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Feira será realizada ao ar livre, no Teatro de Arena da Biblioteca Estadual, no sábado, 23 de outubro

Para celebrar o mês das crianças e também o próprio aniversário, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais recebe mais uma edição da “Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz”. O evento contará com ações especiais, como um Espaço Kids dedicado aos pequenos, além de uma campanha de doação de livros infantojuvenis, histórias em quadrinhos e mangás.

A Mostrô será realizada no sábado (23/10), das 9 às 17h, ao ar livre, no Teatro de Arena da Biblioteca Estadual. A entrada é gratuita, e o acesso ao espaço se dará pela Rua da Bahia, em frente ao Instituto Izabela Hendrix. A feira é realizada pela Da Terra Gestão Cultural e tem o apoio institucional da Biblioteca Estadual de Minas Gerais, do Circuito Liberdade e da Câmara Mineira do Livro.

Na edição de outubro, serão mais de 40 expositores, fazedores de arte, cultura e gastronomia. Durante o evento, também serão lançados títulos publicados pelo Grupo Editorial Caravana, como “O sangue que rejuvenesce o Conde Drácula”, de Caio Junqueira Maciel, e “Suspiro seco, de Edgard Pereira”. As obras estarão disponíveis para venda ao longo de toda a realização da feira, e as sinopses dos livros podem ser consultadas AQUI.

Os autores também vão participar de um bate-papo com o público a respeito do processo criativo das obras, além de apresentarem um panorama da literatura mineira. A mediação do encontro, que acontece às 10h, ficará a cargo do também escritor Farrel Kautely.

Outro destaque na programação de outubro da Mostrô é o diálogo que a feira vai propor com a Cozinha Mineira. Durante o evento, o chef Danilo Simões, curador gastronômico do projeto, irá preparar na praça gastronômica pratos exclusivos inspirados em escritores mineiros. A feira irá abordar, também, um item que é essencial em qualquer cozinha mineira: o queijo. A partir das 14h, acontece a oficina “Uma viagem gastronômica através da História do queijo em Minas Gerais”.

Conduzida pela Fornaggio, a atividade irá revelar características da produção do queijo artesanal no estado, passando por diferentes regiões mineiras. Entre os temas abordados pela distribuidora, está a relação geográfica com a produção dos queijos no estado. Os participantes serão apresentados aos principais queijos mineiros e quais as melhores harmonizações para esses produtos. Para participar da atividade, é necessário realizar inscrição prévia. O link está disponível AQUI.

A programação de outubro da Mostrô reúne, ainda, aula de ioga e prática de meditação ao ar livre a partir das 9h, oferecida pela Don´Ana; oficina de técnica de decoupage, às 11h, oferecida pela Cheiros e Artes (inscrições AQUI); contação de histórias com obras publicadas pela Clássica Distribuidora e Uni Duni Editora, que será realizada entre 11h e 12h30; além de uma série de ações sobre o Outubro Rosa, movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama e a presença da DJ Fê Lins, que vai ambientar o espaço com ritmos característicos das décadas de 1960 a 1990.

A “Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz” foi idealizada para promover a diversidade cultural de nosso estado e, nos próximos meses, vai evidenciar diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura. As edições ocorrerão sempre aos sábados, até o mês de dezembro. A proposta é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no estado.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

Serviço
Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz
Data: 23/10 (sábado)
Horário: das 9h às 17h
Local: Teatro de Arena da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
Endereço: Entrada pela Rua da Bahia, sem nº.
Informações e inscrições para oficinas: Instagram: @mostrobh
Entrada gratuita

 

23 8 2021 minimostro

Estado se consolida como principal destino turístico do país, com fluxo de turistas maior que em período anterior à pandemia. Dados foram gerados nos três primeiros meses do programa Reviva Turismo, lançado em maio pela Secult

O período de pandemia fez com que revíssemos uma série de conceitos, hábitos e, porque não, de valores e costumes. Em vários setores da vida, já é possível perceber claramente essas mudanças. O ato de viajar e o que as pessoas procuram ao fazer turismo são exemplos disso. Antes colocada como tendência, a fruição ao ar livre, assim como os deslocamentos mais próximos, além da escolha por um lugar mais acolhedor e seguro neste momento, se tornaram a nova realidade do ir e vir do ser humano pelo planeta, por um período presente e futuro que ainda está para ser identificado. É neste cenário que Minas Gerais vem se destacando, com números substanciais que indicam o crescimento do turismo no estado, colocando-o como o principal destino brasileiro em 2021.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lançou, em maio deste ano, quando o setor do turismo começou a dar sinais de retomada gradual com o avanço da vacinação no Brasil, o programa Reviva Turismo, voltado a identificar tendências e promover o estado, seguindo os protocolos de biossegurança. Desde que ele foi colocado em prática, o fluxo turístico em Minas Gerais identificou uma movimentação de mais de 6 milhões de pessoas, garantindo números maiores inclusive que o período anterior à pandemia. Pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, por exemplo, uma das portas de entrada para o estado, em agosto de 2019, período pré-pandemia, passaram cerca de 570 mil pessoas. Já em agosto de 2021, o fluxo supera 670 mil turistas, ou seja, mais de 100 mil novos viajantes pelo estado.

O novo relatório divulgado pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) registra que, em agosto de 2021, mais de 2 milhões de viajantes circularam pelo estado. Segundo dados da última Pesquisa de Demanda realizada pelo Estado, em 2016, visto que ainda não há uma medição mais atualizada deste viés até então, a média de gasto de um turista em Minas Gerais é de cerca de R$ 105 por dia. A média de permanência do viajante no estado é de aproximadamente 6 dias, o que dá o valor R$ 630 por turista. Ao multiplicarmos 2 milhões de pessoas por R$ 630, chegamos ao montante de R$ 1,26 bilhão injetados na economia mineira por mês desde maio de 2021. Em três meses, desde o lançamento do Reviva Turismo, esse número chega a R$ 3,78 bilhões.

No que diz respeito ao movimento de empregos no setor do turismo em Minas Gerais, que vinha registrando quedas até o mês de maio, a partir de junho, com a recuperação exponencial que o setor vem passando, já houve registro de mais de 12 mil novas vagas preenchidas no acumulado. Somente no último mês de agosto foram registrados mais de 5 mil postos de trabalho ocupados no setor do turismo no estado. O programa Reviva Turismo colocou como meta o aumento de 100 mil empregos na área em 15 meses. Em três, o estado já alcançou, portanto, 12% desse montante.

Minas conquista o imaginário coletivo
O contexto promissor vivido por Minas Gerais no momento é comprovado também pelos papéis de destaque que o estado vem desempenhando nas mais variadas vertentes relacionadas ao turismo.  A tradição, a cultura, a cozinha e o jeito único de seu povo fazem de Minas um dos dez destinos mais acolhedores do mundo, segundo o ranking global da premiação Travellers Review Awards 2021, da plataforma de reservas online Booking.com. Esta é a primeira vez que uma localidade brasileira está presente na lista das Regiões Mais Acolhedoras no Mundo.

De acordo com a mesma premiação da Booking.com, Minas Gerais também abriga três das 10 regiões mais acolhedoras do Brasil. Pela lista divulgada neste ano pela plataforma, Monte Verde, no Sul de Minas, aparece em segundo lugar. Já Lavras Novas, distrito de Ouro Preto, na região central, está na sétima posição. Quem fecha o rol dos locais mais acolhedores do país, no 10º lugar, é a Serra do Cipó, compreendida pelo município de Santana do Riacho, também na região central de Minas Gerais. 

Já São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto de 730 habitantes banhado pelo Rio das Velhas, é um dos três destinos brasileiros selecionados pelo Ministério do Turismo (MTur) para representar o Brasil no concurso "Melhores Vilas Turísticas do Mundo", promovido pela Organização Mundial do Turismo (OMT), agência das Nações Unidas.

As sucessivas conquistas do estado em notoriedade são também reflexo das campanhas “Minas para Minas”, “Minas para o Brasil” e “Minas para o Mundo”, desenvolvidas pela Secult no âmbito do Reviva Turismo. “Minas para Minas”, que teve início há cerca de um ano, relaciona-se ao turismo de proximidade, e ofereceu o destino Minas Gerais para os próprios mineiros, para que estes possam se reconhecer, visitar e resgatar o seu amor pelo estado, exaltando o sentimento de pertencimento do mineiro. A segunda etapa é a “Minas para o Brasil”, fase atual, que conta com ações de promoção e comercialização do destino Minas Gerais nos modelo B2B e B2C, como, por exemplo, parcerias com operadoras e agências para oferecimento de pacotes para todo o Brasil, ações de audiovisual e turismo autoguiado. As ações conjuntas com operadoras e agências brasileiras têm efeito internacional, abrindo a nova fase que será a campanha “Minas para o Mundo”.

Mas o reconhecimento das potências do estado não para por aí. Um dos seus maiores cartões de visita, a singular Cozinha Mineira, ganha os holofotes com a recente conquista no concurso internacional “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers”, promovido na França. Produtores mineiros ganharam 40 medalhas das 57 faturadas pelo Brasil, liderando o ranking brasileiro na premiação. Além do alto número de prêmios no quadro geral, Minas Gerais levou quatro das cinco medalhas Super Ouro, que são as mais cobiçadas e mais raras, revelando a força e o vigor da cozinha mineira, o cuidado e a excelência de nossos produtos artesanais.

Minas Gerais é também o maior produtor de café do Brasil, sendo responsável por aproximadamente 54,3% da safra nacional, colocando o país como maior produtor e exportador do grão no mundo, de acordo com dados do Observatório do Café, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). No estado, são 463 municípios produtores de café em uma área cultivada de 1,2 milhão de hectares (dados do mapeamento do parque cafeeiro mineiro de 2018). A macrorregião Norte e Vales do Jequitinhonha e Mucuri possuem 77 municípios produtores e uma área plantada de 37,8 mil hectares. Já o Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Nordeste somam 51 municípios e uma área cafeeira de 211,9 mil hectares. Na Zona da Mata mineira, Vale do Rio Doce e região Central são 181 municípios e uma área cultivada de 322 mil hectares. As regiões Sul e Centro-Oeste, juntas, possuem a maior área. São 649,9 mil hectares plantados em 154 municípios.

Já os azeites mineiros também ganharam evidência em setembro, durante o Brazil International Olive Oil Competition 2021, concurso que reuniu produtos de países da América Sul, da América do Norte e da Europa. Foram premiados azeites de Baependi e de Andrelândia, enquanto os produtos da Serra da Mantiqueira já vêm conquistando paladares há alguns anos em premiações internacionais.

Crédito facilitado para setores de turismo e eventos
O Governo de Minas, por meio de parceria entre a Secult e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), dentro do eixo de Infraestrutura do Programa Reviva Turismo, está oferecendo linhas de crédito especiais para os setores de turismo e eventos. O BDMG reduziu para 5% ao ano + SELIC a taxa para micro e pequenas empresas de Minas Gerais interessadas em obter crédito por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O movimento beneficia os setores ligados a turismo e eventos e diferencia o banco da concorrência, uma vez que as demais instituições financeiras do mercado estão praticando uma taxa de 6% ao ano + SELIC.

O crédito da linha Pronampe pode ser aplicado em capital de giro ou em investimentos, com prazo total de 48 meses para pagar e 11 meses de carência. Além da menor taxa de juros, há outros diferenciais em relação ao restante do mercado: as empresas com participação feminina no capital social maior ou igual a 50%, há pelo menos seis meses, e as empresas da cadeia do turismo, eventos, bares e restaurantes, contam com Tarifa de Abertura e Acompanhamento de Crédito (TAAC) reduzida.

Além dessa importante iniciativa, Minas Gerais comemora o crescimento constante dos contratos assinados por meio do Fundo Geral do Turismo (Fungetur). No país, entre 2020 e 2021, 6.385 contratos foram firmados no Fundo, e o estado ocupa a segunda posição com a maior quantidade de contratos, somando 1.113 entre janeiro de 2020 e outubro de 2021. Esse indicador positivo da economia do turismo em Minas é também reflexo das ações do programa Reviva Turismo para estimular o setor. O Fungetur é uma linha de financiamento com recursos do Ministério do Turismo (MTur) destinada, preferencialmente, aos segmentos de micro, pequenas e médias empresas. O aumento desse índice representa giro mais estável na economia do turismo, uma vez que é possível ampliar a capitalização de empresas ligadas ao setor, garantindo a seu funcionamento, a realização de obras de infraestrutura turística, além de manutenção de empregos no estado.

Minas para o Mundo
Para consolidar a internacionalização de Minas Gerais, a Secult já percorreu os primeiros passos com a abertura de uma representação do estado em Portugal, tornando Minas o primeiro estado brasileiro a ter este tipo de ação no exterior. A estratégia integra campanha “Minas para o Mundo”, mais uma ação do Programa Reviva Turismo. O ponto de partida para promover o destino Minas Gerais em terras estrangeiras começa com o projeto Via Liberdade, rota turística e cultural que irá se estender pela BR 040, ligando as belezas, as histórias, a cultura e a arte de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal. Além de comemorar o bicentenário de independência do Brasil, o projeto celebra os 100 anos da Semana de Arte Moderna, em 2022.

A intenção de levar a cozinha mineira para o mundo foi enfatizada na última quarta-feira, quando o secretário Leônidas Oliveira e a subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, estiveram na Assembleia Legislativa, a convite do presidente da Comissão de Turismo da Casa, o deputado Mauro Tramonte, e o Corpo Consular no Estado, além de outras entidades ligadas ao turismo e à gastronomia, para traçar estratégias de promoção da nossa culinária inicialmente na Europa e nas Américas, para depois ganhar contornos para o restante do mundo. Um evento está previsto para Portugal no início de novembro, para dar o pontapé inicial nesta ação.

Edital Reviva Turismo vai ajudar a promover Minas como destino
Em iniciativa inédita no estado e pioneira no Brasil, a Secult também lançou o Edital Reviva Turismo para fomentar o turismo mineiro. Orçado em R$ 10 milhões, o edital representa ainda o fortalecimento das parcerias do Governo de Minas com o setor privado na estruturação e promoção conjunta da marca Minas como destino. O objetivo é realizar investimentos de marketing para divulgar e promover o potencial turístico de Minas Gerais, o aumento do número de visitantes ao estado e gerar, assim, mais empregos, renda e desenvolvimento socioeconômico.

O edital, que terá o período de inscrições entre 25 de outubro e 8 de novembro deste ano, prevê o investimento em 60 projetos, sendo 20 de apoio à comercialização (R$ 80 mil para cada) e outros 40 projetos de promoção (R$ 210 mil para cada).Dentre as ações de apoio à comercialização, a expectativa é sejam criadas ações como famtours; encontros de negócios; treinamentos e elaboração de roteiros turísticos em conjunto para operadores e agentes de viagens; além da criação, produção e divulgação online, seguindo a tendência de compra do turista.

Já dentre as ações de promoção de destinos e produtos turísticos as ações são: criação, produção e divulgação online de materiais digitais, conteúdos promocionais para redes sociais, sites ou blogs, press trips, ações de publicidade ou propaganda exclusivamente online; produção e aquisição de fotos e vídeos, de alta qualidade, para fins de promoção do destino ou produto turístico.

Os proponentes deverão ser organizações sociais que trabalham com turismo e possuam produtos turísticos já estruturados. Todos os projetos devem atuar com produtos turísticos mineiros com foco no turismo cultural, turismo de natureza, turismo de aventura, turismo gastronômico, turismo rural, turismo de negócios e eventos e cicloturismo.

Acesse o Edital e seus anexos AQUI.

 

15 10 2021 miniturismo

Imagem: Acervo Secult 

Entidade mineira vai mostrar processo de produção dos Boletins de monitoramento da pandemia em Minas Gerais, que resultaram em conteúdos específicos sobre o cenário

O Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) é um dos participantes do pré-evento gratuito da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo (ANPTUR), reunião que antecede no XVIII Seminário da entidade e que reúne a comunidade científica dedicada aos estudos e pesquisas em turismo e áreas correlatas.

Durante o encontro, que acontece na segunda-feira (20/9), a entidade de pesquisa coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) irá apresentar o sistema que tem sido utilizado na elaboração dos “Boletins Impactos Covid-19”, que reúnem informações sobre o cenário da pandemia de Covid-19 em Minas e os impactos desse contexto no turismo do estado.

As metodologias que têm sido utilizadas pelo OTMG para monitoramento do cenário e coleta de informações são utilizadas para elaborar os Boletins Covid-19, publicados pelo Observatório mineiro, e que reúnem indicadores de acompanhamento das atividades turísticas no período de pandemia, atualizados quinzenalmente.

O material também compila a evolução do número de casos de Covid-19, a taxa de isolamento social nas esferas estadual e nacional, e impactos no turismo, como dados relativos pousos de decolagens em aeroportos mineiros, taxa de ocupação hoteleira de Belo Horizonte, além da incorporação de indicadores relevantes e dados sobre como os efeitos da pandemia e as medidas para retomada das atividades têm influenciado a recuperação do setor.

Clique AQUI e saiba mais sobre os “Boletins Impactos Covid-19”

Foi num espaço emblemático para a história de Minas Gerais e de sua gastronomia, o antigo salão de banquetes do Palácio da Liberdade, que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) reuniu, nesta quinta-feira (14/10), cerca de 40 chefs, empresários e acadêmicos do setor para tratar sobre cozinha mineira. O principal assunto foi o alinhamento sobre o dossiê de registro que irá tornar nossa cozinha Patrimônio Cultural Imaterial do Estado, mas demais temas sobre políticas públicas relacionadas foram abordados durante o encontro.

Entre as deliberações tratadas na reunião estão a busca por projetos no edital Reviva Turismo, já lançado pela Secult, que irão promover a cozinha mineira; a valorização dos povos tradicionais que delineiam nossas tradições gastronômicas; o ensino da cozinha mineira nas Escolas de Gastronomia do Estado; capacitação de profissionais do setor; uma promoção mais vigorosa mundo afora e a sequência dos trabalhos para que a cozinha mineira se torne Patrimônio Cultural da Humanidade.

O secretário Leônidas Oliveira enfatizou a cozinha como o elemento mais importante para a autoestima do mineiro e a efetivação do estado como destino internacional: “A cozinha mineira é o elo entre as várias regiões de Minas Gerais e, de forma mais profunda, da mineiridade. É um dia de reflexão sobre a cadeia produtiva, desde a agricultura familiar, onde o produto é feito, até a mesa dos mineiros e, claro, para o turismo. Em Minas, 32% de pessoas que chegam ao estado vêm pela cozinha mineira. Potencializar e valorizar isso como patrimônio histórico de Minas Gerais e, sobretudo, promover um marketing efetivo, dentro de Minas, fora de Minas e para o mundo, é dever de todos nós, e sobremaneira, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo”, enfatizou.

O Secretário também destacou a necessidade do setor estar atento aos editais lançados pela Secult, totalizando R$ 360 milhões, incluindo o Programa Reviva Turismo, além de linhas de crédito junto ao BDMG e outras iniciativas, para fomentar toda a cadeia e promover o Turismo e a Cultura de Minas Gerais.

Um dos participantes na reunião, o proprietário do restaurante Maria das Tranças, Ricardo Rodrigues, membro da Abrasel e ex-coordenador da Frente da Gastronomia Mineira (FGM), elogiou a iniciativa da reunião. “Aqui no Palácio, lugar de onde saíram tantas políticas públicas e, agora, a cozinha mineira está aqui, para fazer parte disso. Estamos juntos com a Secult, que está ouvindo o mercado, fruto de uma construção dos últimos anos e, hoje, a gastronomia faz parte dessa construção ativamente. Parabenizo a Secretaria por entender isso e fomentar a cozinha mineira, para consolidar um dos principais ativos para a retomada econômica no nosso estado”, pontuou.

Reviva Turismo
Criado em maio deste ano, o Reviva Turismo possui duas metas principais: garantir 100 mil empregos no ramo de turismo até o fim de 2022 e tornar Minas Gerais um dos três principais destinos do Brasil. Esse segundo objetivo já foi alcançando dois meses após a criação da iniciativa, conforme dados do IBGE.

O Reviva Turismo é baseado em quatro eixos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais. O programa foi desenhado conforme as múltiplas potencialidades turísticas do estado – paisagens naturais e urbanas exuberantes; a singular cozinha mineira; concentração de patrimônios históricos, culturais e da humanidade; complexo de águas e estâncias hidrominerais e toda a mineiridade representada pelo povo acolhedor.

 

15 10 2021 minicozinha

Em uma solenidade que reuniu gestores públicos, empresários e comunidade local, em Monte Verde, distrito de Camanducaia, nesta sexta-feira (17/9), foi selada a implantação da Rede Integrada de Proteção ao Turismo, iniciativa do Governo de Minas por meio da parceria entre Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). O objetivo é promover a segurança pública, a cultura e o turismo junto aos municípios mineiros. A inauguração em Monte Verde contou também com a parceria da Prefeitura Municipal de Camanducaia.

“Nenhum setor é capaz de gerar tantos postos de trabalho como o turismo. Com o Programa Reviva Turismo, da Secult, já contribuímos para a geração de 5 mil empregos em dois meses e a meta e chegar a 100 mil novos empregos até 2022. A partir dessa parceria com a PMMG, juntamos a este projeto a expertise da corporação na promoção e manutenção da segurança, não só para os habitantes das cidades mineiras, como também para aqueles que as visitam, fazendo com que o turista que chega ao estado se sinta mais seguro”, destaca o secretário de Cultura e Turismo do Estado, Leônidas Oliveira.

O secretário comemora mais este avanço em direção à retomada do turismo em Minas, citando as várias recentes conquistas que posicionam o estado na dianteira entre os destinos do país, com atrativos ligados às paisagens naturais, patrimônio histórico, cozinha mineira, entre outros. “Não é à toa que Minas Gerais ocupa a liderança, hoje, em vários rankings relacionados a turismo. Registramos o maior crescimento de atividades turísticas no país em comparação aos outros estados brasileiros, com 10 pontos percentuais acima da média nacional. Temos todos os recordes, como, por exemplo, o de ser um dos destinos mais acolhedores do mundo; abrigamos três das 10 regiões mais acolhedoras do Brasil, entre elas Monte Verde; além disso, São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto, acaba de ser indicado um dos três principais destinos de turismo rural do Brasil em uma competição da Organização Mundial do Turismo; temos os melhores queijos do Brasil, e estamos em segundo lugar no mundo, perdendo apenas para os queijos da França; e inauguramos nossa primeira representação internacional na Europa”, aponta Oliveira.

Para o comandante-geral da PMMG, Rodrigo Sousa Rodrigues, com ações como esta ganham o governo, os empresários e a sociedade. “Minas Gerais já é considerado o estado mais seguro do Brasil pelo segundo ano consecutivo, de acordo com dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública. Inauguramos esse projeto em que plantamos uma semente que irá se expandir e produzir bons frutos, porque um ambiente seguro atrai investimentos, empreendedorismo, e muito mais turismo. A Rede Integrada de Proteção ao Turismo trata muito da importância de cada indivíduo se sentir dono do projeto também e participar ativamente, despertando o conceito de pertencimento”, ressaltou.

A implantação da Rede Integrada de Proteção ao Turismo foi marcada pelo descerramento de uma placa e por homenagens. No evento, o secretário Leônidas Oliveira e o comandante-geral da PM, Rodrigo Sousa Rodrigues, também receberam uma moção de congratulação da Prefeitura de Camanducaia.

“Aqui vivemos quase 100% do turismo e por isso é tão importante o cuidado e a proteção de nossas ruas, casas, praças, e também para o turista, que traz nosso sustento. Torcemos para que esse programa transforme os destinos turísticos mineiros, tornando Minas Gerais um estado cada vez melhor para se viver e visitar”, disse o prefeito de Camanducaia, Rodrigo Alves de Oliveira.

Inscrições para fazer parte da Rede
As localidades interessadas em fazer parte da Rede Integrada de Proteção ao Turismo podem se inscrever até o dia 8/10. Todas as instruções sobre o processo de inscrição estão contidas em uma cartilha, que pode ser obtida AQUI.

Para solicitar a implantação de uma Rede, a localidade deve cumprir alguns critérios: ser um destino turístico; integrar a Política de Regionalização da Secult; possuir Conselho Municipal de Turismo ativo; estar cadastrada na Plataforma Integrada do Turismo (PIT).

A PMMG também estabelece algumas ações que precisam ser seguidas pelos municípios e comunidades para que participem da Rede: mobilização social local; cadastro dos integrantes da Rede junto à PMMG; participação ativa nas reuniões periódicas da Rede; adesão ao projeto “Cidade Limpa, Comunidade Ativa”.

Para melhor avaliar a necessidade de criação de uma rede, além das estratégias mais adequadas a serem adotadas em determinado local, a Secult e a PMMG irão utilizar informações presentes na Plataforma Integrada do Turismo (PIT).

Mais informações sobre o projeto podem ser conferidas em uma live promovida pela Secult, disponível AQUI.​

Encontro com prefeitos em Monte Verde
A agenda em Monte Verde também contou com um encontro com prefeitos e secretários do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas. Na ocasião, a subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, apresentou aos gestores públicos os novos investimentos oriundos do Programa Reviva Turismo, iniciativa do Governo e Minas, por meio da Secult, para potencializar a retomada gradual das atividades turísticas no estado.

Serão mais R$ 25 milhões para o desenvolvimento turístico das cidades mineiras por meio de uma série de ações baseadas nos eixos estratégicos de biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais. A iniciativa também atua de forma horizontal, ampliando a colaboração entre os setores público e privado para unificar e aproveitar de forma mais estruturada as oportunidades oriundas de atividades turísticas.

De acordo com Milena Pedrosa, os novos recursos do Programa Reviva Turismo vão reforçar o potencial turístico que Minas tem apresentado em relação aos demais estados. “Temos celebrado vários números positivos, como crescimento do setor, da receita, sempre acima da média do país. Estamos muito otimistas com a perspectiva dos investimentos e com a potência que Minas Gerais está se tornando no turismo nacional, sendo tendência do pós-pandemia, com o turismo de experiência, de proximidade, o turismo rural”, disse a subsecretária.

No encontro, também foi apresentado aos gestores o Gerais+Minas, programa de interiorização das grades da Rede Minas e Rádio Inconfidência, coordenado pela Secult por meio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC). Os principais pontos do programa foram indicados pelo presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis, destacando que a iniciativa pretende sensibilizar os municípios com iniciativas para fomentar o setor, estimulando o turismo e tornando Minas cenário de enredos e histórias.

A agenda da Secult no Sul de Minas segue com mais atividades no sábado (18/9), em Poços de Caldas, onde será realizado encontro com prefeitos e secretários de Cultura e Turismo da região, além de outras ações de estímulo ao setor.

 

17 9 2021 minimonteverde

 “Viva Liberdade” estreia na programação semanal no Agenda e Jornal Minas, nos dias 14/10 e 15/10. Atração faz parte do plano “Descentra Cultura”, da Secult

Visitar atrativos mineiros e conhecer lugares pela tela da TV aberta. Essa é a proposta do “Viva Liberdade”, quadro que estreia na Rede Minas e mostra locais e rotas temáticas do “Circuito Liberdade”. Localizado em Belo Horizonte, é considerado um dos maiores complexos culturais e turísticos do Brasil. Sob o comando da jornalista Flávia Moreira, o público vai conhecer esses espaços que atraem milhares de visitantes. A cada edição, curiosidades, informações históricas, dicas e a diversificada programação cultural.

Para a estreia, o destaque é o Palácio da Liberdade, que foi reaberto há pouco para visitação. Construído em 1895, o edifício abrigava a sede do governo de Minas Gerais. Dos seus salões foram tomadas importantes decisões políticas. Destaque, também, para a arquitetura. Escadaria belga, jardins que abrigam esculturas francesas, coreto e orquidário são alguns dos pontos que fazem desse cenário um cartão postal.

Sob o comando da jornalista Flávia Moreira, o “Viva Liberdade” é exibido todas as quintas, no programa Agenda, às 19h10, e às sextas, no Jornal Minas 1ª Edição, às 12h30. A atração passou a integrar, desde o dia 01/10, a grade de programação da Rádio Inconfidência às terças, quintas, sábados e domingos, às 13h30 e às 20h30. A produção é da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), da qual fazem parte a Rede Minas e Rádio Inconfidência.  A atração faz parte do “Descentra Cultura”, plano da Secult de regionalização e democratização ao acesso aos bens e serviços da Cultura visando à descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros.

O “Viva Liberdade” sobre o Palácio da Liberdade estreia nesta quinta (14), às 19h10, no Agenda, da Rede Minas, e na sexta (15), no Jornal Minas 1ª Edição, às 12h30. O público pode acompanhar a atração pela Rede Minas ou, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

Serviço:
Viva Liberdade – estreia Rede Minas – dias 14 e 15/10
-Quinta, 14/10 , às 19h10 - Agenda
-Sexta, 15/10, às 12h30  – Jornal Minas 1ª Edição

 

14 10 2021 minivivaliberdade

Imagem: Lúcia Sebe

Celebração, memória e movimento são palavras que definem a temporada 2021 da Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA), uma vez que o grupo está completando 50 anos. Como parte das comemorações, a Companhia vem realizando uma série de ações que revisitam sua história. Com concepção de Cristiano Reis, diretor da Cia. de Dança Palácio das Artes, serão lançados dois documentários sobre o ‘PRIMEIRAPESSOADOPLURAL’, um dos espetáculos e projetos virtuais mais marcantes do repertório da CDPA, dirigidos pelos artistas convidados Tuca Pinheiro e Jorge Garcia.

O primeiro documentário, intitulado “Memórias do Primeira Pessoa do Plural”, estreia no dia 19 de setembro de 2021 (domingo). Já a segunda obra audiovisual “Memórias do Primeira Pessoa do Plural Virtual” será lançada no dia 26 de setembro de 2021 (domingo). Os dois documentários serão exibidos no canal do YouTube da Fundação Clóvis Salgado, sempre às 16h.

A proposta de criar dois documentários foi uma maneira de organizar e explorar todas as questões referentes ao espetáculo e ao projeto virtual ‘PRIMEIRAPESSOADOPLURAL’. O filme “Memórias do Primeira Pessoa do Plural”, cuja direção de fotografia e edição são assinadas pelo videomaker Kleber Bassa,  traz especificamente depoimentos dos artistas responsáveis pela direção do espetáculo. Eles relembram o processo de criação da obra vivenciado em 2015, fruto de um mergulho em duas temáticas que permanecem atuais e potentes: um coletivo que se organiza a partir do caos e a formação diversa do povo brasileiro. “O ‘PRIMEIRAPESSOADOPLURAL’ fala de gênero, origem, etnia e de diferenças”, observa Cristiano Reis, diretor da CDPA.

Participam do primeiro documentário: Tuca Pinheiro e Jorge Garcia, diretores do espetáculo; Sônia Pedroso, assistente de direção da CDPA, e Patrícia Werneck, hoje coordenadora e professora da Escola de Dança, do Cefart, que na época atuava como assistente de ensaios do grupo; além de Cristiano Reis, diretor da Cia. de Dança Palácio das Artes.

O segundo documentário, por sua vez, apresenta experiências e reflexões dos bailarinos do atual elenco que, em 2021, atuaram como cocriadores dos desdobramentos artísticos do ‘PRIMEIRAPESSOADOPLURAL’. Formatado em uma trilogia virtual, o projeto inspirado no espetáculo lançou as videodanças: “PRIMEIRA – uma poética processual”, dirigida por Tuca Pinheiro, e “PESSOA”, dirigida por Jorge Garcia. “PRIMEIRA – uma poética processual” teve o objetivo de resgatar a potência do espetáculo. Já “PESSOA” teve como foco a abordagem dos mesmos temas sociais presentes no espetáculo de 2015, mas que permanecem rendendo discussões na atualidade. Para finalizar a trilogia, Jorge e Tuca se uniram para dirigir juntos a intervenção de dança “PLURAIS – as coisas e o tempo das coisas”.

“A trilogia virtual trata do ‘PRIMEIRAPESSOADOPLURAL’ não de uma forma didática ou como se fosse uma espécie de resumo do espetáculo, mas por meio das imagens dos corpos e da poesia em cena”, revela Tuca Pinheiro.

Os documentários “Memórias do Primeira Pessoa do Plural” e “Memórias do Primeira Pessoa do Plural Virtual”, da Cia. de Dança Palácio das Artes, integram o projeto #PalácioEmSuaCompanhia e são realizados pelo Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, pela Fundação Clóvis Salgado, e são correalizados pela Appa – Artes e Cultura. Têm o patrocínio Master da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, além do patrocínio da Usiminas, com apoio do Instituto Usiminas. Todos os incentivos são através das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

O ESPETÁCULO “PRIMEIRAPESSOADOPLURAL”
A partir de uma proposta ousada e desafiadora, que reuniu, além de 20 bailarinos cocriadores, dois coreógrafos na direção do mesmo espetáculo, a Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA) concebeu o “PRIMEIRAPESSOADOPLURAL”, que, em razão de toda a sua potência, tornou-se um dos trabalhos mais significativos do grupo.

“O espetáculo tem um caráter muito visceral e político. Tratava da temática do coletivo, em um momento no qual era necessário os bailarinos da Cia. de Dança se olharem enquanto coletivo, entendendo seus desejos, anseios e modo de funcionar, uma vez que tinha acabado de mudar a direção do grupo”, relembra Patrícia Werneck, que na época era uma das ensaiadoras da Cia. de Dança Palácio das Artes.

Para Sônia Pedrosa, assistente de direção da CDPA, a proposta do ‘PRIMEIRAPESSOADOPLURAL’ é atemporal, por isso a escolha de revisitá-lo em 2021. “É uma proposta que não fica parada no tempo. Ela se transforma. Além disso, o espetáculo trazia perguntas que não precisam necessariamente ser respondidas, mas habitadas. Em 2015, as questões do espetáculo, como a força do coletivo e a formação do Brasil, borbulhavam, mas em 2021 pulsam ainda mais”, explica.

CIA DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTES
Corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado – é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser institucionalizado, durante o governo de Israel Pinheiro, em 1971, com a incorporação dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

 

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Concerto da série “Fora de Série”, que, neste ano, destaca a história das orquestras, será transmitido ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão; O público também poderá assistir presencialmente

Buzinas, apitos, violinofone? A modernidade introduz novos sons e efeitos que demonstram a infinita criatividade de compositores representativos de diferentes estéticas e linguagens. Da suavidade pastoral de Debussy às cordas de Villa-Lobos, o concerto da série “Fora de Série” de 16 de outubro, às 18h, na Sala Minas Gerais, revela a história da orquestra moderna, cada vez mais rica e viva. Ainda no repertório, composições de Ives, Satie e Stravinsky. A condução é do Regente Assistente da Orquestra, José Soares.

O concerto terá presença de público e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. O concerto também terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão.

Em decorrência do novo decreto da Prefeitura de Belo Horizonte, publicado no dia 17/09, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, a Sala Minas Gerais passa a trabalhar com ocupação de 50% da sua capacidade, podendo receber até 749 pessoas em suas apresentações. A capacidade total da Sala é de 1.493 lugares. O acesso à sala de concertos será encerrado cinco minutos antes do horário da apresentação; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Na Temporada 2021, a série Fora de Série conta a história do desenvolvimento das orquestras ao longo do tempo, em 9 concertos que abordam: Orquestra barroca, Orquestra pré-clássica, Orquestra clássica, Orquestra romântica I, II e III, Orquestra Moderna I e II e a Orquestra contemporânea.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Aliança Energia e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinador: Mercantil do Brasil. Apoio: Rede Minas. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

José Soares, regente
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2020. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio, edição 2021 (Tokyo International Music Competition for Conducting). José Soares recebeu também o prêmio do público na mesma competição.

Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente, cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Repertório

Claude Debussy (Saint-Germain-en-Laye, França, 1862 – Paris, França, 1918) e a obra Pequena Suíte (orquestração Busser) (1886/1889)
A Pequena Suíte nasceu como uma peça para piano a quatro mãos em 1889; e a versão orquestrada por Henri Busser ganhou a aprovação do próprio Claude Debussy no verão de 1907, em Paris. A encantadora partitura é dividida em quatro breves peças, formando uma sequência de andamentos contrastantes, ainda que tipicamente franceses. Os dois primeiros movimentos, No barco e O cortejo, são extraídos de Fêtes galantes, obra de Paul Verlaine, poeta adorado por Debussy. Embora não ligados a nenhum poema específico, os dois movimentos finais também evocam a atmosfera nostálgica e o brilho da aristocracia do século XVIII, das condessas, senhores, padres e cavaleiros, trazidas por Verlaine. Minueto apresenta a sensibilidade pastoral de pintores emblemáticos do Rococó francês, como Fragonard e Watteau. O final Balé aponta para o joie-de-vivre parisiense de forma leve e dançante, em alusão a Emmanuel Chabrier.

Charles Ives (Connecticut, Estados Unidos, 1874 – Nova York, Estados Unidos, 1954) e a obra A pergunta não respondida (1906)
Música para madeiras, trompete e cordas. Suponhamos que, em vez do título pelo qual conhecemos a pequena joia orquestral de Charles Ives, o compositor a tivesse nomeado dessa forma bem menos sugestiva, considerando um dos efetivos instrumentais previstos na partitura. Desprovida da misteriosa evocação de seu título, ainda assim essa miniatura camerística nos surpreenderia. Se acrescentarmos à experiência auditiva dados do Prefácio de Ives, publicado com a partitura, nossa admiração pela obra será ainda maior. Para Ives, trata-se de uma “Paisagem Cósmica”, na qual as cordas evocam “O Silêncio dos Druidas”, e o quarteto das madeiras representa a busca por “Respostas” à “Eterna Pergunta da Existência”, formulada pelo trompete solo. Ainda no Prefácio, o compositor aponta possibilidades de espacialização na disposição instrumental. Observa também que as madeiras não precisam obedecer, rigorosamente, os momentos das entradas previstas na partitura. Estamos, portanto, diante de uma obra-prima de horizontes vastos: politonalidade, polimetria, um certo grau de aleatoriedade, liberdade e rigor, simbolismo, transcendência. Depois de seis insistentes perguntas, que as tentativas confusas das madeiras se mostram incapazes de responder, uma última vez o trompete formula a questão perene que, agora, mergulha no insondável, no “Imperturbável Silêncio”. A singularidade de Ives, com A pergunta não respondida, parece fazer uma alegoria musical às palavras de Varèse: “Em arte, um excesso de razão é mortal. É a imaginação que dá forma aos sonhos”.

Erik Satie (Honfleur, França, 1866 – Arcueil, França, 1925) e a obra Jack in the box (orquestração Milhaud) (1899)
Descoberta após a morte de Satie em seu caótico apartamento em Arcueil, subúrbio de Paris, a partitura de Jack in the box consiste em uma pantomima escrita com base em um roteiro do (mais tarde) prefeito de Montmartre, Jules Dépaquit. Após uma fase impressionista, da qual as Gnossienes e as imortais Gymnopédies são as mais emblemáticas amostras, Jack in the Box sinaliza uma importante mudança, com a adoção de um estilo mais popular, emprestado da music hall. A estreia, marcada para outubro de 1899 na Comédie-Parisienne, nunca aconteceu, e a partitura desapareceu. Escrita em 1899 como uma incomum peça para piano, ganhou orquestração pelas mãos de Darius Milhaud em 1928. Dividida em três movimentos, a obra evoca a música circense, com seus ritmos e tons por vezes agitados e imprevisíveis.

Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, Brasil, 1887 – 1959) e a obra Suíte para cordas (1912)
A Suíte para cordas foi estreada no Rio de Janeiro, em 31 de julho de 1915. Francisco Braga regeu a Orquestra da Sociedade de Concertos Sinfônicos, e Villa-Lobos participou da primeira execução tocando como violoncelista. Em 1912, ano em que compôs a obra, Villa-Lobos estava entusiasmado com o Impressionismo francês. São do ano seguinte, 1913, duas canções com letras em francês, Fleur Fanée, op. 10, e L’oiseau Blessé D’Une Flèche, op. 18. A influência dos Balés Russos, companhia dirigida por Michel Fokine, e dos compositores de balés vindos daquele país, como Tchaikovsky, Borodin, Rimsky-Korsakov e Balakirev, fica, no entanto, evidenciada na Suíte para cordas. A biógrafa Lisa Peppercorn conta que a partitura teria sido o resultado de um pedido para a composição de música incidental para uma peça.

Igor Stravinsky (Oranienbaum, Rússia, 1882 – Nova York, Estados Unidos, 1971) e a obra Danças Concertantes (1940/1942)
Em 1940, fugindo da sombra de Hitler sobre a Europa, Stravinsky partiu de seu exílio em Paris para outro lar adotado, os Estados Unidos. Ele se estabeleceu em West Hollywood, Los Angeles, com sua segunda esposa, Vera, em 1941, e ficou por quase 30 anos, partindo de lá apenas três anos antes de sua morte. Seu primeiro trabalho comissionado por um regente local foi a partitura de Danças Concertantes. A encomenda veio da Werner Janssen Symphony, nomeada a partir do primeiro norte-americano a conduzir a Filarmônica de Nova York. Stravinsky conduziu a estreia das Danças em 1942. Dois anos depois, a obra foi coreografada por George Balanchine para o Balé Russo de Monte-Carlo, no teatro do New York City Center, e novamente coreografada para o Festival Stravinsky de Nova York, em 1972.

PROGRAMA
Série Fora de Série – A orquestra moderna I
16 de outubro – 18h
Sala Minas Gerais
José Soares, regente

DEBUSSY              Pequena Suíte

IVES                      A pergunta não respondida

SATIE                   Jack in the box

VILLA-LOBOS     Suíte para cordas

STRAVINSKY       Danças Concertantes

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:
A bilheteria está funcionando em horário reduzido.
— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo

 

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Imagem: Bruna Brandão

 

Museus da Secult-MG e Circuito Liberdade  participam com ações diversificadas em formato presencial e virtual

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e o Circuito Liberdade participam da 15ª Primavera de Museus com uma série de atividades, que ocorrem de forma presencial e virtual em museus do Estado e equipamentos do complexo cultural e em suas respectivas redes sociais. Entre os destaques, está a apresentação de um quarteto de cordas formado por musicistas da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais no Museu Mineiro, no Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. O evento acontece na próxima terça-feira (21/9), às 18h. No repertório, obras de Mozart e Piazzolla e os ingressos gratuitos podem ser retiraos no Museu Mineiro, distribuídos por ordem de chegada.

Em Cordisburgo, o Museu Casa Guimarães Rosa promove a oficina de miniaturas sobre o patrimônio material e imaterial de Cordisburgo “No só quase lugar, um patrimônio do tamanho do mundo”, nos dias 23 e 24/9. Já em Ouro Preto, nos dias 25 e 26/9, acontece a oficina “Passos de Guignard” - Passeio e oficina de fotografia digital no Circuito “Passos de Guignard”, promovida pelo Museu Casa Guignard.

O tema da 15ª Primavera de Museus deste ano é “Museus: Perdas e Recomeços”. A leitura feita é de que a primavera é símbolo de recomeço e, na nova estação, a natureza se recupera e se torna florida e verdejante novamente, mostrando que um novo ciclo tem início. Em 2021, a primavera vem com um significado ainda mais especial. Cerca de um ano e meio após a declaração de pandemia de Covid-19 ter sido feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), os países começam a apresentar avanço na contenção do coronavírus. O momento é também de reflexão e serve para avaliar as perdas e os recomeços. É sobre isso que trata a 15ª Primavera de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM).

Ao lidar com tantas perdas e tantas dores, é impossível que o homem não reflita sobre o impacto que este momento tem, não somente no tempo presente, mas em suas memórias e em seu futuro. Com o tema “Museus: Perdas e Recomeços”, a 15ª Primavera de Museus é um convite para refletir sobre a função dos museus neste momento que, embora não tenha acabado, exige desde já a elaboração das perdas, tratando da guarda do que restou e assegurando que, como em tantas outras vezes, o que restou enseja recomeços.

Confira a programação completa da Secult e do Circuito Liberdade abaixo:

Programação Primavera de Museus 2021

 

Museus da Secult

Centro de Arte Popular (Belo Horizonte, Circuito Liberdade)

Palestra “Resgatando histórias e ressignificando o bordado”

Convidada: Maria do Carmo Guimarães

Data: 21 de setembro de 2021

Horário: 17h

Local: Canal do Youtube do Centro de Arte Popular


Vídeo-Oficina de Confecção de Flores de Argila

Convidado: Clara Assumpção

Data: 24 de setembro de 2021

Horário: 13h

Local: Redes Sociais do CAP


Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (Mariana)

Palestra “Amanhã tudo isso será tinta: Alianças de sangue e escrita entre os Guimarães e Guimaraens”

Convidado: Domingos Guimaraens

Data: 20 de setembro de 2021

Horário: 19h

Local: Canal do Youtube do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens


Oficina “Poemas na Janela” (Oficina de Kirigami)

Ministrante: Hermes Perdigão

Data: 22 e 24 de setembro de 2021

Horário: das 14h às 16h

Local: Google Meet

Link para Inscrições: https://forms.gle/oKkq6x8kXqBDzi9H6


Museu Casa Guignard (Ouro Preto)

Palestra “Peritagem em Obras de Arte”

Convidado Pedro Cavalheiro

Data: 23 de setembro de 2021

Horário: 19h

Local: Canal do Youtube do Museu Casa Guignard


Exposição Temporária “A Negritude na Poética Modernista de Guignard”

Data de abertura: 24 de setembro de 2021

Encerramento: 12 de junho de 2022

Horário: 12h às 18h

Local: Museu Casa Guignard


Oficina “Passos de Guignard” - Passeio e oficina de fotografia digital no Circuito “Passos de Guignard”

Data: 25 e 26 de setembro de 2021

Horário: 9h às 15h

Local: Museu Casa Guignard

Inscrições: a partir de 9 de setembro de 2021

Link para as inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdv3LwMdWxHdLbGu6DXqSZHkHg3X4MmiBNrJEq4KncjEFVuHg/viewform

Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo)


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ficina “No só quase lugar, um patrimônio do tamanho do mundo” – Oficina de Miniaturas sobre o patrimônio material e imaterial de Cordisburgo

Convidado: Willi de Carvalho

Data: 23 e 24 de setembro de 2021

Horário: 14h às 16h30

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

Inscrições de 9 a 20 de setembro de 2021

As inscrições serão realizadas diretamente no Museu Casa Guimarães Rosa.


Museu do Crédito Real (Juiz de Fora)

Esquete teatral “Brincando com dinheiro”

Convidado: Adelino Benedito (“Vovô Jerê”)

Data: 24 de setembro de 2021

Horário: 19h

Local: Redes Sociais do Museu do Crédito Real

 

Museu Mineiro (Belo Horizonte, Circuito Liberdade)

 Minicurso “Museus: lugares de memória e resistência”

Convidado: Rangel Sales

Data 21 e 23 de setembro de 2021

Horário: das 19h às 21h

Local: Google Meet

Link para inscrições: https://www.sympla.com.br/minicurso-museus-lugares-de-memoria-e-resistencia__1345364


Concerto de Câmara

Grupo: Quarteto de cordas formado por musicistas da Filarmônica de Minas Gerais

Artistas: Rodrigo de Oliveira (violino); Laura von Atzingen (violino); João Carlos Ferreira (viola); Philip Hansen (violoncelo).

Data: 21 de setembro de 2021

Horário: 18h

Local: Museu Mineiro (Evento Presencial)

Ingressos gratuitos no Museu Mineiro, distribuídos por ordem de chegada.


Museu dos Militares Mineiros (Belo Horizonte, Circuito Liberdade)

Lançamento do Catálogo Virtual do Museu dos Militares Mineiros, elaborado por Bruna Ferreira com orientação de Ana Cecília Veiga

Data: 22 de setembro de 2021

Horário: 15h

Site: https://catalogovirtualmmm.wixsite.com/2021


Sistema Estadual de Museus

 Abertura da 15ª Primavera dos Museus

Convidados: Pollyanna Lacerda (Coordenadora do SEMMG);

Alexandre Milagres (Diretor de Museus/ Secult)

Data: 20 de setembro de 2021

Horário: 18:30

Local: Canal do Youtube do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Link das inscrições para recebimento de certificado: https://www.sympla.com.br/15-primavera-de-museus---abertura__1326296

 

Live “Perdas e recomeços - para refletir a função dos museus”

Convidados: André Leandro Silva (MHJNB UFMG);Felipe Eleutério Hoffman (UFMG);Felipe Eleutério Hoffman (UFMG);Alice Colluci (Comitê Gestor SEMMG).

Data: 22 de setembro de 2021

Horário: 17 h

Local Canal do Youtube do Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais

Link das inscrições para recebimento de certificado: https://www.sympla.com.br/live---perdas-e-recomecos-reflexao-sobre-a-funcao-dos-museus__1326305

Seminário “Relatos de Experiência - painéis para apresentação de projetos inspiradores e bem sucedidos nos museus”

Data: 24 de setembro de 2021

Horário: 10h às 12h

Local: Canal do Youtube do Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais

Link para as inscrições: https://www.sympla.com.br/ii-relatos-de-experiencias---semmg__1326310

 

CIRCUITO LIBERDADE (geral)

23/09/2021 a 25/09/2021 - 09h às 12h CURSO - Olhar a Cidade - cartografias afetivas, propõe uma investigação do espaço urbano como forma de estimular a percepção das dimensões estéticas, históricas e afetivas da cidade. Prof. Lucas Amorim. Local: Curso virtual com inscrição prévia pelas redes sociais do Circuito Liberdade. @circuitoliberdade

23/09/2021 VISITAÇÃO - O Circuito Liberdade celebra a chegada da primavera com o lançamento da rota de visitação “Praças, Parques e Jardins Internos”, convidando o público a experienciar os dias mais floridos que recomeçam Local: Redes sociais do Circuito Liberdade @circuitoliberdade

 

CASA FIAT DE CULTURA

21/09/2021 OUTROS - Projeto de Acessibilidade - Painel do Portinari. Lançamento de peça tátil com audiodescrição e conteúdo em braille sobre o painel Civilização Mineira, de Candido Portinari Local: http://www.casafiatdecultura.com.br/

21/09/2021 a 23/09/2021 - 19h às 20h30 PALESTRA - Webinário | Conversas sobre Perguntas. Falaremos sobre a interpretação de um presente contínuo e como fio condutor dos encontros a Palavra. Parceria com MM Gerdau e Memorial Vale. Local: https://bit.ly/CasaFiatYouTube

 22/09/2021 - 17h às 17h15 OUTROS - Arte em 15 | O Rapto de Perséfone. Duas obras que tratam do mesmo tema, a história do rapto de Perséfone ou Proserpina, serão analisadas e contrapostas. Uma celebração à chegada da Primavera. Local: https://bit.ly/CasaFiatYouTube

 23/09/2021 - 19h às 20h VISITA MEDIADA - Visita virtual mediada / Exposição Na boca da mata AhNa exposição a artista plástica Carolina Botura propõe uma atmosfera de encantamento, convidando o público a sentir essa conexão universal. Local: https://bit.ly/CasaFiatYouTube

 

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL - CCBB BELO HORIZONTE

20/09/2021 a 26/09/2021 - 10h às 19h 163 OFICINA - Entre julho e outubro, o Lugar de Criação abre um diálogo com o Patrimônio Cultural e Natural em uma série de quatro propostas que, em pequenos experimentos, conectam esse tema a nossa vida cotidiana. Local: http://www.ccbbeducativo.com/lc-virtual

20/09/2021 a 26/09/2021 - 10h às 19h OFICINA - O Lugar de Criação “Patrimônio Material” convida famílias e públicos de todas as idades para uma investigação sobre a nossa relação com os objetos e o colecionismo. Você vai precisar de um celular. Local: Redes sociais do CCBB e site do Programa CCBB Educativo - Arte Educação

20/09/2021 a 26/09/2021 - 10h às 19h OUTROS - O site CCBB Educativo – Patrimônio Memória reúne audioguias, visitas virtuais e materiais educativos sobre os centros culturais localizados em Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Local: http://patrimonioememoria.ccbbeducativo.com/audioguia-ccbb-bh/

20/09/2021 a 26/09/2021 - 12h às 13h VISITA MEDIADA - Nas visitas mediadas os educadores se juntam ao público para dialogar, sobre as obras, produzindo novos significados a partir das narrativas presentes na exposição do argentino Leandro Erlich.

20/09/2021 a 26/09/2021 - 18h às 19h VISITA MEDIADA - Nas visitas mediadas os educadores se juntam ao público para dialogar, sobre as obras, produzindo novos significados a partir das narrativas presentes na exposição do argentino Leandro Erlich.

20/09/2021 a 26/09/2021 - 15h às 16h VISITA MEDIADA - Programa CCBB Educativo realizará visitas mediadas especiais com foco no patrimônio cultural do CCBB-BH em diálogo com a história de Belo Horizonte. Local: http://www.ccbbeducativo.com/visitas

22/09/2021 - 15h às 17h 164 ENCONTRO - Neste encontro, Mônica Hoff abordará as ideias de tramas de aprendizagem e pedagogias a partir de investigações e projetos desenvolvidos na mediação das práticas artísticas e educativas. (Libras) Local: www.ccbbeducativo.com

23/09/2021 - 14h às 17h ENCONTRO - Produzir arte é produzir encontros. A próxima edição do Processos Compartilhados, terá como convidadas Ania Rodriguez, sócio-diretora e a Karen Ituarte, Gerente de projetos da Arte A. Local: Link para inscrição no www.ccbbeducativo.com

24/09/2021 - 14h às 17h ENCONTRO - O laboratório de crítica irá discutir fragilidades e possibilidades da curadoria em museus no Brasil. A partir da problematização da relação entre continuidade e recomeço. Com Cauê Alves. Local: Link para inscrição no www.ccbbeducativo.com

 

CENTRO DE MEMÓRIA MINAS TÊNIS CLUBE

16/07/2021 a 31/12/2021 - 10h às 20h EXPOSIÇÃO - Trata-se da exposição de fotografias “Imagens Descobertas”, que reúne 20 fotos de 1943 a 1975, de Bruno R. M. da Costa, referentes à cena esportiva de BH. Serão oferecidas visitas mediadas.

 

ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG

20/09/2021 a 26/09/2021 - 19h às 22h EXIBIÇÃO DE FILME - Exibição na Fachada Digital de conteúdos da nova exposição virtual do Espaço do Conhecimento UFMG, Sertão Mundo.

20/09/2021 - 12h 167 LANÇAMENTO - O catálogo Saberes Indígenas e Etnofármacos foi elaborado por bolsistas do Espaço do Conhecimento UFMG e traz informações sobre o uso de plantas medicinais pelos Maxakalí, Pataxó, Xakriabá e Yanomami.

23/09/2021 - 17h às 18h APRESENTAÇÃO - Descobrindo o Céu especial: construção da sessão on line semanal de astronomia como forma de suprir o fechamento do planetário devido a pandemia, e os desafios dessa nova atividade. Youtube: espacoufmg.

25/09/2021 - 10h OFICINA - A oficina apresentará termos do universo museal em Libras, contribuindo para a interação do público surdo com os espaços museais. Serão discutidas estratégias para melhor atender o público surdo.

 

MEMORIAL MINAS GERAIS VALE

01/09/2021 a 29/09/2021 - 14h às 14h AÇÃO EDUCATIVA - Sementes da Diáspora - o Educativo convida a reflexão sobre os diversos protagonismos negros, muitas das vezes apagados e embranquecidos. Postaremos minibio de algumas personalidades nas redes social. Local: Evento virtual, nas redes sociais do Memorial.

03/09/2021 a 24/09/2021 - 11h às 11h AÇÃO EDUCATIVA - Dicas Pretas - indicações de conteúdos culturais que visam refletir e conhecer mais sobre a identidade negra. Local: Evento virtual, nas redes sociais do Memorial.

20/09/2021 a 24/09/2021 - 18h às 18h AÇÃO EDUCATIVA - Casa e Memória - ação iniciada na 19ª Semana de Museus, traz registros em vídeo, Cápsulas para o Futuro, onde nossos convidados compartilharam suas coleções pessoais, objetos de valor, etc. Local: Evento virtual.

23/09/2021 - 19h às 20h30 PALESTRA - Webnário Conversas Sobre Perguntas - iremos debater a interpretação de um tempo presente contínuo e teremos como fio condutor do nosso encontro a Palavra: corpo, conhecimento, corpo, presente. Local: Evento virtual.

24/09/2021 - 17h às 18h MESA REDONDA - Live - Conversa de Galeria: Memória e Diálogos Museais em Tempos Pandêmicos - o Educativo do MMGV propõe um debate sobre desafios e precariedades acerca do trabalho museal no distanciamento social. Local: Evento virtual.  

27/09/2021 - 18h às 18h 169 OUTROS - Dia Mundial do Turismo - Em celebração ao Dia Mundial do Turismo serão postados 10 pequenos vídeos no estilo Reels onde é feita uma relação entre as salas expositivas do Memorial e tipos de Turismo. Local: Evento virtual, no Instagram do Memorial.

 

MM GERDAU - MUSEU DAS MINAS E DO METAL

21/09/2021 a 23/09/2021 - 19h às 20h30 MESA REDONDA - Conversa sobre Perguntas 2021 - Palavras. Encontro entre os espaços MM Vale, Casa Fiat de Cultura e MM Gerdau, para diálogos em torno da Palavra. Convidada: Lilia Schwarcz, historiadora e antropóloga Local: https://www.YouTube.com/user/MuseuMinasMetal

28/09/2021 - 19h às 20h30 LANÇAMENTO - Dia nacional do Surdo - Librário Digital MM Gerdau. Jogo didático pedagógico, com caráter científico, criativo, artístico e cultural, que busca promover a aprendizagem de Libras de maneira lúdica. Local: https://www.YouTube.com/user/MuseuMinasMetal

29/09/2021 a 30/09/2021 - 19h às 20h30 LANÇAMENTO - Plano Museológico MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal. Tendo como convidado Felipe Carvalho - Presidente do Conselho Regional de Museologia 2ª Região – COREM 2R. Local: https://www.YouTube.com/user/MuseuMinasMetal

Premiação inclui novas categorias musicais e faz parte do Plano “Descentra Cultura”, da Secult. Inscrições serão entre os dias 10 e 17 de novembro


Foi lançado o edital da segunda edição do Prêmio da Música Popular Mineira. O objetivo é valorizar e reconhecer os talentos mineiros e promover a música produzida no Estado. A iniciativa prevê R$ 63 mil em prêmios, divididos em cinco áreas. Este ano a premiação faz uma homenagem aos 75 anos de nascimento do compositor mineiro Fernando Brant. Outra novidade é a inclusão das músicas indígena e afro no repertório.

Serão nove prêmios de R$ 7 mil nas categorias “Melhor música” e “Melhor álbum", além de troféus. Os trabalhos contemplam cinco áreas com grande variedade de estilos, como MPB, rock e obras infantis. As inscrições acontecem entre os dias 10 e 17 de novembro. Podem se inscrever, gratuitamente, compositores, músicos e intérpretes mineiros ou artistas que moram no Estado desde 01 de janeiro de 2020. De acordo com o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, o prêmio busca reconhecer os artistas mineiros: “Minas é conhecida por ser um estado extremamente musical: uma música de qualidade, uma música diferenciada e esses artistas, muitas vezes, carecem de oportunidade para promover suas próprias obras”. Sérgio ainda destaca a importância para a valorização e a visibilidade dos trabalhos produzidos em todo o estado e faz um convite: “nós vamos proporcionar com que esses artistas, que muitas vezes estão no interior, com uma obra espetacular, e ninguém conhece, consigam chegar ao grande público. Então aproveitem a oportunidade, inscrevam seus trabalhos porque em breve a gente vai promover a sua criação. A Rádio Inconfidência, a Rede Minas e a Empresa Mineira de Comunicação estão de portas abertas para os artistas mineiros”. O encerramento será no Palácio das Artes, com show transmitido pela Rede Minas, no início de 2022.

O II Prêmio da Música Popular Mineira é promovido pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Rádio Inconfidência. Viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o edital tem patrocínio da Cemig. A ação faz parte do “Descentra Cultura”, plano da Secult de regionalização e democratização ao acesso aos bens e serviços da Cultura visando à descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros. Para participar, o interessado deve acessar o edital no site da Rádio Inconfidência (inconfidencia.com.br).

Confira as áreas:

MPB (e afins)
1. Prêmio de Melhor Música
2. Prêmio de Melhor Álbum

Pop, rock (e afins)
1. Prêmio de Melhor Música
2. Prêmio de Melhor Álbum

Música instrumental
1. Prêmio de Melhor Música
2. Prêmio de Melhor Álbum

Música regional, indígena e afromineira
1. Prêmio de Melhor Música
2. Prêmio de Melhor Álbum

Música – obra infantil
1. Prêmio Obra Infantil

No dia 21 de setembro, às 18h, um quarteto de cordas formado por musicistas da Filarmônica de Minas Gerais – Rodrigo de Oliveira (violino), Laura von Atzingen (violino), João Carlos Ferreira (viola) e Philip Hansen (violoncelo) apresenta-se no Museu Mineiro, dentro da programação do Circuito Liberdade na 15ª Primavera dos Museus. No repertório, obras de Mozart e Piazzolla. Ingressos gratuitos no Museu Mineiro, distribuídos por ordem de chegada. O evento é uma parceria do Instituto Cultural Filarmônica, da Secretaria de Estado de Cultura e do Turismo de Minas Gerais, do Circuito Liberdade e do Museu Mineiro.

Os musicistas 

Rodrigo de Oliveira, violino
Natural de Taubaté, SP, Rodrigo de Oliveira ingressou na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais com apenas 19 anos, em 2010. Atuou como solista e spalla na Camerata Zajdenbaum, Sinfônica Jovem de Taubaté, Orquestra Ouro Preto, sinfônicas de Atibaia e de São José dos Campos. Participou de masterclasses com Augustin Hadelich, Rachel Barton Pine, Vadim Gluzman, Charles Stegeman, Clara Takarabe, Roberto Díaz, Misha Keylin, I-Hao Lee, Blair Milton, Alexander Kagan e Shlomo Mintz, por quem é orientado no momento. Teve como mestres os professores Jefferson Denis e Elisa Fukuda. Formou-se na Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo e na Universidade Metropolitana de Santos. Rodrigo é um dos protagonistas do documentário Prova de Artista, dirigido por José Joffily. Venceu os concursos Jovens Solistas das orquestras Sinfônica de Minas Gerais e Sinfônica de Goiânia. Nas plataformas digitais, tem realizado performances destacadas pelo nível técnico e artístico, interpretando obras de diversos compositores para violino solo, orquestra e música de câmara.

Laura von Atzingen, violino

Laura von Atzingen começou a estudar violino aos três anos de idade com Luciene Vilani na Escola de Formação de Instrumentistas de Cordas Sesiminas (Efic). Em 2002 tornou-se aluna de Edson Queiroz no curso de extensão da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Graduou-se nessa mesma universidade em 2013. Participou dos festivais de Campos do Jordão, de Santa Catarina, Oficina de Música de Curitiba e Junger Künstler Bayreuth, na Alemanha. Em 2017 obteve o mestrado na Duquesne University, Estados Unidos, na classe de Charles Stegeman. Foi spalla da Duquesne Symphony Orchestra e membro do grupo residente Quarteto de Cordas Graduate Frances DeBroff. Aos nove anos, Laura foi solista com a Orquestra Jovem Sesiminas Efic interpretando o Concertino para violino de Ernest Mahle. Em 2018, no Festival de Juiz de Fora, apresentou o Desafio III de Marlos Nobre com a Orquestra de Câmara Sesiminas. Venceu o concurso Jovens Solistas da UFMG 2011 e o Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais 2012, ambos com o Concerto nº 1 de Max Bruch. Conquistou o segundo lugar no 14º Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio. Laura integrou a Orquestra de Câmara Sesiminas e atuou como convidada na Westmoreland Symphony e Wheeling Symphony. É integrante da Filarmônica de Minas Gerais desde 2019.

João Carlos Ferreira, viola
João Carlos nasceu em Juiz de Fora e iniciou sua atuação como violista na Filarmônica em 2009, onde ocupa a posição de Viola Principal. Foi também músico da Orquestra Sinfônica Brasileira e membro do Quarteto Radamés Gnattali, com o qual recebeu o Prêmio Rumos Itaú Cultural 2007-2009. Participou de masterclasses com Marie Christine Springuel, Luis Otávio Santos, Menahem Pressler e Roberto Díaz, entre outros notáveis professores. Entusiasta da música de câmara, dirige o Trio Villani-Côrtes, composto também por Jovana Trifunovic e Eduardo Swerts. O grupo foi contemplado pelo Natura Musical e lançou em 2016 o álbum Três Tons Brasileiros. Como solista, João Carlos apresentou-se junto à Petrobras Sinfônica e às orquestras sinfônicas do Espírito Santo, da UFMG, UFRJ e com a própria Filarmônica. Outras atuações de destaque foram ao lado de Antonio Meneses, Roman Simovic, Márcio Carneiro, Quarteto Bessler e Sigiswald Kuijken.

Philip Hansen, violoncelo
Violoncelo Principal da Filarmônica desde 2015, Philip é conhecido por transitar entre diversos gêneros musicais e por sua participação em projetos educacionais e comunitários. Foi embaixador do Departamento de Estado de Cultura dos Estados Unidos na Rússia e artista residente nos conservatórios centrais de Pequim e Shangai, além de membro por longa data da Académie Internationale Musicale em Provença, na França. É fundador e Diretor Artístico do Festival de Música de Câmara Quadra Island, no Canadá. Possui um álbum solo dedicado ao tango, Bragatissimo, que vem sendo tocado em rádios importantes como a NPR dos Estados Unidos e a CBC. Philip também compôs a música tema de Charlie the Cello, um livro infantil e também produção teatral de Deborah Nicholson, em que toca junto à Filarmônica de Calgary (Canadá). Sua gravação das Suítes de Bach para o violoncelo barroco está disponível nas plataformas de streaming e em CD.

 

Concerto de Câmara – Primavera dos Museus
Grupo: Quarteto de cordas formado por musicistas da Filarmônica de Minas Gerais
21 de setembro – 18h

Museu Mineiro – Circuito Liberdade

PROGRAMA

MOZART                Divertimento nº 1 em Ré maior, K. 136
MOZART                Quarteto de Cordas nº 15 em ré menor, K. 421
PIAZZOLLA               Oblivion (arranjo Liliane Maciel)
PIAZZOLLA               Libertango (arranjo Liliane Maciel)

 

 

16 9 2021 museumineiro

Imagem: Élcio Paraíso

Inscrições poderão ser feitas por pessoas jurídicas de 18 a 27 de outubro; Projetos devem ser elaborados a partir dos diferentes segmentos culturais do estado

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) publicou mais um edital com recursos da Lei Aldir Blanc, no âmbito do Plano Descentra Cultura. É o edital “Seleção de Propostas - Organizações da Sociedade Civil”. Ao todo, serão viabilizados R$ 9.037.860,36 a projetos de pessoas jurídicas destinados ao fomento cultural e à fruição artística em Minas Gerais.

Com o montante disponível, serão contempladas 64 propostas de entidades jurídicas no valor de R$ 140 mil cada (valor bruto, do qual será deduzido imposto, conforme previsto na legislação). Os interessados em participar do Edital devem inscrever projetos voltados a diversas áreas da cultura, como Artes Visuais, Folias de Reis, Cultura Digital, Cozinha Mineira, Artesanato, Culturas Afromineiras, Moda, Juventude, entre outras. São 48 áreas disponíveis para inscrição.

As propostas podem ser desenvolvidas e executadas de forma presencial ou virtual, com qualquer tipo de suporte, formato ou plataforma, que sejam acessíveis a diferentes públicos, desde que sejam respeitados os protocolos sanitários de enfrentamento à pandemia de Covid-19 no estado.  O edital e os anexos podem ser acessados AQUI.

O edital faz parte das ações emergenciais referentes ao inciso III da Lei Federal nº 14.017/2020 – Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc e tem por finalidade contemplar propostas de pessoas jurídicas sem fins lucrativos utilizando procedimentos simplificados para a seleção, execução e prestação de contas dos projetos contemplados por meio da iniciativa.

Inscrições

As inscrições de propostas poderão ser feitas de 18 a 27 de outubro, em plataforma específica (disponível AQUI). Além de enviar cópias de documentos obrigatórios, os proponentes deverão comprovar atuação igual ou superior a um ano no setor cultural do estado, por meio de cadastro efetivo na Lei Aldir Blanc de 2020, autodeclaração, declaração de espaço cultural, entre outros.

Todos as propostas validadas serão analisadas pela Comissão de Pareceristas, definida pela Secult, que fará a avaliação dos projetos seguindo os critérios previstos no edital. A relação completa dos critérios de avaliação está disponível AQUI. O prazo para a execução final da proposta será de até 60 dias, a contar a partir do depósito do valor definido no Edital em conta bancária do proponente.

Startup participante do SEED disponibiliza por meio do OTMG dados de intenções de viagem mapeados em diferentes plataformas

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) é parceira da Sentimonitor, uma empresa de tecnologia que utiliza inteligência artificial para pesquisa e insights. A companhia está participando do Seed – Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development, programa de aceleração de startups para empreendedores do mundo todo que queiram desenvolver seus negócios no estado, e conta com o apoio do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) para o levantamento de dados sobre a atividade turística em Minas.

Como etapa inicial dessa parceria, a Sentimonitor e o OTMG elaboraram um Boletim Especial, com relatos de intenções de viagem para Minas, mapeados em redes sociais, blogs e fóruns. Os valores representaram forte correlação com o desembarque de passageiros no aeroporto de Confins (BH), e os dados foram obtidos por meio da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O indicador antecipa em aproximadamente 40 dias a informação disponibilizada pela ANAC, o que permite previsões de aumento ou queda de viagens ao estado. As informações podem ser utilizadas como embasamento para tomada de decisões tempestivas. Além disso, o Boletim reúne a metodologia utilizada na captura de menções online a viagens para destinos mineiros e os dados do fluxo de passageiros no Aeroporto de Confins (BH) referentes ao período de junho de 2020 a maio de 2021.

Essa funcionalidade foi adicionada ao Painel de Monitoramento da Retomada, que conta, a partir de agora, com uma página com dados de ‘Menções online de viagens a Minas Gerais’. A ferramenta compila a variação da quantidade de vezes em que usuários de diferentes plataformas on-line mencionaram viagens a destinos de Minas Gerais ao longo do tempo. A funcionalidade permite, ainda, a filtragem desses indicadores (número de menções e média móvel) por semana. Os valores são atualizados semanalmente conforme o Painel.

Observatório do Turismo de MG
O Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), é uma rede de pesquisa que tem como principal finalidade monitorar o desenvolvimento do turismo no estado através do levantamento de pesquisas, dados, números e elaboração de indicadores. Neste período de pandemia, o OTMG está monitorando a retomada das atividades do setor em Minas. Para isso, foi criado um painel interativo com indicadores do Programa Minas Consciente e do Selo do Turismo Responsável, que são atualizados semanalmente. Conheça:  https://www.observatorioturismo.mg.gov.br/

Procura por agências de receptivo turístico no estado cresce de maneira exponencial nessa edição do evento

A prova do crescimento do Turismo em Minas Gerais é o aumento da busca pelos receptivos turísticos mineiros. Durante os três dias da 48ª edição da Abav Expo & Collab, realizada em Fortaleza (CE), foi intensa a procura de operadoras e agências pelos receptivos. Foram mais de 150 atendimentos do tipo no estande presencial da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) no evento, sem contar os atendimentos virtuais realizados no site da Abav.

Para se ter uma ideia do crescimento pelos receptivos, o aumento foi 50% em comparação com o que registrado na edição anterior da feira, quando foram cerca de 100 atendimentos na Abav Expo, considerada uma das maiores e mais importantes eventos de Turismo de Negócios da América Latina.

A maior parte da busca era por receptivos nos destinos mais procurados em Minas Gerais, sendo as cidades históricas, região de Capitólio, Sul de Minas, Serra da Canastra, Belo Horizonte e Inhotim.

Uma das pessoas buscando a lista de receptivos é a consultora turística Laís Ramos, da Paraíba. Ela oferta pacotes de viagens para o público de terceira idade e afirma que o estado mineiro oferece destinos que aliam o valor histórico e cultural. “Minas possui uma oferta muito interessante de patrimônios históricos, que interessam muito o meu tipo de público. Ter acesso à lista dá mais segurança para o nosso trabalho”, afirmou.

O diretor de Sourcing Terrestre da CVC, Bruno Heleno, também fala do sucesso das rotas mineiras criadas pela agência. Ele afirma que são três pacotes e a procura é alta. “O diferencial de Minas é a singularidade envolvendo as cidades históricas, além da questão cultural e gastronômica”, ressaltou.

Minas Recebe
Para atender a busca pelos receptivos, a Secult desenvolveu o programa Minas Recebe, que tem por finalidade melhorar a qualidade e apoiar a comercialização dos serviços e produtos turísticos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do estado.

Ao todo, 85 agências mineiras foram habilitadas no Minas Recebe 2021. Todas elas cumpriram os requisitos básicos, que são: possuir sede em Minas Gerais; ter registro ativo no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); ter registro ativo no Cadastur como agência de turismo; possuir inscrição municipal e ter autorização do órgão municipal competente para emissão de nota fiscal ou documento equivalente; operar e comercializar produtos turísticos de Minas Gerais; e possuir site, blog ou rede social que divulgue informações atualizadas sobre os produtos turísticos mineiros comercializados.

A superintendente de Marketing da Secult-MG, Fernanda Fonseca, atribui o aumento da procura pelos receptivos turísticos mineiros como resultado da retomada e crescimento do Turismo em Minas Gerais.

“As empresas buscam receptivos visando segurança física e sanitária, principalmente nesse momento. A atuação do Governo de Minas com o Programa Minas Consciente, alcançando a marca de estado mais seguro do Brasil, além de ações como o Reviva Turismo, por meio da Secult, explicam o sucesso do Turismo em Minas”, explica Fernanda.

Próxima edição da Abav Expo
Durante o terceiro dia da Abav Expo & Collab foi escolhida a próxima cidade anfitriã do evento, prevista para 2022. A escolhida foi Recife, em Pernambuco. Neste ano, o evento realizado em Fortaleza de forma híbrida presencial e virtual e marcou a retomada da feira de forma itinerante.

 

8 10 2021 miniabav

A Bienal Mineira do Livro apresenta mais um dos seus canais, a Bienal Virtual. É Digital, é Real e é Agora. Serão 10 dias de programação, com 60 horas de atividades. Os encontros virtuais serão realizados nos períodos da manhã, tarde e noite. 150 autoras e autores, mediadores e convidados se revezarão em 09 eixos temáticos.

Desde abril de 2020, a maior iniciativa literária do Estado vem praticando o conceito de permanência, por meio da oferta de um diversificado conjunto de atividades. A Bienal Virtual é mais uma dessas ações, realizada pelo Grupo Asas, Câmara Mineira do Livro, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. A Bienal Virtual Mineira do Livro tem a participação de 16 entidades curadoras e apoiadoras, e é viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Vallourec do Brasil, BH Shopping, Supergasbras e Vaccinar.

Para Marcus Ferreira, Diretor Geral da Bienal Mineira do Livro, “a Bienal Virtual consolida a estratégia de criação de multicanais, pensada para aumentar as superfícies de contato com o público leitor e materializa a meta de permanência. Vamos ficar próximos das pessoas, promovendo interações, todos os meses, para que possamos, cada vez mais, estimular a leitura e valorizar o livro”.

Gláucia Gonçalves, presidente da Câmara Mineira do Livro, lembra que “a Bienal Virtual contribuirá para protagonizar o livro como meio principal e necessário da cultura, e proporcionará oportunidades aos autores de aumentarem os seus públicos, dentro de uma iniciativa de reconhecida reputação”. 

Lançamento da: www.lojabienal.com.br. Bibliodiversidade e Frete Grátis
Será lançada, durante a Bienal Virtual, a Loja Bienal. A ideia é contribuir para as ações de dinamização da cadeia econômica do livro e representar uma alternativa de contato com o público e de comercialização de livros para as editoras, as distribuidoras, as livrarias, os autores independentes participantes da Bienal Mineira do Livro. A Loja Bienal, com a participação das editoras, distribuidoras e livrarias, e por meio das diversas campanhas e promoções a serem realizadas, funcionará como a feira virtual da Bienal Mineira do Livro.

A Loja Bienal já conta com a participação de 28 editoras, distribuidoras e livrarias, e ainda autores independentes (indicados pelas entidades curadoras) que ofertarão seus lançamentos e títulos, com frete grátis, para todo o Brasil. Um esforço para que os leitores, com uma jornada ágil, deixem de se preocupar com o custo do frete e recebam os seus livros, de preferência em casa.

Compromisso Social. Um livro doado a cada 20 vendidos
A Loja Bienal, atenta às distorções sociais existentes no Brasil e, considerando o livro como uma potente ferramenta de transformação, para melhor, da sociedade, terá o compromisso de destinar 01 (um) livro, GRATUITAMENTE, a cada 20 (vinte) livros vendidos (pela Loja Bienal), para educandos e educadores de escolas públicas, além de crianças, jovens, adultos e idosos selecionados pela curadoria da Bienal Mineira do Livro, ou participantes de programas e projetos reconhecidos pela sociedade. Dessa forma, sempre que você comprar um livro na Loja Bienal, contribuirá para promover acessibilidade ao mundo mágico, mítico e sagrado dos livros.

Acesse a programação completa em www.bienalvirtual.com.br

 

16 9 2021 MINIBIENAL

As atividades presenciais e on-line acontecem entre os dias 9 e 16/10

No mês de outubro, o Circuito Liberdade traz uma programação recheada de atrações presenciais e on-line para as crianças. São exposições, oficinas, brincadeiras e visitas divertidas, a maioria gratuita. Destaque para o Centro Cultural Banco do Brasil, que entre os dias 9 e 11 de outubro, apresenta o musical “Vamos comprar um poeta” no teatro da instituição.

No dia 12, quem traz programação para os pequenos é a Casa Fiat, com a terceira edição do Arte em 15’, que vai estabelecer um paralelo entre duas obras que evocam o mesmo tema: a infância. Também na terça-feira (12/10), o Memorial Minas Gerais Vale apresenta a Oficina “Brincando de Capoeira”, com Daniel Paulo Pereira Sanches.

Confira a programação:

Centro Cultural Banco do Brasil

Vamos comprar um poeta - Teatro

De 09 a 11/10

Horários: às 11h e às 16h.

O musical conta a história de uma menina esperta e curiosa que gosta de entender o sentido das coisas, um menino que adora fazer contas, um pai que só pensa em lucrar e uma mãe que organiza todos os dias os trabalhos domésticos. O que acontece quando um Poeta chega para morar com essa família? Observar borboletas, criar poemas e aprender a dar abraços são algumas pérolas da nossa história. Vamos Comprar um Poeta é um musical infantojuvenil que fala de invenção, amizade e despedida. 

Local: Teatro II  

Classificação indicativa: Livre  

Ingresso: R$ 30 inteira | R$ 15 meia 

Retire seu ingresso pelo site: bb.com.br/cultura   

Oficina de customização de skates, mochilas e tênis

De 09 a 12/10  

Horários: 10h30, 14h, 15h30 e 17h.

Nesta atividade, o objetivo é ensinar as crianças os processos de grafitagem. As crianças devem trazer seus objetos para aplicação da técnica. 

Duração: 50 minutos. Inscrições disponíveis para as crianças presentes no CCBB de BH nos horários das oficinas, com até 30 minutos de antecedência.  

  

Varal de fotos

De 09 a 12/10  

Horário: 10h às 17h.  

Todas as fotos compartilhadas por perfis públicos no Instagram serão impressas e posicionadas em um varal para retirada de cada participante no decorrer do evento. As fotos devem ser produzidas no interior do CCBB e marcada com a #primeirospassos 

Casa Fiat de Cultura

Arte em 15’ I Dia das Criança

Dia 12/10 - disponível a partir de 10h no YouTube

A terceira edição do Arte em 15’ vai estabelecer um paralelo entre duas obras que evocam o mesmo tema: a infância. Muitos artistas retratam seus próprios filhos e exploram o universo infantil em suas produções. É o caso de Pierre Auguste Renoir e Pablo Picasso, com as pinturas “Criança com brinquedos - Gabrielle e o filho do artista, Jean” (1895-96) e “Maya com a boneca” (1938). As semelhanças e diferenças entre as obras serão apresentadas, além de uma breve reflexão sobre a representação da criança na história da arte.

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal

“Museu é lugar de brincar”. 

Entre os dias 12 e 14 de outubro, o canal de YouTube e as redes sociais do MM Gerdau exibirão a encenação “Cinco Pedrinhas”, uma esquete do grupo Coisa de Jerico. O vídeo conta a história de duas hematitas já conhecidas, que rolaram lá do interior de Minas para os espaços do MM Gerdau. Um pouco entediadas em função de ficarem hermeticamente fechadas por um longo período em função da pandemia, elas aguardam ansiosamente por este momento, de encontro e brincadeiras com as crianças. O grupo Coisa de Jerico possui um trabalho dedicado a pesquisas de mediações teatralizadas em espaços museais, capacitação de educadores, propostas de intervenções em visitas mediadas e contações de histórias.

“Brincadeiras na Infância”

No dia 13/10, a equipe do setor Educativo do museu promove no site do MM Gerdau mais uma edição do ateliê científico, desta vez com o tema ``Brincadeiras na infância”. Inspirado no jogo das “cinco pedrinhas”, os educadores irão abordar a importância das brincadeiras e do brincar na formação dos sujeitos. Entendendo que o lúdico quando presente nos processos didático-pedagógicos, de crianças e adultos, provoca uma aprendizagem significativa e prazerosa, na qual o sentir e o experienciar são elementos inerentes aos processos educativos.

“O Trem das Minas”

No dia 14, às 19h, o público será convidado a acompanhar no YouTube do museu, a divertida visita virtual mediada “O Trem das Minas”. O roteiro, inteiramente criado para o público infantil, convida os visitantes a embarcarem em uma viagem que atravessa montanhas, rios e cidades, despertando o olhar para as pedras, pessoas e suas histórias. Cada paisagem percorrida por esta LoooucoMotiva abrirá caminhos para novas experiências e descobertas. Uma aventura fora dos trilhos! A visita é conduzida pelo Tetê, um personagem criado especialmente pelo Educativo do museu para receber o público durante este passeio. 

Memorial Minas Gerais Vale 

Malabares com Palhaça Lamparina, com Marília Pires Gonçalves (Circo / Artes Cênicas) 12/10 - 10h e 15h

A atividade acontece no canal do YouTube e vai abordar de maneira lúdica e divertida a técnica do malabares com uma, duas e três bolinhas. Dessa forma, a oficina vem proporcionar o desenvolvimento das técnicas de lançamento e manipulação. Para todas as idades. Integra o projeto Eu, Criança, no Museu!

Oficina Brincando de Capoeira, com Daniel Paulo Pereira Sanches

12/10 - 17h no YouTube

O Educativo do Memorial convida o capoeirista Daniel - conhecido como Morcego e praticante da arte há 29 anos - para demonstrar brincadeiras e músicas de capoeira, fazendo com que cada criança possa desenvolver sua coordenação motora e percepção musical de maneira simples e brincante.

Público: crianças de 0 a 5 anos.

Oficina Conhecendo a Capoeira, com Daniel Paulo Pereira Sanches

16/10 - 17h no YouTube

O Educativo do Memorial convida o capoeirista Daniel - conhecido como Morcego e praticante da arte há 29 anos - para contemplar a capoeira de forma histórica, prática, musical e cultural. Será uma experiência repleta de instrumentos afrodescendentes, ritmos e movimentos da capoeira para brincar e se divertir. É um encontro gostoso e divertido!

Público: crianças de 5 a 10 anos.

Circuito Liberdade

O Circuito Liberdade é um complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

16 9 2021 minicircuito

Evento reúne grandes nomes para debater temas atuais e interpretar as palavras que permeiam o presente contínuo

Em tempos de redução necessária ao ir e vir, o que mais nos movimentou foram as palavras. Manifestas nos encontros, nos textos, nos discursos, nos desejos, nas modificações indispensáveis ao presente, elas atravessaram nossos corpos, nos conduziram ao conhecimento e se tornaram presentes – na ambiguidade do que é estar e ser presente. Nesse sentido, a edição 2021 do webinário “Conversas sobre perguntas” convida os participantes a seguirem e não se interromperem. O evento foi criado, promovido e financiado, em curadoria colaborativa, pelos equipamentos culturais Casa Fiat de Cultura, Memorial Minas Gerais Vale e MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, integrantes do Circuito Liberdade.  Os encontros online serão mediados pela jornalista Daniella Zupo, de 21 a 23 de setembro, sempre às 19h. Todos os encontros contam com tradução em Libras e transmissão ao vivo nos canais do YouTube dos equipamentos culturais que realizam o evento. O webinário integra a programação da 15ª Primavera dos Museus.

Ao longo dos últimos meses, fomos falas incessantes na busca de compreensão de nosso tempo. Usamos a língua e a linguagem – oralizada, corporal e escrita – para seguirmos ouvintes do mundo e leitores da vida. Enquanto a primeira edição do “Conversas sobre Perguntas” abordou questões filosóficas, existenciais e científicas que afligiam o mundo com projeções para o futuro, em 2021, a iniciativa propõe a interpretação de um presente contínuo, tendo a “palavra” como fio-condutor. Serão realizados três encontros: palavra-corpo, no YouTube da Casa Fiat de Cultura, com a bailarina Ana Botafogo; palavra-conhecimento, com transmissão no canal do MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, com a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz; e palavra-presente, com o poeta e compositor Antonio Cicero, no canal do Memorial Minas Gerais Vale, no YouTube.

Ana Vilela, gestora cultural da Casa Fiat de Cultura, destaca o formato inovador do projeto. “A construção desse novo espaço para conversas integra, de forma colaborativa e criativa, times de três diferentes instituições culturais que buscam formatos de produção conjunta para agregar diferentes visões. Essa segunda edição demonstra o sucesso desse modelo e vai trazer ao público as diversas dimensões da palavra e os questionamentos que conduziram nosso pensamento ao longo dos últimos meses”, analisa.

Para Márcia Guimarães, gestora do MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, o encontro Conversas sobre Perguntas vai se consolidando como oportunidade de conexão com os demais equipamentos que compõem o Circuito Liberdade e mais ainda, a possibilidade de reflexão conjunta. “Ao longo dos diálogos para a construção de uma linha curatorial temos a oportunidade de formular perguntas que também dizem sobre a gestão dos espaços. O que, inicialmente, parece estar em cada estrutura, no íntimo de suas vocações, no dia a dia de suas realizações, se apresenta, na essência, como parte do que podemos e queremos realizar: conversas e perguntas conjuntas”, ressalta.

Segundo Wagner Tameirão, gestor do Memorial Minas Gerais Vale, o webinário é a continuidade de uma ação de reflexão do momento atual. “Em um mundo contemporâneo sem respostas, refletir, lançar perguntas e convidar o público a pensar é um processo rico e necessário. É gratificante realizar uma ação coletiva com parceiros como a Casa Fiat e o Museu das Minas e do Metal, com o objetivo de potencializar resultados e criar coletivamente. Fazer junto é também um processo de perguntar e provocar o pensar que, neste ano, tem a ‘palavra’ como fio condutor”.

O webinário “Conversas sobre perguntas” é uma realização conjunta da Casa Fiat de Cultura, do Memorial Minas Gerais Vale e do MM Gerdau - Museu das Minas e Metal, com patrocínio de Fiat, do Banco Safra, da Vale e da Gerdau. Conta com o apoio da Expresso Nepomuceno, da Sada, do Banco Fidis, do MartMinas, do Amigos da Casa Fiat de Cultura, da Brose do Brasil, da Brembo, e da CBMM, além de apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal.

PROGRAMAÇÃO

Dia 21 de setembro, terça-feira, às 19h – Transmissão YouTube Casa Fiat de Cultura

https://bit.ly/PalavraCorpo

Conversas sobre perguntas com a bailarina Ana Botafogo

Palavra-corpo

Os pensamentos, ideias e palavras são expressos, majoritariamente, pelos movimentos do corpo. Os pés são o ponto de contato com a Terra, enquanto a boca manifesta nossos desejos, filosofias e questionamentos. A dança, manifestação artística do corpo, reúne gestos, sinuosidades, expressões e diferentes linguagens para fazer ver uma nova relação entre as pessoas e seu lugar no mundo.

Por meio de sua vivência no universo da dança, a bailarina Ana Botafogo convida o público a refletir sobre as diversas linguagens do corpo e como os novos modelos de relação – alterados pelo confinamento e pelo uso constante de telas – impactam nossas expressões, movimentos e a própria consciência corporal.

Em que direção caminha a palavra-corpo? Como a “leveza da dança” pode transcender o tempo e o espaço? De que forma os gestos flexíveis podem nos ensinar sobre adaptação aos novos tempos? Como os conceitos clássicos de movimento encontram espaço nas manifestações contemporâneas e nos ajudam a entender nosso lugar no tempo presente?

Ana Botafogo buscará responder sobre como valorizar o corpo, a vida que ele carrega, e continuar a entendê-lo como meio de manifestações, expressividade e relacionamento dos indivíduos com o mundo.

Dia 22 de setembro, quarta-feira, às 19h – Transmissão YouTube MM Gerdau

https://bit.ly/PalavraConhecimento

Conversas sobre perguntas com a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz

Palavra-conhecimento

A historiadora Lilia Schwarcz usa a compreensão das diversas dimensões da palavra para entrelaçar mundos. Ela nos convida a compreender melhor as palavras, sejam elas políticas, sejam imagéticas ou poéticas, como também a deixarmos apenas de enxergar e a passarmos a ver – ver, principalmente – a possibilidade de um mundo plural.

Lilia tem em Lima Barreto, jornalista e escritor – conhecido por muitos de nós ainda na adolescência, devido a como O homem que sabia javanês ou Triste fim de Policarpo Quaresma –, um amplo campo de estudos. Sobre o autor, Lilia diz: “Lima Barreto fazia uma literatura em movimento”. E, como historiadora, nos faz lembrar que o movimento cria perguntas novas para as histórias contadas.

Em um mundo em movimento, e tensionado pelos desafios de outras maneiras de ver, nossa principal pergunta para Lilia é: as rupturas que temos vivido são também rupturas sobre o conhecimento?

Dia 23 de setembro, quinta-feira, às 19h – Transmissão YouTube Memorial Minas Gerais Vale

https://bit.ly/PalavraPresente

Conversas sobre perguntas com o poeta e compositor Antonio Cicero

Palavra-presente

A palavra-presente encerra o nosso encontro de 2021 para o Conversas sobre Perguntas. Ela vem para nos direcionar ao presente, ao olhar para o agora e para todas as perguntas necessárias à existência – hoje, não mais amanhã, com toda a urgência do agora! Ela vem também como um presente, em forma de poesia e música, e nos leva a lugares de produção de vida. Palavra-presente e palavra-poesia amplificam nossa possibilidade de estar no mundo. No mundo presente.

Antonio Cicero, poeta e letrista, nos presenteia com a musicalidade e a dança das palavras. Com o sensível que urge ao nosso bem-viver. Poesia. A pergunta que fica, no encontro de pessoas e palavras é: no mundo de corpos paralisados e palavras aceleradas, qual é a medida do tempo da vida?

OS CONVIDADOS

Ana Botafogo
Considerada pelo público e pela crítica uma das mais importantes bailarinas brasileiras de todos os tempos, Ana Botafogo é Primeira Bailarina do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira profissional na França, no Ballet de Marseille, de Roland Petit. Já participou de Festivais em Lausanne, Veneza, Havana, e na Gala Iberoamericana de La Danza, representando o Brasil em Madri. Apresentou-se, ainda, em vários países da Europa e das Américas do Norte, Central e do Sul. Foi bailarina principal do Teatro Guaíra e da Associação de Ballet do Rio de Janeiro. Em 1981, ingressou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, já como Primeira Bailarina, cargo em que permanece até hoje. Entre seus muitos títulos, destacam-se o de Embaixadora da Cidade do Rio de Janeiro, o de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro, Chevalier dans L'Ordre des Arts et des Lettres (Ministério da Cultura da França), o Troféu Mambembe-1998, a Ordem do Mérito Cultural (Ministério da Cultura-Brasil), na classe de “Comendador”, e a Medalha Pedro Ernesto. Apresentou-se em quase todo o Brasil com o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, além de outras companhias e academias de Ballet. Também levou, a diversas capitais brasileiras, os espetáculos “Ana Botafogo In Concert”, “Três Momentos do Amor”, “Suíte Floral”, e “Isto é Brasil”, este em companhia de Carlinhos de Jesus. Em 2011, comemorou 35 anos de carreira, com o espetáculo Marguerite e Armand. A divulgação e a popularização da dança é uma preocupação constante de Ana Botafogo, que leva sua arte para os diversos cantos do Brasil.

Lilia Schwarcz
Lilia Moritz Schwarcz é professora sênior do Departamento de Antropologia da USP e Global Scholar desde 2008, em Princeton. Publicou vários livros, como  Retrato em branco e negro (1987), Espetáculo das raças (1993), As Barbas do Imperador (1998), A longa viagem da biblioteca dos reis (2002), O sol do Brasil (2008), Brasil uma biografia (com Heloisa Starling, 2015), Um enigma chamado Brasil (com André Botelho), Dicionário da escravidão e da Liberdade (com Flavio Gomes, 2018); Lima Barreto, triste visionário (2018),  Sobre o autoritarismo no Brasil (2019), Bailarina da morte: a gripe espanhola de 1918 (2020), Enciclopédia Negra (com Flávio Gomes e Jaime Lauriano, 2021). Recebeu vários prêmios literários, como o Jabuti (7 vezes), o prêmio APCA (3 vezes), o prêmio Biblioteca Nacional e o prêmio da Anpocs de livro do ano, em 2019. Foi curadora de algumas exposições, como “A longa viagem da biblioteca dos reis” (2006), “Nicolas-Antoine Taunay: uma tradução francesa dos trópicos” (2008), “Uma história do Brasil” (com Boris Kossoy, 2013, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte), “Histórias mestiças” (com Adriano Pedrosa, 2014, São Paulo), Histórias da infância (2016, São Paulo), Histórias da sexualidade (2017, São Paulo), “Histórias afro-atlânticas com Adriano Pedrosa, Ayrson Hieráclito, Helio Menezes e Tomás Toledo” (2018, São Paulo), “Histórias das Mulheres” (2019, São Paulo), “Enciclopédia Negra” (2021). Teve bolsas da Guggenheim Foundation (2006/ 2007) e da John Carter Brown Library (2007). Recebeu Prêmio Humboldt (2021). Foi Professora Visitante nas universidades de Oxford, Leiden, Ècole, Brown, Tinker e Columbia. Recebeu a Comenda do Mérito Científico em 2010, e é membro do American Comitê do Humans Right Watch e do Editorial Committe for Latin America da CECLA. É colunista do jornal Nexo desde 2016 e, desde 2015, é curadora adjunta para histórias do MASP.

Antonio Cicero
Antonio Cicero é escritor, poeta e filósofo, além de autor dos livros de poemas Guardar (1996), contemplado com o “Prêmio Nestlé de Literatura”, A cidade e os livros (2002) e Porventura (2012), que recebeu o Prêmio ABL de Poesia, o Prêmio Jabuti de Poesia, e foi finalista do Prêmio Telecom de Literatura. É, também, autor dos livros de ensaios filosóficos O mundo desde o fim (1995), Finalidades sem fim (2005), finalista do Prêmio Jabuti, e Poesia e filosofia (2012). Organizou, ainda, o livro de ensaios Forma e sentido contemporâneo: poesia (2012), e, em parceria com o poeta Waly Salomão, o volume de ensaios O relativismo enquanto visão do mundo (1994). Com Eucanaã Ferraz, organizou a Nova antologia poética de Vinicius de Moraes (2003). É autor de inúmeras letras de canções, e tem como parceiros, entre outros, compositores como Marina Lima, Adriana Calcanhotto e João Bosco. Em 2012, foi agraciado com o “Prêmio Alceu Amoroso Lima – Poesia e Liberdade”.

A MEDIADORA

Daniella Zupo
Jornalista, escritora e documentarista. Com mais de 20 anos de experiência nas redações, trabalhou como repórter, correspondente internacional e editora e apresentadora de TV e rádio, já tendo entrevistado as principais personalidades culturais do país. É diretora e roteirista da premiada webserie documental “Amanhã Hoje é Ontem”, selecionada para o RioWebFest como uma das melhores webseries brasileiras de 2016. O livro Amanhã Hoje é Ontem, que abriu a programação oficial da Fliaraxá 2017, recebeu menção honrosa da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e marca sua estreia na literatura. Atualmente, é comentarista da rádio Itatiaia e colaboradora da revista Pasmas!. Desde 2019, é integrante da Academia Novalimense de Letras. Comanda, em suas redes sociais, os programas “Meus discos, meus livros e nada mais” e “Friday Night Live”, programa semanal de entrevistas com convidados de diversas áreas da cultura e do comportamento.                

IDEALIZADORES

Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar as mais prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braile e atendimento em libras.

Mais de 60 mostras de consagrados artistas brasileiros e internacionais já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 15 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico.

A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 560 mil participaram de suas atividades educativas.

Memorial Minas Gerais Vale
O Memorial Minas Gerais Vale, sob a gestão do Instituto Cultural Vale, apresenta a história, a cultura e as tradições de Minas em espaços interativos e surpreendentes. Foi desenvolvido a partir do conceito de “museu de experiência”, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, proporcionando a interação do público com o seu conteúdo.

Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial Minas Gerais Vale é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura. Um lugar onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação.

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
O MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, integrante do Circuito Liberdade desde 2010, é um museu de ciência e tecnologia que apresenta de forma lúdica e interativa a história da mineração e da metalurgia. Em 20 áreas expositivas, estão 44 exposições que apresentam, por meio de personagens históricos e fictícios, os minérios, os minerais e a diversidade do universo da Geociências. O Prédio Rosa da Praça da Liberdade, sede do Museu, foi inaugurado em 1897, juntamente com Belo Horizonte. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), o edifício passou por meticuloso trabalho de restauro, que constatou que a decoração interna seguiu o gosto afrancesado da época, com vocabulário neoclássico e art nouveau. O projeto arquitetônico para a nova finalidade do Prédio Rosa, que já foi Secretaria do Interior e da Educação, foi feito por Paulo Mendes da Rocha e a expografia, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência, foi de Marcello Dantas.

SERVIÇO:

Webinário “Conversas sobre Perguntas”
De 21 a 23 de setembro de 2021, no YouTube dos espaços culturais
Idealização: Casa Fiat de Cultura, Memorial Minas Gerais Vale e MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal

Toda a programação é gratuita

Dias e convidados

Dia 21 de setembro – a bailarina Ana Botafogo – YouTube da Casa Fiat de Cultura

Dia 22 de setembro – a historiadora Lilia Schwarcz – YouTube do MM Gerdau

Dia 23 de setembro – o poeta e compositor Antonio Cicero – YouTube do Memorial Minas Gerais Vale

Mais informações: nas redes sociais dos três espaços culturais

 

 

15 9 2021 mini conversas

Municípios podem solicitar participação até 29 de outubro

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) prorrogou as inscrições para municípios aderirem à Rede Integrada de Proteção ao Turismo. Gestores municipais têm até 5 de novembro (sexta-feira), para inscrevem suas cidades na iniciativa. Todas as instruções sobre o processo de inscrição estão disponíveis em uma cartilha, que pode ser acessada AQUI.

A Rede Integrada de Proteção ao Turismo é uma iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secult e da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), e integra as ações do Programa Reviva Turismo. O objetivo da Rede é promover a segurança pública, a cultura e o turismo junto aos municípios mineiros, garantindo, também, mais segurança para os cidadãos e visitantes.

Serão desenvolvidas ações como a mobilização de representantes de órgãos públicos, instituições, empresas das localidades envolvidas com o turismo, além das comunidades locais para, juntos, proporem soluções para a melhoria da segurança e da qualidade de vida da população.

Para solicitar a implantação de uma Rede, a localidade deve cumprir alguns critérios: ser um destino turístico; integrar a Política de Regionalização da Secult; possuir Conselho Municipal de Turismo ativo; estar cadastrada na Plataforma Integrada do Turismo (PIT), além de mobilização social local; cadastro dos integrantes da Rede junto à PMMG; participação ativa nas reuniões periódicas da Rede; adesão ao projeto “Cidade Limpa, Comunidade Ativa”.

Valores são destinados a iniciativas para promoção e capacitação do setor no estado; Anúncio foi feito durante agenda na cidade de Caxambu, no Sul de Minas

Iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o programa Reviva Turismo tem potencializado as ações de retomada das atividades do setor em todo o estado. Nesta quarta-feira (15/9), o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, esteve em Caxambu, no Sul de Minas, para anunciar investimentos na ordem de R$ 25 milhões para o desenvolvimento turístico das cidades mineiras. Entre as ações, estão as que contemplam lançamento de edital e iniciativas para fomentar a competitividade de mercado dos destinos do Circuito das Águas.

De acordo com o secretário Leônidas Oliveira, as ações do Reviva Turismo têm sido fundamentais para o fortalecimento do setor no estado. Resultados da iniciativa têm colocado Minas Gerais em lugar de destaque em relação a outras regiões do país. “Minas está crescendo acima da média nacional e isso é motivo de muita alegria, mas também um despertar para que esse crescimento possa acontecer de forma sustentável e cada vez maior. O produto turístico que nós temos é revestido daquela essência que é capaz de fazer uma experiencia turística única, que é a cultura. Nesse momento de cultura e turismo juntos, as ações do Reviva Turismo despertam toda nossa potência para esse setor”, destacou.

O anúncio do novo aporte do programa foi feito durante reunião de trabalho que contou com a participação do secretário adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, do presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Felipe Pires, do presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, e do superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Igor Arci.

Os recursos que se somam ao programa são provenientes de diferentes fontes. Uma delas é o acordo de Minas Gerais com a Vale, que vai destinar R$ 18 milhões às ações do Reviva Turismo. Além disso, integram o montante R$ 3,5 milhões do convênio da Secult com o Ministério do Turismo (MTur), outros R$ 2 milhões oriundos do patrocínio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e R$ 1,5 milhões de um projeto do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais voltado à Cozinha Mineira, em parceria com o Instituto Periférico (Iepha-MG), Cemig, Gasmig e Gerdau.

A solenidade foi transmitida ao vivo pelo canal do Youtube da Secult. Confira a íntegra AQUI.

Secult no Município
A visita a Caxambu faz parte do projeto Secult no Município, iniciativa da pasta para ampliar a presença do poder público no interior do estado, bem como fortalecer as políticas públicas da cultura e do turismo. Também estiveram presentes na solenidade o prefeito de Caxambu, Diogo Curi Hauegen, o vice-prefeito, Luiz Henrique Diorio de Souza, o secretário Municipal de Turismo e Cultura, Felipe Condé Alves, entre outras autoridades.

O programa Reviva Turismo tem o objetivo de alcançar resultados de curto e médio prazo nos seguintes eixos estratégicos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais. A inciativa também atua de forma horizontal, ampliando a colaboração entre os setores público e privado para unificar e aproveitar de forma mais estruturada as oportunidades oriundas de atividades turísticas.

Os valores para fomentar a cadeia turística em todo o estado correspondem a um recurso de R$ 25 milhões. O montante está destinado à elaboração de um edital de promoção e marketing, que vai disponibilizar R$ 10 milhões a 60 projetos em apoio à comercialização e à promoção de destinos e produtos turísticos mineiros. O programa também vai destinar outros R$ 5 milhões a projetos ligados à competitividade no mercado de turismo, com iniciativas ligadas à comercialização, ao destino inteligente, diagnósticos e planos de marketing e apoio à participação em feiras e eventos do trade.

Segundo a subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, os recursos do Reviva Turismo também vão cumprir papel fundamental para promover a capacitação e a estruturação do setor. “Essas ações que serão fomentadas pelo Reviva Turismo vão nos auxiliar demais tanto para a retomada das atividades quanto para uma maior profissionalização do setor. Está na hora da gente sair de trás das montanhas e colocar a boca no mundo. Essa ascendência de Minas no cenário nacional coloca a mineiridade nas tendências do pós-pandemia”, disse Milena Pedrosa.

Potencial de destino
Durante a solenidade para anunciar os investimentos do Programa Reviva Turismo, autoridades locais e gestores públicos destacaram a potencialidade turística dos municípios que integram o Circuito das Águas. O prefeito de Caxambu, Diogo Curi Haugen, parabenizou a iniciativa da Secult ao ampliar o alcance do Reviva Turismo. “Temos certeza de que o Estado terá êxito em toda política pública que implementar. Nós estamos muito dispostos a recolocar, a repaginar e a reencontrar nossa vocação e oferecê-la ao mercado para que todos possam usufruir desse privilégio que é morar no Circuito das Águas e na Mantiqueira de Minas”, disse.

Já o secretário de Turismo e Cultura do município, Felipe Condé Alves, que também é presidente da Associação do Circuito Turístico das Águas e vice presidente da Fecitur, destacou a força do trabalho coletivo em um cenário de retomada gradual das atividades na região. Para ele, o apoio da Secult será de grande importância para a recuperação econômica do setor. “É muito claro pra gente que a união realmente faz a força. A gente acredita muito que, de mãos dadas, vai fazer do turismo e da cultura uma força motriz para geração de emprego e renda da nossa região”, finalizou o gestor.

Circuito das Águas como destino
Além do encontro com prefeitos e secretários de Cultura e Turismo da região do Circuito das Águas, a equipe da Secult cumpre agenda extensa em Caxambu. Reuniões técnicas e encontros com profissionais das duas áreas marcaram a presença da pasta no município. A agenda de trabalho segue ao longo da semana, com uma série de atividades. Em Monte Verde, na quinta-feira e na sexta-feira (16/9 e 17/09), será implantada a Rede Integrada de Proteção ao Turismo. Em Poços de Caldas, no sábado (18/9), está agendado um encontro com prefeitos e secretários de Cultura e Turismo da região, além de outras ações de estímulo ao setor.

 

15 9 2021 minicaxambu

Imagem: Ascom /Secult-MG

O movimento Outubro Rosa é uma intervenção internacional que colore o mundo de rosa para conscientizar as pessoas com relação ao câncer de mama. O objetivo da campanha é incentivar a participação de toda a população, das empresas e entidades públicas quanto às ações de conscientização e prevenção.

Em Belo Horizonte, alguns prédios que integram o Circuito Liberdade estão com suas fachadas iluminadas para apoiar essa causa. São eles: Filarmônica, MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal e Memorial Minas Gerais Vale. Também faz parte da intervenção a iluminação das fontes da Praça da Liberdade, que pode ser vista por quem passa de carro pelo local.

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres de todo o mundo, por isso são importantes a conscientização e os cuidados em relação ao autoexame para a detecção de possíveis intercorrências. E a campanha do Outubro Rosa atua exatamente nesse sentido, promovendo e incentivando nas mulheres o autoconhecimento e o cuidado com o seu corpo.

Todos os anos o Circuito Liberdade adere a esse movimento, como forma de zelo com as mulheres da capital mineira e também com as turistas que frequentam os espaços. De acordo com o subsecretário de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Maurício Canguçu, a arte e a cultura têm o poder de mobilizar as pessoas, tornando a participação do Circuito Liberdade no Outubro Rosa de extrema importância. “Todos os dias centenas de pessoas frequentam os equipamentos do Circuito Liberdade e passam em frente aos prédios. Aos iluminá-los, sensibilizamos a população para os cuidados necessários e a prevenção do câncer de mama”, diz.

Para a psicóloga Lorena Caroline de Souza, essas ações não só esclarecem sobre o problema, mas também incentivam as mulheres a buscarem ajuda profissional para a prevenção e tratamento da doença. “É muito importante ocupar os espaços públicos lembrando sobre o cuidado com a saúde. Em se tratando de uma doença responsável por muitas mortes, a conscientização se faz necessária como um importante método de prevenção. Vincular o discurso do cuidado à saúde dentro dos espaços públicos de cultura é imprescindível para a disseminação do conhecimento e a valorização da vida”.

Circuito Liberdade
O Circuito Liberdade é um complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

8 10 2021 minicircuito

Imagem: Leonardo Miranda

Emissora exibe os curtas “Rã”, “Mãe não chora” e “Joãosinho da Goméa, o Rei do Candomblé” destaques da 6ª Mostra de Cinema Feminista

Curtas que foram destaque da 6ª Mostra de Cinema Feminista são exibidos na Faixa de Cinema especial dedicada ao evento, na Rede Minas. Nesta sexta (16), “Rã”, “Mãe não chora” e “Joãosinho da Goméa, o Rei do Candomblé” são apresentados na emissora. As obras abordam questões ligadas à maternidade, raça e identidade.

O curta “Rã”, de Julia Zakia e Ana Flavia Cavalcanti, é uma homenagem a todas as mães solteiras do Brasil. A ficção é baseada na memória de infância da diretora Ana Flavia, que também é atriz e interpreta a protagonista da trama. No enredo, a personagem Val e suas duas filhas são surpreendidas pelo chamado de um amigo que faz um pedido inusitado. Já o curta "Mãe não chora”, de Carol Rodrigues e Veneza Oliveira, retrata a vida de uma mãe solo em seu ambiente profissional. A personagem Raquel  trabalha na defensoria pública e não consegue concretizar um pedido de pensão contra o pai do próprio filho, além de ter que levar a criança para o trabalho por não ter amparo paterno.

A programação ainda traz “Joãosinho da Goméa, o Rei do Candomblé”, dos diretores Janaína Oliveira Re.Fem. e Rodrigo Dutra. O filme trata da vida de Joãosinho da Goméa e resgata a trajetória do babalorixá baiano que fundou o Terreiro de candomblé da Goméia, no Rio de Janeiro. O enredo é construído com áudios da época, músicas, performances e imagens de arquivo. O documentário também  destaca como o religioso foi perseguido, chegando a ser preso por praticar sua fé.

A Faixa de Cinema com os filmes “Rã”, “Mãe não chora” e “Joãosinho da Goméa, o Rei do Candomblé” vai ao ar nesta sexta (17), às 23h, pela Rede Minas. O filme também pode ser visto, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
www.redeminas.tv
facebook.com/redeminastv
instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas

 

15 9 2021 miniredeminas

Imagem; "Rã", de Alice Drummond

Ao completarem 50 anos, a Fundação Clóvis Salgado e o Palácio das Artes serão homenageados no carnaval 2022 de Belo Horizonte, pela Escola de Samba Canto da Alvorada. A agremiação do bairro Planalto, na Região Norte da cidade, vai apresentar o enredo “A saga da cultura nos 50 anos de história dessa casa que é do povo, sempre regada de memórias”.

Escola de Samba com o maior número de títulos, totalizando 17 vezes Campeã do Carnaval de Belo Horizonte, a Canto da Alvorada já homenageou grandes temas e personalidades da cultura mineira como as Óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado, no Carnaval de 2005, com o enredo “Quem Viu Viu, Quem Não Viu Vem Ver Agora. O Canto Abre as Cortinas do Espetáculo”, e o trabalho do figurinista Ronaldo Fraga, em 2020, com o enredo “Memórias de Um Estilista Coração de Galinha”, entre outros.

O Samba escolhido será lançado no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, cumprindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19. Trata-se de uma convocação aos mineiros para prestigiarem o Carnaval de Belo Horizonte em 2022 e participarem desta bela e emotiva homenagem. A apresentação do Enredo e Samba de Enredo será feita pela Ala Show da Canto da Alvorada.

Para o Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o retorno das atividades e eventos culturais, das festas de rua, das quais o Carnaval é a mais forte e pulsante expressão, está sendo há muito esperado. “Recebemos a notícia desta homenagem com muita alegria. E esta celebração se torna ainda mais especial com a referência da Canto da Alvorada, escola de samba de destaque em nosso cenário, à Fundação Clovis Salgado e ao Palácio das Artes, que completam 50 anos de valorização e difusão da cultura em Minas Gerais. Será um encontro memorável”, afirma.

De acordo com Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clovis Salgado, nada mais adequado para o momento, a FCS e o Palácio das Artes serem os homenageados no Carnaval de 2022. “Recebemos com muito carinho e orgulho essa homenagem, especialmente por ser uma das maiores festas da cultura brasileira e a Canto da Alvorada, uma das mais importantes Escolas de Samba de Minas Gerais. Será uma honra para nós estarmos no meio dos foliões, em um momento de alegria e descontração”.

Para o presidente da Canto da Alvorada, Nilson Guilherme Godinho Ferreira, esta é uma justa homenagem ao Jubileu de Ouro da Fundação Clóvis Salgado e do Palácio das Artes. “Tivemos um feliz encontro com o produtor cultural e ex-integrante do Balé Jovem do Cefart da FCS, Thiago Oliveira, que nos sugeriu celebrar esses 50 anos na Avenida, em 2022. Ele passou a integrar a nossa Comissão de Carnaval unindo sua experiência profissional com a expertise da nossa equipe na produção de desfiles. E, para comemorar a volta do carnaval após a pandemia da Covid-19, nada mais justo do que a Grande Campeã de Belo Horizonte lançar o seu Enredo e Samba de Enredo no palco do Grande Teatro Cemig. E levar para a avenida a história desse centro cultural tão importante para Minas Gerais, é falar do passado, mas também do futuro, pois o Palácio das Artes é um gigante da cultura mineira”.

Para Maria Elisa Abreu, integrante da Comissão de Carnaval da Canto da Alvorada, mais do que um Enredo, falar da Fundação Clóvis Salgado e do Palácio das Artes é uma necessidade. “Acreditamos que a VIDA será festejada no maior espetáculo da terra, então, nada mais justo do que brindar esse momento, esse grande renascimento da Arte e da Cultura, após o período de pandemia e isolamento social. Vamos contar, cantar e dançar a magnitude da relevante trajetória da cultura em Minas que é o Palácio das Artes, através da folia”, comemora.

O Desfile da Canto da Alvorada em 2022 será dividido em “atos” e não em setores, seguindo a lógica da exposição que marca o cinquentenário “Palácio das Artes: 50 Anos em 5 Atos”. Assim, estarão em destaque na avenida a Comissão de Frente, Alas fantasiadas, Alegorias, Módulos, Casais de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, que contarão fatos e curiosidades da história da criação do Palácio das Artes enquanto instituição cultural mais tradicional de Minas Gerais, bem como apresentará por todo o desfile as grandes óperas produzidas pela FCS.

Grêmio Recreativo Escola de Samba Canto da Alvorada
A Escola de Samba Canto da Alvorada surgiu em 1979 a partir da ideia de um grupo de carnavalescos de Belo Horizonte que tinha a intenção de criar uma Escola de Samba nos moldes das Escolas cariocas. Inovou e mudou a cara do carnaval de Belo Horizonte colocando em prática princípios como cidadania, dignidade e autoestima da comunidade onde está inserida. A Canto da Alvorada é, atualmente, a Escola de Samba com o maior número de títulos, totalizando 17 vezes Campeã do Carnaval de Belo Horizonte, tem o Galo como símbolo e, suas cores, são o verde e o branco.  

Muito mais do que produzir carnaval, a Escola se preocupa em manter uma sociedade mais justa e igualitária. Para tanto, as oficinas promovidas ao longo da construção do carnaval são ações que beneficiam a sociedade levando em consideração economia, educação, meio ambiente e saúde. A Escola desenvolve também um intenso trabalho de geração de emprego e renda a dezenas de artesãos, músicos, marceneiros, funileiros, eletricistas, pintores, costureiras e artistas plásticos, entre outros.

Considerada a maior Escola de Samba de Belo Horizonte, mantém parcerias e intercâmbios com as principais Escolas de Samba do Rio de Janeiro, como Beija-Flor, Portela, Vila Isabel, Mangueira, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos do Viradouro, onde busca inspiração para trazer melhorias para o carnaval de Belo Horizonte.

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Canto da Alvorada tem como característica ser uma escola da cidade de Belo Horizonte, concentrando a sua comunidade na Região Norte, local dos ensaios para o carnaval, e Região de Venda Nova, onde mantêm o seu Galpão das Artes, um espaço voltado para a arte e cultura do carnaval.

Ao escolher seus Enredos, a Agremiação tem a preocupação em levar aos foliões e ao público em geral a oportunidade de se conscientizar sobre a importância do envolvimento cultural, social e democrático.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Esse evento tem o apoio do Governo de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, da Fundação Clóvis Salgado, e da Appa – Arte e Cultura. Tem o Patrocínio Master Cemig, Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹ e AngloGold Ashanti. Todos os incentivos são via Lei Federal e Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

 

 

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Imagem: Paulo Lacerda 

 

No dia 19 de setembro, às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais homenageia Mendelssohn na apresentação da série “Concertos para a Juventude” que, neste ano, está apresentando a vida e obra de importantes compositores da música universal. Mendelssohn foi compositor, maestro e pianista que criou uma obra muito pessoal e elegante. No repertório, quatro importantes peças do artista alemão: Sinfonia para cordas nº 2; As Hébridas, “A gruta de Fingal”; Sonho de uma noite de verão: Abertura e Marcha Nupcial e a Sinfonia nº 4, “Italiana”. A condução é do regente convidado e contrabaixista da Orquestra, Rossini Parucci. Os concertos para a Juventude são realizados aos domingos e são gratuitos.

O público poderá assistir ao concerto presencialmente, na Sala Minas Gerais. A distribuição de ingressos será feita na sexta-feira, dia 17, a partir do meio-dia, exclusivamente pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 2 ingressos por pessoa. Não haverá distribuição de ingressos no momento do concerto. A ocupação da Sala Minas Gerais está limitada a 393 pessoas, o que corresponde a 26% da sua lotação total (1.493 lugares).

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinador: BTG Pactual e Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

A programação educacional da Orquestra tem o apoio do programa Amigos da Filarmônica.

Rossini Parucci, regente convidado
Natural de Londrina, Rossini Parucci é graduado em Música pela Arizona State University, Estados Unidos, e integra o naipe de Contrabaixos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2016. Estudou composição e regência, técnica vocal e contrabaixo. Como regente, participou do Laboratório de Regência promovido pela Filarmônica, edição 2018, e já esteve à frente do Madrigal de Londrina, coral Viva Voz, All Saints Chamber Choir, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica da Universidade Mayor, Orquestra Sesiminas Musicoop, Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina e Orquestra de Câmara Solistas de Londrina.

Programa:
Concertos para a Juventude
19 de setembro – 11h
Sala Minas Gerais 

Rossini Parucci, regente convidado

MENDELSSOHN         Sinfonia para cordas nº 2 em Ré maior: Allegro e Allegro vivace

MENDELSSOHN         As Hébridas, op. 26, “A gruta de Fingal”

MENDELSSOHN        Sonho de uma noite de verão: Abertura, op. 21 e Marcha Nupcial, op. 61

MENDELSSOHN        Sinfonia nº 4 em Lá maior, “Italiana”: Allegro vivace

Concerto gratuito com presença de público na Sala Minas Gerais. A distribuição de ingressos será feita na sexta-feira, dia 17 de setembro, a partir do meio-dia, exclusivamente pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 2 ingressos por pessoa.

A Sala Minas Gerais e os protocolos sanitários
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais reabriu as portas da Sala Minas Gerais. Para isso, o Instituto Cultural Filarmônica desenvolveu um protocolo sanitário que adequa o uso da Sala às medidas preventivas à transmissão da covid-19. A reabertura da Sala Minas Gerais tem respaldo em autorização emitida pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Para receber o público na Sala Minas Gerais, foi desenvolvido e implementado, junto à médica infectologista Dra. Silvana de Barros Ricardo, um rigoroso Protocolo de Segurança, que prevê diversas restrições, como a presença de, no máximo, 393 pessoas por apresentação, o que corresponde em torno de 26% da capacidade total da Sala (1.493 lugares).

MEDIDAS GERAIS

  • Aferição de temperatura corporal de todas as pessoas nas portas de acesso à Sala Minas Gerais. A entrada será permitida somente àqueles que apresentarem temperatura igual ou inferior a 37,5° C.
  • Uso obrigatório de máscara facial em todos os ambientes.
  • Disponibilização de álcool em gel a 70% para higienização das mãos nas áreas de circulação e nas portas de entrada da sala de concertos.
  • Intensificação da limpeza e desinfecção do ambiente com produtos aprovados pela Anvisa.
  • Sistema de ar-condicionado operante de acordo com as determinações da legislação vigente, bem como os padrões referenciais de qualidade do ar interior.
  • Redução da ocupação da Sala Minas Gerais para, aproximadamente, 30% da sua capacidade total.
  • Controle dos fluxos de entrada e saída para evitar aglomeração e garantir o distanciamento de 1,5m entre as pessoas.
  • Interdição de dois assentos entre as cadeiras disponibilizadas para o público na sala de concertos.
  • Pessoas do mesmo grupo familiar poderão ocupar, no máximo, duas cadeiras, lado a lado.

 

15 9 2021 minifila

Imagem: Bruna Brandão 

Horário de funcionamento do espaço também é ampliado, com atendimento presencial de segunda a sexta

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais dá sequência ao processo de reabertura gradual de suas atividades presenciais e retorna com os empréstimos nos setores Infantojuvenil (BIJU) e Braille, a partir de quarta-feira (13/10). A medida está em concordância com a portaria nº 050/2021, da Fundação Municipal de Cultura, que orienta o retorno forma gradual e organizada, mediante adoção de protocolos sanitários nos espaços culturais situados em Belo Horizonte.

Na ocasião da reabertura dos setores, o horário de funcionamento da Biblioteca Estadual também será ampliado. O atendimento acontecerá, mediante agendamento, de segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 16h, nos setores Empréstimo Domiciliar, Hemeroteca Histórica, Coleções Especiais, Periódicos. Já nos setores Infantojuvenil (BIJU) e Braille não há necessidade de agendamento, mas é preciso respeitar os protocolos de distanciamento social.

O Setor de Empréstimo Domiciliar está aberto apenas para recebimento dos livros que tinham data de devolução agendada para o período posterior ao Decreto do Governo do Estado que determinava a paralisação das atividades na Biblioteca Estadual. Os livros deverão ser entregues somente no setor Infantojuvenil – BIJU. O material recebido será colocado em quarentena por sete dias, em espaço adequado, seguindo procedimento protocolar.

Na Hemeroteca Histórica e no setor de Coleções Especiais, o atendimento ao público ocorrerá mediante agendamento prévio pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão atendidos pequenos grupos de até seis pessoas. O setor de Coleções Especiais também adotará as mesmas medidas de atendimento, com agendamento pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O espaço recebe, até 29 de outubro, a exposição Encontro Marcado/300 Anos de Minas Gerais, uma retrospectiva da produção literária do escritor Fernando Sabino. A visitação acontece de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, mediante agendamento.

Já o Setor de Periódicos adotará um atendimento mais restrito, com um usuário sendo atendido por vez. O agendamento deve ser feito pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., e a consulta estará restrita apenas a exemplares impressos do jornal Minas Gerais. E o Sistema Estadual de Bibliotecas está retomando o atendimento presencial a equipes de bibliotecas públicas de outros municípios. Para assessorias locais, é necessário solicitar agendamento prévio pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h.

Doações
O setor de Seleção e Aquisição da Biblioteca, do Núcleo de Formação e Processamento Técnico de Acervos, continuará a receber doações de materiais provenientes somente das leis de incentivo. Já as demais doações seguem suspensas.

Galeria de Arte
A Galeria de Artes Paulo Campos Guimarães está aberta de forma integral, desde 7 de julho. O espaço recebe a exposição “História afetiva de leitores e bibliotecas em Belo Horizonte”, que conta a relação afetiva de leitores a partir de relatos e experiências pessoais dos moradores, revelando não só suas práticas de leitura, mas também um aspecto da política cultural da cidade.

Reformas
O Setor de Empréstimos Domiciliares e o Setor de Referência e Estudos, localizados no anexo, Prédio Professor Francisco Iglésias, estão passando por reformas estruturais. Em breve, ambos os espaços retomarão suas atividades.

 

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Imagem: Miguel Aun

Projeto Secult no Município apresentou programas e ações da pasta para fortalecer as atividades ligadas aos setores

O Sul de Minas é o novo destino do projeto Secult no Município. Ao longo desta semana, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, cumpre agenda em diferentes cidades da região, que concentra diversos atrativos turísticos e culturais. A primeira parada é na cidade de Cambuquira, uma das principais estâncias hidrominerais no país. Com foco na reestruturação do turismo na região, tendo a água como atrativo que também diverte os visitantes, o titular da Secretaria de Cultura e Turismo e representantes da equipe técnica da pasta se reuniram com gestores locais nesta terça-feira (14/9), para apresentar e debater políticas públicas para o fortalecimento da região.

Acompanharam a agenda a subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Felipe Pires, o presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Rodrigo Reis, e o superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Igor Arci. Também estiveram presentes o prefeito de Cambuquira, Fabrício Simoni, o secretário Municipal de Cultura, Turismo e lazer, Pedro Amorim, o presidente da Câmara de Vereadores de Cambuquira, Cleiton de Souza, entre outras autoridades.

Para o secretário Leônidas Oliveira, Cambuquira é uma localidade de grande potência turística no estado. A ressignificação de algumas atividades, ligadas em especial à utilização das águas da região, pode colaborar para que o setor descubra novos caminhos para a economia local. “A cidade é uma das principais estâncias hidrominerais do país, precisa modernizar esse uso da água como seu principal ativo turístico, interligando o produto com a cozinha mineira, por meio da produção de bebidas especiais e de atividades recreativas, pensando no turismo de lazer, aventura, natureza e turismo rural”, destacou Leônidas Oliveira.

Na pauta do encontro com as autoridades locais, o secretário destacou as ações e os programas da Secult para a retomada das atividades turísticas em todo o estado. Uma das iniciativas é o programa Reviva Turismo, que tem o objetivo de estimular a retomada segura e gradual do turismo, bem como colaborar para a geração de emprego e renda em Minas Gerais. Leônidas Oliveira também apresentou as propostas de municipalização de recursos para a cultura, que são encabeçadas pelo Plano Descentra Cultura Minas Gerais, cujo objetivo é democratizar o acesso aos bens e serviços da cadeia produtiva da cultura.

O prefeito de Cambuquira destacou a presença da Secult na região e pontuou que essa iniciativa acontece em momento oportuno, uma vez que o município está se reestruturando para receber visitantes. “O secretário conhece as demandas e está vindo aos locais onde mais se necessita da presença do governo. Uma das nossas principais demandas é a revitalização do nosso Parque das Águas, que é o cartão postal da cidade”, disse Fabrício Simoni.

Recursos culturais
Durante a agenda em Cambuquira, o secretário também participou de uma solenidade de repasses de recursos a dois conjuntos musicais da cidade: o Coral Cambuquira e a Banda de Música Doze de Maio. Os grupos foram contemplados com R$ 10 mil cada, oriundos do programa ICMS Patrimônio Cultural, iniciativa do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) de incentivo à preservação do patrimônio cultural do Estado.

Segundo o secretário Leônidas Oliveira, o estímulo às atividades artístico-culturais dos municípios mineiros é uma importante missão do poder público. Para ele, o incentivo à fruição artística representa o fortalecimento de políticas voltadas à cadeia produtiva no estado e fomentam ações que preservam as tradições mineiras, bem como colaboram para a formação de públicos e a valorização da arte. “São recursos importantíssimos que vão auxiliar a Banda e o Coral, que fazem parte do patrimônio histórico da cidade, a se estruturarem, garantindo indumentária, instrumentos e outras necessidades”, destacou o secretário.

Para o secretário municipal de Cultura, Turismo e Lazer de Cambuquira, Pedro Amorim, a presença da Secult na cidade reforça a importância do programa ICMS Patrimônio Cultural como mecanismo de fomento. “Com o ICMS Patrimônio Cultural, a gente consegue fazer os repasses para os nossos bens culturais. Eles vão poder comprar instrumentos, ir para eventos em outras cidades, vão poder comprar material de escritório, que costuma ser uma dificuldade das bandas. A verba é importante pra isso e, com a ajuda do estado, a gente consegue chegar na ponta”, destacou o gestor.

Fundada em 1927, a Banda de Música Doze de Maio remonta aos primeiros anos de existência do lugar como cidade, sendo parte da história do município de Cambuquira. A importância da banda para o município passa pelo reconhecimento cultural dos moradores, sendo que diversos deles já foram integrantes dela. A Banda de Música Doze de Maio também ocupa um lugar na socialização de seus membros, na medida em que a arte humaniza, valoriza pessoal e socialmente, desenvolve habilidades que contribuem para a formação do indivíduo, principalmente que são majoritariamente adolescentes. Em 2020, a Banda de Música Doze de Maio recebeu o título de Patrimônio Cultural de Cambuquira com o Decreto 2.475 de 21/10.

Já o Coral de Cambuquira mantém viva a tradição de cantar, motivado pela dedicação e prazer de seus membros. Sua história se mistura com a narrativa do município, que está vinculada às personalidades mais antigas da cidade, com participação efetiva da formação cultural de Cambuquira. O Coral acompanhou, e ainda acompanha, as transformações sociais, econômicas e políticas que o município atravessa. Reconhecido pela comunidade, o Coral de Cambuquira cumpre sua função de socialização e é conduzido pelos esforços dos diversos cambuquirenses em continuar a prática musical.

Roteiro de trabalho
Ainda em Cambuquira, a equipe técnica da Secult participou de uma série de atividades voltadas à transversalidade entre a cultura e o turismo na região. Na agenda, um dos pontos tratados foi a Chácara das Rosas, bem tombado do município que será restaurado com recursos do ICMS Patrimônio Cultural, além de um encontro com o trade turístico da cidade a fim de debater as potencialidades do setor na região e fortalecer as ações de estímulo à retomada do turismo no Sul de Minas.

Novas agendas
Nesta semana, a Secult ainda estará em outros três municípios do Sul de Minas. Na quarta-feira (15/9), em Caxambu, serão anunciados investimentos do Programa Reviva Turismo para todo o estado. Em Monte Verde, na quinta-feira e na sexta-feira (16/9 e 17/09), terá início a implantação da Rede Integrada de Proteção ao Turismo. E, encerrando a agenda, em Poços de Caldas, no sábado (18/9), está agendado um encontro com prefeitos e secretários de Cultura e Turismo da região, além de outras ações de estímulo ao setor.

 

14 9 2021 minicambu

Imagem: Asscom /Secult

Considerado um dos maiores compositores brasileiros, o mineiro Fernando Brant estaria completando 75 anos em outubro. Em homenagem, tem repertório especial na Brasileiríssima FM. No sábado (09), a programação vai comemorar o nascimento de Brant. Os programas “Acorde”, “O melhor da MPB” e “Polifonia” apresentam conteúdos especiais por blocos, dedicados às obras do compositor. Já a programação do "Radiola" e “Esquinas de Minas” vai ser toda dedicada a Brant, destacando as diversas interpretações musicais do artista. As homenagens continuam no  domingo (10), com o “Coletânea”, que lembra a história e trabalho do compositor, e “Lado B”, que resgata as músicas que o público desconhece.

Com alto astral  para iniciar o final de semana, o programa “Acorde”, apresentado por Emerson Rodrigues, traz a harmonia musical das composições de Fernando Brant, a partir das 7h. Em seguida, os clássicos do compositor são relembrados no “O Melhor da MPB”, sob o comando de Sulimar Silva, às 9h. A tarde continua com o "Polifonia", Waleska Falci chega, às 16h, e traz um repertório especial reunindo obras de Brant. Uma retrospectiva dos sucessos e história do compositor mineiro é atração do “Esquinas de Minas", comandado por Flávia Moreira, às 18h.

A apresentadora e jornalista Guga Barros apresenta a musicalidade do vinil e as composições consagradas do artista no programa “Radiola”, sábado às 14h. No domingo, Guga volta e mostra os bastidores da música, histórias e curiosidades das letras de Fernando no “Coletânea”, às 7h. Algumas das composições menos conhecidas pelo público são exploradas no “Lado B”, apresentado por Márcio Ronei, no domingo, às 23h, que revelam aos ouvintes alguns tesouros escondidos do compositor.

A Rádio Inconfidência FM - Brasileiríssima é sintonizada na frequência 100,9. O público também pode acompanhar a programação pelo site inconfidencia.com.br. A emissora pública Rádio Inconfidência faz parte da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que também responde pela Rede Minas.

História
O compositor mineiro Fernando Rocha Brant nasceu na cidade de Caldas, no Sul de Minas, no dia nove de outubro de 1946. Aos dez anos passa a morar  na capital mineira. Mais tarde, conhece Milton Nascimento em Belo Horizonte e se tornam amigos. A primeira composição foi um pedido do então amigo, que relutou em escrever mas foi convencido, e assim surgiu “Travessia”. A parceria conquistou o segundo lugar do Festival Internacional da Canção (FIC), no Rio de Janeiro. Depois da primeira composição com Milton, Fernando Brant assinou dezenas de discos e clássicos como 'Canção da América', 'Maria, Maria', 'Nos bailes da vida' e 'Encontros e despedidas'.

 

13 9 2021 miniradio

Live da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais acontece nesta quinta-feira (16/9)

Narrativas que encantam todos os públicos são destaque em setembro na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Por meio de seu Instagram (@bibliotecaestadualmg), o equipamento cultural promove a contação de histórias “Fantasiosas doidices da inventadeira de histórias Sylvia Orthof”. O evento ao vivo será conduzido pelo contador de histórias Carlos Barbosa nesta quinta-feira (16/9), a partir das 16h.

“Fantasiosas doidices da inventadeira de histórias Sylvia Orthof” é um espetáculo de arte-narrativa brincante que passeia pelo universo mágico e encantador, cheio de nonsense, ludicidade e irreverências nas obras literárias da saudosa escritora, dramaturga, poeta, escritora de literatura infantil, diretora de teatro, atriz, mímica e bonequeira.

Durante a live, o público será convidado a participar de um passeio pelos consagrados textos da autora, como “Ave alegria”, “São Francisco Bem-te-vi”, “Foi o ovo? Uma ova!”, “Fraca Fracola Galinha d’Angola”, “Um pipi choveu aqui”, “A velhota cambalhota”, “Mudanças no galinheiro mudam as coisas por inteiro”.

Carlos Barbosa, o menino poeta, também é um contador de histórias. Nele há uma certeza: ele vai rir muito ao enamorar-se de uma boa história a ser narrada ou mais ainda... de uma boa história bem contada.

De querer abraçar meio mundo, por acreditar que um abraço apertado faz um bem danado ao coração. Pois foi exatamente assim que enveredou pelo mundo mágico da “contação de histórias”. E como cada vez que se conta um conto, a magia acontece.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

 

14 9 2021 minicontacao

Evento virtual recebe Galeano Amorim na quarta-feira (13/10)

A cura por meio dos livros. É com essa premissa que o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBP-MG) realiza mais uma edição do “Diálogos com o SEBP-MG”. Em outubro, o convidado é o presidente do Observatório do Livro e da Leitura, Galeano Amorim, que vai ministrar a palestra virtual “Biblioterapia”.

O evento acontece na quarta-feira (13/10), a partir das 14h, e será transmitido por plataforma de videoconferência. As inscrições podem ser feitas neste link, até as 12h do dia do evento. As vagas são limitadas, e dúvidas podem ser sanadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Durante o encontro com o público, Galeano Amorim vai falar um pouco mais sobre sua experiência com projetos baseados na “biblioterapia”. A partir do poder transformador da leitura, o convidado vai debater a técnica e quais são os recursos dessa vertente que tem despertado cada vez mais a atenção de quem atua em bibliotecas.

Galeno Amorim, jornalista e escritor, foi presidente da Biblioteca Nacional e do Centro Regional de Fomento ao Livro na América Latina e no Caribe, da Unesco, e responsável pela criação do Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL). É autor de 18 livros, entre os quais Retratos da Leitura no Brasil (organizador). É presidente do Observatório do Livro e da Leitura e coordenador do curso Programa de Formação em Biblioterapia.

 

7 10 2021 minidialogossebpmg

Em concurso promovido na França, de 57 queijos brasileiros premiados, 40 são produzidos em Minas Gerais. De 5 medalhas Super Ouro entregues ao Brasil, 4 vieram para Minas

Produtores de queijo de Minas Gerais lideraram o ranking brasileiro no concurso internacional “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers”, promovido na França, entre 12 e 14 de setembro. Ao todo, o estado conquistou 40 medalhas, de 57 faturadas por produtores brasileiros. Inclusive, o Brasil ficou em segundo lugar na competição, perdendo apenas para a França, anfitriã do evento. Participaram 46 países e o total de medalhas concedidas foi 331.

Além do alto número de premiações no quadro geral, Minas Gerais conquistou quatro medalhas Super Ouro, que são as mais cobiçadas e mais raras. Apenas uma dessas medalhas faturadas por produtores brasileiros não veio pra Minas Gerais. Os vencedores de Minas foram Queijo Minas Artesanal Quilombo na Cachaça - Ivacy Pires Dos Santos (Sabinópolis, região do Serro, Serra da Canastra); Canastra Reserva do Ivair - Ivair José De Oliveira (São Roque de Minas, Serra da Canastra); Queijo Santo Casamenteiro - Laticínios Cruzília (Cruzília, Sul de MG); e Queijo Canastra Serjão Maturado 100 Dias - Sergio De Paula Alves (Piumhi).

“As 40 medalhas conquistadas por Minas Gerais no Mondial du Fromage deste ano revelam a força e o vigor da cozinha mineira, o cuidado e a excelência de nossos produtos artesanais e reafirmam a razão de Minas ser reconhecida, principalmente, por sua cozinha tradicional, citada por 30% das pessoas que visitam o estado”, comenta Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo. O titular da Secult ressalta a importância da cozinha mineira, do turismo de experiência e do turismo rural para a retomada das atividades do setor no estado. “Trabalhar a singularidade da cozinha mineira e estimular o turismo rural é promover a diversificação da oferta turística, um dos pilares do Programa Reviva Turismo, contribuindo para a inclusão de novos atores na cadeia produtiva do turismo, ampliando o fluxo de turistas para o estado e fortalecendo a atividade neste momento de recuperação do setor”, ressalta o secretário.

Queijo é a principal iguaria da Cozinha Mineira
A cozinha mineira compõe a imagem mais marcante de Minas Gerais para quase 30% dos turistas que visitam o estado, de acordo com pesquisa produzida pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), coordenado pela Secretaria de Cultura e Turismo (Secult). A alta qualidade dos produtos, as variadas opções de festivais e roteiros gastronômicos, além dos muitos locais de visita à produção colocam o estado em destaque no cenário nacional para este tipo de turismo de experiência.

Dentre os produtos típicos mineiros, o queijo artesanal é, sem dúvida, o mais famoso. Com sabores diferenciados e receitas exclusivas de mais de 200 anos, a iguaria produzida na região da Canastra, por exemplo, é registrada como Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2008. Em muitos municípios mineiros é possível conhecer, também, a forma de produção dos queijos artesanais e a história de cada família produtora.

Já o “Modo de fazer o queijo artesanal da região do Serro” foi o primeiro bem registrado como Patrimônio Cultural Imaterial do estado de Minas Gerais, em agosto de 2002. O modo de fazer o queijo chegou à região pelas trilhas do ouro, na bagagem dos colonizadores portugueses, e se constituiu, com o passar dos anos, em um importante elemento econômico, cultural e simbólico. Esse modo de fazer artesanal e os instrumentos nele utilizados, as relações sociais e comerciais estabelecidas e todos os elementos a ele associados fazem parte da vivência e do cotidiano não só da população da região como ultrapassam as fronteiras estaduais. A região produtora do chamado queijo do Serro engloba os municípios de Alvorada de Minas, Coluna, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas e Serro.

Confira a lista completa dos brasileiros vencedores do “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers”:

Super ouro

Queijo Minas Artesanal Quilombo Na Cachaça – Ivacy Pires Dos Santos

Canastra do Ivair – Reserva  – Ivair José De Oliveira

Queijo Santo Casamenteiro – Laticínios Cruzília

Queijo Mandala 12 Meses – Pardinho Artesanal

Queijo Canastra Serjao Maturado 100 Dias – Sergio De Paula Alves

Ouro

Primavera Silvania – Camila Almeida Alves

Serrinha Serveja – Camila Almeida Alves

Bem Brasil Extra Maturado – Carolina Vilhena Bittencourt

Sinhana Mons Cremeux – Holorico Soares Costa

Queijo Valentina – Izabela Dias Fiorentini

Foguin – Joao Vicente Rodrigues Borges

A Lenda – Laticínios Cruzília

Gregorio – Maristela Nicolellis

Queijo Artesanal Jm Resinado – Marlucy Leite

Queijo Cuestinha 2 Meses – Pardinho Artesanal

Queijo Artesanal Fazenda Bela Vista Premium 60 – Renato De Souza e Thaylane

Prata

Queijo Maria Nunes 30 Dias – Christiane Nunes

Queijo Moria Nevada – Fabrizio Machado

Dolce Bosco – Heloisa Collins

Queijo Minas Artesanal Quilombo Casca Lavada – Ivacy Pires Dos Santos

Queijo Ribeiro Fiorentini 120 Dias – Izabela Dias Fiorentini

Queijo Giovanna – Izabela Dias Fiorentini

Queijo Solera  – Izabela Dias Fiorentini

Manto da Serra – Laticínios Cruzília

Queijo Alagoa Fumacê – Marcio Martins De Barros, Queijo D’alagoa/Mg

Queijo Araucária – Marcio Martins De Barros, Queijo D’alagoa/Mg

Da Lenda Ibitira – Marco Paulo Quirino Costa

Qma do Gir Da Lenda – Marco Paulo Quirino Costa

Queijo Santa Clara Dourados Casca Florida 30 Dias – Maria Aparecida Machado Pereira e Dalmo Pereira

Queijo Santa Clara Dourados Casca Florida 45 Dias – Maria Aparecida Machado Pereira e Dalmo Pereira

Dona Iaiá Casca Florida 90 Dias – Marilia Simoes Jorge

Queijo Mana Concafé 30 Dias – Marisa Alexandre Martins e Leomar Melo Martins

Fernão – Maristela Nicolellis

Tropeirinho – Maristela Nicolellis

Senzala Vulcão – Marly Leite

Queijo Cuesta 8 Meses – Pardinho Artesanal

Queijo Cuesta 10 Meses – Pardinho Artesanal

Queijo Garrafão – Rita De Cassia Ribeiro Menezes

Queijo Canastra Serjao 18 Dias – Sergio de Paula Alves

Santuário do Mergulhão Queijo Minas Artesanal 50 Dias – Silmar de Castro Mota

Bronze

Marandu – Claudia Mendonca Camargo

Requeijão Caipira Raspas do Tacho Jeito De Mato – Diego Trevizan Livorati

Queijo Canastra Sinhana 240 Dias – Holorico Soares Costa

Queijo Rosário Mineiro Tropeiro – Itamar Pereira Dos Santos

Canastra do Ivair – Ivair José De Oliveira

Canastra J&C 90 Dias – Jadir da Costa Pereira

Queijo Canastra do Johne – Johne de Castro

Queijo Bicas Da Serra Tradicional – Jose Orlando Ferreira Junior

Serra da Mantiqueira    Bronze – Laticínios Cruzília

Queijo Art De Alagoa Faz Rio Acima 150 Dias – Leandro Siqueira Chaves

Queijo Maturado Santana 120 Dias – Lindomar Santana Dos Santos

Queijo Fazenda Santo Antônio 60 Dias – Marcos Vinicius Mendes

Queijo do Marajó Creme (Tradicional ) Búfala – Marcus E Cecilia Pinheiro, Faz São Victor

Canastra Matinha Do Ouro 60 Dias – Otinho e Eliane Freitas

Queijo Juá Casca Florida 40 Dias – Paulo Henrique Costa Fonseca

Barão da Canastra Casca Florida – Rogerio Julio Soares Ferreira

 

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Imagem: Hemerson Emanuel /Acervo Secult

 

 

Como parte do programa Reviva Turismo, a Rede Integrada tem sido colocada em prática pelo Governo de Minas e foi apresentada durante encontro do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Turismo.

O programa Rede Integrada de Proteção ao Turismo, criado pelo Governo de Minas, por meio da parceria entre Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), é referência nacional e servirá de modelo para implantação em outros estados. A iniciativa foi apresentada durante o Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), nesta quinta-feira (7/10), na Abav Expo & Collab, em Fortaleza (CE).

Durante o encontro, os representantes estaduais questionaram o andamento da ideia da criação da Polícia Turística, que estava de forma embrionária no Ministério do Turismo. A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, apresentou, então, a iniciativa da Rede Integrada mineira e colocou o modelo à disposição para outros estados adotarem projetos semelhantes.

“Criamos o programa em um acordo de cooperação com a Polícia Militar. Está funcionando muito bem, integrando a sociedade civil, junto com os conselhos municipais e a Polícia nos municípios. Então, além de toda a rede de proteção aos hotéis, aos atrativos turísticos e à cultura, há o projeto interno, que se chama ‘Comunidade Ativa, Cidade Limpa’, que ajuda a comunidade a resgatar alguns locais que têm problemas de violência, por exemplo. E já deu muito certo. É como se fosse uma polícia turística e estamos à disposição para apresentar aos outros estados”, afirmou Milena na reunião.

A subsecretária ainda destacou que Minas foi eleito como o Estado mais seguro do país em 2021, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

A Rede Integrada já foi lançada em Monte Verde e Ouro Preto e envolve a mobilização de representantes de órgãos públicos, instituições, empresas das localidades envolvidas com o turismo, além das comunidades locais para, juntos, proporem soluções para a melhoria da segurança e da qualidade de vida da população.

Fornatur elege nova diretoria
O Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur) foi realizado durante a Abav Expo & Collab, em Fortaleza (CE).

Trata-se de um colegiado formado pelos Secretários de Estado de Turismo ou Presidentes de Órgãos Estaduais de Turismo que se reúnem para deliberar sobre os temas relevantes do turismo nacional, incorporando as demandas estaduais, regionais e nacionais, expressando o pensamento e a ação do executivo estadual na gestão do turismo, constituindo-se um bloco de expressão técnica e política.

Durante o encontro foi feito o balanço da gestão anterior e votada a nova chapa diretora. O novo presidente da Fornatur será Fabrício Amaral, secretário de Estado de Turismo de Goiás, e o vice-presidente será Bruno Reis, da Empresa Potiguar de Promoção Turística, vinculada ao Governo do Rio Grande do Norte.

 

7 10 2021 minifornatur

Nos dias 16 e 17 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, o maestro convidado Roberto Minczuk introduz a rica Serenata nº 1 de Brahms, executada pela primeira vez pela Filarmônica de Minas Gerais. Dois dos mais talentosos músicos da Orquestra, os violoncelistas Robson Fonseca e Lucas Barros exploram a instigante obra Duplum, de João Guilherme Ripper. Ainda no repertório das duas noites, a obra O Morcego: Abertura, de J. Strauss Jr.

 

As apresentações terão presença de público, sendo que a venda de ingressos estará disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais a partir de quarta-feira, dia 15 de setembro. O concerto de quinta-feira terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube. Em função das medidas de segurança, o acesso à Sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25. A Sala Minas Gerais está com ocupação reduzida a 393 pessoas, o equivalente a 26% da sua lotação completa (1.493 lugares).

Durante o intervalo das apresentações serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é do percussionista da Filarmônica, Werner Silveira, e o convidado é o músico Alexandre Braga, flautista da Orquestra.

 

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Roberto Minczuk, regente convidado

Roberto Minczuk já regeu mais de cem orquestras no mundo. Estreou nos Estados Unidos, ao reger a Filarmônica de Nova York (1988), e foi convidado a assumir o posto de Regente Associado, cargo antes ocupado por Leonard Bernstein. Dentre os prêmios que recebeu, destaque para Martin Segall, Grammy Latino de Melhor Álbum Clássico – com o álbum Jobim Sinfônico –, Emmy, Carlos Gomes, APCA e Prêmio Tim. O maestro começou a carreira como um prodígio da trompa e, aos 13 anos, já atuava como Primeira Trompa no Theatro Municipal de São Paulo. Sua estreia como solista foi aos 17 anos, no Carnegie Hall, em Nova York. Atualmente, é Regente Titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e da Filarmônica de Novo México (EUA) e Maestro Emérito da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Filarmônica de Calgary, no Canadá.

Robson Fonseca, violoncelo

Mineiro de São João del-Rei, Robson já se apresentou nas principais salas de concerto do país, como recitalista e camerista. Em 2009, formou-se pela USP, instituição pela qual obteve o I Prêmio Olivier Toni. No ano seguinte, teve aulas com Matias de Oliveira Pinto na Alemanha, e, em 2011, concluiu seus estudos na Universidade de Münster e ingressou na Filarmônica. Durante seis anos, foi chefe de naipe dos violoncelos da Sinfônica de Ribeirão Preto e professor na Escola de Música de Sertãozinho. Robson também foi bolsista do Festival de Campos do Jordão e participou de vários outros festivais nacionais, além de ter se apresentado no Teatro Cólon (Buenos Aires) e em Montevidéu. Foi integrante do Quarteto Mineiro de Cordas, com o qual venceu o Concurso de Música de Câmara da UFMG. Hoje, Robson é membro do quarteto Horizonte e dos trios Belo Horizonte e Villa-Lobos.

Lucas Barros, violoncelo

Lucas Barros nasceu em uma família de músicos. Começou pelo violino e oboé com seus tios e, aos nove anos de idade, decidiu seguir os estudos com o violoncelo, orientado por Antonio Viola, da Universidade Estadual de Minas Gerais. Dois anos mais tarde, passou a aperfeiçoar-se com Fabio Presgrave, na Escola de Música de São Brás do Suaçuí. Também foi regularmente orientado por seu tio Eliseu Barros, professor de violino na Universidade Federal de Minas Gerais. Participou de diversos festivais, como o Internacional de Campos do Jordão, o Música nas Montanhas e o Villa-Lobos. Atuou como solista com as orquestras Filarmônica e Sinfônica de Minas Gerais, Filarmônica de Goiás, Sinfônica da UFRN, a de Câmara Sesiminas, entre outras. Apresentou-se também na temporada de concertos do BNDES, no Rio de Janeiro. Lucas recebeu o Primeiro Prêmio no VI David Popper International Cello Competition (Hungria – 2015); o segundo lugar geral e o prêmio Nanny Devos para o brasileiro mais bem colocado no Rio International Cello Encounter (2013); o primeiro lugar no Concurso para Jovens Solistas da Sinfônica de Minas Gerais (2010 e 2011). Em 2015, venceu o concurso promovido pelo Mozarteum Brasileiro, que lhe proporcionou um ano na academia da Deutsches Symphonie-Orchester Berlin (DSO Berlin). Lá estudou com Matias de Oliveira Pinto, Mathias Donderer e Fabio Presgrave. Lucas é violoncelista na Filarmônica desde 2017.

Repertório

 

Johann Strauss Jr. (Viena, Áustria, 1825 – 1899) e a obra O Morcego: Abertura (1874)

Símbolo da tradição operística vienense, a opereta O Morcego não foi inicialmente bem acolhida pelo público em sua estreia, em 5 de abril de 1874, em Viena. O sucesso da produção, cujo libreto se inspira no vaudeville francês Le Réveillon, de Meilhac e Halévy, se deve à montagem conduzida por Gustav Mahler, na Ópera de Viena. Um baile realizado na residência do príncipe Orlofsky, um milionário russo conhecido por organizar as festas mais inusitadas de Viena, orienta o enredo. De caráter vivo, a Abertura apresenta temas de algumas árias em uma espécie de pot-pourri. Pontos altos da peça são a emblemática valsa, que finaliza o segundo ato, e um lírico solo de oboé, oriundo do primeiro ato.

João Guilherme Ripper (Rio de Janeiro, Brasil, 1959) e a obra Duplum (2017)

Duplum é um concerto para dois violoncelos e orquestra dedicado aos gêmeos Paulo e Ricardo Santoro, integrantes do Duo Santoro. A trompa enuncia o tema inicial e dá abertura para a aparição dos dois violoncelos desacompanhados. Segue-se a uma nova seção, na qual o primeiro tema é trabalhado num diálogo entre a orquestra e os violoncelos. Ritmos contrastantes e virtuosismo nos solos marcam a seção seguinte, transposta por outra mais lenta, que desenvolve o tema inicial, encerrado com um tutti orquestral. Um novo tema é introduzido pelos violoncelos ao lado de clarinetes e trompas e, depois, desenvolvido em sucessivas variações que levam a um tutti final. A estreia de Duplum se deu em 17 de setembro de 2017 em Niterói (RJ). Sob a regência de Tobias Wolkmann, o Duo Santoro foi acompanhado pela Orquestra Sinfônica Nacional – UFF.

Johannes Brahms (Hamburgo, Alemanha, 1833 – Viena, Áustria, 1897) e a obra Serenata nº 1 em Ré maior, op. 11 (1857/1858)

Brahms compôs suas duas Serenatas em Detmold, uma pequena localidade próxima de Hannover (Alemanha), no fim da década de 1850. Entre os 24 e os 26 anos, Brahms permanecia em Detmold a serviço do Príncipe Leopoldo III; cabia a ele, durante três meses, ensinar piano à Princesa e a outras damas da corte, dirigir um coro feminino, organizar e atuar como pianista em alguns concertos de câmara e, eventualmente, dirigir a orquestra. As diferentes funções permitiam o incremento de sua experiência como maestro, e ainda lhe sobrava muito tempo para compor. Escritas após o compositor tomar conhecimento das serenatas de Mozart, elas prestam homenagem aos divertimentos musicais do século XVIII. As duas peças foram compostas também após a trágica morte de Schumann, a quem Brahms devotava uma próxima amizade desde 1853. A Serenata nº 1 em Ré maior, op. 11 não foi originalmente criada para orquestra. Uma primeira versão foi feita para nove instrumentos. Após apresentar a peça ao piano para o violinista e amigo Joseph Joachim, este o aconselhou a transcrever a música para orquestra, o que foi feito quase simultaneamente à orquestração de seu Primeiro Concerto para piano.

 

PROGRAMA

 

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

 

Série Allegro

16 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

17 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Roberto Minczuk, regente convidado

Robson Fonseca, violoncelo

Lucas Barros, violoncelo

 

  1. J. STRAUSS JR.        O Morcego: Abertura
  2. J. G. RIPPER            Duplum

BRAHMS                Serenata nº 1 em Ré maior, op. 11

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

A bilheteria funcionará em horário reduzido.
— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

 

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.

Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

A Sala Minas Gerais e os protocolos sanitários

 

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais reabriu as portas da Sala Minas Gerais. Para isso, o Instituto Cultural Filarmônica desenvolveu um protocolo sanitário que adequa o uso da Sala às medidas preventivas à transmissão da covid-19. A reabertura da Sala Minas Gerais tem respaldo em autorização emitida pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Para receber o público na Sala Minas Gerais, foi desenvolvido e implementado, junto à médica infectologista Dra. Silvana de Barros Ricardo, um rigoroso Protocolo de Segurança, que prevê diversas restrições, como a presença de, no máximo, 393 pessoas por apresentação, o que corresponde em torno de 26% da capacidade total da Sala (1.493 lugares).

MEDIDAS GERAIS

  • Aferição de temperatura corporal de todas as pessoas nas portas de acesso à Sala Minas Gerais. A entrada será permitida somente àqueles que apresentarem temperatura igual ou inferior a 37,5° C.
  • Uso obrigatório de máscara facial em todos os ambientes.
  • Disponibilização de álcool em gel a 70% para higienização das mãos nas áreas de circulação e nas portas de entrada da sala de concertos.
  • Intensificação da limpeza e desinfecção do ambiente com produtos aprovados pela Anvisa.
  • Sistema de ar-condicionado operante de acordo com as determinações da legislação vigente, bem como os padrões referenciais de qualidade do ar interior.
  • Redução da ocupação da Sala Minas Gerais para, aproximadamente, 30% da sua capacidade total.
  • Controle dos fluxos de entrada e saída para evitar aglomeração e garantir o distanciamento de 1,5m entre as pessoas.
  • Interdição de dois assentos entre as cadeiras disponibilizadas para o público na sala de concertos.
  • Pessoas do mesmo grupo familiar poderão ocupar, no máximo, duas cadeiras, lado a lado.

ACESSO À SALA MINAS GERAIS

A partir da área externa coberta, que dá acesso à bilheteria e antecede a porta principal da Sala Minas Gerais, serão instalados pedestais para organização da fila de entrada e demarcações no piso para garantir o distanciamento mínimo de 1,5m entre as pessoas. O uso de máscara é obrigatório para todos aqueles que ingressarem na fila.

Em frente às portas de acesso ao foyer principal, antes do ponto de controle de ingresso, será implantada uma barreira sanitária para medição de temperatura com termômetro digital sem contato. A entrada será permitida somente dos indivíduos que apresentarem temperatura igual ou inferior a 37,5° C e estiverem utilizando máscara de proteção facial adequadamente. O procedimento será realizado por funcionários utilizando equipamentos de proteção individual.

Serão afixados cartazes informativos no local detalhando as medidas sanitárias adotadas e que devem ser observadas por todos durante a permanência nas dependências da Sala Minas Gerais. O sistema de som também poderá ser utilizado para orientar o público.

BILHETERIA

Na bilheteria, a ocupação máxima será de 3 pessoas simultaneamente, distantes 1,5m entre si. Elas serão organizadas em filas, cumprindo rotas de entrada e saída. O uso de máscara é obrigatório.

LEITURA DO INGRESSO

O controle do ingresso será feito por leitura óptica, sem contato físico com o funcionário. Para realização do procedimento, o espectador deverá inserir seu ingresso de papel ou digital (celular) no leitor do equipamento, conforme indicação local, aguardar a validação e retirá-lo após a leitura. A verificação dos ingressos se encerrará cinco minutos antes do horário estipulado para o início da apresentação, possibilitando a acomodação do público de forma organizada na sala de concertos. Os funcionários da área de controle de ingressos utilizarão equipamentos de proteção individual.

FOYERS – TÉRREO, PRIMEIRO E SEGUNDO ANDARES

Nos foyers também será observado o distanciamento de 1,5m entre as pessoas. A sala de concertos estará liberada para o acesso do público meia hora antes do início da apresentação.

SALA DE CONCERTOS

O acesso do público à sala será permitido até cinco minutos antes do início do concerto, quando as portas serão fechadas. Os assentos disponíveis ao público serão reduzidos a, aproximadamente, 30% da capacidade total da sala. Eles serão sinalizados e separados por dois assentos interditados ao uso. Os assentos disponíveis serão apenas para uso individual ou em duplas, sendo estes últimos para pessoas do mesmo grupo familiar que cheguem juntos à Sala Minas Gerais.

Os fluxos para entrada e saída do público da sala de concertos serão definidos de tal maneira a evitar, ao máximo, a proximidade entre as pessoas, podendo ser alterados conforme a densidade de espectadores presentes. A ocupação das poltronas deverá ocorrer a partir do centro das fileiras em direção aos corredores, e das fileiras mais próximas ao palco em direção às portas de saída. Nossos recepcionistas estarão dispostos nos corredores para organizar esse fluxo e evitar o contato próximo entre os espectadores. O uso de máscara é obrigatório durante toda a permanência no interior da sala de concertos.

BANHEIROS

O uso dos banheiros destinados ao público da Sala Minas Gerais será limitado a 6 pessoas simultaneamente, de acordo com sinalização afixada nas portas de acessos. Em frente aos lavatórios será indicado, através de sinalização adesivada no piso, o local para posicionamento dos usuários, garantindo o distanciamento de 1,5m. Uma sinalização semelhante será adesivada no piso dos sanitários masculinos, em frente aos mictórios.

ELEVADORES

O público será incentivado a utilizar as escadas, reservando-se os elevadores para uso das pessoas com alguma dificuldade de locomoção. A ocupação dos elevadores será de, no máximo, cinco pessoas, conforme sinalização adesivada no piso de cada equipamento. Nas escadas também deverá ser observado o distanciamento de 1,5m entre os indivíduos.

ROTINAS DE DESINFECÇÃO DO AMBIENTE

A desinfecção de todos os ambientes da Sala Minas Gerais será intensificada, sendo empregados produtos com ação comprovada contra o coronavírus. Conforme recomendação da Nota Técnica Anvisa nº 26/2020, são utilizados o álcool a 70% e o hipoclorito de sódio 0,5%, além de detergente neutro. Os sanitários e as superfícies frequentemente tocados, como chamadas dos elevadores, corrimãos, maçanetas, bebedouros etc. serão higienizados de forma intensificada durante a presença do público. Os assentos liberados para o uso do público na sala de concertos serão desinfetados antes de cada apresentação.

PURIFICADORES DE ÁGUA

Serão disponibilizados copos descartáveis para utilização nos purificadores. Não será permitida ingestão direta de água por aproximação da boca.

 

ÁLCOOL EM GEL

Na barreira sanitária, nas áreas de circulação, foyers e acessos à sala de concertos haverá dispensadores com álcool em gel a 70%. Nos banheiros será reforçada, através de comunicação visual específica, a necessidade de higienização das mãos utilizando-se água e sabonete.

AR-CONDICIONADO

A Sala Minas Gerais mantém o Plano de Manutenção, Operação e Controle de sistemas de climatização (PMOC) rigorosamente atualizado, de acordo como determinações da Lei nº 13.589, de 4/01/2018. As análises microbiológicas, físicas e químicas atestam a conformidade com os padrões referenciais de qualidade do ar interior definidos pela Resolução-RE Anvisa nº 9/2003. Todas as informações técnicas pertinentes podem ser obtidas em nosso site.

ESTACIONAMENTO

O estacionamento da Sala Minas Gerais é terceirizado e não opera com cancela eletrônica. No entanto, os procedimentos adotados pelos funcionários da empresa seguem os padrões de segurança recomendados pelas autoridades sanitárias e supressão do contato físico direto com os usuários.

 

 

14 9 2021 minifilarmonica

Imagem: Trudie Lee

A diversidade de atrativos no Estado é apresentada em quadro especial todas as sextas; Projeto integra o Reviva Turismo, programa da Secult para a retomada do turismo no estado

Minas Gerais foi apontada como um dos dez destinos mais acolhedores do mundo, segundo o ranking global da premiação Traveller Review Awards 2021. O estado é grande e o que não faltam são cidades que prometem agradar a todos os gostos. Para mostrar essa diversidade, a Rede Minas e as emissoras parceiras percorrem as mais diferentes regiões e mostram esses locais no quadro “Partiu Uai”. Todas as sextas-feiras, o público confere belezas naturais, história e curiosidades. Ouro Preto é destaque na estreia, nesta sexta (08), no Jornal Minas 1ª e 2ª Edição.

Localizada na região central do Estado, Ouro Preto foi a primeira cidade brasileira a ser reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. A equipe da Rede Minas desembarcou no município e mostra os atrativos. Considerada um museu à céu aberto, Ouro Preto oferece opções que vão desde edificações históricas e artísticas à cozinha mineira.

O quadro “Partiu Uai” estreia nesta sexta (08), no Jornal Minas 1ª e 2ª edição, às 12h30 e 19h30, pela Rede Minas. A reportagem também pode ser conferida, nesses mesmos horários, pelo site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
www.redeminas.tv
facebook.com/redeminastv
instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas

ATENDIMENTO AO PÚBLICO:
Tel: (31) 3254-3000
Whatsapp: (31) 98272-6543

 

7 10 2021 miniredeminas

Programação da “Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz” reúne lançamentos de livros, gastronomia, além de um bate-papo sobre saúde mental

Mais arte e cultura aguardam os visitantes da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais em setembro. O equipamento administrado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) recebe a segunda edição da “Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz”. O evento, que acontece no sábado (18/9), tem entrada gratuita e será realizado ao ar livre, no Teatro de Arena da Biblioteca Estadual, das 9h às 17h. O acesso ao espaço se dará pela Rua da Bahia, em frente ao Instituto Izabela Hendrix.

Em formato reduzido e cumprindo os protocolos de distanciamento social, a segunda edição da Mostrô – que é realizada pela Da Terra Gestão Cultural e tem o apoio institucional da Biblioteca Estadual de Minas Gerais, do Circuito Liberdade e da Câmara Mineira do Livro – vai reunir mais de 20 expositores, fazedores de arte, cultura e gastronomia. A segunda edição do evento também apoia o movimento Setembro Amarelo, iniciativa dedicada à prevenção e conscientização contra o suicídio.

Além de aderir à identidade visual do movimento, a Mostrô contará com a participação da terapeuta Juliana Diniz, que irá promover um bate-papo às 10h sobre a importância dos tratamentos complementares, barras de access e reiki para o cuidado com a mente e corpo. Outro destaque da programação de setembro é a presença da escritora Monique Pacheco. Ela terá um espaço para promover seu recente trabalho, o livro “Meu Cabelo não é pro seu governo”.

Com o objetivo de empoderar meninas, trabalhar a identidade e a autoestima, combater o bullying e as várias formas de manifestação do racismo, a obra de Monique Pacheco é uma narrativa dedicada a ganhar mentes e corações por um mundo melhor. Voltada a todos os públicos, a publicação conta com um texto leve e ilustrações despojadas feitas por mulheres que já vivenciaram na pele o desafio de enxergar sua beleza para além dos padrões estéticos etnocêntricos.

Lançamentos e programação variada
Durante o evento, também serão lançados títulos publicados pelo Grupo Editorial Caravana, como “Em alto mar”, de Guy Costaneto, escritor de Contagem e que tem apenas dez anos de idade, e “Angie”, de Leonardo Costaneto, “Os tatuzinhos e a romã” de Lohan Valladares, “O dia que... meu pai saiu de casa”, de Ana Laura Cirtês e “The Buk´s on the table, de Carlos Junior. Outras publicações da editora também estarão disponíveis para comercialização. Acesse AQUI a relação completa dos livros.

Haverá, também, durante a realização da Mostrô, uma atração voltada ao fomento da leitura e da literatura.  A partir das 11h, a atriz e contadora de histórias Luísa Lagoeiro, e o professor de artes e contador de histórias Carlos Eduardo Caetano irão divertir o público com narração de histórias das obras “Sopa do Malandro”, de Ricardo Azevedo, e “De noite no bosque”, de Ana Maria Machado. A atração é oferecida pela Clássica Distribuidora de livros.

Para garantir a segurança dos visitantes durante a permanência na Mostrô, o evento contará com distribuição de máscaras para todos os participantes. A iniciativa é fruto de uma parceria com a organização da mostra e o Instituto Sol, entidade sem fins lucrativos que tem como missão diminuir as desigualdades sociais, criando oportunidades de desenvolvimento humano a crianças, jovens, adultos e idosos através de várias iniciativas.

O evento contará, ainda, com um espaço gastronômico para os participantes degustarem o melhor da cozinha mineira e atrações musicais com presença da DJ Fê Linz, que vai ambientar o espaço com ritmos característicos das décadas de 1960 a 1990.

Sobre a Mostrô
A “Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz” foi idealizada para promover a diversidade cultural de nosso estado e, nos próximos meses, vai evidenciar diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura. As edições ocorrerão sempre aos sábados, até o mês de dezembro. A proposta é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no estado.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

Serviço
Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz
Data: 18/9 (sábado)
Horário: das 9h às 17h
Local: Teatro de Arena da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
Endereço: Entrada pela Rua da Bahia, sem nº (em frente ao Instituto Izabela Hendrix)
Entrada gratuita14 9 2021 minimostro

 

 

Evento, que acontece em formato híbrido, vai reunir o trade turístico em ações que envolvem o fortalecimento e a retomada do setor no país

Minas Gerais é rota de destaque durante a realização da 48ª ABAV Expo & Collab. A feira, que acontece de 6 a 8 de outubro em Fortaleza (CE), em formato híbrido, é um dos maiores e mais importantes eventos de Turismo de Negócios na América Latina e reúne representantes de diferentes segmentos do trade turístico. Em 2021, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) terá um estande próprio na feira, para apresentar aos participantes o Destino Minas Gerais e as iniciativas do Programa de apoio à comercialização de destinos, o Minas Recebe, coordenado pela pasta, além de trocar experiências com outras entidades.

Com a retomada gradual das atividades turísticas, Minas Gerais tem se destacado como o principal destino para turistas no país, superando praias e outros roteiros mais conhecidos. Em pesquisa divulgada pelo IBGE, em agosto, o estado apresentou crescimento de 19,7% nas atividades do setor. O índice de Minas é o maior entre todos os estados e o Distrito Federal estando, também, acima da média nacional, que teve crescimento de 11,9% no período. Em relação à receita com turismo no mesmo período, os meses de maio e junho, Minas Gerais também apresentou o melhor resultado entre os estados. As atividades turísticas em terras mineiras tiveram crescimento de 26% nestes meses, superior aos resultados de outros estados, como Santa Catarina (12,1%) e Bahia (11,4%) e também ao resultado nacional, que foi de 6,2%.

Destaques de Minas
A tradição, a cultura, a cozinha e o jeito único de seu povo fazem de Minas Gerais um dos dez destinos mais acolhedores do mundo, segundo o ranking global da premiação Traveller Review Awards 2021 da plataforma de reservas online Booking.com. Esta é a primeira vez que uma localidade brasileira está presente na lista das Regiões Mais Acolhedoras no Mundo. De acordo com a premiação Travellers Review Awards 2021, da também da Booking.com, Minas Gerais abriga três das 10 regiões mais acolhedoras do Brasil. De acordo com a lista divulgada, Monte Verde, no Sul de Minas, aparece em segundo lugar. Já Lavras Novas, distrito de Ouro Preto, na região central, está na sétima posição. Quem fecha o rol dos locais mais acolhedores do país, ocupante do 10º lugar, é a Serra do Cipó, compreendida pelo município de Santana do Riacho, também na região central de Minas Gerais. 

São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto, foi um dos três destinos brasileiros selecionados pelo Ministério do Turismo (MTur) para participar do concurso "Melhores Vilas Turísticas do Mundo", promovido pela Organização Mundial do Turismo (OMT), agência das Nações Unidas.

Minas segue à frente também com a criação de uma representação no exterior, em Portugal, integrando a Campanha Minas para o Mundo, ação do Programa Reviva Turismo. O ponto de partida para promover o destino Minas Gerais em terras estrangeiras começa com o projeto Via Liberdade, rota turística e cultural que irá se estender pela BR 040, ligando as belezas, as histórias, a cultura e a arte de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal. Além de comemorar o bicentenário de independência do Brasil, o projeto celebra os 100 anos da Semana de Arte Moderna, em 2022.

Minas também comemora a eleição do aeroporto internacional de Confins como o melhor do país na Pesquisa Nacional de Satisfação de Passageiros e Desempenho Aeroportuário de agosto de 2021.

A Secult desenvolve o Programa Reviva Turismo, que possui quatro eixos estratégicos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais. O programa recebeu recentemente novo aporte, de R$ 25 milhões, destinados a edital para projetos voltados à promoção turística e a ações que estimulem a competitividade no mercado.

O Programa Minas Recebe, iniciativa da Secult elaborada para apoiar a comercialização dos serviços e produtos turísticos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do estado, também será apresentado aos participantes da 48ª ABAV Expo & Collab.

Durante a realização da feira, técnicos da Superintendência de Marketing Turístico da Secult estarão presentes no local para apresentar as iniciativas da pasta para a promoção do Destino Minas em todo o país. Os profissionais da Secult também estarão disponíveis para atendimento em um estande virtual, oferecendo informações sobre Minas Gerais e disponibilizando conteúdos de divulgação do estado.

A 48ª ABAV Expo & Collab é realizada pela Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV), entidade nacional presente em 26 estados e no Distrito Federal. A edição 2021, no Centro de Convenções Ceará, em Fortaleza, terá o formato híbrido, com programações presenciais e atividades em ambiente virtual, reunindo toda a cadeia turística em um momento de fortalecimento e preparação para a retomada do setor. Outras informações sobre a feira estão disponíveis AQUI.

 

5 10 2021 miniabav

Imagem: Xará

Exposição do artista Marc Davi apresenta uma série de performances e instalações com gestos que discursam sobre corpo, matéria e linguagens. Mostra estreia nesta quinta-feira, 16 de setembro, às 16h, na Galeria de Arte e virtualmente

De 16 de setembro a 15 de outubro, o BDMG Cultural realiza a exposição “Dos que ardem", do artista plástico e performer Marc Davi, na Galeria de Arte e na plataforma virtual mostrasbdmgcultural.org. O artista apresenta uma série de trabalhos performáticos com gestos que discursam sobre corpo, matéria e linguagens. (Assista ao teaser da mostra aqui).

Ao todo, serão quatro perfomances/instalações apresentadas no BDMG Cultural, durante o período de ocupação da Galeria de Arte. Glory Hole, na tarde de estreia, dia 16 de setembro, às 16h, e em outras duas datas (17/09 e 15/10) ao longo da programação; Ensaio para um corpo (24/9; Camisa Social (01/10) e Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres (08/10), uma vez cada.

Além de artista plástico pela Escola Guignard da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), cantor erudito e performer, Marc Davi é também formado em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Dessa formação, aproveita, sobretudo, os conhecimentos relacionados à anatomia, manobrados em seus trabalhos performáticos pela relação com o corpo, extrapolando, por vezes, as delimitações formais do humano.

Marina Câmara, curadora da mostra e também professora da UFRGS, defende que "em cada fase de seus processos criativos e em cada trabalho que apresenta, é possível sentir Marc Davi olhando, de modo quase perturbador, bem no fundo dos olhos do desconhecido, sem nos permitir saber se Davi o desafia ou com ele flerta, ou os dois".

A exposição é a terceira do Ciclo de Mostras BDMG Cultural 2021. Um ciclo que nasceu com a seleção pública de projetos em 2020 e se apresenta neste ano, em meio à pandemia. Para Gabriela Moulin, diretora-presidente do BDMG Cultural, essa é uma mostra que se insere perfeitamente ao momento. “O trabalho de performance de Marc Davi revela gestos que lidam com a essência da vida: corpo, matéria e linguagens. Em um tempo em que a vida precisa ser nosso alvo de maior defesa e nossa mais profunda e necessária renovação”, resume.

O Ciclo de Mostras BDMG Cultural 2021 já recebeu, na Galeria de Arte e em plataforma virtual, exposições de Clarice G Lacerda e da dupla Lucimélia Romão e Jessica Lemos. Após a mostra de Marc Davi, a Galeria de Arte vai receber exposição da dupla de artistas Affonso Uchoa e Desali.

Sobre o artista
Marc Davi é formado em Artes Plásticas pela Escola Guignard (UEMG) e Medicina pela Faculdade de Medicina da UFMG. Pós graduado em Artes plásticas e contemporaneidade pela UEMG. Estudou canto lírico com Marilene Gangana, Neyde Ziviane, Sérgio Anders e canto popular na Babaya Casa de Canto. Atualmente, desenvolve sua pesquisa no Estúdio Minotauro e em seu ateliê. Seus trabalhos propõem a in(corpo)ração dos discursos como estratégia de atravessamento diante da falência das linguagens e da ameaça de aniquilamento das subjetividades. Suas performances partem do engajamento corporal como possibilidade última de reinvenção dos sistemas de domínio. Suas esculturas e instalações apontam para o esvaziamento do sistema da Arte e para a proliferação de novas mídias. Idealizador e diretor da plataforma Glory Hole. Artista indicado ao prêmio PIPA de Arte Contemporânea 2020. Vive e trabalha em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. 

Sobre a curadora
Marina Câmara é professora adjunta da área de História, Teoria e Crítica da arte do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; pós-doutoranda pelo Departamento de Letras Modernas FFLCH - USP; curadora e crítica independente.

Programação e sinopses das perfomances
Glory Hole (2019-2021) | 30 minutos | Dias 16/09, 17/09 e 15/10, às 16h
Nessa ação o artista propõe uma conjunção entre presença e ausência: conduz corpo e lacuna a coabitarem o mesmo tempo-espaço. O tecido de uma burca, ao recair inteiramente sobre o corpo e o rosto do artista, delimita um único poro de troca. O contato com o mundo se fará através da borda circunscrita de um respiráculo. A mediação através de uma única cavidade coloca a burca numa mesma equivalência de funcionalidade do glory hole: uma cápsula que gesta um furo.


Ensaio para um corpo (2013) | 40 minutos | 24/09 às 16h
Deflagrada pela imagem escultórica que se forma a partir de membros presos ao retirarmos peças de roupas, essa performance é um ato de escavação das camadas que recaem sobre um objeto. Os gestos propõem uma espécie de deshierarquização de matérias numa aparente tentativa de se acessar a real natureza daquilo que nos compõe.


Camisa social (2009) | 20 minutos | 01/10 às 16h
Miniaturizado pelas grandes dimensões de uma vestimenta, Marc Davi coloca em xeque a própria possibilidade de se reconhecer qual roupa de fato o seu corpo sustenta: camisa? camisola? vestido? túnica? manto? Diante dos limites tênues entre as categorias, o que se revela é a coexistência de uma convenção e da natureza fugidia de algo que não é capturado. Essas zonas de transição cintilam a arbitrariedade com a qual o corpo é subjugado pela linguagem.

Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres (2016-2018) | tempo indefinido | 08/10 às 16h
Ao arrancar camadas da parede, Marc Davi esfola a si e ao espaço da galeria, fazendo confundir sua própria pele com a pele do ambiente - parede e chão. Ao diluir as delimitações do corpo até então classificado de  humano, ambiental, arquitetônico, passa a aniquilar as fronteiras de sua nomeação.

Funcionamento da Galeria de Arte
Seguindo os protocolos de segurança do Estado e do município de Belo Horizonte, a Galeria de Arte funcionará às segundas, quintas e sextas-feiras, em horário reduzido, das 10h às 12h e 14h às 17h, com número de visitantes restritos. Para visitação, será necessário a retirada de ingresso gratuito, de acordo com disponibilidade de data e horário, por meio do sympla.com.br/bdmgcultural

O BDMG Cultural é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. 

Serviço
Mostar Dos que ardem, de Marc Davi
Período: 16 de setembro a 15 de outubro
Onde: Acesso livre na plataforma www.mostrasbdmgcultural.org e na Galeria de Arte do BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1600 - Lourdes)
Ingressos no Sympla: sympla.com.br/BDMGCultural

 

13 9 2021 minibdmg

Imagem: Daniela Paoliello

Aos 23 anos, maestro José Soares conquista os prêmios do júri e do público

O maestro José Soares, Regente Assistente da Filarmônica de Minas Gerais, é o vencedor do 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio, edição 2021 (Tokyo International Music Competition for Conducting). José Soares recebeu também o prêmio do público. A 19ª edição recebeu 331 inscritos de 49 países; 14 maestros de 8 países foram selecionados para a primeira etapa do concurso, que teve início em 27 de setembro. José Soares é o mais jovem e o único brasileiro selecionado nesta edição.

A etapa final do concurso foi realizada na madrugada deste domingo, 3 de outubro, no Tokyo Opera City Concerto Hall, acompanhada pela orquestra New Japan Philharmonic, com a participação dos quatro regentes finalistas: Samy Rachid (França), José Soares (Brasil), Bertie Baigent (Reino Unido) e Satoshi Yoneda (Japão). José Soares regeu a Abertura de La gazza ladra, de Rossini (peça obrigatória para os quatro finalistas) e Petrushka, de Stravinsky, obra escolhida por ele.

O Concurso Internacional de Tóquio existe desde 1966 e premia as áreas de regência, canto e música de câmara, sendo que a modalidade regência se realiza a cada três anos.

O júri da edição 2021, composto por nove regentes da Holanda, Alemanha, Reino Unido, Áustria e Finlândia, foi presidido pelo maestro japonês Tadaaki Otaka, maestro titular da Orquestra Sinfônica NHK, diretor musical da Orquestra Sinfônica de Osaka e maestro laureado da BBC National Orchestra of Wales.

Para o maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, foi grande o orgulho de acompanhar, nesta madrugada, a final e a vitória do Regente Assistente da Orquestra. “Aliado a seu talento natural, José une seriedade, disciplina e empenho, que o qualificam como um jovem regente merecedor de tal conquista. Além do mérito pessoal e do reconhecimento de seu trabalho, “devemos também nos alegrar por ver que a capacidade de um brasileiro pode contribuir para alterar esse ambiente de imagem negativa pelo qual o Brasil tem passado”.

Mechetti se recorda, com humor, de que, há alguns meses, quando José Soares ainda considerava se deveria ou não participar do concurso, ele o estimulou a enfrentar o desafio: “Disse a ele, meio brincando, que participasse, mas só para ganhar. Como bom discípulo que é, ele cumpriu à risca a minha proposta”. O maestro comenta, ainda, que a notícia do prêmio une-se a muitas outras, que “colocam a Filarmônica cada vez mais firmemente no cenário internacional. Em nome dos músicos de toda a família Filarmônica, damos nossos parabéns ao José. Que ele tenha cada vez mais sucesso.”

De Tóquio, o maestro José Soares envia as suas impressões sobre o resultado do concurso
“Ainda estou ainda atônito com esse resultado e, sobretudo, com a experiência de passar pelo concurso. Um concurso de regência é uma ocasião em que somos testados ao máximo em nossos conhecimentos e capacidade de reação em curto espaço de tempo. E com um novo fator dos tempos em que vivemos: a obrigatoriedade de uma quarentena de 14 dias para todos os estrangeiros que foram ao Japão. Este período solitário de confinamento já foi como uma 'prova' de resistência e autodisciplina.

Logicamente, o nível de desafios em uma ocasião como esta é muito alto. Estudar ao máximo nunca é suficiente.  Sem dúvida, a Filarmônica foi o meu alicerce de experiência e apoio. Todas as vezes em que entrei para reger – e em um ambiente de muita pressão –, é como se todos que fizeram parte da minha trajetória artística entrassem junto comigo: minha mãe, professores, colegas e, certamente, a minha nova 'família' na Filarmônica de Minas Gerais.

E esse suporte vale mais do que qualquer outra coisa. A felicidade de ser bem-sucedido neste evento é presente, mas também uma reflexão de que, acima de tudo, a música é um fator de conexão entre pessoas, despertando o belo e o sensível. Especialmente em tempos tão difíceis, carrego em meu coração, neste reconhecimento, todos aqueles que fazem da música o seu ofício e, assim como eu, não conseguem viver sem cultivá-la e compartilhá-la com cada vez mais pessoas. Minha mais profunda gratidão. Sem cada um de todos vocês, esta aventura não seria tão especial”, ressalta José Soares.

José Soares
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2020. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

 

 

5 10 2021 minimaestro

Imagem: Divulgação /19th Tokyo International Music Competition for Conducting

Radioconcerto com Orquestra Filarmônica, podcasts em episódios sobre história da rádio e o retorno de programas de sucesso marcam as festividades

A Rádio Inconfidência AM, que integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), comemora 85 anos. Para dar início às celebrações, a “Gigante do Ar” apresenta uma nova grade de programação. Atrações que fizeram a história da emissora e que foram sucesso voltam às ondas do rádio. Interprogramas com depoimentos de ouvintes, funcionários e personalidades também fazem parte das comemorações. As festividades, que se estendem até dia 2 de setembro de 2022, apresentam mais novidades. Ainda este mês, o público acompanha um radioconcerto com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e, a partir de outubro, podcasts que resgatam a história da rádio.

A festa começa nesta quarta (15), com nova programação. Entre elas, “As melhores do mundo” promete encerrar o fim de semana com chave de ouro.  No domingo, às 22h, a atração apresenta duas horas com o pop nacional e internacional que foi sucesso nas décadas de 60, 70, 80 e 90. O programa marca a entrada de Sulimar Silva na cena musical. Até então, sua voz era conhecida pelos ouvintes que acompanhavam o esporte na Inconfidência.

Música e humor também estão de volta com “Delírio e Cia”. Comandado por Everton Gontijo, o programa saiu do ar durante a pandemia e sofreu a perda do radialista Renato Lara Júnior que faleceu vítima da Covid-19 e que era co-apresentrador da atração. Agora, em novo formato, Everton mantém a alegria com a participação de convidados especiais e promete bom repertório acompanhado de risadas. O “Delírio e Cia” vai ao ar de segunda a sexta, às 16h, e aos domingos, às 7h.

A voz feminina mais antiga da Inconfidência AM marca presença em mais uma atração. Tina Gonçalves, que já está à frente de um dos programas mais antigos do Brasil, “A hora do fazendeiro”, comanda, também, “Túnel do tempo”, ao vivo, aos sábados, às 7h. O programa reestreia a pedido dos ouvintes, que escolhem o repertório. A música que nasceu no campo e conquistou o espaço urbano volta à vitrine da rádio. O programa “Sertanejo moderno” reestreia sob o comando de Tarcísio Lopes, aos sábados, às 22h. A música de raiz continua na programação, também, com Cristiano Batista à frente do “Trem caipira”, diariamente, às 5h.

Um dos programas mais antigos, o “Esportes pelo ar”, volta à cena. A atração estreou nos primórdios da rádio, ainda na década de 40, e agora retorna ao microfone, sob o comando de José Augusto Toscano, com o melhor do futebol e outras modalidades, de segunda a sexta, às 20h, além da transmissão de alguns jogos. A equipe de jornalismo esportivo ainda marca presença no programa “Primeiras esportivas” trazendo as notícias dos atletas de Minas Gerais, do Brasil e do mundo, de segunda a sábado, às 11h.

Os ouvintes podem embarcar em uma viagem com “Universo Fantástico”. Comandado pelo professor da UFMG Renato Las Casas, o programa reestreia aos domingos, às 8h, e às sextas, às 21h. A atração traz ciência, tecnologia, ecologia, curiosidades e explora o fascinante planeta Terra.

Outros sucessos da FM chegam à programação da AM com transmissão em rede. Há mais de três décadas no ar, Bazar Maravilha, com Tutti Maravilha, preenche as tardes da semana, a partir das 14h. As notícias de Minas Gerais, do Brasil e do mundo chegam, em novos horários, com o “Jornal da Inconfidência”, às 7h e às 18h45. Regina Palla apresenta “Música e notícia”, às 7h15, para começar o dia. Mais notícias com a equipe de jornalismo da Inconfidência que traz, a cada hora, boletins com as novidades e informações de interesse da população.

Durante a semana, programas são apresentados em novos horários. “Em boa companhia”, com Pedro Henrique Vieira, vai ao ar às 9h. Já “Revista da tarde”, com Débora Rajão, às 12h.

Filarmônica e outros especiais
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais festeja os 85 anos da “Rádio Inconfidência AM – Gigante do Ar” no dia 20 de setembro. Ao vivo, direto da Sala Minas Gerais, o jornalista Pedro Henrique Vieira apresenta um radioconcerto com os musicistas da orquestra que executam peças de compositores brasileiros. A atração ainda conta com entrevistas com profissionais que fizeram parte da história da rádio.

Podcasts também estreiam, em breve, trazendo um resgate da era de ouro da rádio até os dias de hoje. Organizado pela jornalista Velise Maciel, a atração conta a história da emissora pública mineira e traz depoimentos de pesquisadores e personalidades, como cantores e maestros, que fizeram da rádio a “Gigante do ar”. Os ouvintes e os profissionais também têm voz em interprogramas que mostram a importância da Inconfidência na vida de cada um, que este ano tem como slogan "Nossa história é a sua história".

História
No dia 3 de setembro de 1936 foi ao ar, no prédio da Feira Permanente de Amostras, em Belo Horizonte, a Inconfidência AM. Pioneira, foi a primeira emissora de Minas Gerais e, acredita-se, do Brasil a transmitir, de outro país, uma copa do mundo de futebol. A rádio também conta com um dos programas mais antigos e tradicionais do mundo: “A hora do fazendeiro”. Dos seus microfones, saíram radionovelas, orquestras e artistas que ganharam o palco no Brasil e no mundo, como Carmen Miranda, Nelson Gonçalves, Clara Nunes e o maestro Juvenal Dias. Avante no tempo, a rádio chegou à FM no 2 de fevereiro de 1979. Em junho de 2017, a rádio se moderniza e ganha nova sede, no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco ao lado da Rede Minas e da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Ao lado da Rede Minas, a Inconfidência faz parte da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult – MG).

A Rádio Inconfidência AM 880 (OC 6010 e OC 15190) vai ao ar para Minas Gerais e, para o mundo, pelo site inconfidencia.com.br.

 

13 9 2021 miniradio

Imagem: Acervo EMC

A exposição, do artista plástico Mateus Moreira, apresenta pinturas carregadas de sentimentos, que questionam as violências, as realidades e os temores da sociedade

Em meio a um bombardeio incessante de imagens e notícias, a vivência no mundo contemporâneo se mostra conflituosa. Dúvida e caos sobem ao palco. Como dar vazão a esses sentimentos angustiantes? Como resistir às opressões cotidianas? Para o artista plástico Mateus Moreira, as respostas se manifestam em tinta. Na exposição “Desolação”, situações que carregam significados ambíguos na memória humana e na própria existência do artista tomam forma em 15 pinturas a óleo. Nelas, o aspecto de cada pincelada convida à atmosfera inebriante das manchas, trazendo uma feroz analogia à realidade. A mostra, escolhida no 4º Programa de Seleção da Piccola Galleria, fica em cartaz de 5 de outubro a 28 de novembro e poderá ser visitada virtualmente, pelo site e redes sociais. Além do tour virtual 3D, serão oferecidas vistas virtuais mediadas. Para abrir a exposição, a Casa Fiat de Cultura realiza um bate-papo online ao vivo com o artista, no dia 5 de outubro, às 19h. A participação é gratuita, com inscrição pela Sympla.

A mostra apresenta imagens de um mundo estremecido. A fronteira entre sonho e realidade é abolida, misturando o onírico e o existencial, em espaços abertos e de grande tensão, sugerindo a ideia de que tudo acontece ao mesmo tempo. O artista busca reagir ao fulgor distópico atrelado ao convívio em sociedade, em uma tentativa de resistência ao sentimento de violenta opressão que maquina sobre as pessoas. As 15 pinturas despertam um sentimento em comum: o de desolação. Daí, o nome da exposição, que, embora não seja vinculada a um acontecimento especial, evoca a força interna dos fatos, por meio de composições imaginadas e reais. “A pintura é um lugar em que posso expressar meus sentimentos em relação às atuais condições sociais, políticas e afetivas, em uma realidade em que a esperança é duvidosa”, reflete Mateus Moreira.

Com referências artísticas como os pintores Claude Monet – que desbravou o universo da luz e da paisagem – e Alberto Giacometti – que teve a coragem e a persistência de migrar sua obra do surrealismo para o expressionismo –, Mateus Moreira expressa em tinta a sua percepção sobre fragmentos de vivências e do cotidiano. Sua pintura nasce abraçando a intuição, por meio de gestos rápidos e misturas fluidas. A cor surge da primeira tinta que suja o pincel na paleta. O tom predominante e a luz determinam a construção dos acontecimentos, em formas pictóricas que, ao final, resultam na obra singular do artista. “O processo de experimentação é constante e a despretensão é intrínseca. Quando o acúmulo de cores e matéria me intuem a parar, me distancio desse delírio”, explica.

A exposição “Desolação” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Gerdau, copatrocínio da Expresso Nepomuceno, da Sada, do Banco Fidis e do Mart Minas. A mostra tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e da Brembo.

Sobre as obras
A exposição “Desolação” é composta por 15 pinturas a óleo. Cada obra nasce de um impulso inicial, catártico, incerto, gestual e necessário, para, só então, se transformar em paisagem. Mateus Moreira destaca que o próprio espaço da imagem começa a sugerir suas condições, como as diversas possibilidades de cores, formas e acidentes pictóricos. “Me identificar nesse processo é fundamental. É necessário perceber o que há de mim ali, ainda que eu não tenha a compreensão dos significados. Existe algo inconsciente que deseja se manifestar em tinta, e eu realizo inúmeras tentativas até que o todo esteja em união”, analisa.

As obras são marcadas pelos flagelos de uma época violenta, dissolvida por mudanças espirituais e cicatrizes históricas. Revelam dramas de humanidade que ora está temerosa, ora indiferente. Em “Desolação”, o público é apresentado ao rastro de destruição que se perpetua em nossas angústias. De forma plástica, convida para a reflexão sobre como nos condenamos com nossos próprios erros e temos as vivências atravessadas pela distorção da realidade.

Lista de obras

  • Culpa II (2021)
  • Caos (2021)
  • Blecaute (2021)
  • Tentação (2021)
  • Silêncio (2021)
  • Ritual (2021)
  • Projeções (2021)
  • Pacto (2021)
  • Exílio (2021)
  • Evocação (2021)
  • Estudo (2021)
  • Idealização (2021)
  • Desolação (2021)
  • Desespero (2021)
  • Dança (2021)

Mateus Moreira
Natural de Belo Horizonte, Mateus Moreira tem formação em Pintura e Desenho no curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já participou de mostras coletivas na Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais,no Centro de Referência da Juventude, na Galeria da Escola de Belas Artes da UFMG, e na Godarc Galeria Multicultural, em Belo Horizonte. Em 2020, apresentou sua primeira mostra individual, "Resiliências", na Galeria Nello Nuno, Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP).

Programação paralela
No dia 5 de outubro será realizado um bate-papo ao vivo com Mateus Moreira, que vai compartilhar com o público detalhes sobre suas obras e seu processo criativo. A participação é gratuita, com retirada de ingressos pela Sympla.

Durante o período expositivo também serão disponibilizadas visitas virtuais gratuitas, com mediação ao vivo do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura. Para participar é necessário se inscrever pela Sympla. As datas para essas visitas, no mês de outubro, são:

  • 14 de outubro, às 19h
  • 21 de outubro, às 16h
  • 28 de outubro, às 19h (com tradução em Libras)

Para escolas, universidades e grupos interessados em mediação exclusiva, o Programa Educativo está promovendo visitas em horários alternativos. Os interessados devem enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e conferir a disponibilidade.

Piccola Galleria
O espaço é destinado a artistas da cena contemporânea e foi criado em 2016, com o intuito de incentivar a produção nacional e internacional. Os artistas são selecionados por uma comissão de especialistas, que, nesta 4ª edição, conta com a historiadora e educadora Janaína Melo, curadora e integrante do Conselho Internacional de Museus (ICOM-BR); o curador e crítico de arte Márcio Sampaio; e o artista e professor Marco Paulo Rolla, da Escola Guignard.

A proposta é apresentar e destacar trabalhos inéditos – pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, fotografias, instalações, performances e/ou videoarte – de artistas locais, brasileiros ou estrangeiros. Além de Mateus Moreira, outros cinco artistas foram selecionados na 4ª edição, e as mostras estão sendo exibidas no calendário de 2021 e 2022.

Nas quatro edições, a Piccola Galleria recebeu 424 inscrições, e, entre 2016 e 2020, já apresentou o trabalho de 18 artistas, 248 obras de arte, e recebeu mais de 150 mil visitantes. A sala expositiva é um ambiente dedicado às artes visuais e sua criação marcou os 10 anos da Casa Fiat de Cultura. Situado ao lado do painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari, no hall principal da Casa Fiat de Cultura, o espaço é destinado a exposições de curta duração, mas com toda a visibilidade que a instituição enseja. Local intimista e com grande circulação de público, conta com a chancela da Casa Fiat de Cultura e do Circuito Liberdade, um dos mais importantes corredores culturais do país.

Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braille e atendimento em libras. Mais de 60 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 15 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 560 mil participaram de suas atividades educativas. 

Serviço
Exposição virtual “Desolação”– Mateus Moreira na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura
5 de outubro a 28 de novembro
Abertura da exposição virtual: Bate-papo ao vivo com Mateus Moreira
5 de outubro, das 19h às 20h, em transmissão ao vivo
Ingressos gratuitos pela Sympla: https://bit.ly/BatePapoMateusMoreira

Visitas virtuais com mediação online

  • 14 de outubro, às 19h
  • 21 de outubro, às 16h
  • 28 de outubro, às 19h (com tradução em Libras)

As datas de novembro serão divulgadas em breve.
Inscrições gratuitas pela Sympla

 

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG
Informações
(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
facebook.com.br/casafiatdecultura
Instagram: @casafiatdecultura
Twitter: @casafiat
YouTube: Casa Fiat de Cultura
http://www.circuitoliberdade.mg.gov.br/

Mais informações sobre o artista
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28 9 2021 minicasafiat

Imagem: Fernanda Campos

São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto, foi um dos três destinos brasileiros selecionados pelo Ministério do Turismo (MTur) para participar do concurso "Melhores Vilas Turísticas do Mundo", promovido pela Organização Mundial do Turismo (OMT), agência das Nações Unidas.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, celebra a indicação. "O Turismo Rural é um dos principais ativos de Minas Gerais, ao lado do Turismo Religioso, o Cultural e o de Natureza. O Turismo Rural é sinônimo de pertencimento, de memória afetiva, de nossas raízes e também de desenvolvimento econômico, de geração de emprego e renda nos nossos campos e nos entornos deles. São Bartolomeu merece a indicação, todos deviam conhecer”, destaca.

O vilarejo foi inscrito por meio de chamada pública pela Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio da Prefeitura de Ouro Preto. “Ouro Preto já havia recebido, pelo distrito de Lavras Novas, o título de um dos destinos mais acolhedores do Brasil, pelo Travellers Review Awards 2021, da plataforma Booking.com, e agora comemora o título de São Bartolomeu como uma das melhores Vilas Turísticas do Mundo. Um pequeno vilarejo que dispensa porta-vozes e mostra toda a sua beleza através dos moradores: pessoas monumentais”, comenta Rodrigo Câmara, secretário Municipal de Turismo.

Conheça São Bartolomeu
Com uma população de 730 habitantes e localizado a cerca de 18 km de Ouro Preto, o povoado de São Bartolomeu foi fundado nos anos finais do século XVII pelos bandeirantes, em busca do ouro, sendo um dos mais antigos de Minas Gerais. Entre os vestígios do período áureo destaca-se a Igreja de São Bartolomeu, localizada no centro do distrito, cujos altares apresentam o Estilo Nacional Português. As características arquitetônicas dessa igreja – com três janelas, torres com telhadinho e cunhais de madeira – é típica das primeiras construções em Minas Gerais.

São Bartolomeu é um distrito muito conhecido como a terra dos doces artesanais. A tradição dos doces de frutas possui registro como patrimônio imaterial de Ouro Preto desde 2008. Entre os produtos, o mais famoso é a goiabada cascão. Outro traço local importante é a religiosidade de seu povo, que tem o santo que dá nome ao local como padroeiro: São Bartolomeu, celebrado em 24 de agosto, juntamente com a Festa do Divino Espírito Santo.

O distrito possui ainda belo casario setecentista (século XVIII), sendo que algumas dessas casas contam com oratórios públicos inseridos nas construções. As belezas naturais de São Bartolomeu também devem ser destacadas, já que a localidade fica às margens do Rio das Velhas e é cercada pelo Parque Estadual do Uaimii, o que possibilita os passeios nas trilhas e cachoeiras ao redor da localidade.

São Bartolomeu possui festejos bastante tradicionais. Em abril, acontece a Festa Cultural da Goiaba, na qual é celebrada a tradição de se fazer doces artesanais, passada de geração em geração. Nessa festa, há degustação dos doces, exposições, sorteios, além de oficinas e shows.

Em agosto, é a vez da Festa de São Bartolomeu e do Divino Espírito Santo, também registrada como patrimônio imaterial de Ouro Preto, desde 2014. Nessa celebração são escolhidos o Rei e a Rainha da Festa, que saem em um luxuoso e alegre cortejo pelo distrito. A Folia do Divino de São Bartolomeu tem uma presença fundamental na festa, tendo início 80 dias antes das celebrações, com a Bandeira do Divino passando de casa em casa para arrecadação de “esmolas” para o festejo sendo, uma prática de difusão da fé no Divino Espírito Santo, devoção herdada dos portugueses.

Seleção
Alguns dos critérios considerados para a escolha do destino são a baixa densidade populacional de, no máximo, 15 mil habitantes; estar localizado em uma paisagem com importante presença de atividades tradicionais como agricultura, silvicultura, pecuária ou pesca; compartilhar os valores e estilo de vida da comunidade; e o posicionamento digital (redes sociais).

Os outros dois destinos indicados pelo MTur para participar da competição são a Vila de Enxaimel, em Pomerode (Santa Catarina), e o distrito Alberto Moreira, em Barretos (SP). Mais informações: https://www.unwto.org/tourism-villages/en/the-initiative/

OMT
A Organização Mundial do Turismo (OMT) é uma agência especializada das Nações Unidas, com sede em Madri, Espanha, e a principal organização internacional no campo do turismo, destinada a promovê-lo e desenvolvê-lo. Sua missão consiste em promover o turismo sustentável, responsável e universalmente acessível como indutor do desenvolvimento inclusivo.

Com informações da Prefeitura de Ouro Preto

 

11 9 2021 minisb

Eventos também contaram com reuniões de alinhamento com prefeitos, secretários e gestores de circuitos turísticos da região

Com a proposta de discutir estratégias conjuntas para promover o turismo e a cultura no Norte de Minas e contribuir para o alcance de sustentabilidade, emprego e renda para as populações da região, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) finalizou as agendas de reuniões executivas da semana nas cidades de Montes Claros e Grão Mogol, integrando a iniciativa “Secult no Município”.

Em Montes Claros, em 30/9, a agenda de reuniões teve início no Parque Estadual da Lapa Grande, gerenciado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). A Unidade de Conservação possui 15,36 mil hectares e recebe cerca de 2,5 mil visitantes por mês. Milena Pedrosa, subsecretária de Turismo da Secult, se reuniu com Margareth Caires, supervisora regional do IEF Norte; Aneliza Miranda Melo, gerente do Parque; o vice-prefeito, Guilherme Guimarães; com os secretários Municipais Soter Magno, do Meio Ambiente, e Edilson Torquato, de Desenvolvimento Econômico e Turismo; e Marco Túlio Moreira, presidente da Instância de Governança Regional (IGR) Circuito Sertão das Gerais.

Na sede do Sebrae, o subsecretário de Cultura da Secult, Maurício Canguçu, participou de encontro com representantes da Cultura, apresentando as estratégias da Secult voltadas à municipalização e descentralização de recursos da Cultura, o Descentra Cultura, reunindo-se também com o Grupo Folclórico Banzé, oriundo do Conservatório Estadual de Música de Montes Claros.

Os subsecretários participaram ainda, juntamente com o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, de encontro com secretários de Cultura e Turismo e gestores da IGR Sertão das Gerais, que reúne 12 municípios.

Milena Pedrosa destacou projetos do Reviva Turismo que irão beneficiar o estado. “Conseguimos recentemente um novo aporte para o Reviva Turismo, no valor de R$ 25 milhões, que nos permitem viabilizar várias ações, relacionadas a marketing turístico, fortalecimento da competitividade, comercialização de destinos, diagnósticos de mercado e plano de marketing, além da participação em feiras e eventos. A articulação e participação dos municípios é muito importante”, disse.

“O turismo é, talvez, o maior negócio do mundo, é uma indústria limpa e que tem a capacidade de trazer desenvolvimento sustentável envolvendo várias cadeias produtivas em conjunto, por isso nosso empenho em fazer um trabalho integrado com a comunidade e com os atores do Estado para desenvolver as atividades turísticas na região”, apontou o vice-prefeito de Montes Claros, Guilherme Guimarães.

Grão Mogol
No dia 1/10, o destino do Secult no Município foi Grão Mogol, município que fica no coração da Serra do Espinhaço e possui maior renda per capita do Norte de Minas, incluindo reuniões com gestores da IGR Lago de Irapé e o prefeito da cidade. A equipe da Secult também conheceu alguns atrativos que deram a dimensão do potencial do município nas atividades culturais e turísticas, como o Presépio Mãos de Deus; o centro histórico, com seu casario colonial; a Igreja Matriz de Santo Antônio; o cultivo das videiras do Vale do Gongo; e a Casa do Artesão.

Na Casa de Cultura de Grão Mogol, comemorando também o Dia Mundial do Turismo, foi realizado o encontro com representantes do executivo municipal e gestores da IGR Lago de Irapé, que inclui 17 municípios.

O secretário de Turismo de Grão Mogol, Ítalo Oliveira Mendes, enfatizou a importância do trabalho da Secult e das iniciativas conjuntas entre Estado, municípios e iniciativa privada para o desenvolvimento do turismo e da cultura em todo o território mineiro.

“Esse olhar da Secult de ir para o interior do estado, visitar as cidades, entender o real potencial das diferentes regiões e divulgar as políticas públicas estaduais é fundamental. Nosso estado é enorme, tem realidades diferentes e, muitas vezes, os municípios não conseguem acessar as políticas estaduais por falta de informação”, afirmou Mendes. Para ele, “momentos de conexão com o governo do Estado, em que temos aqui não somente a Secult, mas também a Universidade Estadual de Montes Claros, o IEF, gestor do Parque Estadual de Grão Mogol, e parceiros como o Sebrae, têm papel importante para promover o desenvolvimento. Nestes encontros compartilhamos iniciativas e podemos traçar linhas para construir um futuro comum, fundamental para desenvolver o turismo, não só em Grão Mogol mas no estado como um todo”.

Durante o evento, a equipe da Secult apresentou mais uma vez os Programas Reviva Turismo, Descentra Cultura Minas Gerais e Gerais+Minas.

 

5 10 2021 mininorte

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) publicou nova deliberação do Conselho Estadual de Turismo (CET). A deliberação define as regras para cadastro e envio das informações pelos conselhos municipais de turismo de Minas Gerais, conforme previsto no Art. 8º, inciso VII, do Decreto n.º 48.108/2020, que regulamenta o critério “turismo” estabelecido na Lei nº 18.030, de 12 de janeiro de 2009, que dispõe sobre a distribuição da parcela da receita do produto da arrecadação do ICMS pertencente aos municípios.

Os Conselhos Municipais farão o envio das informações por meio de um formulário on line, cujo link será encaminhado aos gestores municipais cadastrados no sistema do ICMS Turismo.

O formulário tem como objetivo o cadastramento dos Conselhos Municipais de Turismo de Minas Gerais e o envio de informações sobre o funcionamento desses conselhos e identificação de ações e projetos, para que possam ser elaboradas estratégias que incentivem a consolidação e o desenvolvimento do turismo local e regional, a integração da Política Estadual de Turismo e com o Conselho Estadual de Turismo.

A deliberação pode ser acessada

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Novo Circuito conta com a inclusão de outros espaços culturais, rotas turísticas próprias e investimento em restauração do edifício sede do Iepha-MG

O Palácio da Liberdade, um dos mais importantes espaços culturais do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, passará a receber visitantes novamente a partir de 9/10. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (4/10), em cerimônia nas dependências do Palácio, com a presença do governador Romeu Zema, do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), Felipe Pires, e de outras autoridades.

A solenidade marcou também a expansão do Circuito Liberdade, com a inclusão de outros espaços, além do anúncio de ações e projetos que serão colocados em prática para fomentar o turismo na área central de Belo Horizonte, como o lançamento de duas rotas turísticas do Circuito.

“É um prazer e uma felicidade estarmos assistindo ao sol raiar, depois de 17 meses de tempos sombrios e tristes, em que ficamos adoentados e muitos partiram, infelizmente. Este momento de reabertura do Palácio da Liberdade está dentro desse contexto. Temos agora essa retomada do turismo e atividades culturais. O Circuito Liberdade se expande e sabemos que um atrativo serve de complemento a outros. E com as novas rotas turísticas, como a de parques e jardins, com 25 atrações, e a rota da cozinha mineira, criada junto com a Abrasel, temos a valorização da cultura e da tradição mineiras”, disse Romeu Zema.

Com a rota “Cozinha Mineira”, bares e restaurantes, que tiveram um longo período difícil, terão oportunidade de se recuperar e gerar renda. “Estamos iniciando um círculo virtuoso, com dignidade para o povo mineiro, e isso passa pela geração de empregos. Talvez nenhum estado tenha tanto patrimônio para mostrar aos visitantes como o nosso”, destacou o governador.

Crescimento
O secretário Leônidas Oliveira destacou o momento de crescimento do turismo em Minas Gerais, que o coloca na liderança diante dos demais estados.

“Temos registrado crescimento 10% acima da média nacional no volume de atividades turísticas, de acordo com o IBGE, com sucesso absoluto com a atração de turistas de todo o país. A reabertura do Palácio da Liberdade, símbolo do patrimônio mineiro, e a expansão do Circuito Liberdade, estão entre os primeiros passos para a internacionalização de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Destaco também o Via Liberdade, em que o Circuito Liberdade tem papel central. Com este projeto, vamos comemorar os 200 anos da independência do Brasil, por meio de rota na BR 040 em que temos, neste eixo, nove patrimônios culturais da Humanidade, mais de 100 cidades tombadas, 26 parques, e uma infinidade de cachoeiras. Fechamos acordo com Goiás, Rio de Janeiro e Distrito Federal para criar a Via liberdade, da qual Belo Horizonte será o centro. Hoje, o local e o global conversam, e é motivo de muito orgulho sermos mineiros neste momento”, enfatizou o secretário.

Horários de visita
As visitações ao Palácio poderão ser feitas apenas nos fins de semana neste primeiro momento, e vão ocorrer em grupos reduzidos de até 12 pessoas, em blocos de horários, sendo: 10h, 11h, 13h, 14h e 15h. As visitas têm duração estimada de 40 minutos e, entre uma e outra, haverá intervalo para limpeza e higienização de todo o ambiente. Os jardins do Palácio da Liberdade também receberão visitantes. Nesse caso, serão dois grupos com 15 pessoas, nos horários de 10h15 e 13h15. O agendamento poderá ser feito pela plataforma Sympla.

A reabertura do Palácio da Liberdade para visitação traz ainda uma grande novidade: a parceria entre a APPA – Arte e Cultura e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) com a Copasa, que será a patrocinadora Máster do Palácio da Liberdade. Será investido o valor aproximado de R$ 1,5 milhão em ações educativas, voltadas a crianças e adolescentes, e de promoção do patrimônio cultural.

Restauração do Prédio Verde ganhará R$ 8 mi em investimentos
Durante a cerimônia, a Secult e o Iepha-MG anunciaram também o início das obras para a implantação do Centro do Patrimônio Cultural Cemig, a ser instalado no edifício sede do Iepha-MG, localizado na Praça da Liberdade. O projeto de requalificação do espaço e implantação do Centro do Patrimônio conta com o valor total da ordem de R$ 8 milhões, sendo R$ 5,7 milhões provenientes da Cemig e R$ 2,2 milhões da Gerdau.

“O Prédio Verde vai passar por processo de restauração e vai abrigar uma coisa muito importante que faltava no Circuito, que é o Centro do Patrimônio Cultural, trazendo esse grande universo do patrimônio material e imaterial, da nossa arquitetura, das nossas festas todas, e por isso agradeço à Cemig e Gerdau por esse investimento inicial”, pontuou Leônidas Oliveira.

A primeira fase das obras irá incluir as restaurações do hall de entrada e do pátio interno do edifício, e também a revitalização da Biblioteca do Iepha-MG.

Integrado ao Circuito Liberdade, o Centro do Patrimônio Cultural Cemig se constituirá como um espaço de articulação das ações institucionais de proteção e gestão do patrimônio cultural, com a participação da comunidade, agentes culturais, instituições de fomento e pesquisa.

Os dois primeiros pavimentos da edificação abrigarão espaços destinados a exposições e mostras, ateliê vitrine de restauração de acervos, reserva técnica visitável, núcleo do patrimônio imaterial, núcleo de técnicas construtivas tradicionais, além de salas destinadas a ocupações e exposições temporárias e reuniões dos conselhos de cultura e patrimônio cultural do estado. Nos demais pavimentos, a edificação já abriga o Iepha-MG e suas atividades administrativas e técnicas.

Todos os conteúdos trabalhados estarão articulados à interpretação, promoção e fruição do patrimônio cultural do estado por meio de projeto educativo e receptivo, promovendo a articulação com os conteúdos presentes nas cidades e territórios de patrimônio. A previsão é que em maio de 2022 seja feita a abertura da exposição inaugural do Centro do Patrimônio, que irá se chamar “Sentidos do Patrimônio”.

Dinamização e ampliação do Circuito Liberdade
O secretário Leônidas Oliveira anunciou a expansão efetiva do Circuito Liberdade, que passa a abarcar novos espaços históricos, culturais, artísticos, paisagísticos e culinários de Minas Gerais. Entre as unidades que vão integrar o Circuito estão o Palácio das Artes; a CâmeraSete – Casa de Fotografia de Minas Gerais; a Filarmônica; a Mineiraria; o Cine Theatro Brasil Vallourec; o CURA - Circuito Urbano de Arte; o Mercado Central; o Museu de Artes e Ofícios; o Museu dos Brinquedos; o Museu Inimá de Paula; o Sesc Palladium; a Sociedade Mineira de Engenheiros e o Teatro Feluma.

Em outubro de 2020, quando a Secult assumiu a gestão do complexo cultural, a pasta apresentou ao público o projeto de sua ampliação, abrangendo uma área maior e resgatando o projeto original da construção da capital mineira de 1895, quando a cidade estava delimitada pela Avenida do Contorno.

Entre as especificidades para a adesão de novos equipamentos ao complexo cultural estão a ampliação e a diversificação da programação cultural e do acesso à cultura, a articulação de projetos e ações culturais em rede e a promoção turística do Circuito Liberdade com foco na economia criativa como mecanismo de transformação, de geração de emprego e renda.

Novas Rotas Turísticas no Circuito Liberdade
A Cozinha Mineira e as belas paisagens da capital serão as protagonistas das rotas turísticas que serão inauguradas no Circuito Liberdade. Voltadas à visitação permanente, a rota da “Cozinha Mineira” e de “Parques, Praças e Jardins”, têm o objetivo de resgatar parte da história de Belo Horizonte, conhecida nacionalmente como Cidade Jardim.

A primeira delas é um projeto de valorização dos saberes e sabores mineiros, que envolve museus, mercados, botecos, restaurantes e cafeterias, todos eles interligados com a Cozinha Mineira, que está toda mapeada na região central da capital do estado, dentro dos limites da Avenida do Contorno. Esta rota passa por edificações históricas e simbólicas do Circuito Liberdade, como o Edifício Arcângelo Maletta e o Museu de Artes e Ofícios.

Os museus incluídos na rota representam não só a história de Minas, mas a ligação com a Cozinha Mineira, por meio de registros e memórias. Já os mercados representam os pontos de encontro do povo mineiro, por isso a inclusão do Mercado Central de Belo Horizonte.

Já os restaurantes, bares e cafeterias representam o contato direto com a culinária mineira, cada um com suas especialidades. São inicialmente 12 espaços selecionados por meio de parceria da Secult com a Abrasel e que não só deixam a rota mais atrativa, como diversificam as possibilidades de trajeto.

Além dos estabelecimentos já selecionados, a Secult está abrindo chamamento público para que restaurantes de cozinha mineira que estejam no perímetro da Avenida do Contorno possam se inscrever e integrar a Rota em um segundo momento, quando esta passará por sua primeira expansão.

A segunda rota, dos “Parques, Praças e Jardins”, inclui 25 espaços que podem ser vivenciados de acordo com a vontade e com a liberdade de cada um. A rota também é um convite para experimentar os dias mais floridos da eterna Cidade Jardim, que recomeçam na atual estação do ano, incluindo a 15ª Primavera dos Museus.

Integram a rota a Praça da Liberdade, o CCBB (Pátio Interno), o Memorial Minas Gerais Vale (Jardim Interno), a Praça Carlos Drummond de Andrade - entre o MM Gerdau e Vale -, o Espaço Cultural da Escola de Design da UEMG (6º Andar, imagem da praça), os jardins do Palácio da Liberdade, o Teatro de Arena (Biblioteca Pública Estadual), a Praça José Mendes Júnior, a Casa Fiat de Cultura (Jardins), a Academia Mineira de Letras (Jardins Internos), a Praça Rômulo Paes (Subir Bahia, descer Floresta / Inimá de Paula), a Praça Afonso Arinos, a Praça Nossa Senhora da Boa Viagem, o Parque Municipal, o Palácio das Artes (Jardins Internos), a Praça da Estação (Mirante CURA e Museu de Artes e Ofícios), a Praça Raul Soares, a Praça Floriano Peixoto, a Praça Milton Campos, a Praça Marília de Dirceu, a Praça Diogo de Vasconcelos (Praça da Savassi), o Parque Rosinha Cadar, a Praça da Assembleia, a Praça José Mendes Júnior (Praça Mendes Sá) e a Filarmônica.

 

4 10 2021 minipalacio

Imagem: Marcos Evangelista /Imprensa-MG

A caneta e a tinta estão para o papel assim como a agulha e a linha estão para o tecido: neles se tecem a trama dos caminhos da imaginação. O poeta, solitário, retrata um sentimento coletivo; a artesã bordadeira, no coletivo, borda, imprime traços de sua individualidade. E assim vão se construindo textos, bordados, tecendo a vida.

O ponto é, a um só tempo, sinal ortográfico e porção de fio que fica entre dois furos de agulha, é intersecção, não entre duas retas, mas entre duas artes: Literatura e Bordado. Esse é o mote da nova exposição temporária Alphonsus de Guimaraens – História entre Linhas que o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens inaugura no dia 10 de setembro de 2021, sexta-feira, às 15h.

A exposição é inspirada no acervo do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, trazendo para o público releituras, em bordado, produzidas pelo grupo História entre Linhas/ Movimento Renovador de Mariana. O grupo de bordadeiras busca fundir Literatura e Bordado, criando obras que mesclam peças utilitárias do cotidiano e de uso decorativo com elementos significativos da vida e obra do poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens.

Em Mariana, os bordados se fazem presentes por toda parte: nas vestes litúrgicas, nas alfaias, nos enxovais dos nubentes e dos recém-nascidos ou no interior das residências. Durante as festas religiosas, decoram janelas e sacadas do casario colonial, ostentando cortinas e toalhas produzidas à mão com bastante esmero.

O bordado representa, dessa forma, uma tradição, uma prática exercida por um grupo de forma contínua e simbólica. A prática coletiva do bordado constitui verdadeiro ponto de encontro para rodas de conversa, evitando a solidão, o estresse e o isolamento. De diferentes estilos ou modos de fazer, a arte do bordado vem sendo repassada, no município, das gerações ancestrais para seus descendentes desde o período colonial.

Entre o ponto, a pausa, o prolongamento de ideias e as reticências – pontos do texto – insere-se a arte secular do bordado.  O ponto não é o início nem o fim, é um convite à leitura, à criação, à experimentação.

A exposição temporária Alphonsus de Guimaraens – História Entre Linhas conta com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e patrocínio da Cemig.

GRUPO HISTÓRIA ENTRE LINHAS

Criado em 1987, o Movimento Renovador de Mariana, com sede na Casa de Cultura de Mariana, é uma associação que busca promover e fortalecer os vínculos com diferentes grupos sociais e culturais do município, garantindo especial atenção para as artes manuais e mantendo aulas-oficinas gratuitas para os participantes. Um dos principais projetos que compõem o Movimento Renovador é o grupo História entre Linhas.

O grupo História entre Linhas se reúne semanalmente, acolhendo artesãs bordadeiras e costureiras que discutem e organizam projetos temáticos priorizando a troca de conhecimentos e experiências criativas através das diferentes modalidades do bordado. A partir de “ricas trocas” de “pontos” em diferentes texturas, cores, tamanhos e espessuras, as artesãs compõem peças individuais e coletivas, buscando padrões que traduzem a identidade cultural da cidade.

As integrantes do grupo buscam organizar uma produção contemporânea com identidade cultural que revele em seus produtos uma leitura interpretativa do seu território. Para Vera Joly, integrante do grupo História Entre Linhas, “o foco dos sonhos deste grupo é garantir uma harmonia entre tecidos, linhas e pontos de uma arte muito antiga, o bordado”.

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS

Localizado no coração do centro histórico de Mariana/ MG, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens foi idealizado como uma forma de prestar homenagem ao escritor Afonso Henrique da Costa Guimarães (Ouro Preto, 1870 – Mariana, 1921), considerado um dos principais autores do movimento simbolista no Brasil.

O Museu Casa Alphonsus de Guimaraens foi inaugurado em 1987 na casa onde o poeta residiu com a família, esposa e filhos, entre os anos de 1913 e 1921. O acervo da instituição é composto por objetos pessoais do escritor, objetos referentes à sua carreira como juiz, fotografias pessoais, sua biblioteca particular, além de documentos textuais, com destaque para os artigos publicados em periódicos, correspondências e versões manuscritas de poemas.

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA “ALPHONSUS DE GUIMARAENS – HISTÓRIA ENTRE LINHAS”

Abertura: 10 de setembro de 2021

Horário: 16h

Encerramento: 10 de março de 2021

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Endereço: Rua Direita, 35 – Centro – Mariana/MG. CEP: 35420-000

Funcionamento: Terça a Sexta – das 12h às 18h/ Sábado e Domingo – das 9h às 15h

Contato: (31) 98407-9444| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museualphonsusdeguimaraens/

Instagram: https://www.instagram.com/museualphonsus/

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCZ9YFazrZQpPTbtpKCG4REg

 

10 9 2021 miniexpo

CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais recebe, a partir da próxima sexta-feira, fotografias de 33 artistas da região Norte do Brasil

Na incessante busca pela força das imagens fotográficas, o Foto em Pauta na Estrada seguiu, após duas viagens – uma ao Centro-Oeste e outra ao Sul do Brasil – para a região Norte. A partir da passagem por Belém (PA), Manaus (AM), Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO), Eugênio Sávio, Curador Geral do Festival, junto com os fotógrafos João Castilho e Pedro David, curadores da exposição, se encontraram com mais de 100 artistas profissionais, intermediários e iniciantes. A viagem teve como resultado a mostra Luz do Norte, que integrou, em 2020, a programação do 10º Festival de Fotografia de Tiradentes. Agora, a partir de 5 de outubro de 2021 até o dia 4 de dezembro de 2021, Luz do Norte vai ocupar a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, com obras de 33 artistas, inseridas em três eixos expográficos centrais: experimentalismo, atualidade e cotidiano da região amazônica.

Eugênio Sávio conta que a motivação para essa exposição continua partindo da vontade e necessidade de explorar outras regiões brasileiras fora do eixo Rio-São Paulo, e apresentar o projeto Foto em Pauta para os artistas locais. “Assim como foi feito na região Sul e Centro-Oeste, realizamos palestras em quatro capitais do Norte do país, apresentando o projeto e contando sobre nossa trajetória. Nos colocamos abertos para conhecer as obras dos fotógrafos locais que se dispuseram a participar, analisando os portfólios, sempre em um movimento de troca e escuta”, ressalta Sávio.

O curador também destaca a importância da itinerância do Festival, que ocupa a CâmeraSete ao final de cada ano. “É muito importante ocupar um espaço de referência na capital mineira, tanto para a difusão do próprio trabalho dos fotógrafos selecionados, quanto para a manutenção desse espaço tão necessário, dedicado exclusivamente à Fotografia”, ressalta.

A exposição Luz do Norte – Foto em Pauta é realizada pelo Governo de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e correalizada pela Appa – Artes e Cultura. A mostra tem o patrocínio Master CemigUnimed-BH / Instituto Unimed-BH e AngloGold Ashanti, e patrocínio Prata da Vivo. Todos os incentivos são via Lei Federal e Lei Estadual de Incentivo à Cultura. A exposição também conta com o apoio da CBMM e do Itaú.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

A exposição: eixos curatoriais
A viagem até as quatro cidades do Norte do Brasil – Belém (PA), Manaus (AM), Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO) – foi realizada em janeiro de 2020, durante duas semanas. Segundo os curadores, dentre as obras apresentadas e selecionadas, foi possível estabelecer três eixos curatoriais que norteiam a exposição. O primeiro é o experimento feito na própria prática fotográfica, a manipulação imagética. Segundo o curador João Castilho, “o experimentalismo permite não ficar preso à realidade, mas buscar o delírio, uma espécie de realidade delirante. Uma fotografia de vanguarda”, explica.

Os acontecimentos e desdobramentos atuais sofridos pela fauna e flora amazônica configuram o segundo eixo expográfico – imagens que retratam queimadas, desmatamento e desertificação estão entre as selecionadas para a mostra. O terceiro eixo reúne fotografias que tratam do cotidiano e das tradições da população local. Segundo Castilho, ele é voltado para a abordagem do dia-a-dia ribeirinho, da arquitetura particular das comunidades nortistas e dos personagens que constroem a história do local.

Fazem parte da exposição 33 fotógrafos/coletivos, dentre eles sete fotógrafos amazonenses: Alberto César Araújo, Bruno Kelly, Felipe Fernandes, Juliana Pesqueira, Nico Ambrosio, Paulo Desana e Raphael Alves; 14 fotógrafos paraenses: Alberto Bitar, Alexandre Sequeira, Duda Santana, José Viana, Joyce Nabiça, Katja Hölldampf, Miguel Chikaoka, Nayara Jinknss, Nailana Thiely, Raio Verde, Rodrigo José Correia, Suzane Oliveira, Ursula Bahia e Walda Marques; sete artistas rondonienses: Beethoven Delano, Coletivo Madeirista, Marcela Bonfim, Natali Araújo, Renata Kelly da Silva, Saulo de Sousa, Ubiratan Surui; quatro fotógrafos acrianos, Danilo de S'Acre, Dhárcules Pinheiro, Fabiano Carvalho e Hannah Lydia; e a amapaense Andréa Bernardelli.

Na estrada: novos caminhos
Antes da viagem ao Norte do país, a equipe Foto em Pauta já havia realizado duas caravanas que seguiam a mesma metodologia de encontros. As viagens resultaram nas exposições Vento Sul, que compôs a programação do 9º Festival de Fotografia de Tiradentes e ocupou a CâmeraSete em 2019, e reuniu obras de artistas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná, e Transoeste, parte da 8ª edição do Festival de Fotografia de Tiradentes, que aconteceu em 2018, e reuniu obras de artistas do Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, e Goiás. Segundo Pedro David, a viagem ao Norte do país seguiu a mesma lógica: em um processo curatorial intenso, inúmeros portfólios foram analisados, buscando fotografias de artistas locais com trabalhos de expressão pessoal livre.

“É um modelo que nos permite o encontro com as pessoas, a conversa com os artistas. Não é só a imagem, é a história por trás da imagem”, explica Pedro David. Segundo o curador, há uma constante busca pela diversidade de obras. “Buscamos trabalhos aprofundados, já feitos por artistas locais. Isso permite que a gente faça viagens rápidas, mas buscando trabalhos já feitos há tempos e, por isso, mais profundos”, complementa. Ambos os curadores são, na prática cotidiana, fotógrafos – o que apura a seleção e leva o olhar para o lado mais artístico.

João Castilho acrescenta ainda a importância de os curadores irem a campo, especialmente em tempos que as atividades são feitas incessantemente de forma on-line – a viagem, relembramos, foi realizada antes do período de isolamento social causado pela pandemia. “É importante ir aos lugares, sentir o clima, percorrer espaços, ter contato com os artistas no lugar deles. Hoje, a curadoria ir a campo é raro, na maioria das vezes isso é feito pela internet”, explica.

Foto em Pauta
Com o objetivo de trazer para Belo Horizonte as figuras mais relevantes da produção fotográfica brasileira, o Foto em Pauta é uma iniciativa que acontece na capital mineira desde 2004 e fomenta o diálogo entre público e autores. Nos encontros, o público tem a chance não só de conhecer as obras de grandes fotógrafos, mas também conversar com os artistas, em debates abertos ao público. Depois de oito anos de sucesso do projeto Foto em Pauta, foi criado o Festival de Fotografia na cidade de Tiradentes, que acontece no primeiro semestre do ano, entre o Carnaval e a Semana Santa, e conta com atividades ministradas por grandes nomes da fotografia no Brasil e no mundo.

Medidas de segurança
Para evitar aglomerações, a CâmeraSete – Casa de Fotografia de Minas Gerais contará com sinalização nas áreas externas e internas para garantir distanciamento entre as pessoas durante a visitação. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – é obrigatório. Todos os ambientes da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais são higienizados diariamente antes da abertura ao público e também são disponibilizados tapetes para a limpeza de calçados, assim como álcool em gel 70% para desinfecção das mãos.

O número de visitantes está reduzido para 7 pessoas por vez, e os visitantes deverão seguir recomendações como evitar conversar, manusear telefone celular, ou tocar no rosto durante a permanência no interior do Centro Cultural; cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; realizar a higienização das mãos ao entrar e sair do espaço; seguir sempre as instruções dos funcionários e não frequentar a galeria caso apresente qualquer sintoma de resfriado ou gripe.

27 9 2021 minifotoempauta

 

Imagem: Alberto Cesar Araujo

Programação inclui seis debates, masterclass com a diretora Adélia Sampaio e publicação de textos críticos inéditos

A Fundação Clóvis Salgado, através do Cine Humberto Mauro, reitera a importância do cinema nacional por meio da mostra inédita Exagerados: Cinema Contra o Baixo-astral. As sessões acontecem do dia 9 de setembro de 2021 (quinta-feira) até o dia 29 de setembro de 2021 (quarta-feira), e contam com clássicos como Eu Te Amo (1981), dirigido por Arnaldo Jabor e protagonizado por Sônia Braga, Cidade Oculta (1986), de Chico Botelho, com atuação de Arrigo Barnabé e Carla Camurati, Anjos da Noite (1987), de Wilson de Barros, com Marília Pêra, Antônio Fagundes e grande elenco, Tabu (1982), de Julio Bressane com atuação de Caetano Veloso, Areias Escaldantes (1985), dirigido por Francisco de Paula e com Regina Casé no elenco, e Super Xuxa Contra o Baixo Astral (1988), estrelando Xuxa Meneghel sob direção de Anna Penido e David Sonnenschein. Xuxa é uma das maiores recordistas de bilheteria da história do cinema brasileiro.

Além da exibição de 18 longas-metragens brasileiros emblemáticos realizados durante a década de 1980, a programação inclui seis debates da série História Permanente do Cinema, transmitidos pelo Canal da FCS no YouTube e pela plataforma CHM+ através de link disponibilizado na aba “ao vivo”, uma Masterclass ministrada pela diretora Adélia Sampaio e pela professora, curadora e pesquisadora Tatiana Carvalho Costa, e a publicação de cinco textos críticos inéditos. Mantendo o compromisso de democratização ao acesso dos filmes, o CHM realiza a mostra de forma gratuita e em formato híbrido, com a exibição de filmes presencialmente, conforme grade de programação, e on-line, de forma contínua, pela plataforma exclusiva CineHumbertoMauroMAIS. Apenas os filmes Filme Demência, de Carlos Reichenbach, e As Bellas da Billings, de Ozualdo Ribeiro Candeias, serão exibidos exclusivamente no cinema. 

Nem luxo, nem lixo: a nova onda do popDécada de intensas modificações socioculturais, marcada pelo início do processo de abertura política após longo período de Ditadura Militar Brasileira, os anos 1980 foram definidos pela efervescência de novas organizações da sociedade civil. A produção cultural foi protagonista e pautou debates sobre novos rumos. Segundo Bruno Hilário, Gerente do CHM, a forte presença do rádio e da televisão no cotidiano dos brasileiros favoreceu o aparecimento de fenômenos pop na música, na literatura e no cinema. “O conceito da ‘cultura popular de massa’ buscava dialogar com um país recém industrializado, com uma população que crescia vertiginosamente e se amontoava nos espaços urbanos”, explica o Gerente. “A nuvem de neon consumista, que se instalou no universo simbólico e publicitário, se contrastava com profundos problemas sociais”.

Apesar de toda dificuldade enfrentada pelo setor cinematográfico na época, principalmente a agravante carência dos investimentos para a produção e difusão de filmes nacionais, fruto de sucessivas crises na Empresa Brasileira de Filmes Sociedade Anônima (Embrafilme), o cinema brasileiro encontrou novos caminhos, e viveu uma efervescente diversidade narrativa e estética. “A mostra Exagerados: Cinema Contra o Baixo-astral não tem como objetivo abarcar todos os aspectos da cinematografia brasileira nos anos 80. A curadoria estabelece uma relação de aproximação e distanciamento entre as obras, pensando na singularidade de cada proposta estética e nos diálogos possíveis entre os filmes a serem exibidos”, explica Bruno Hilário. 

Alguns pontos importantes atravessam os filmes selecionados para a mostra, em especial a relação próxima com a estética televisiva. “Com uma estratégia de atrair o grande público para o cinema, artistas do meio televisivo ganham um grande espaço nestas produções, bem como grupos e cantores do universo pop nacional estão inseridos nas tramas e trilhas sonoras”, explica Hilário. “De um modo geral, pode ser observado uma apropriação muito particular da estética hollywoodiana dos anos 1930 até 1950: com pastiches do cinema de gênero, ênfase no plano da fotografia e teatralidade das interpretações, inseridos em um universo cenográfico farsesco. Se por um lado as produções parecessem se distanciar das formas narrativas do Cinema Novo, as contradições sociais brasileiras permaneciam presentes, reafirmando a importância do debate sobre a diversidade de gênero e sexual, a migração, a identidade racial, as condições do trabalho e da vida urbana, a democracia e as perspectivas de futuro”.

Da pesquisa à exibição – Exagerados: Cinema Contra o Baixo-astral celebra e valoriza a produção cinematográfica nacional da ideia à confecção: a equipe do Cine Humberto Mauro realizou, por dois meses, todo o processo de pesquisa curatorial e produção. “A pesquisa de cópias foi realizada tanto em grandes acervos, como na Cinemateca Brasileira, no MAM e no Arquivo Nacional, quanto com os próprios diretores. É um processo de busca dos detentores dos direitos de exibição, verificação da condição das cópias, em casos de películas, e verificação da disponibilidade de cópias digitais – assim podemos exibi-las na plataforma CineHumbertoMauroMAIS”, explica Mariah Soares, da equipe do CHM. Segundo a produtora, da pesquisa à exibição, toda a logística de transporte, conversão (caso necessária) e testagem dos filmes é acompanhada pela equipe, garantindo a melhor qualidade de exibição ao público. A mostra contará com dois longas em 35mm – Areias Escaldantes (1985) e O Homem Que Virou Suco (1981) – e quatro em formato digital restaurado – A Hora da Estrela (1986), Amor Maldito (1984), As Belas da Billings (1987) e O Homem do Pau Brasil (1982).

Nadando contra a corrente, só para exercitar – A programação de Exagerados: Cinema Contra o Baixo-astral conta com uma masterclass on-line com a diretora Adélia Sampaio, primeira mulher negra a dirigir um longa-metragem no Brasil: Amor Maldito (1984), que faz parte da programação da mostra. O longa é também pioneiro na abordagem de um relacionamento lésbico, contado a partir de uma perspectiva feminina. Dirigindo Amor Maldito ou a mulher que enfrentou o sistema acontece no dia 23 de setembro de 2021, às 19h, e tem participação especial da professora, curadora e pesquisadora Tatiana Carvalho Costa. Também como representante do aumento na presença da mulher na direção cinematográfica nos anos 1980, é destaque da mostra o filme A Hora da Estrela (1985), dirigido por Suzana Amaral, em uma adaptação cinematográfica do livro homônimo de Clarice Lispector.

Cinema mineiro – A mostra conta com a exibição do longa A Noiva da Cidade (1978), de Alex Viany, realizado a partir do roteiro do cineasta mineiro que dá nome ao cinema do Palácio das Artes, Humberto Mauro. O filme, que tem como protagonista Elke Maravilha, fez parte da sessão de inauguração do Cine Humberto Mauro, no dia 15 de outubro de 1978. Segundo Bruno Hilário, o longa A Noiva da Cidade é uma das mais belas homenagens à cinematografia de Humberto Mauro, uma vez que Alex Viany, amigo próximo do cineasta, imprimiu à obra uma poética visual que recria o estilo autoral do grande pioneiro do cinema brasileiro. “Esta sessão dialoga com as atividades em comemoração dos 50 anos do Palácio das Artes, e é dedicada a todas as pessoas envolvidas na criação e na trajetória do Cine Humberto Mauro”.

Além do longa inaugural, a mostra conta com a exibição dos filmes Idolatrada (1982), de Paulo Augusto Gomes, e Noites do Sertão (1984), de Carlos Alberto Prates Correia, e Um filme 100% Brasileiro (1985), de José Sette de Barros, que figuram como grandes clássicos do cinema brasileiro produzidos em Minas Gerais nos anos 80. Cada qual com a sua singularidade, este pequeno conjunto de filmes contextualiza as diversas estratégias de realização cinematográfica em nosso Estado. Estas três obras foram produzidas pelo mineiro Tarcísio Vidigal, diretor do Grupo Novo de Cinema, cuja trajetória está intimamente ligada à continuidade da produção cinematográfica mineira neste período.

Textos Críticos Inéditos – A mostra será acompanhada da publicação de um conjunto de cinco ensaios críticos inéditos, que vão abordar diversas vertentes estéticas e políticas dos filmes que compõem a programação da mostra: Vestígios, do professor Ataídes Braga, que aborda o filme A Noiva da Cidade e a estética dominante no cinema brasileiro realizado na década de 1980;  A História de Idolatrada, do cineasta mineiro Paulo Augusto Gomes, que trata dos desafios para a realização de seu longa-metragem Idolatrada; Miragens Urbanas, do pesquisador João Paulo Campos, que se debruça sobre a estética dos espaços urbanos e o diálogo com o cinema de gênero nos filmes Cidade Oculta, Anjos da Noite e Areias Escaldantes; Meu Deus, nada mudou neste país, do jornalista e curador Gabriel Araújo, que analisa a construção estética e o contexto político e social envolto no longa Abolição de Zózimo Bulbul; e, por fim, um ensaio da pesquisadora Maria Trika, que apresenta um texto dedicado à resistência do cinema marginal nos anos 80 a partir de uma análise conjunta dos filmes Filme Demência, Tabu, Um filme 100% Brasileiro, O Homem que virou Suco e As Bellas Da Billings.

História Permanente do Cinema Especial – Em diálogo com o projeto História Permanente do Cinema, serão apresentados seis debates envolvendo uma diversidade de pesquisadores do cinema brasileiro. Os debates serão transmitidos sempre às 19h, pelo Canal da FCS no YouTube, e disponibilizados também na plataforma CineHumbertoMauroMAIS. 

A programação de bate-papos tem início no dia 10/09, com Bruno Hilário, Mariah Soares e Vitor Miranda, que farão uma apresentação da mostra e uma contextualização do conjunto de filmes exibidos. No dia 13/09 é a vez do debate sobre o filme A Noiva da Cidade (BRA, 1978) com o professor Ataídes Braga. 

No dia 17/09, a sessão será especial Cinema e Psicanálise, em parceria com a Escola Brasileira de Psicanálise, e o filme analisado será Eu Te Amo (1981), de Arnaldo Jabor. Em 20/09, o debate é com o pesquisador João Campos, sobre os filmes Cidade Oculta, Anjos da Noite e Areias Escaldantes. No dia 24/09 o debate é com os diretores dos filmes Idolatrada e Um Filme 100% Brasileiro, Paulo Augusto Gomes e José Sette. Para encerrar a programação de debates, o comentário fica à cargo do jornalista Gabriel Araújo, analisando o filme Abolição, no dia 27/09.

Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a Mostra Exagerados: Cinema Contra o Baixo-astral. A mostra tem a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da CemigAngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lamenta o falecimento da Superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult-MG, Flávia Botelho, ocorrido na noite desta sexta-feira, 1º de outubro.

Mestre em Ciências do Ensino Superior e pós-graduada em Políticas Públicas, Flávia Botelho construiu sua carreira como empreendedora, gestora de projetos e educadora. Contribuiu com excelência, ao longo dos anos, para a cultura em Minas Gerais.

 

 

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Objetivo é consolidar o destino Minas como rota internacional; anúncio foi feito durante reunião do Conselho Estadual de Turismo

A proposta de internacionalização do destino Minas Gerais ganha força a partir deste ano. O estado é a primeira unidade da federação a contar com representação em Portugal. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, na quinta-feira (9/9), durante a 50ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Turismo (CET).

De acordo com Leônidas Oliveira, a iniciativa tem a função de fomentar, junto à Secult e à Empresa Mineira de Comunicação (EMC), a estruturação da terceira fase de retomada das atividades turísticas no cenário pós-pandemia, a “Minas para o Mundo”, que deverá ser lançada no próximo ano.

“As primeiras fases da campanha de promoção do destino neste contexto foram o Minas para Minas e o Minas para o Brasil. Agora nos mobilizamos para alcançar o destaque internacional, conversando com players europeus, companhias aéreas, o trade em geral, operadoras, entre outros, para nos posicionarmos no mercado internacional e estarmos na vanguarda”, ressalta o secretário.

Quem está à frente desse projeto em Lisboa, capital portuguesa, é a jornalista Izabela Drumond Braga, que mora no país desde 2017. É mestranda em comunicação estratégica no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-UL) e pós-graduada em comunicação estratégica.

O ponto de partida para promover o destino Minas Gerais em terras estrangeiras começa com o projeto Via Liberdade, rota turística e cultural que irá se estender pela BR 040, ligando as belezas, as histórias, a cultura e a arte de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal. Além de comemorar o bicentenário de independência do Brasil, o projeto celebra os 100 anos da Semana de Arte Moderna, em 2022.

Políticas do turismo
Além do anúncio da representação internacional de Minas em Lisboa, a reunião do Conselho Estadual de Turismo deliberou a respeito de importantes questões ligadas ao fomento do turismo e da cultura em Minas Gerais. O encontro, realizado de forma remota, contou também com a participação da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, e do subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu.

Na pauta, foram apresentados alguns dos resultados do Programa Reviva Turismo, política pública da Secult que envolve ações de retomada do turismo em quatro eixos estratégicos (biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais).

Os conselheiros deliberaram sobre o projeto Cemig Sim, iniciativa da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para promover o uso da energia solar com valores mais atrativos que os praticados pelo mercado de energia convencional. Também estiveram em pauta as ações do programa da Secult Descentra Cultura Minas Gerais, ampliando a transversalidade entre cultura e turismo no estado.

Conselho Estadual de Turismo
O Conselho Estadual de Turismo de Minas Gerais (CET) é um colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e órgão superior de assessoramento e integração da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que tem por finalidade propor ações e oferecer subsídios para a formulação da Política Estadual de Turismo e apoiar sua execução, com vistas a sua consolidação e continuidade.

 

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Imagem: Patrick Grosner

Dividida em cinco episódios, a série tem concepção e direção de João Luiz Sampaio e Nelson Rubens Kunze e reúne cantores, maestros, encenadores e críticos

A partir de um formato dinâmico e moderno de comunicação, a Fundação Clóvis Salgado e o Instituto Unimed-BH lançam, no dia 30 de setembro (quinta-feira), a inédita série “ÓPERA! O PODCAST DA MÚSICA LÍRICA”, uma das novidades da TEMPORADA DE ÓPERA ON-LINE 2021. Serão publicados cinco episódios - a cada quinze dias, no período de setembro a novembro - que englobam todo o universo da ópera, a partir de uma perspectiva relacionada ao mundo atual. Serão abordados assuntos referentes à criação e atuação artística, ao processo de montagem da ópera no Brasil e à gestão cultural.

Com concepção e direção de João Luiz Sampaio (editor executivo da Revista Concerto, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo e organizador da coletânea “Ópera à Brasileira”) e Nelson Rubens Kunze (fundador, diretor e editor da Revista Concerto e do site Concerto), a proposta da série de podcasts é apresentar conteúdos que atinjam públicos diversos: tanto as pessoas que estão começando a se interessar agora pela ópera, quanto aquelas que já têm o hábito de acompanhar e apreciar esse gênero artístico.

 “É comum associar o universo da ópera à formalidade e à rigidez, como se tratasse de um gênero distante do mundo contemporâneo. Então, o que fizemos foi justamente desconstruir isso. Ao formatar os episódios, procuramos construir cada roteiro de uma maneira singular, com bom humor, trazendo elementos de dramaturgia e uma seleção musical que vai aguçar o interesse do público pela ópera”, observa João Luiz Sampaio.

Para Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, investir nesse novo formato de comunicação é avançar na busca pela formação de público, uma ação permanente e necessária para as instituições que produzem ópera no Brasil. “A Temporada de Ópera 2021, de certa forma, é a continuação da edição passada, na qual promovemos reflexões profundas sobre o fazer operístico. Estamos reverberando e ampliando os impactos causados pelas discussões transversais entre as linguagens, a presença das mulheres em espaços de decisão, bem como a convergência de diversas expressões artísticas em uma mesma obra. Assim, os podcasts ganham destaque pelo formato de fácil assimilação o que torna o conteúdo, no caso a ópera, mais próximo do público e em uma linguagem mais acessível”, ressalta.

O primeiro episódio da série, “Voz: a alma da ópera”, discute como a voz é utilizada e quais os tipos de vozes no gênero, por que a voz fascina tanto as pessoas, como se forma um cantor e o que significa ser um cantor de ópera. Nesse episódio, estão reunidos cantores e cantoras de reconhecida relevância, como Luisa Francesconi, Edna D’Oliveira, Paulo Szot, Gabriella Pace e Adriane Queiroz, além de regentes como Andre Heller-Lopes, entre outros.

Os títulos seguintes, que compõem a série são: Vida de maestro, Como nasce uma encenação?, Da partitura ao palco, a ópera brasileira e Quanto custa uma ópera?. O público terá acesso aos episódios da série por meio do canal do YouTube da Fundação Clóvis Salgado e das seguintes plataformas digitais: Spotify, Apple, Google, Deezer, Amazon, Castbox e Overcast.

 

Dramaturgia e humor

Em linguagem simples e acessível, os conteúdos dos podcasts são roteirizados com boa dose de humor. Um exemplo é a história que se passou no século XIX, no Rio de Janeiro, envolvendo duas cantoras de ópera da época: Anne Charton-Demeur e a Annetta Casaloni. Baseado num texto do escritor e crítico José de Alencar, publicado no Jornal do Commercio, em 1855, o primeiro episódio da série relata que as torcidas de cada uma das cantoras começaram a brigar durante uma apresentação e a confusão só foi apartada quando a polícia chegou ao teatro.

“O universo da ópera tem uma característica particular que é a paixão. Quem trabalha com ópera é muito apaixonado pelo gênero. O nosso objetivo foi justamente trazer essa paixão e o lado humano da relação tão forte que as pessoas estabelecem com a ópera”, revela João Luiz Sampaio.

Marcam presença no segundo episódio os principais regentes brasileiros especialistas em ópera: Abel Rocha, diretor artístico e regente da Orquestra Sinfônica de Santo André; Priscila Bomfim, regente assistente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; Alba Bonfim, professora da Universidade Federal do Piauí; Ira Levin, regente titular do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; Isaac Karabtchevsky, diretor artístico do Instituto Baccarelli e regente titular da Orquestra Petrobras Sinfônica; Gabriel Rhein-Schirato, maestro e curador da Academia de Ópera 2021: Dramaturgia e Processos Criativos da Fundação Clóvis Salgado); Luiz Fernando Malheiro, diretor artístico e regente do Festival Amazonas de Ópera; e Silvio Viegas, regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Participam também da série outros nomes fundamentais do universo da ópera, como Jorge Coli e Irineu Franco Perpétuo, críticos musicais, e Livia Sabag, diretora cênica e curadora da Academia de Ópera 2021: Dramaturgia e Processos Criativos, da Fundação Clóvis Salgado.

A série “ÓPERA! O PODCAST DA MÚSICA LÍRICA” integra a “Temporada de Ópera on-line 2021” da Fundação Clóvis Salgado e é realizada pelo Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, pela Fundação Clóvis Salgado, e correalizada pela Appa – Artes e Cultura. Tem como apresentadora do Programa a  Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, e como patrocinadores a Cemig e a AngloGold Ashanti, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Sinopses e novos episódios:

Episódio 1: Voz, a alma da ópera | 30 de setembro
No primeiro episódio, o tema é a voz. O que torna a voz um instrumento tão especial? Como é o uso que dela fazem os compositores? Como se dá a formação de um cantor? O podcast tenta responder a essas perguntas, além de debater questões importantes na contemporaneidade, como o preconceito racial na escalação de elencos.

Episódio 2: Vida de maestro | 14 de outubro
O episódio tem como objetivo discutir o papel do maestro na interpretação de um espetáculo de ópera. O que o gênero exige de específico do regente? O que se espera dele durante uma interpretação? Maestros e outros profissionais discutem esses e outros aspectos, como o pequeno espaço ainda dado às mulheres.

Episódio 3: Como nasce uma direção cênica? | 28 de outubro
O aspecto teatral da ópera ganha protagonismo no terceiro episódio, em que é abordado o trabalho do diretor cênico. O surgimento da ideia de interpretação de uma obra a partir de novas ideias, o trabalho com o cantor, a oposição entre moderno e tradicional e a busca de um olhar contemporâneo para o passado são alguns dos temas discutidos.

Episódio 4: Da partitura ao palco: a ópera brasileira | 11 de novembro
Em seu quarto episódio, temos uma viagem ao passado, para redescobrir os principais compositores brasileiros de ópera. E segue então um trajeto que nos leva a nossos dias. Quem são os compositores que hoje se dedicam ao gênero no Brasil? Como pensar a ópera à luz da cultura e da vida contemporâneas? Que cara essa ópera tem?

Episódio 5: Quanto custa uma ópera? | 25 de novembro
No último episódio, o podcast se volta à gestão no mundo da ópera e ao modo como ela está ligada a questões contemporâneas. Como estão organizados os teatros no Brasil? Quais novos modelos podem ser construídos? Como buscar maior diversidade de equidade? Como mostrar a importância da ópera para a cultura contemporânea?

Temporada de Ópera On-line 2021
Parte integrante da Temporada de Ópera 2020, a Academia de Ópera está em curso durante o segundo semestre deste ano com o “Ateliê de Criação: Dramaturgia e Processos Criativos”. Com curadoria do maestro Gabriel Rhein-Schirato e da encenadora de ópera Lívia Sabag, essa atividade consiste em uma formação gratuita e inédita sobre dramaturgia voltada para ópera, composta por aulas, debates, entrevistas e a montagem de um espetáculo inédito, baseado em obra de um importante escritor mineiro. A Academia de Ópera contará com a participação de artistas e pesquisadores renomados, brasileiros e estrangeiros, como o poeta, letrista, dramaturgo, roteirista e integrante da Academia Brasileira de Letras, Geraldo Carneiro, o maestro e diretor artístico belga, Bernard Foccroulle, o dramaturgista alemão Johannes Blum, a pesquisadora do Centro de Estudo de Sociologia e Estética Musical – CESEM, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, Jelena Novak, o encenador brasileiro Allex Aguilera, o compositor, administrador de empresas e diretor artístico Paulo Zuben, o musicólogo, filósofo e coordenador do Grupo de Teoria e Crítica Musical do CESEM, João Pedro Cachopo, entre outros.  A sétima arte também marca presença na Temporada de Ópera on-line 2021. Em outubro será realizada a Mostra de Cinema e Ópera. A curadoria será assinada por Julianna Santos, diretora cênica.

Temporada de Ópera On-line
Em 2020, a tradição dos encontros com a arte operística na FCS tomou diferente forma, inaugurando um novo modo de fazer, difundir e refletir sobre a ópera no Brasil e na América Latina. Com abrangência nacional e internacional, a programação, prioritariamente digital, impactou diretamente 110 mil pessoas por meio de palestras, aulas, mostra de cinema, exposição de artes gráficas e apresentação artística. O projeto disponibilizou 60 atividades gratuitas para o público, com participação de 218 dos principais nomes do Brasil e de alguns profissionais de destaque internacional, resultando em 178 horas de programação. As oficinas e os cursos da Academia de Ópera ofertaram 637 vagas. O Recital da soprano ELIANE COELHO e do pianista GUSTAVO CARVALHO, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com transmissão pela internet, encerrou a Temporada de Ópera On-line 2020. Devido à originalidade e ao ineditismo do projeto, a Temporada de Ópera On-line 2020 concorreu ao prêmio CONCERTO, na categoria “Reinvenção na Pandemia”, promovido pela conceituada Revista Concerto.

 

fachadapalacio

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresenta, neste sábado (11), o “Fora de Série - orquestra romântica III”. O programa Harmonia mostra, na TV aberta, o espetáculo. Com regência do maestro Fabio Mechetti e participação especial da mezzo-soprano Ana Lucia Benedetti, a Filarmônica executa “Seis Canções”, de Gustav Mahler; “O idílio de Siegfried”, de Richard Wagner; e “Metamorfoses”, de Richard Strauss.

A edição especial da atração da Rede Minas vai ao ar, ao vivo, às 18h. O público também pode acompanhar pela internet, no site da emissora (redeminas.tv) ou pelo canal do Harmonia no YouTube (youtube.com/harmoniatv).

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
www.redeminas.tv
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instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas

 

Imagem: Flora Silberschneider

10 9 2021 minifila

Programas estreiam na emissora pública com parcerias, convidados e outras novidades a partir de 1º de outubro

Na data em que se comemora o Dia Internacional da Música, a Rádio Inconfidência FM anuncia nova grade. São dez atrações que estreiam a partir desta sexta-feira (1º/10).  A música nacional é protagonista do repertório da Brasileiríssima, que chega em diferentes recortes para os ouvintes. Convidados e parcerias garantem um conteúdo exclusivo e diversificado para atender a todos os gostos na programação, que ainda dá voz a um dos maiores complexos culturais e turísticos do Brasil.

A novidade dá destaque, também, para a música que nasce no Estado. Feita coletivamente, envolvendo todos os colaboradores, atualiza a programação. Segundo o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, “os novos projetos estão em sintonia com os municípios de Minas buscando revelar os talentos e a cultura local”. Sérgio ainda destaca a pluralidade da arte e a cultura mineiras: “Temos grandes artistas no interior que não têm acesso aos meios de comunicação de massa e a Rádio Inconfidência cumpre esse papel, levando a produção musical de Minas, reconhecida internacionalmente, agora para todos os seus ouvintes”.

Entre as novidades, o “Clube do Jazz”. A Rádio Inconfidência fecha parceria com o Savassi Festival, um dos principais eventos de jazz e música instrumental, e garante espaço para o estilo. Criado em 2003, o evento já entrou no calendário cultural de Belo Horizonte. Sob o comando de um dos curadores, Ivan Monteiro, a atração promete um repertório instrumental e de músicas brasileiras interpretadas por vozes do país e do mundo às terças-feiras e domingos, das 22h às 23h.

E não é só o jazz que preenche a programação. As cabines dos DJs mudam de endereço no “Sincronicidade”. Direto da rádio, são eles que garantem a festa nas noites de sábado, das 22h à 0h. Em cada atração, um disc jockey convidado comanda o programa e apresenta uma seleção de músicas nacionais que promete muita animação. O “Sincronicidade” estreia no dia 2/10 com Carla Elektra, que já rodou pelas pistas do Brasil e da Europa e desembarca na Inconfidência FM.

Entusiasmo para começar o dia e relaxamento para encerrar a jornada. Essa é a proposta de Emerson Rodrigues, à frente de duas das novas atrações. O despertador apita com “Acorde”, que traz harmonia musical e alegria diariamente, das 5h às 7h. A atração vai embalar às manhãs com ritmos variados que prometem carregar as energias para começar o dia. A trilha sonora também está garantida para quem retorna para casa e quer relaxar ou receber os amigos para um bom bate-papo. Esse é o “Zona de Conforto”, que estreia com bossa, jazz, lounge e outros estilos e é transmitido, de segunda a sexta, das 20h às 22h. Para encerrar a noite em grande estilo, Márcio Ronei apresenta “Lado B”. O programa abre a arca do tesouro e revela músicas desconhecidas por muitos, mas de artistas de sucesso da Música Popular Brasileira. A atração vai ao ar de segunda a sexta, das 23h à 0h.

O Circuito Liberdade ganha destaque com a estreia do “Viva Liberdade”. O complexo, que abriga diversos espaços culturais e artísticos, é considerado um dos principais roteiros turísticos de Minas Gerais e do país. Quem traz dicas, curiosidades, informações históricas e a agenda cultural do Circuito é a jornalista Flávia Moreira. Todas as terças, quintas, sábados e domingos, às 13h30 e às 20h30, o “Viva Liberdade” chega às ondas do rádio na Brasileiríssima e, em breve, também vai ser exibido, na TV aberta, pela Rede Minas.

Caetano Veloso já disse que o samba é pai do prazer. O gênero brasileiro conquistou gerações e ganhou novas vertentes. E são essas que ditam a seleção de músicas do “Balanço Tropical” que promete muita diversão nas sextas-feiras, das 22h às 23h. Com apresentação de Paulo Cesar Toledo, o novo programa traz samba-rock, sambalanço e soul. A festa continua no fim de semana. O “Polifonia”, com Waleska Falci, estreia com música contemporânea de vários lugares do país e lançamentos da semana. A atração vai ao ar aos sábados, das 16h às 18h, e aos domingos, nesse mesmo horário. As noites de sábado também vão ser embaladas pelos ritmos nordestinos com Flávio Henrique Silveira no “Forróbodó”, das 21h às 22h. A atração apresenta obras com muito forró, xote e baião e revela histórias e curiosidades de canções e artistas. Para fechar a semana em grande estilo, estreia o “Coletânea”. O programa mostra que por trás de uma boa música tem sempre uma boa história. Quem traz o repertório e conta as curiosidades dos protagonistas das melodias é Guga Barros todos os domingos, das 7h às 9h.

A Rádio Inconfidência FM - Brasileiríssima é sintonizada na frequência 100,9. O público também pode acompanhar a programação pelo site inconfidencia.com.br. A emissora pública Rádio Inconfidência faz parte da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que também responde pela Rede Minas.

 

13 9 2021 miniradio

A Casa Fiat de Cultura convida o artista plástico multimídia Carlos Avelino para ministrar a oficina Desenho de Personagem. Durante o evento, ele apresentará as ferramentas essenciais para a criação e o desenvolvimento de personagens, tanto para ilustração quanto para games ou animação. A abordagem do tema compreenderá o desenho da silhueta, a variação e estilização das formas, a arte final e a colorização. O objetivo é orientar os participantes para que desenvolvam seus projetos a partir de técnicas artísticas e organização das ideias. A oficina virtual será realizada no dia 11 de setembro, das 10h às 12h, em transmissão ao vivo, com inscrições gratuitas pela Sympla.

Carlos Avelino é o ilustrador da HQ “Os Gigantes da Montanha”, publicada pela editora Nemo, do Grupo Autêntica, em 2019, em parceria com a Casa Fiat de Cultura e com o Grupo Galpão, inspirada na montagem da peça teatral do Grupo.  Atualmente, atua no campo das artes visuais, ao trabalhar com cinema de animação, das artes plásticas e da ilustração. No que se refere aos desenhos animados, Avelino colaborou em diversas produções nacionais e internacionais, tanto na produção de comerciais de televisão quanto de longas-metragens. Faz uso de diversas técnicas de pintura e temas variados em suas obras como também utiliza de plataformas digitais, além dos meios tradicionais de desenho e pintura, para expressar sua arte e compartilhar seus conhecimentos.

 

SERVIÇO

Oficina Desenho de Personagem com o ilustrador Carlos Avelino

11 de setembro, das 10h às 12h

Ingressos gratuitos pela Sympla: https://bit.ly/DesenhodePersonagem

 

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

 

Informações

(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
facebook.com.br/casafiatdecultura
Instagram: @casafiatdecultura
Twitter: @casafiat
www.circuitoliberdade.mg.gov.br

 

 

Imagem: Leo Lara10 9 2021 minicasafiat

Subsecretários de Cultura e Turismo e presidente da EMC participam de agendas nas cidades de Januária, Montes Claros e Grão Gogol

Dentro do projeto “Secult no Município”, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) está no Norte de Minas durante esta semana, com agendas nas cidades de Januária, Montes Claros e Grão Mogol. O primeiro destino foi o município de Januária, nesta quarta-feira (29/9), de onde representantes da Secretaria partiram para se reunir com prefeitos e secretários de Cultura e Turismo da região, mais especificamente os que integram a Instância de Governança Regional (IGRs) Circuito Turístico Velho Chico, que engloba 14 municípios.

O evento ocorreu na sede do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, que fica no território dos municípios de São João das Missões, Itacarambi e Januária, e é gerenciado pelo ICMBio.

Para Adalto Aquino, presidente da IGR Circuito Turístico Velho Chico e coordenador do Departamento de Turismo da Prefeitura de Mirabela, o encontro entre os municípios e a Secult é importante para o fortalecimento de laços e para a discussão de estratégias para o desenvolvimento dos produtos turísticos da região. "Essa reunião é espaço para construção de soluções. Há alguns anos tentamos consolidar o Parque no turismo nacional e estruturar o processo para o pleito, junto à Unesco, a Patrimônio da Humanidade. Precisamos de pessoas e ações que transformem nossas potencialidades em produtos para o desenvolvimento sustentável do turismo local e geração de renda e emprego. É preciso ter em mente, também, que nossas particularidades precisam ser entendidas e respeitadas, fortalecendo nosso sentimento de pertencimento à região”, destacou.

“Contamos com o apoio da Secult para juntos desenvolvermos o produto turístico do Peruaçu, que vai nos levar a outro patamar econômico. O aprimoramento do uso do potencial deste que é um dos principais atrativos naturais de Minas Gerais, e até do Brasil, vai contribuir também para o avanço e desenvolvimento das comunidades do entorno do Parque e da região”, pontuou Aurélio Vilares, secretário de Turismo, Cultura, Esporte, Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico de Januária.

Reviva Turismo e Descentra Cultura
A equipe da Secult apresentou, no encontro, os programas estruturantes da Secult voltados à retomada e ao crescimento do turismo e à descentralização e municipalização dos recursos para a cultura, além do Programa Gerais+Minas, coordenado pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC).

Milena Pedrosa, subsecretária de Turismo da Secult, falou sobre as principais diretrizes e estratégias do Reviva Turismo, que se baseia em quatro eixos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais.

“Turismo é fator de desenvolvimento econômico, cultural e social. No Reviva, temos metas ousadas que só vamos cumprir se trabalharmos na horizontalidade e no coletivo. Atuamos dentro das principais tendências de turismo no momento atual, que são o ecoturismo, de natureza, rural, de experiência, além do nosso principal ativo, que é a mineiridade. Temos que celebrar e aproveitar essa mineiridade para alavancar o setor, que é uma indústria limpa, criativa e tem enorme potencial”, afirmou a subsecretária.

Milena também abordou o Edital Reviva Turismo, que vai investir R$ 10 milhões em 60 projetos para promover o destino Minas Gerais. E ainda comentou sobre as demandas apresentadas no evento com relação ao Parque do Peruaçu. “Aqui vocês já têm um produto turístico fabuloso, só falta embalá-lo para o mercado. Sintam-se abraçados pela Secult, estamos aqui para trabalhar em conjunto”.

O Plano Descentra Cultura Minas Gerais, cujo objetivo é democratizar o acesso aos bens e serviços da cadeia produtiva da cultura, com 30 projetos voltados a todo o estado, foi apresentado por Maurício Canguçu, subsecretário de Cultura da Secult. “Nosso objetivo é ampliar a distribuição de recursos para o interior, para que cheguem à ponta de forma efetiva. Propomos também que a cultura popular seja beneficiada de forma especial, com a própria ação recebendo recursos, a partir de um grande credenciamento de culturas populares, porque, muitas vezes, as comunidades não têm condições ideais para participar de editais e apresentar projetos”, disse. 

Já as estratégias de interiorização da grade de programação da Rede Minas e da Rádio Inconfidência, que compõem a EMC, foram apresentadas por Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Empresa. “Minas tem 853 municípios e cada um deles tem uma peculiaridade. Pelo Gerais+Minas, transferimos nossa capacidade de produção para o interior. Teremos novos programas que serão produzidos nos destinos e a forma de chegar nesses destinos é por meio das IGRs. Nossa proposta era chegar a 40 cidades, mas a adesão foi tão grande que já temos demanda de 300 municípios”, apontou.

Sergio também falou sobre o edital Prêmio da Música Popular Mineira, que terá inscrições abertas em breve e que tem o objetivo de reconhecer e divulgar novas vozes de artistas mineiros.

Na programação do “Secult no Município” no Norte de Minas, a equipe participa, nesta quinta-feira (30/9), em Montes Claros, de encontro no Sebrae com representantes da Cultura da região, além de reuniões com gestores municipais, secretários e representantes do trade turístico da IGR Sertão das Gerais. Na sexta-feira (1/10), o destino é Grão Mogol, com reuniões relacionadas aos destinos do Circuito Turístico Lago de Irapé.

 

29 9 2021 mininorte

Mostra é realizada no Palácio das Mangabeiras, atualmente cedido por convênio; Economia para os cofres públicos com cessão do espaço é de R$ 3,3 mi

Pela segunda vez consecutiva, o Palácio das Mangabeiras, em Belo Horizonte, é a sede da CasaCor Minas Gerais, considerado o maior evento de arquitetura e decoração do estado. A apresentação da 26ª edição ocorreu nesta quarta-feira (8/9), com a presença do governador Romeu Zema, dos secretários de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, dos diretores da CasaCor, Juliana Grillo e Eduardo Faleiro, além de representantes da Codemge, entre outros convidados.

A mostra, que apresenta o trabalho de profissionais consagrados e jovens talentos, chega com condições seguras de visitação para o público, ocupando, mais uma vez, a antiga moradia oficial dos governadores do estado. Na edição 2021, a CasaCor conta com 81 profissionais que, juntos, tornarão possível o desenvolvimento de 47 projetos concebidos a partir do tema central desta edição: “A Casa Original”. O evento será aberto a visitações do público na segunda-feira (14/9), com agendamento de horários e venda on-line de ingressos.

De acordo com o governador Romeu Zema, a realização de mais uma edição da CasaCor no Palácio das Mangabeiras traz um simbolismo forte para o estado, uma vez que há mais de 100 dias, os números da pandemia de covid-19 em Minas Gerais apresentam declínio considerável.

“É o momento em que todos nós estamos buscando estar em lugares ao ar livre, bonitos e aconchegantes. O turismo em Minas tem crescido de forma exponencial nas últimas semanas. Espero que tudo isso venha complementar trazendo turistas, criando empregos e dando mais felicidade para um povo que sofreu tanto nesses últimos 18 meses”, destacou o governador.

Zema também ressaltou a importância da parceria entre os organizadores da CasaCor e o Governo do Estado. Para o governador, a reabertura do Palácio das Mangabeiras proporciona maior integração do edifício com a sociedade.

“Na primeira versão da CasaCor foram cerca de 70 mil visitas. Tenho certeza que 99% das pessoas não conheciam esse lugar. Agora, estamos colocando um equipamento público à disposição dos mineiros e não para ostentação e criação de privilégios. Para mim, é uma satisfação enorme saber que esse equipamento está aberto às pessoas”, finalizou Romeu Zema.

Retomada
Para o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a realização de mais uma edição da CasaCor no Palácio das Mangabeiras se une a outros equipamentos culturais de Belo Horizonte.

“Eventos como esse são muito bem-vindos, porque precisamos recolocar a capital no turismo nacional. Minas é o estado que mais cresce na área e isso é muito positivo. Que a CasaCor inaugure um novo tempo; que Belo Horizonte se consolide como exemplo. A experiência cultural, talvez, seja o maior atrativo num cenário de pós-pandemia, e esse evento é um claro exemplo dessa experiência cultural”, destacou o secretário.

Eficiência administrativa
O Palácio das Mangabeiras, sede das edições 2019 e 2021 da CasaCor está cedido por convênio à Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), desde 2019, por determinação do governador Romeu Zema, com o objetivo de implementar ações que agreguem eficiência na administração do espaço, aproveitamento do imóvel e boa gestão dos recursos públicos. A economia para o Governo do Estado, por não utilizar o local, é de R$ 3,3 milhões, já que o governador arca com as próprias despesas de moradia na capital mineira.

A Multicult Promoções, organizadora da CasaCor Minas, é a atual gestora do espaço e responde pelos gastos com manutenção. A empresa promotora deste e de outros eventos atua para empreender projetos nas áreas de cultura, arquitetura, design, gastronomia e urbanismo, e iniciativas que contribuam para a preservação da memória e da identidade urbana.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, a segunda edição consecutiva da CasaCor no Palácio das Mangabeiras representa um marco fundamental para a economia em Minas Gerais. De acordo com o titular da pasta, a readequação do espaço para a realização do evento gera impactos positivos em uma série de indicadores econômicos em Minas.

“É uma honra enorme podermos ver um espaço, até então destinado a um uso questionável, hoje poder servir a todos. Pensemos em toda essa cadeia produtiva que está presente nesse espaço que antes representava um custo absurdo e, hoje, estamos caminhando para um ponto de equilibro em que podemos gerar divisas para mais investimentos nas áreas que mais interessam ao estado. Temos, novamente, um espaço aberto, com a indústria criativa sendo representada e gerando valor, riqueza, prosperidade, emprego e renda para a nossa Minas Gerais”, ressaltou Passalio.

Tradição, memória e reflexões
Em 2021, a CasaCor Minas aborda uma série de reflexões sobre o morar contemporâneo, além de dar mais destaque para a participação de profissionais do interior do estado. Neste ano, o grande destaque é o paisagismo, já que a maioria dos ambientes está concentrada nas áreas abertas do Palácio das Mangabeiras, que equivalem a mais de 12 mil metros quadrados.

O público irá se surpreender com os projetos e soluções apresentadas nesta edição. Entre os destaques estão uma série de projetos que foram inteiramente construídos especialmente para o evento, utilizando métodos inovadores e reduzindo significativamente os impactos ambientais.

Além disso, a CasaCor continua investindo na preservação da memória, resgatando aspectos históricos da edificação. Para este ano, o evento apresenta mais uma parte do projeto de recuperação e implementação dos jardins originais de Burle Marx. Outra novidade é que a fonte criada por Burle Marx em uma das áreas externas laterais da construção foi inteiramente recuperada.

Em parceria com a Codemge e a equipe da Novus 3D, foi desenvolvido um passeio virtual pelo Palácio das Mangabeiras, resgatando as estruturas originais da edificação, à época da construção, em 1955. A visita foi desenvolvida a partir de um extenso levantamento histórico, resgatando imagens e dados do projeto original e será disponibilizada em breve aos visitantes.

O diretor da CasaCor, Eduardo Faleiro, ressalta que todos esses novos atrativos da edição 2021 marcam a saída de um período conturbado para a retomada segura das atividades culturais e turísticas. Para ele, ocupar o Palácio das Mangabeiras, que antes da CasaCor nunca tinha sido aberto ao público, é um grande desafio, assim como oferecer um espaço de segurança e criatividade para os visitantes.

“Estar aqui é motivo de muita alegria. Esse espaço é um cenário importante para a cidade e é muito bom receber as pessoas aqui. Temos o desafio de fazer um evento seguro, que contribui cada vez mais para o nosso setor, para a economia, para o mercado, porém, com um ritmo mais tímido, mais calmo. Estamos saindo de um cenário conturbado e reabrindo as portas do Palácio das Mangabeiras, com muito controle e segurança. As pessoas terão tempo pra entrar nos ambientes, nos jardins e admirar tudo o que será apresentado durante os dias em que o evento estiver por aqui”, finalizou o diretor.

Protocolos de visitação
Para oferecer um ambiente seguro para a visitação, a CasaCor Minas investiu em uma série de ações e de aparatos tecnológicos. A primeira das medidas é que as visitas deverão ser realizadas com hora marcada. Haverá, ainda, a higienização frequente de todos os espaços de circulação, além de dispensadores de álcool em gel 70% em todos os ambientes.

Uma das principais mudanças está no processo de entrada na mostra, que contará com catracas inteligentes, em que a pessoa poderá entrar por meio de reconhecimento facial ou ao apresentar um QR Code gerado durante a compra do ingresso pela internet. No processo on-line de aquisição, o visitante também já marca um horário para visitar a exposição. Assim, o sistema só liberará a entrada dentro da faixa especificada no ato da compra.

A CasaCor é reconhecida como a maior mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas e reúne, anualmente, renomados profissionais. Na 26ª edição, além do evento em Minas Gerais, serão realizados outros 19, em nível nacional, com edições nos estados de Alagoas, Bahia, Brasília, Campinas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, interior e litoral de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina, e seis internacionais, em Miami, Peru, Chile, Equador, Bolívia e Paraguai.

Mais informações sobre a mostra: www.casacor.com.

 

9 9 2021 minicasacor

Imagem: Marco Evangelista /Imprensa MG

Titular da Secult foi um dos convidados da Comissão de Relações Exteriores, que tem promovido reuniões para conversar sobre o desenvolvimento regional

O secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, participou nesta quinta-feira (30/9), de Audiência Pública da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado Federal. A 15ª Reunião Ordinária debateu a internacionalização da Economia Criativa, da Gastronomia e do Turismo como Indutores do desenvolvimento regional, tendo, como exemplos, as características gastronômicas e culturais dos estados da Região Sudeste.

A reunião foi realizada de forma semipresencial, no plenário do Senado Federal, em Brasília, e também contou com a presença do presidente da Associação das Operadoras de Turismo, Roberto Nedelciu; do gerente de gabinete da diretoria de marketing, inteligência e comunicação da Embratur, André Luiz Lira Reis; do consultor e pesquisador em história cultural, Carlos Alberto Pereira Júnior; e da chef Kátia Barbosa.

Reconhecido nacionalmente como um destino de roteiros gastronômicos, Minas Gerais tem sido destaque no cenário de retomada das atividades turísticas em todo o país. Para o secretário Leônidas Oliveira, o estado oferece atrativos que despertam nos visitantes outros sentimentos, que ampliam as experiências durante a passagem dos turistas pelo território mineiro.

“Temos que refletir que toda experiência turística é uma experiência cultural. A cultura é o único elemento capaz de promover uma experiência verdadeira na pessoa quando ela está em viagem. Nessa questão da experiência, a gastronomia tem uma função muito importante, pois, em Minas Gerais, 30% das pessoas que nos visitam, querem conhecer o frango com ora-pro-nóbis, o queijo, a goiabada”, destacou.

O titular da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), apontou, ainda, que a redescoberta do país no cenário de pós-pandemia passa, também, pela questão da originalidade. De acordo com Oliveira, a gastronomia está ligada ao afeto e à proximidade, elementos de segmentação e que podem auxiliar na promoção do Turismo.

“Em Minas Gerais, talvez, como em nenhum outro lugar, a cozinha tenha tanto sentido. Nós nascemos na cozinha e nos criamos na cozinha. É lá que temos nosso afeto. A cozinha, em especial a Cozinha Mineira, é muito mais que a gastronomia. Ela significa todo um contexto para o povo mineiro. Estar na cozinha é um ato da própria essência da mineiridade, e são essas descobertas que vão nos impulsionar”.

Para a senadora Kátia Abreu, que também é presidente da Comissão de Relações Exteriores, as conversas sobre tema são fundamentais para olhar o desenvolvimento do país além das fronteiras domésticas. Segundo a parlamentar, “Minas é conhecida do Oiapoque ao Chuí. Nós precisamos que ela atravesse o mar e fique conhecida em outras localidades, sendo um roteiro gastronômico internacional”, disse.

A chef Kátia Barbosa pontuou que a cultura brasileira está diretamente ligada à gastronomia. Para ela, é necessário que as tradições nacionais sejam preservadas em respeito à memória dos processos originários da produção gastronômica no país. De acordo com Kátia, o país pode se tornar uma grande potência no cenário gastronômico internacional quando entender suas origens.

“Nós brasileiros precisamos conhecer nosso país. O Brasil tem muito a ensinar para o mundo, e o mundo quer saber da gente. Vamos estudar mais o Brasil, para a gente poder vender a experiência Brasil lá fora. A gente precisa falar de cultura brasileira, que somos nós, e que está ligada ao afeto, ao modo de produção e a tudo o que envolvem a origem da nossa cozinha”, destacou Kátia Barbosa.

O ciclo de debates sobre o tema faz parte de um dos eixos do plano de trabalho da comissão. O primeiro aconteceu no início de setembro e destacou as particularidades da Região Norte. Ainda ao longo do ano serão pauta das reuniões da CRE as tradições das demais regiões brasileiras.

A íntegra da reunião pode ser acessada AQUI.

Parcerias à vista com o Sebrae
Na tarde da quarta-feira (29/9), também em Brasília, o secretário Leônidas Oliveira e o presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), Jefferson da Fonseca, estiveram com o presidente nacional do Sebrae, Carlos Melles, com a proposta de efetuarem parcerias com a instituição, com vistas para qualificar os serviços turísticos em Minas Gerais, considerando que o estado vive um momento histórico, de crescimento e reposicionamento na competitividade turística.

Minas Gerais tem registrado, nos últimos meses, importantes e diversos reconhecimentos que atestam o estado como tendência no Turismo nacional. Tem crescido 10% a mais que a média dos destinos nacionais, segundo o IBGE. Sendo assim, a parceria com o Sebrae proporcionará aos empreendimentos que fazem parte da cadeia produtiva do turismo no estado, como hotéis, bares e restaurantes e outros ligados ao setor, oportunidades de qualificação, com o objetivo de melhorar os serviços oferecidos no estado e colocar Minas Gerais definitivamente como o principal destino do país.

 

30 9 2021 miniaudiencia

Iniciativa, que integra o Programa Reviva Turismo, da Secult, tem parceria com a Política Militar de Minas Gerais e será implantada em destinos turísticos do estado

 

Com a proposta de promover a segurança pública, a cultura e o turismo junto aos municípios mineiros, o Governo de Minas Gerais lançou, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a Rede Integrada de Proteção ao Turismo. A Rede é mais uma ação do Programa Reviva Turismo.

Serão desenvolvidas ações como a mobilização de representantes de órgãos públicos, instituições, empresas das localidades envolvidas com o turismo, além das comunidades locais para, juntos, proporem soluções para a melhoria da segurança e da qualidade de vida da população.

As localidades interessadas em fazer parte da Rede Integrada de Proteção ao Turismo podem se inscrever até o dia 8/10. Todas as instruções sobre o processo de inscrição estão contidas em uma cartilha, que pode ser obtida

Para solicitar a implantação de uma Rede, a localidade deve cumprir alguns critérios: ser um destino turístico; integrar a Política de Regionalização da Secult; possuir Conselho Municipal de Turismo ativo; estar cadastrada na Plataforma Integrada do Turismo (PIT).

A PMMG também estabelece algumas ações que precisam ser seguidas pelos municípios e comunidades para que participem da Rede: mobilização social local; cadastro dos integrantes da Rede junto à PMMG; participação ativa nas reuniões periódicas da Rede; adesão ao projeto “Cidade Limpa, Comunidade Ativa”.

Para melhor avaliar a necessidade de criação de uma rede, além das estratégias mais adequadas a serem adotadas em determinado local, a Secult e a PMMG irão utilizar informações presentes na Plataforma Integrada do Turismo (PIT).

“A Rede Integrada de Proteção ao Turismo está alinhada ao eixo de Biossegurança do Programa Reviva Turismo, ação da Secult para a retomada das atividades no estado. Nosso objetivo, com a Rede, é fortalecer as ações do coletivo, reunindo todo o trade turístico, a sociedade civil, os Conselhos Municipais de Turismo e as Instâncias de Governança Regional em uma grande articulação que fortalece a imagem de Minas no quesito segurança” destaca Milena Pedrosa, subsecretária de Turismo da Secult.

Evento esclareceu dúvidas sobre a Rede

A Secult já transmitiu o primeiro webinário sobre a Rede Integrada de Proteção ao Turismo, com a participação de gestores e profissionais da área, para apresentar a Rede e abordar detalhes sobre como ela irá funcionar.

O evento, que contou com a presença da subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, além da equipe técnica da pasta e de representantes da Política Militar, foi pautado nas principais ações que podem ser desenvolvidas por meio da Rede Integrada de Proteção ao Turismo.

A íntegra do Webinário Turismo – Rede Integrada de Proteção ao Turismo está disponível AQUI

Metodologia do Sinesp avalia taxas de nove crimes, calculadas de forma proporcional à população ou à frota de cada unidade federativa

 

Minas Gerais é o Estado mais seguro do país em 2021, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), referentes aos meses de janeiro a maio. A base de informações agrega estatísticas disponibilizadas pelas 27 unidades federativas brasileiras e tem, por finalidade, subsidiar a implementação de políticas públicas em segurança e defesa social. Nos três últimos anos, Minas passou de terceiro colocado no ranqueamento, em 2019, para segundo, em 2020, até alcançar a primeira colocação nos primeiros meses de 2021. 

“O resultado é fruto de um trabalho integrado das Forças de Segurança. Um estado mais seguro significa, principalmente, um lugar melhor para se viver e com melhores perspectivas para os mineiros. O investidor também tem mais confiança para empreender aqui, gerando emprego e renda para a população”, afirma o governador Romeu Zema.

O Sinesp acompanha as taxas de violência de nove naturezas criminais. São elas: latrocínio, homicídio consumado, estupro consumado, roubo de carga, roubo a veículo, roubo a instituições financeiras, lesão corporal seguida de morte, homicídio tentado e furto de veículo. A base é alimentada por todos os Estados da nação, com registros de ocorrências lavrados pelas forças de segurança atuantes em cada localidade.

O ranking liderado por Minas Gerais neste ano avalia as menores taxas de incidência criminal: ou seja, o somatório de ocorrências registradas, de forma proporcional à população estadual, conforme a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o período analisado, multiplicando o resultado por cem mil. Nos casos de furto e roubo a veículos, são calculados os registros proporcionalmente à frota inscrita no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Não há atribuição de peso entre os diferentes crimes observados.

 

Taxa de criminalidade 

Segundo o cálculo, Minas tinha, em 2016, uma taxa de criminalidade de 474,03 por 100 mil habitantes, ocupando o sétimo lugar no ranqueamento nacional. No mesmo período, a taxa nacional equivalente era de 668,49. Em 2019, ao atingir o terceiro lugar no pódio de Segurança Pública, o estado apresentava uma taxa de 260,96 por 100 mil habitantes, enquanto o coeficiente brasileiro era de 358,51. E, finalmente, nos cinco primeiros meses de 2021, a taxa mineira é de 73,17, sendo a proporção em todo o Brasil de 145,04.

 

Metodologia

O banco de dados do MJSP considera, como último consolidado, o período de três meses anteriores à publicação, que, normalmente, ocorre após o 15º dia corrido. O intervalo é justificado como necessário para que as respectivas pastas de Segurança Pública e Defesa Social de todas as unidades federativas possam coletar, tratar e validar as estatísticas antes de submetê-las à base nacional.

Vale ressaltar que os dados podem apresentar diferenças para outras análises. O Observatório de Segurança Pública da Sejusp, por exemplo, compila e disponibiliza à imprensa, na seção “Dados Abertos” do site, ou sob demanda, as estatísticas mensalmente - via de regra, na segunda quinzena do mês posterior ao balanço mais recente.

De acordo com o mais recente relatório do OTMG, índice de julho no estado foi o maior do ano e o segundo melhor resultado desde o início da pandemia

 A edição de setembro do relatório "Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19" já está disponível no site do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), entidade de pesquisa coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). O volume 16, que faz parte da série homônima, traz como destaque o crescimento de todos os indicadores de monitoramento da atividade turística em Minas Gerais.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), por exemplo, o saldo de empregos formais do Turismo, em julho, foi o maior do ano e o segundo maior desde o início da pandemia de Covid-19. Ao todo, foram gerados 4.759 empregos no mês.

A partir dos números do Caged, o relatório do OTMG registrou 356.261 postos de trabalhos estimados em julho. Os setores mais representativos foram os de alimentação, responsável por 55% do saldo total de empregos formais, ou 2.640 empregados, enquanto que o de comércio e serviços registrou 21%, ou 1.005 postos criados.

“Todos os indicadores mais recentes do turismo em Minas apresentaram crescimento expressivo em comparação a resultados anteriores neste ano. Esse avanço, que em nosso estado foi o maior dentre as demais Unidades da Federação, gerou também aumento no número dos postos formais de trabalho no turismo, fundamental para fazer a economia girar e para estimular a recuperação de outros setores. O cenário positivo demonstra que Minas Gerais está no caminho certo com a articulação de ações de vários segmentos, como a evolução da vacinação aliada às medidas de fomento ao setor, como o Reviva Turismo da Secult, e à retomada gradual, planejada e segura das atividades turísticas. Nosso estado concentra grandes atrativos turísticos dentro das tendências de turismo pós-pandemia, com destaque para o ecoturismo, o turismo rural, de aventura e de natureza, além do turismo cultural”, diz Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo.

O relatório publicado pelo OTMG também aponta um cenário de estímulo às viagens para os próximos meses. Em julho, o fluxo de aeronaves nos aeroportos de Minas Gerais foi o segundo maior desde o início da pandemia, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Foram 6.645 voos registrados no mês. Já o número de passageiros também apresentou alta, registrando, para o período, 699.833 pessoas, de acordo com a Anac.

O Volume 16 do Panoramas e Tendências também indica intenção das companhias aéreas de retomarem 100% dos voos domésticos. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), a expectativa das empresas é que, até junho de 2022, embarques e desembarques nacionais retomem os números observados antes do início da pandemia. Já voos internacionais devem continuar em menores quantidades devido às medidas sanitárias impostas por países.

Com relação à ocupação em hotéis, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-MG), a taxa de ocupação hoteleira na capital mineira em julho teve crescimento de 9,7 pontos percentuais em comparação a junho, e de 20,5 pontos percentuais em relação a julho de 2020, ficando em 42,1% de ocupação.

Minas em destaque no cenário nacional
Esta evolução registrada se relaciona com as ações de estímulo à retomada gradual e segura do turismo no estado, como o Programa Reviva Turismo, iniciativa do Governo de Minas Gerais por meio da Secult.

As atividades turísticas em Minas Gerais vêm tendo sólido crescimento nos últimos meses, como o que mostrou a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que coloca Minas com o melhor desempenho nacional no Índice de Atividades Turísticas (Iatur). Entre maio e junho deste ano, o estado apresentou crescimento de 19,7% no volume das atividades do setor. O índice de Minas é o maior entre todas as Unidades da Federação (UFs) e, também, acima da média nacional, que teve crescimento de 11,9% no período. As UFs que estão em segundo e terceiro lugares no Iatur são o Ceará, com 16,7%, e o Distrito Federal, que acumulou 14,4% das atividades turísticas.

Em relação ao valor arrecadado no mesmo período, os meses de maio e junho, Minas Gerais também apresentou o melhor resultado entre os estados. As atividades turísticas em terras mineiras tiveram crescimento de 26% entre maio e junho, superior aos resultados de outras UFs, como Santa Catarina (12,1%) e Bahia (11,4%) e também ao resultado nacional, que foi de 6,2%.

Avanço na vacinação
O relatório traz, também, dados relevantes sobre a vacinação contra Covid-19 em Minas Gerais. Agosto foi o mês com maior volume de entregas de imunizantes ao estado, que somou 23.5253.880 doses. Até 31/8, foram aplicadas 18.876.303 doses, sendo 13.087.336 imunizados com a primeira dose. Já 5.788.967 de pessoas já foram imunizadas com a 2ª dose ou dose única.

A partir desse cenário, houve queda nos indicadores de disseminação do vírus em Minas Gerais, o que pode influenciar positivamente a retomada da atividade turística no estado, e esse cenário de vacinação em massa da população está relacionado à retomada segura das atividades turísticas em Minas, como já foi apontado em edições anteriores do documento.

Perfil dos viajantes
A publicação do Volume 16 do Panoramas e Tendências reúne um compilado sobre o perfil dos viajantes. Segundo o relatório do OTMG, cada vez mais pessoas têm se sentido seguras para realizar viagens, graças ao avanço da vacinação. De acordo com o Índice de Princípios do Viajante do Expedia Group, 72% dos consumidores planeja realizar alguma viagem nos próximos 12 meses.

O relatório indica, ainda, os diferentes perfis de viajantes e as variadas opções de destinos a escolha de cada um. Entre os resultados, 81,13% dos entrevistados em pesquisa feita pela Elo e Trvl Lab têm como propósito de viagem o descanso e o relaxamento.

Acesse as versões COMPLETA e RESUMIDA do Relatório Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19.

 

OTMG

Evento da Secult motiva participantes para participar de Edital do Programa Reviva Turismo

O Seminário Internacional Marketing de Destinos Turísticos, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), foi encerrado nesta quinta-feira (30) com grande participação de técnicos, gestores e de todo o trade turístico. O evento foi realizado no canal do Youtube da Secult e reuniu especialistas nacionais e internacionais debateram as tendências do mercado, tanto para apoio à comercialização como para promoção de destinos.

O objetivo foi, a partir das experiências apresentadas, debater e apresentar cases de sucesso de marketing e apoio à comercialização de destinos turísticos, além de inspirar e motivar os participantes a se inscreverem no Edital Reviva Turismo, que prevê o investimento de R$ 10 milhões em 60 projetos.

A Superintendente de Marketing Turístico da Secult, Fernanda Fonseca, abriu o evento e ressaltou a importância do seminário para inspirar para o edital do Reviva Turismo. Ela reforçou sobre as lives preparatórias que serão realizadas na próxima segunda-feira, às 16h, e também no dia 13 de outubro.

Nesta quinta-feira, o tema debatido no seminário foi o “Apoio à comercialização no setor de turismo - Desenvolvimento de novos produtos e serviços como incremento à comercialização do destino”. O evento contou com a participação da fundadora do Taste of Lisboa (Portugal), Felipa Valente; da diretora de inovação, educação e investimentos da Organização Internacional de Turismo (UNWTO), Nathalia Bayona (Espanha); da especialista em turismo criativo e fundadora e diretora da  Creative Tourism Network, Caroline Courret; com a mediação da palestrante internacional e consultora especializada em tendências, marketing digital, destinos inteligentes e transformação digital no turismo, Marta Poggi.

Já no primeiro dia de evento foi sobre “Marketing Digital no Turismo - Ferramentas e ações inovadoras para a promoção do destino turístico”. Com a mediação do palestrante e consultor de Marketing Digital para o Turismo Thiago Akira, a mesa terá a participação da jornalista especializada em turismo sustentável Ana Duek; da criadora, curadora, consultora em conteúdo digital e diretora de Treinamento na ABBV (Associação Brasileira de Blogs de Viagem), Manuela Hollós; e do representante da entidade Procolombia (Colômbia), Nicolas Cassafrano Gimenez.

Edital Reviva Turismo
O Edital Reviva Turismo, que acaba de ser lançado pela Secult, terá inscrições entre 25 de outubro e 8 de novembro, e está orçado em R$ 10 milhões. O objetivo é realizar investimentos de marketing para divulgar e promover o potencial turístico de Minas Gerais, o aumento do número de visitantes ao estado e gerar, assim, mais empregos, renda e desenvolvimento socioeconômico.

O edital prevê o investimento em 60 projetos, sendo 20 de apoio à comercialização (R$ 80 mil para cada) e outros 40 projetos de promoção (R$ 210 mil para cada).

Dentre as ações de apoio à comercialização, a expectativa é sejam criadas ações como famtours; encontros de negócios; treinamentos e elaboração de roteiros turísticos em conjunto para operadores e agentes de viagens; além da criação, produção e divulgação online, seguindo a tendência de compra do turista.

Já dentre as ações de promoção de destinos e produtos turísticos as ações são: criação, produção e divulgação online de materiais digitais, conteúdos promocionais para redes sociais, sites ou blogs, press trips, ações de publicidade ou propaganda exclusivamente online; produção e aquisição de fotos e vídeos, de alta qualidade, para fins de promoção do destino ou produto turístico.

Os proponentes deverão ser organizações sociais que trabalham com turismo e possuam produtos turísticos já estruturados. Todos os projetos devem atuar com produtos turísticos mineiros com foco no turismo cultural, turismo de natureza, turismo de aventura.

O processo de certificação das Instâncias de Governança Regionais (IGRs), que faz parte da Política de Regionalização do Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), entra em uma nova etapa. A Secult recebeu e analisou a documentação referente ao processo de Emissão da Certificação de Reconhecimento de Instância de Governança Regional – 2021, em conformidade com a Resolução Secult nº16, de 08 de abril de 2020.

A partir da documentação apresentada no Sistema de Certificação e Monitoramento das IGRs por cada entidade até o prazo estipulado no Decreto nº 48.189/2021, a Diretoria de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo emitiu hoje (2/9), notas técnicas indicando as adequações necessárias para que as instâncias e seus municípios associados possam integrar formalmente a Política e Regionalização do Turismo de Minas Gerais.

Ao todo, pleitearam ao processo 48 IGRs e 665 municípios mineiros. 

O prazo para o envio dos documentos devidamente corrigidos é de 10 (dez) dias úteis, contados a partir do dia 2/9/2021, e devem ser anexados pela IGR ao Sistema de Certificação disponível no link: https://certificacaoturismo.mg.gov.br.

Material orientador

Com o objetivo de orientar municípios e Instâncias de Governança Regionais sobre a importância do processo de certificação e da Política de Regionalização do Turismo (PRT) de Minas Gerais, a Secult realizou, em abril de 2021, um webinário de capacitação sobre os temas. Entre os assuntos abordados estavam o esclarecimento de questões técnicas, detalhamento de processos, contextualização da PRT e apresentação da prática da certificação. O conteúdo está disponível no canal da Secult no Youtube e pode ser acessado AQUI.

Outro conteúdo disponível para detalhamento é a cartilha “Orientação para Reconhecimento das Instâncias de Governança e participação de municípios”, disponibilizada pela Secult com o objetivo de orientar todos os passos às IGRs e municípios para a certificação em 2021.

Acesse a Cartilha de Orientação Política de Regionalização do Turismo 2021

Instância de Governança Regional
As Instâncias de Governança Regionais (IGRs) são entidades sem fins lucrativos integradas por municípios de uma mesma região com afinidades culturais, sociais e econômicas que se unem para organizar, desenvolver e consolidar a atividade turística local e regional de forma sustentável, regionalizada e descentralizada, com a participação da sociedade civil e do setor privado.

Anteriormente conhecidas por Circuitos Turísticos, passaram a receber nova titulação a partir da publicação da Lei Estadual nº 22.765/2017, que instituiu a Política Estadual de Turismo, sendo reconhecidas como Instância de Governança Regional após o cumprimento das diretrizes fixadas no Decreto nº 47.687 e pela Resolução Secult nº16/2020.

Dessa forma, as IGRs exercem oficialmente o papel de executoras, interlocutoras e articuladoras da descentralização e da regionalização do Turismo em Minas Gerais. A Política Pública de Regionalização do Turismo de Minas Gerais, em desenvolvimento pelo Governo do Estado de Minas Gerais desde o ano de 2001, é referência para os demais estados brasileiros com relação à gestão da atividade turística, seguindo as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, estabelecido pelo Ministério do Turismo para as regiões turísticas.

O trabalho destas entidades se dá por meio da integração contínua dos municípios, gestores públicos, iniciativa privada e sociedade civil, consolidando uma identidade regional e protagonizando o desenvolvimento por meio de alianças e parcerias. Hoje, de acordo com a legislação vigente, Minas Gerais conta com 44 Instâncias de Governança Regionais certificadas, envolvendo todas as regiões de Minas Gerais e 513 municípios regionalizados.

As produções “Coragem!”, “Silêncio”, “Drama queen”, “Sapatão: uma racha/dura no sistema” e “Plano controle” estão na programação da Faixa de Cinema

A Faixa de Cinema, da Rede Minas, chega a quarta e última semana da programação especial com a 6ª Mostra de Cinema Feminista. Produções mineiras com documentários, ficções e curtas experimentais encerram a parceria da atração com o Coletiva Malva, organizador do evento. Dirigido por mulheres cineastas da capital mineira, os filmes “Coragem!”, “Silêncio”, “Drama Queen”, “Sapatão: uma racha/dura no sistema” e “Plano controle” estabelecem diálogos importantes com o público. Questões sobre raça, gênero, orientação sexual e política são abordadas nas obras exibidas nesta sexta (01).

O documentário “Coragem”, de Mel Jhorge, enaltece a cultura negra e mostra a união feminina. Duas mulheres que estavam perdidas diante das complicações da vida se encontram. Guiadas pela fé, buscam ressignificar a poesia e a música como uma nova forma de se expressar. O período de quarentena imposto pela pandemia resultou no curta “Silêncio”, de Maria Leite. Na produção, a diretora evidencia o desafio caótico de trabalhar em casa com os barulhos da vizinhança. A reinvenção das tarefas diárias é o que auxilia a personagem a lidar com os incômodos que a cercam. Já o documentário experimental “Drama queen”, de Gabriela Luíza, traz um enredo divertido da diretora que tenta realizar um documentário clássico, mas cria um filme-ensaio. A arte dramática se transforma em uma realidade trágica e cômica.

O cansaço da rotina intensa de trabalho é tema da ficção experimental “Sapatão: uma racha/dura no sistema“, de Dévora MC. O filme mostra o último dia de trabalho de uma entregadora de aplicativo, que rompe com padrões e, em um desabafo, cria rachaduras sobre a consciência de classe. Encerrando a sessão especial, o ficcional “Plano controle”, de Juliana Antunes. Na obra, a personagem Marcela quer conhecer o mundo. Ela busca no serviço de teletransporte a fuga do Brasil quando o país vive um cenário político caótico com a destituição da primeira mulher eleita presidente.

A Faixa de Cinema com o último especial da 6ª Mostra de Cinema Feminista vai ao ar nesta sexta (01), às 23h, pela Rede Minas. O filme também pode ser visto, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). 

Coragem Crédito André Vitor

No quintal da casa de Juscelino Kubistchek os cantores, violonistas e compositores Vitor Santana e Sergio Santos assumem o microfone e os instrumentos e apresentam um repertório com influências do samba. O encontro foi no espaço projetado por Oscar Niemeyer para o ex-presidente, na Pampulha, em Belo Horizonte, onde hoje funciona o Museu Casa Kubitschek. O público pode aplaudir o show direto de casa, acompanhando o programa Hypershow, da Rede Minas, neste sábado (04).

O evento aconteceu em julho e chega agora à TV. A apresentação fez parte do “Domingo no museu”, realizado pela Veredas Produções em formato online. Vitor abre o espetáculo. Na sequência, recebe Sergio Santos para um set em duo. Depois, o show continua com Santos mostrando um repertório baseado nos seus sambas, além de composições de outros expoentes do gênero, como Noel Rosa, Dorival Caymmi, Tom Jobim e Paulinho da Viola.

Sergio Santos é um dos grandes nomes da música. Em 2010, foi indicado ao Grammy Latino por melhor canção brasileira concorrendo com obras interpretadas por nomes como Maria Bethânia e Jorge Vercillo. Em 1995, lançou seu primeiro disco “Aboio”, indicado ao Prêmio Sharp. Ao lado de  Paulo César Pinheiro, seu grande parceiro, gravou ritmos variados , como valsas, choros, baladas, jongos, frevos e baiões.

O talento de Vitor Santana também o levou a ultrapassar as fronteiras do país, o que resultou em álbuns em parceria com o violonista português João Pires, ao lado do percussionista brasileiro Marcos Suzano. Sua trajetória soma influências de grandes nomes da música popular e de ritmos e experiências africanas, latino-americanas e europeias que aparecem em seus trabalhos.

Em comum, além da música, os dois compartilham histórias relacionadas ao “Domingo no museu”. Na atração, além de cantar, eles contam suas experiências com o projeto que começou em 2005 e tem como cartão-postal o complexo da Pampulha, declarado Patrimônio Cultural da Humanidade, pela Unesco. Vitor lançou o primeiro disco “Coladera”, em 2013, no projeto e, em 2018, retornou junto com Sergio Pererê para apresentar “Canções praieiras”, em homenagem a Dorival Caymmi. Sergio Santos tocou três vezes no “Domingo no museu”: em 2005, ao lado de Paulo César Pinheiro, André Mehmari e Teco Cardoso; em 2011, com Chico Pinheiro e Serginho Silva; e em 2014, junto a Tuty Moreno. Santos ainda esteve no palco do projeto como convidado de outros artistas como o trio argentino Aca Seca, em 2009.

Com apresentação do jornalista Luiz Flávio Lima, o Hypershow com Sergio Santos e Vitor Santana no “Domingo no museu” vai ao ar, neste sábado (04), às 17h, pela Rede Minas. O público também pode acompanhar a atração, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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2 9 2021 miniredeminas

Imagem: Elcio Paraíso 

MUSEU MINEIRO

No último dia 28 de setembro, o Museu Mineiro inaugurou, em sua sala de exposições temporárias, a exposição “Dentro dos Olhos Fechados”, da artista plástica Silene Fiúza.

A exposição apresenta ao público o trabalho da artista plástica mineira Silene Fiúza. Entre a radiologia e o fazer artístico, Silene cria uma cosmogonia da existência moderna. Suas pinturas trazem, muitas vezes, intervenções de imagens radiográficas onde o interior insondável do corpo ganha contorno e forma. Assim a exuberância de seus trabalhos é pictórica, mas também orgânica.

Para o curador da exposição, Wagner Nardy: “Os trabalhos de Silene Fiúza atuam no lugar simbólico do mistério. Ao ser revelada, a artista revela outras narrativas numa produção de muitas camadas, onde recortes do corpo radiografado criam belas e intrincadas imagens poéticas. Emanando presença e força femininas, a mostra presta homenagem ao legado da poetisa Olga Savary, criando um fluido campo de sentidos, e também dá voz ao pensamento da baronesa Karen Blixen que descobriu no limiar da modernidade novas formas de ver o mundo para além dos modelos estigmatizados. Na exposição, o fazer artístico de Silene encontrou uma poética muito peculiar e autoral que ampliou a forma como suas criações se relacionam com o público e com a paisagem - interior e exterior - em que se encontram. Dentro dos Olhos Fechados celebra a vida através do silêncio. E cria um movimento em quatro estrofes de independência e intercessão nas quatro paredes da galeria. Através do afeto, Silene procura dialogar com o público, levantando temas universais como os ciclos da vida, a finitude, o tempo, a cura e a beleza”.

A artista apresenta no Museu Mineiro um panorama de sua produção mais recente e um painel monumental feito exclusivamente para a instituição. “Dentro dos Olhos Fechados” parte de uma interlocução entre diversas vozes femininas buscando criar novas formas de ver o mundo através de perspectivas inusitadas.

A exposição é um convite à reflexão interior, ao autoconhecimento, ao enfrentamento das finitudes do corpo e, principalmente, sobre a persistência intermitente da arte.

Sirlene Fiúza salienta: “Espero sempre que cada trabalho afete alguma pessoa de maneira positiva e envolvente, não necessariamente da mesma maneira que me afetou e me envolveu ao realizá-lo. Com uma somatória de anatomia humana, jardins, cores e o gesto do meu próprio corpo tenho conseguido extrair, do meu jeito, uma beleza natural, que me agrada, e espero que esses trabalhos instiguem as pessoas a também verem uma beleza, mesmo que seja uma beleza diferente da minha. O grande projeto que almejo construir é aprender mais coisas sobre mim que possam conversar com as pessoas, através da minha arte”.

MUSEU MINEIRO

Localizado na Avenida João Pinheiro, corredor de acesso à Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Museu Mineiro está instalado em um edifício eclético construído em fins do século XIX pela Comissão Construtora da Nova Capital. Tendo sido construída para servir de residência para o Secretário da Agricultura, a edificação serviu de sede para o Senado Mineiro, foi a Pagadoria Geral do Estado até se tornar a sede do Museu Mineiro.

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

O Museu Mineiro é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço:

Exposição TEMPORÁRIA “Dentro dos Olhos Fechados”, de Silene Fiúza

Curadoria: Wagner Nardy

Local: Museu Mineiro – Sala de Exposições Temporárias II

Período: 28 de setembro a 24 de outubro de 2021

Horário: terça a sexta das 12h às 19h, sábado e domingo das 11h às 17h

Museu Mineiro

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG. CEP: 30130-180

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/

Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/

Site: http://www.museumineiro.mg.gov.br/

A soprano Marly Montoni e o barítono Leonardo Neiva interpretam Mozart nos concertos dos dias 2 e 3 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Com regência do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, o programa apresenta as Aberturas de As bodas de Fígaro e Don Giovanni e as árias e recitativos Porgi amor, Hai già vinta la causa, Crudel, perchè finora, Crudele? Non mi dir, Deh vieni alla finestra e Là ci darem la mano, além da Sinfonia nº 40 em sol menor do compositor.

As apresentações terão presença de público, sendo que a venda de ingressos estará disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais a partir de quarta-feira, dia 1º de setembro. O concerto de quinta-feira terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube. Em função das medidas de segurança, o acesso à Sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo das apresentações serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite, com a curadoria de Werner Silveira, percussionista da Filarmônica de Minas Gerais. O convidado das duas noites é Arnon Oliveira, Doutor em História, Professor de Regência na Escola de Música da UFMG e Maestro do Coro Madrigale.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, CBMM, Itaú e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Marly Montoni, soprano
Marly Montoni estreou no Theatro Municipal de São Paulo em 2017, como Leonora em Fidelio de Beethoven. No mesmo palco, interpretou também obras de Verdi, Puccini, John Adams, Andrew Lloyd Weber e Elodie Bouny. Em Belo Horizonte, foi a protagonista em Porgy e Bess de Gershwin, no Palácio das Artes. Integrou o elenco estável do Theatro São Pedro, e neste palco foi Odaleia em Condor, de Gomes e Wally em La Wally de Catalani. Na Série Concertos Internacionais do mesmo teatro, interpretou trechos de Don Carlo, de Verdi, ao lado do baixo italiano Roberto Scandiuzzi. Cantou também com a Orquestra Sinfônica de Campinas e atuou no Festival de Ópera do Teatro da Paz em Belém. Trabalhou com os diretores musicais Roberto Minczuk, Silvio Viegas, Luiz Fernando Malheiro, André dos Santos, Ligia Amadio e Pedro Messias, e os cênicos Caetano Vilela, William Pereira, Cleber Papa e Mauro Wrona. Marly Montony é Bacharela em Canto pela Universidade Cruzeiro do Sul. Aperfeiçoou-se com Antonio Lotti; atualmente prepara seu repertório com Rafael Andrade.

Leonardo Neiva, barítono
Nascido em Brasília, o conceituado barítono Leonardo Neiva é conhecido por sua desenvoltura cênica e versatilidade vocal. Estudou com Francisco Frias na Escola de Música de Brasília e na UnB antes de aprimorar-se na Itália com Rita Patané e Ernesto Paláci. Desde sua estreia profissional, venceu o concurso internacional Bidu Sayão, o XII Prêmio Carlos Gomes na categoria de melhor cantor masculino por sua interpretação de Le Grand Prêtre em Sansão e Dalila, de Saint-Saëns, Eneias em Dido e Eneias, de Purcell e no poema sinfônico Kullervo, de Sibelius. Protagonizou Os Miseráveis, de Schoenberg, no Brasil e no México. Já atuou na Sala São Paulo, no Teatro Municipal de Santiago (Chile), no Teatro São Carlos de Lisboa, teatros municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro, Palácio das Artes, bem como no Festival Amazonas de Ópera. Foi Bottom na estreia brasileira de Sonho de uma noite de verão, de Britten. Estreou na França no Teatro do Capitólio de Toulouse com Rienzi, de Wagner, sob direção de Jorge Lavelli. Sob regência de Isaac Karabtchevsky, gravou com a Osesp a Sinfonia nº 10, "Ameríndia", de Villa-Lobos. Em 2018, foi o protagonista no musical O Fantasma da Ópera, de Andrew Lloyd Webber. Leonardo Neiva é especialista em Teatro Musical e professor de canto e interpretação no Sesi Vila Leopoldina, São Paulo.

Repertório

Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra As bodas de Fígaro, K. 492 (excertos) (1785/1786)
As bodas de Fígaro é a primeira das três colaborações de Mozart com o libretista Lorenzo Da Ponte – as outras duas são Don Giovanni e Così fan tutte. É uma ópera em quatro atos, cuja estreia se deu em maio de 1786, no Burgtheater, em Viena, sob regência do compositor. Para escrevê-la, Mozart baseou-se na peça homônima de Beaumarchais, segunda parte da trilogia do autor francês que começa com O barbeiro de Sevilha e termina com A mãe culpada. A trama se passa em um único dia, o do casamento de Fígaro com Susanna. Ambos trabalham e vivem no castelo do Conde de Almaviva que tenta, de todo modo, seduzir a noiva de seu criado antes da cerimônia. Desta obra ouviremos a Abertura, duas árias e um recitativo.

Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Don Giovanni, K. 527 (excertos) (1787)
Não faltam lendas sobre a composição de Don Giovanni, sendo a principal delas a velocidade da escrita. Conhecido por sua capacidade de trabalhar freneticamente, há quem diga que Mozart escreveu a Abertura de uma de suas obras-primas líricas na madrugada de 28 para 29 – data da estreia da ópera – e que sua mulher Constança lhe contava histórias só para mantê-lo acordado enquanto rabiscava as notas no papel pautado. Ao longo de uma noite, um dia e outra noite, seguimos o personagem que dá nome à obra levados por uma partitura carregada de nuances. Após mais de dois séculos de sua estreia – no Teatro Nacional de Praga em 1787 –, continua a se revelar de forma única a cada montagem. A música em Don Giovanni é uma celebração da ópera italiana do século XVIII, mas se posiciona, na história da música, como também um prenúncio do Romantismo. Da obra, ouviremos a Abertura, duas árias e um recitativo.

Abertura | Crudele, non mi dir | Deh vieni alla finestra | Là ci darem la mano 
Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Sinfonia nº 40 em sol menor, K. 550 (1788)
Penúltima obra do gênero do compositor, pertence à fase final de sua vida e mostra o modelo de música que Beethoven iria seguir ou transcender e com o qual todo o sinfonismo do século XIX se veria mais ou menos em débito. Sobre ela escreveram desde von Nissen, primeiro biógrafo de Mozart, a Hector Berlioz. Sobre ela ainda hoje há os mais variados comentários, que ora a associam ao Sturm und Drang [Tempestade e Ímpeto], ora a um sentimento trágico do compositor em relação a si mesmo. Alfred Einstein afirma que nem ela nem a que a seguiu (Júpiter) teriam sido compostas para serem executadas, mas que seriam um “legado de Mozart à posteridade”. A afirmação é revestida de polêmica, pois há alguns indícios de que ela tenha sido apresentada quando Mozart ainda vivia. O fato é que ela deve ter sido estreada entre o ano de sua composição e o ano da morte de Mozart. É fato também que as três últimas sinfonias foram compostas em menos de seis semanas, no mesmo ano de 1788. Esta obra desvela o Mozart de sempre, mas, se é permitido dizê-lo, menos dramático e mais trágico: menos persona e mais pessoa... Ainda admiravelmente clássico, mas surpreendentemente além disso.

PROGRAMA
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

Série Presto
2 de setembro – 20h30
Sala Minas Gerais 

Série Veloce
3 de setembro – 20h30
Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Marly Montoni, soprano
Leonardo Neiva, barítono 

MOZART        As bodas de Fígaro: Abertura

                        Porgi amor

                          Hai già vinta la causa

                         Crudel, perchè finora

 

MOZART        Don Giovanni: Abertura

                        Crudele? Non mi dir

                          Deh vieni alla finestra mand-cds

                          Là ci darem la mano

 

MOZART        Sinfonia nº 40 em sol menor, k. 550

 

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:
A bilheteria funcionará em horário reduzido.
— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

 

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Imagem: Alexandre Rezende

Cinquentenário do Instituto será comemorado com diversas atividades até setembro de 2022

Criado em 30 de setembro de 1971, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado de Minas Gerais (Iepha-MG), ao longo de sua trajetória de 50 anos, atua na proteção, preservação e promoção de bens materiais e imateriais que fazem parte da cultura e da história  de todos os mineiros. E para celebrar o seu cinquentenário, o Instituto está preparando uma programação ao longo de um ano de celebração, com diversas ações. Exposições, capacitações, vídeos, publicações especiais, encontros e muito mais. Além disso, foi criada uma marca comemorativa para ser usada no próximo ano em celebração aos 50 anos do Iepha-MG. 

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, os 50 anos do Iepha-MG representam, para além da data, uma celebração da história de Minas Gerais ao longo de suas manifestações culturais e artísticas. “O cinquentenário do Iepha-MG é motivo de comemoração para todos nós e, também, momento de reflexão sobre as políticas públicas patrimoniais da preservação, restauração e promoção do Patrimônio Histórico e Cultural do nosso Estado. Nossos bens materiais e imateriais são reflexo de nossas culturas, tradições e identidades. Minas Gerais é um estado diverso e, em cada canto desse território, há uma história diferente, que atravessa os anos, porém que também nos une pela mineiridade. Manter essa memória viva é missão que o Iepha, do Governo de Minas, tem cumprido com excelência nesse meio século de atuação”, destaca Leônidas Oliveira.

Para o presidente do Iepha, Felipe Pires, os 50 anos do Instituto demonstram que a instituição superou obstáculos com resiliência, e se consolidou como uma referência para o povo mineiro. “Para além da maturidade, 5 décadas de trabalho comprovam que o Iepha realiza aquilo que se propõe com louvor desde a sua criação: proteger e promover o patrimônio cultural de Minas Gerais”, destaca o presidente.

Parte da experiência adquirida pelo Instituto ao longo de meio século será compartilhada. Em uma parceria inédita, Iepha-MG e Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) oferecem a pós-graduação lato sensu em Gestão e Projetos de Patrimônio Cultural. Proposto pelas duas instituições, o curso tem o objetivo de capacitar profissionais que atuam ou que desejam trabalhar na área de patrimônio cultural, seja no campo da gestão, da proteção, da salvaguarda ou da promoção do patrimônio cultural. A especialização pretende conciliar teoria e prática, por meio da utilização de referências conceituais e metodológicas discutidas em aula na solução de problemas e na criação de projetos relacionados ao contexto dos estudantes. Com esse objetivo, busca-se contribuir para qualificar as políticas e as ações voltadas para a preservação e a promoção do patrimônio cultural em Minas Gerais. O corpo docente reúne professores da UEMG e técnicos do Iepha-MG. A previsão é que o curso tenha início em novembro de 2021. Mais informações sobre a pós-graduação, acesse iepha.mg.gov.br e uemg.mg.gov.br.

Outra atividade que integra as comemorações dos 50 anos do Iepha é o curso on-line com foco no programa ICMS Patrimônio Cultural, ação pioneira no Brasil. A formação é destinada aos técnicos e gestores dos municípios mineiros que participam ou desejam participar do ICMS Patrimônio Cultural. Seu objetivo é ampliar as ações que o Instituto vem desenvolvendo nos últimos anos, voltadas para o fomento à municipalização de proteção e promoção do patrimônio cultural em Minas Gerais. A oferta do curso on-line neste momento da pandemia reafirma o compromisso do Iepha com a expansão e o fortalecimento do Programa ICMS promovendo a formação e a atualização dos profissionais da área. As inscrições para o curso podem ser feitas a partir de outubro nos sites do Iepha e da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e estarão disponíveis até o final de dezembro de 2021. 

Obras concluídas
Obras de restauração nas Igrejas do Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora da Boa Viagem, em Belo Horizonte, e também na Igreja do Santíssimo Sacramento, em Jequitibá, na região central, foram concluídas. As ações foram viabilizadas com recursos de emendas parlamentares de autoria dos deputados estaduais Ana Paula Siqueira, Bruno Engler e Douglas Melo. Mesmo em regime de teletrabalho devido à pandemia do Covid-19, os técnicos do Instituto acompanharam a execução das obras. As intervenções contaram com o investimento de cerca de R$630 mil.

Exposição permanente
A exposição “50 anos em 50 imagens”, está disponível no site do órgão, reúne parte da história institucional do Iepha-MG. As fotos fazem parte do expressivo acervo iconográfico do Instituto e revelam fragmentos do trabalho cotidiano de 50 anos, constituindo em um ensaio sobre “os saberes” e “os fazeres” que pautaram a caminhada plural da instituição em prol da proteção, salvaguarda e promoção do patrimônio cultural mineiro até os dias de hoje.

O resultado representa um exercício de interpretação da cultura material do Iepha e, principalmente, uma oportunidade de celebrar a sua atuação como lugar de memória e de construção cinquentenária da história da preservação em Minas Gerais, integrando passado, presente e perspectivas de futuro.

Passeio pelo Palácio da Liberdade
Integrando as atividades em comemoração aos 50 anos do Iepha-MG, um importante bem cultural do Estado agora poderá ser visitado virtualmente. O tour virtual do Palácio da Liberdade apresenta suas principais características, sua história, atrativos e curiosidades. A visita se dá de forma contextualizada à história da construção da capital mineira no final do século 19.  Fruto da parceria entre o Iepha e a APPA – Arte e Cultura, o vídeo será utilizado também em atividades do Programa Educativo do Palácio da Liberdade, destinado a educadores e estudantes. Acesse o Youtube do Iepha-MG e aproveite o passeio, a partir de outubro.

Bens protegidos em Minas Gerais
A atuação do Iepha em Minas, resultou em 150 bens tombados, sendo 11 núcleos históricos e 23 conjuntos paisagísticos, sete bens registrados como patrimônio imaterial, dentre eles as Violas de Minas com mais de 1.600 violeiros cadastrados e a Folia de Minas com 1.700 folias cadastradas. Atualmente o Iepha-MG atua em ações de monitoramento e salvaguarda em quase todos os municípios de Minas Gerais, ação fortalecida pelo programa ICMS Patrimônio Cultural responsável pelo fomento da maior rede de gestão municipal do patrimônio em todo país com a participação de mais de 760 municípios com distribuição de aproximadamente 90 milhões de reais ao ano.

ICMS Patrimônio Cultural 26 anos 
Em 2021, o Programa ICMS Patrimônio Cultural completa 26 anos de existência e alcança uma marca importante para Minas Gerais, estado pioneiro nessa política. Dos 853 municípios mineiros, cerca de 760 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural. Como consequência, o estado já soma quase cinco mil bens culturais – materiais e imateriais – reconhecidos, presentes em todas as regiões. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), gestor do programa, analisa e pontua cada município pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Cerca de R$ 290 milhões foram repassados entre 2019 e agosto de 2021, pelo Governo de Minas Gerais aos municípios participantes.

A história do Iepha-MG
A criação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, em setembro de 1971, acompanha um novo momento das ações de reconhecimento do patrimônio cultural no Brasil. O caminho percorrido, desde 1931, com a assinatura da Carta de Atenas, teve como objetivo ações que viabilizassem a proteção do patrimônio cultural, através de instrumentos de reconhecimento institucional. A definição do que deveria ser preservado, ou não, acompanhou critérios e cânones, vinculados a conceitos e teorias que buscavam valorizar e justificar, técnica e institucionalmente, tais escolhas.

Na trajetória do Iepha-MG, dois pontos ainda merecem destaque. Primeiro, a busca por instrumentos de proteção que acompanhem a dinâmica para institucionalização desses “novos patrimônios”, com todas as especificidades acumuladas nos processos internos de discussão e nas próprias experiências de proteção. Segundo, a articulação com os grupos sociais no reconhecimento de suas práticas culturais relacionadas, tanto à imaterialidade, quanto à materialidade, ou seja, a busca da articulação destas dimensões em relação ao lugar, ao território da produção cultural.

Não se deve perder de vista que pensar e atuar sobre o campo do patrimônio pressupõe ter que lidar com novas concepções de tempo, de história e de cultura, com fronteiras e outros territórios do campo da cultura. Assim se configura o caminho do Iepha-MG para os próximos anos: afirmar uma política de proteção que não se restrinja unicamente às ações marcadas pela nostalgia de uma época representada pelo que foi possível proteger, e buscar conhecimento de “outros” territórios da cultura, onde se abrem relatos, acontecimentos, formas de viver, formas de relacionamentos, culturas vinculadas a um passado, mas presentes na dinâmica urbana. Seu maior desafio para os próximos anos será, com certeza, o exercício de compreender e ver o patrimônio cultural.

 

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Imagem: Izabel Chumbinho /Iepha-MG

Realizado em plataforma de videoconferência, Diálogos com o SEBPMG conta com participação de Camila Schoffen Tressino e Talita Rocha

No âmbito das comemorações do Ano Ibero-Americano das Bibliotecas, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBPMG) realiza mais uma edição do “Diálogos com o SEBPMG”. Na quarta-feira (8/9), às 14h, a bibliotecária Camila Schoffen Tressino e a artista e mediadora Talita Rocha, ambas da Rede de Bibliotecas Comunitárias “Sou de Minas, Uai” ministram a palestra “Bibliotecas comunitárias: autonomia e diversidade”.

O evento será realizado por meio de plataforma de videoconferência, e as inscrições gratuitas e podem ser feitas em formulário on-line. Os interessados têm até às 12h de 8/9 para se inscrever. Um link para acesso ao ambiente virtual será enviado ao e-mail dos participantes. Caso o link não seja enviado, é necessário entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas.

Durante a palestra, as convidadas vão abordar o surgimento das bibliotecas comunitárias frente à realidade e às demandas da sociedade para o acesso à leitura e à literatura. Nos últimos anos, há relatos de grandes iniciativas de transformação da realidade de muitas pessoas e comunidades por meio da atuação desses espaços, que estão inseridos em diferentes contextos.

Sobre as convidadas
Camila Schoffen Tressino é bibliotecária, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), especialista em Educação e Psicanálise (FAPA) e em Literatura Infantil e Juvenil (UCS). Já atuou em bibliotecas públicas e escolares e, desde 2013, atua em bibliotecas comunitárias. De 2014 a 2018 atuou junto à Rede Beabah! - Rede de Bibliotecas Comunitárias do RS desenvolvendo projetos de incentivo à leitura e assessoria técnica para as bibliotecas comunitárias integrantes. Em 2016 representou o Brasil e as bibliotecas comunitárias na 1ª Pasantía Internacional de Iberbibliotecas com o tema Bibliolabs: territórios em código aberto e colaborativo realizado em Medellín, Colômbia. Em 2017 foi premiada pelo Conselho Regional de Biblioteconomia da 10ª Região (CRB10) como profissional destaque. Atualmente é bibliotecária responsável pelas bibliotecas comunitárias da Rede de Bibliotecas Comunitárias Sou de Minas, Uai (Belo Horizonte, Sabará, Santa Luzia e Betim/MG).

Talita Rocha é artista visual, mediadora e ilustradora, graduada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), trabalhou com arte-educação em instituições culturais e museus dentre eles, o MAC-USP, Bienal de Artes de São Paulo e Museu da Cidade de São Paulo, áreas que também foram fundamentais para sua formação artística. Além de trabalhar nas bibliotecas Florestan Fernandes da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências humanas da USP e com o acervo digital da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Atualmente trabalha na biblioteca comunitária Padre Olavo que integra a rede Sou de Minas, Uai!

 

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Na tarde dessa terça-feira (28/09), em reunião da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a Rádio Inconfidência, sob gestão da Empresa Mineira de Comunicação, foi homenageada pelos seus 85 anos de atividade ininterrupta, por meio de requerimento do deputado Mauro Tramonte. Na solenidade, que contou com a presença do secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, além de representantes da diretoria e funcionários da rádio, foi entregue diploma com votos de congratulações da ALMG.

Os presentes se emocionaram com as histórias da rádio contadas pelos profissionais que lá atuam e também por meio de vídeo que mostrou um pouco dessa trajetória octogenária. A Rádio Inconfidência foi criada em setembro de 1936 e desde então apresenta programação variada, como música, informação de qualidade e entretenimento, tendo também a missão de preservar e difundir a memória dos mineiros.

Segundo o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, os 85 anos de atividade ininterrupta da Inconfidência merecem ser comemorados, principalmente sendo ela uma rádio pública. “Além de informar e entreter, a Inconfidência tem papel fundamental como rádio pública, na preservação da própria mineiridade, levando música, diversão e informação de qualidade aos ouvintes. A Empresa Mineira de Comunicação tem desenvolvido a ampliação das funções e do sinal da Inconfidência, agregando o audiovisual como potência da economia criativa, junto com outras plataformas e mídias da qual a rádio é vanguarda”.

O secretário aproveitou para informar sobre o processo de tombamento da Inconfidência. “Já estamos fazendo o inventário junto ao Iepha e logo teremos a proteção da rádio como Patrimônio Histórico do Estado de Minas Gerais, o que já é no coração dos mineiros”.

Para o deputado Mauro Tramonte, os 85 anos da Inconfidência são de suma importância não só para Minas Gerais, mas para todo Brasil. “Ela é um patrimônio dos mineiros, com uma representatividade muito grande. Nós não poderíamos deixar de fazer essa homenagem. Temos tanto orgulho da rádio que não teria como deixar passar em branco. Minas homenageia todos os profissionais que trabalham e já trabalharam lá”.

Momento de emoção durante a solenidade foi a presença do locutor e programador Ricardo Parreiras, que apresenta o programa Hora da Saudade. Com 93 anos, sendo 70 deles dedicados a Rádio Inconfidência, ele contou um pouco da sua trajetória e cantou ao vivo a música “Saudades da Professorinha”.

A reunião também contou com a presença da diretora geral da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Kátia Carneiro, do diretor de Conteúdo e Programação da EMC, Luiz Henrique Yagelovic, da gerente artística Waleska Falci e do deputado Bernardo Mucida.

 

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O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e integrantes da equipe técnica da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) estiveram presentes, nesta terça-feira (31/8), na cerimônia de reabertura da Biblioteca Municipal Dona Efigênia Chalita e na inauguração do espaço de literatura infantil Lúcia Machado de Almeida, no município de São José da Lapa, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A revitalização da Biblioteca foi possível graças a uma ação coletiva: as obras tiveram início em 2019 e contaram com a parceria da Prefeitura, empresas locais e comunidade para conclusão das atividades. Os moradores de São José da Lapa também contribuíram de forma voluntária, oferecendo mão de obra especializada, como pintura, elétrica e hidráulica, jardinagem, entre outros serviços. Além disso, recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) foram destinados pelo Grupo Lhoist para a viabilização e aquisição de equipamentos e acervo.

“A reinauguração da Biblioteca reforça o papel estrutural do livro e da leitura para a formação humana, para o conhecimento. É por meio do livro que conhecemos também nossa história, que damos às crianças a oportunidade de construir o pensamento através da literatura”, comentou o secretário Leônidas Oliveira. Ele destacou ainda as estratégias de descentralização promovidas pela Secretaria como, por exemplo, a ação “Secult no Município”, que “têm sido fundamentais para revigorar em nós, gestores públicos, também o idealismo. A internet nos distanciou um pouco da realidade e quando vemos uma biblioteca com essa simplicidade de forma, mas com essa riqueza de acervo e com crianças e pessoas entusiasmadas em volta do livro, é sinal de esperança”.

Exemplos para as novas gerações

O nome da Biblioteca homenageia a professora Efigênia Chalita, que atendia de forma voluntária as pessoas que manifestavam ter dificuldade na aprendizagem ou que, por diversos motivos, não conseguiam frequentar aulas regulares. “Ela teve papel fundamental e elementar na alfabetização da sociedade lapense. Dona Efigênia era professora do Estado e abria as portas da sua própria casa para atender crianças e também os operários da fábrica que não podiam estudar no horário de funcionamento da escola”, conta o secretário Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer da cidade, Sérgio de Paula.

Já o Espaço de Literatura Infantil Lúcia Machado de Almeida, novidade da Biblioteca, recebeu o título em homenagem à célebre autora de livros infanto-juvenis, nascida na Fazenda Nova Granja, em São José da Lapa. Suas obras marcaram principalmente a geração dos anos 1980 e são editados até hoje. O livro O Escaravelho do Diabo (1974), de sua autoria, é um dos mais vendidos da Coleção Vaga-Lume, e foi adaptado para o cinema em 2016. O espaço irá disponibilizar rodas de leitura, contação de histórias, ambiente de estudo e pesquisas e outras atividades lúdicas e culturais.

Evento faz parte do Programa Reviva Turismo e é realizado em plataforma online até amanhã

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) deu início, nesta quarta-feira (29/9), ao Seminário Internacional Marketing de Destinos Turísticos. Especialistas nacionais e internacionais discutem as tendências do mercado, tanto para apoio à comercialização como para promoção de destinos.

O evento gratuito vai até esta quinta-feira (30), no canal do Youtube da Secult, entre 10h e 12h. A intenção, a partir das experiências apresentadas, é debater e apresentar cases de sucesso de marketing e apoio à comercialização de destinos turísticos, além de inspirar e motivar os participantes a se inscreverem no Edital Reviva Turismo, que prevê o investimento de R$ 10 milhões em 60 projetos.

Assistida por técnicos e gestores do setor, além de representantes do trade turístico, a abertura do primeiro dia do seminário foi feita pelo secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, que ressaltou a importância do momento atual do turismo de reflexão e retomada.

“Quando mais visitamos Belo Horizonte e o interior, os parques, os circuitos turísticos, se fixa uma palavra que cada vez fica mais forte, já usada por Guimarães Rosa, a mineiridade. Essa palavra passa pelo tempero da cozinha mineira, pela religiosidade, pela espiritualidade, pela forma de ser, pelas paisagens, pelo afeto, pela cultura, pelo sentimento de pertencimento. Quando pensamos no Turismo, devemos pensar nesses valores. O sentido de mineiridade, que nos une, nas nossas muitas Minas, cada uma promove uma experiência diferente. O marketing deve ser centrado nas nossas potencialidades, mas também na nossa mineiridade”, afirmou Leônidas.

No primeiro dia de evento o debate foi sobre “Marketing Digital no Turismo - Ferramentas e ações inovadoras para a promoção do destino turístico”. Com a mediação do palestrante e consultor de Marketing Digital para o Turismo Thiago Akira, a mesa terá a participação da jornalista especializada em turismo sustentável Ana Duek; da criadora, curadora, consultora em conteúdo digital e diretora de Treinamento na ABBV (Associação Brasileira de Blogs de Viagem), Manuela Hollós; e do representante da entidade Procolombia (Colômbia), Nicolas Cassafrano Gimenez.

Para esta quinta-feira, terá o tema “Apoio à comercialização no setor de turismo - Desenvolvimento de novos produtos e serviços como incremento à comercialização do destino”. A participação será da fundadora do Taste of Lisboa (Portugal), Felipa Valente; da diretora de inovação, educação e investimentos da Organização Internacional de Turismo (UNWTO), Nathalia Bayona (Espanha); da especialista em turismo criativo e fundadora e diretora da  Creative Tourism Network, Caroline Couret; com a mediação da palestrante internacional e consultora especializada em tendências, marketing digital, destinos inteligentes e transformação digital no turismo, Marta Poggi.

Não há necessidade de inscrição prévia e para assistir é só acessar o canal da Secult no youtube, pelo link: www.youtube.com/c/SecretariadeCulturaeTurismodeMinasGerais.

Edital Reviva Turismo
O Edital Reviva Turismo, que acaba de ser lançado pela Secult, terá inscrições entre 25 de outubro e 8 de novembro, e está orçado em R$ 10 milhões. O objetivo é realizar investimentos de marketing para divulgar e promover o potencial turístico de Minas Gerais, o aumento do número de visitantes ao estado e gerar, assim, mais empregos, renda e desenvolvimento socioeconômico.

O edital prevê o investimento em 60 projetos, sendo 20 de apoio à comercialização (R$ 80 mil para cada) e outros 40 projetos de promoção (R$ 210 mil para cada).

Dentre as ações de apoio à comercialização, a expectativa é sejam criadas ações como famtours; encontros de negócios; treinamentos e elaboração de roteiros turísticos em conjunto para operadores e agentes de viagens; além da criação, produção e divulgação online, seguindo a tendência de compra do turista.

Já dentre as ações de promoção de destinos e produtos turísticos as ações são: criação, produção e divulgação online de materiais digitais, conteúdos promocionais para redes sociais, sites ou blogs, press trips, ações de publicidade ou propaganda exclusivamente online; produção e aquisição de fotos e vídeos, de alta qualidade, para fins de promoção do destino ou produto turístico.

Os proponentes deverão ser organizações sociais que trabalham com turismo e possuam produtos turísticos já estruturados. Todos os projetos devem atuar com produtos turísticos mineiros com foco no turismo cultural, turismo de natureza, turismo de aventura, turismo gastronômico, turismo rural, turismo de negócios e eventos e cicloturismo.

 

29 9 2021 miniseminario

 

Mostra gratuita conta, por meio da literatura, tradições e costumes gastronômicos em nosso estado

A história da cozinha mineira contada em diferentes páginas da Literatura são o mote da exposição “A Cozinha de Minas reluz como ouro”, no Hall de Entrada da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Ao todo, são 45 livros do acervo literário do equipamento e 19 folhetos produzidos pelo jornal Estado De Minas sobre mostras de roteiros gastronômicos no território mineiro. Com entrada gratuita, a exposição pode ser visitada de 1º a 30 de setembro.

O recorte de obras que integram a exposição demonstra a diversidade gastronômica de Minas Gerais ao colocar em evidência publicações que abordam tradições, modos e costumes do povo mineiro na cozinha. Os livros que compõem o percurso expositivo têm, em comum, o diálogo com a memória gastronômica do estado e o jeito único de se cozinhar em Minas Gerais. São publicações que evidenciam a força da culinária mineira e a potência patrimonial da cozinha do estado.

Dos locais da tradicional boemia belo-horizontina e que hoje se transformaram em atrações culturais e gastronômicas a estudos e publicações dedicadas à formação da cozinha em Minas, o acervo da exposição reúne livros de receitas de cozinheiras famosas e personalidades ligadas à cozinha mineira, como Dona Lucinha e Maria Stella Libanio, mãe do escritor frei Betto; publicações sobre bares de Belo Horizonte, além de “Feijão, angu e couve”, famoso ensaio de Eduardo Freiro sobre a cozinha mineira.

 

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A exposição também reúne obras atuais, como a que comemora os dez anos do “Festival Comida di Buteco” e o livro de receitas “Araxá põe a mesa”, e algumas raridades, como uma publicação com o cardápio oferecido a Olavo Bilac, quando o escritor visitou a capital em 1916. A obra foi impressa em português, algo raro para a época; além de um folhetim sobre um Concurso Agrícola de vinhos de 1895.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais integra o Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Conteúdo traz agenda e curiosidades do maior complexo cultural e turístico do Brasil

Você sabia que o conjunto tombado de escadarias em ferro fundido presente em alguns edifícios do Circuito Liberdade que muitos pensam ser de origem belga, na verdade, é alemão? E que o Circuito está sendo ampliado com novos espaços e rotas temáticas para experiência dos visitantes? Essas e outras curiosidades, informações históricas, dicas e a agenda cultural do Circuito ganham destaque na programação da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) com a estreia do “Viva Liberdade”, nesta sexta-feira, dia 01 de outubro, na Rádio Inconfidência, junto com a nova programação da Brasileiríssima e, em breve, na Rede Minas.

A ideia surgiu durante uma reunião do grupo gestor do Circuito Liberdade, composto pelos gestores de todos os espaços e a equipe da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). “O Viva Liberdade estreia para potencializar e fortalecer esse que é o maior complexo cultural e turístico do Brasil. O programa chega neste momento importante em que as atividades estão retomando e que o circuito está sendo expandido para além da Praça da Liberdade, com a inclusão de parceiros presentes na área definida pelo projeto original de 1895 de Belo Horizonte, delimitada pela avenida do Contorno. O Mercado Central, Sesc Palladium e Museu de Artes e Ofícios, por exemplo, se preparam para integrar o Circuito. A Via Liberdade, maior rota turística cultural do país, também terá espaço no novo programa”, ressalta o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

Para a missão de criar o “Viva Liberdade” foi convidada a jornalista e radialista Flávia Moreira, que possui 20 anos de atuação na área cultural e está de volta à emissora, onde foi responsável pelo “Plugue”, “A noite vai ser boa”, além de outras atrações. “Vamos fazer um programa a várias mãos, coletivo e colaborativo com todos os espaços que compõem esse Circuito que amo frequentar”, destacou a jornalista.

O Circuito Liberdade está localizado em Belo Horizonte e é gerido pela Secult. O complexo abriga diversos espaços culturais e artísticos e é considerado um dos principais roteiros turísticos de Minas Gerais.

O “Viva Liberdade” estreia a partir de 01 de outubro ao longo da programação da Rádio Inconfidência, nas terças, quintas, sábados e domingos, às 13h30 e 20h30 e, em breve, integrará a grade da Rede Minas, com edições semanais no programa Agenda e no Jornal Minas. O público pode acompanhar na Brasileiríssima – FM 100,9 e no site www.inconfidencia.com.br.

 

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Imagem: Divulgação /Circuito Liberdade

Iniciativa foi instituída para auxiliar a cadeia produtiva do turismo em Minas Gerais

O Fundo de Assistência ao Turismo (Fastur) foi tema de audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quinta-feira (26/8). Operacionalizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o fundo é destinado ao apoio e ao incentivo do turismo como atividade econômica e como forma de promoção e desenvolvimento social e cultural em cidades históricas, estâncias hidrominerais, localidades do circuito turístico e em localidades com reconhecido potencial turístico.

A reunião contou com a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, e de representantes da Comissão Extraordinária de Gastronomia e Turismo da ALMG e das associações e federações ligadas ao setor. A audiência pública foi solicitada pelo presidente da comissão, deputado Mauro Tramonte, com o objetivo de discutir o Fastur, que foi instituído pela Lei 11.520/1994 e é regido pelas Leis 15.686/2005 e 18.683/2009, encontrando-se inoperante atualmente.

O secretário Leônidas Oliveira, que cumpria agenda no Triângulo Mineiro, participou remotamente, da audiência. O titular da pasta afirmou que o Fastur é uma iniciativa importante para o fomento às atividades turísticas no Estado e que, para que seja mais consistente, precisa receber incentivos fiscais de maneira constante, a exemplo do Fundo Estadual de Cultura (FEC), que é alimentado, também, por meio de dedução fiscal do ICMS.

“Precisamos juntar forças para a reativação do Fastur no sentido de que o Fundo possa receber recursos de dedução de impostos, como o ICMS, a exemplo do FEC. Nesse sentido, será possível captar mais recursos para o Fastur e lançar editais para fomentar o setor do turismo em Minas Gerais, sobretudo o setor de eventos que, sabemos, todos, sofreu e ainda sofre as consequências duras da pandemia”, destacou Leônidas Oliveira.

Segundo a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, a reativação do Fastur é necessária para auxiliar a retomada das atividades turísticas no Estado. Para ela, essa medida será fundamental no impulsionamento dos indicadores econômicos que são gerados a partir da cadeia produtiva do turismo em Minas. “Com a reativação do Fastur, a relevância da atividade turística se torna ainda maior, já que ele tem impacto na geração de emprego e é, também, uma ferramenta para fomentar as diretrizes e atividades turísticas no estado”, destacou.

O Fastur tem, como agente financeiro, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). A gestão dos recursos é de responsabilidade da Secult, e a supervisão financeira do gestor e do agente financeiro do Fundo cabe à Secretaria de Estado de Fazenda (SEF). Os recursos oriundos são destinados às pessoas jurídicas cujas atividades se enquadrem nos objetivos da política estadual de turismo, como prevê a normativa que institui o Fundo. Os valores podem, ainda, ser utilizados em projetos de comprovada viabilidade técnica e econômico-financeira.

O valor do financiamento não poderá ultrapassar 80% do investimento previsto, e os créditos disponibilizados terão prazo total, incluídos os períodos de carência e de amortização, de, no máximo, 120 meses, observadas a modalidade do financiamento e a capacidade de pagamento do projeto. No momento, o Fastur está com sua verba paralisada em função de um ajustamento interno. Entre 2009 e 2010, o Fastur operacionalizou um montante total de R$ 595.790,00.

O deputado Mauro Tramonte reforçou a importância da audiência e disse que a Comissão Extraordinária de Gastronomia e Turismo fará todos os esforços para dar sequência no pedido de reativação do Fundo. “Tudo o que foi discutido hoje será matéria de estudo para apresentação de novos requerimentos nessa comissão. Os incentivos ao turismo e à gastronomia são extremamente necessários nesse momento, e a reativação do Fastur vai contribuir muito com o fomento ao setor”, apontou.

A íntegra da audiência pública está disponível AQUI.

 

27 8 2021 minialmg

O racismo no Brasil é fruto de mais de três séculos de escravidão. A ausência de políticas de integração da população liberta após a abolição, somada a não ressignificação da mentalidade escravocrata, conformaram o que hoje chamamos de racismo estrutural. Isto é, um conjunto de práticas que ainda faz com que negros sejam desfavorecidos, subjugados e silenciados nas mais diversas categorias sociais.

São mais de cento e trinta anos desde a assinatura da Lei Áurea (1888), e as pautas que reforçam a equidade étnico-racial ainda são necessárias. É importante ressaltar que a ausência de negros nos espaços públicos é um fenômeno que deve ser sempre questionado. É preciso reforçar a presença para reafirmar a existência, tal como inferir protagonismo de minorias, que buscam sua inserção social e seu lugar de fala. Tal condição é essencial na luta contra o preconceito enraizado.

Sob tal ótica, a nova exposição temporária “A Negritude na Poética Modernista de Guignard” desenvolve o conceito de negritude – condição simbólica da consciência, orgulho e identidade negra – evidenciando o espaço do Museu Casa Guignard como um local de representação e representatividade. A exposição tem como enfoque os retratos individuais e coletivos de pessoas afrodescendentes pintados por Alberto da Veiga Guignard ao longo de sua trajetória artística. A ideia principal da mostra é despertar a percepção dos objetos artísticos como elementos de mediação das relações étnico-raciais, ou seja, a arte como componente de valoração de representatividade de grupos identitários.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística | IBGE, a cidade de Ouro Preto, sede do Museu Casa Guignard, apresenta uma população majoritariamente negra ou parda, que se relaciona com o passado colonial da região. A cidade se formou em função da extração aurífera, atividade econômica que deslocou o eixo populacional para a região e trouxe consigo um grande fluxo de pessoas, em especial de africanos, que foram escravizados. Africanos trazidos da Nigéria, do Congo, de Gana e de Camarões, onde eram especialistas na atividade minerária, e que fazem parte da ancestralidade de uma parcela significativa da população ouropretana.

A cidade foi construída por mãos negras. Uma ancestralidade cujo legado está presente tanto na constituição étnico-racial da população, quanto na arte, na língua, na cultura, na culinária e na religiosidade do povo ouropretano. Partindo de tal contexto, a exposição “A Negritude na Poética Modernista de Guignard” é uma exaltação à negritude, tendo como ponto de partida a obra de Guignard, que será tomada como mediadora do processo de valorização desta parcela da população, redimensionando a importância dos afrodescendentes em um contexto de produção artística. Ao mesmo, a exposição propõe uma homenagem à população local, exaltando ouropretanos que apresentam algum protagonismo na luta por direitos humanos, igualdade racial e tantas outras causas sociais, através da exposição de seus retratos fotográficos.

Dessa forma, o espaço expositivo do Museu Casa Guignard torna-se um elemento de mediação das relações étnico-raciais de Ouro Preto, uma cidade formada a partir do sangue e do suor de africanos escravizados. A arte se converte em componente de representação, enquanto a população local torna-se protagonista em sua representatividade. 

O Museu Casa Guignard é um espaço aberto à inclusão e ao debate, inserindo a comunidade ouropretana em lugar de destaque. Dividida em três módulos, a exposição trabalha com retratos coletivos e individuais, com pessoas negras em situação de orgulho, cuja pintura não evidencia o pitoresco, a tristeza, muito menos a desilusão. Retratos do passado, que se misturam a fotografias do presente, e que representam o povo negro da cidade que Guignard tanto amou.

A exposição “A Negritude na Poética Modernista de Guignard” conta com patrocínio da Cemig,  por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Alberto da Veiga Guignard
Alberto da Veiga Guignard nasceu em Nova Friburgo, RJ, em 1896 e faleceu em Belo Horizonte, em 1962. O artista estudou na Europa e, na década de 1930, atuou intensamente no Rio de Janeiro. Em 1944, convidado pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, criou a Escola Guignard, pertencente ao Governo do Estado.

Guignard foi responsável por mudar as perspectivas da criação artística em Minas Gerais. É considerado um dos maiores pintores e desenhistas brasileiros do século XX. Encantado pela paisagem das cidades históricas de Minas, especialmente Ouro Preto, mitificou o tema em uma série de pinturas e desenhos que o projetou nacional e internacionalmente.

Museu Casa Guignard 
Localizado em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard foi inaugurado em 1987 com o intuito de reunir, conservar e exibir obras de Alberto da Veiga Guignard (Rio de Janeiro, 1896 – Belo Horizonte, 1962).

A edificação em que o Museu está instalado é datada do início do século XIX e compreende, em seu interior, um acervo formado por pinturas, desenhos, fotografias e documentos textuais relacionados à vida de Guignard. Merecem destaque no acervo o conjunto de retratos executados pelo artista e a coleção de Cartões de Guignard para Amalita, confeccionados entre os anos de 1932 e 1937.

O Museu desenvolve um programa de ações educativas inspirado nas lições e experiências de Guignard como professor. Uma dessas ações é o projeto Passos de Guignard, que demarca e explora os locais da cidade onde o artista produziu grande parte de suas obras.

Serviço: 
Exposição Temporária “A Negritude na Poética Modernista de Guignard”
Período de realização: 24 de setembro de 2021 a 12 de junho de 2022
Local: Espaço Priscila Freire (Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guignard
Horário de visitação: Terça a sexta – 12h às 18h/ Sábados, domingos e feriados –  9h às 15h

Museu Casa Guignard
Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), 110 – Ouro Preto/ MG CEP 35.400-000
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguignard.mg/
Instagram: https://instagram.com/museucasaguignard?igshid=ev12p1yas4dt
Site: https://www.paisagemmemoria.com/
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28 9 2021 miniguignard

Durante aula inaugural, participantes conheceram funcionalidades da plataforma, que foi elaborada para auxiliar a gestão turística

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) deu início a mais uma etapa de capacitação para profissionais do Turismo. Nesta quarta-feira (25/8), foi realizada a aula inaugural do Curso EaD “Operacionalização da Plataforma Integrada do Turismo”. A iniciativa tem a proposta de trabalhar a importância do Inventário Turístico como ferramenta de planejamento, gestão e promoção para o desenvolvimento do turismo nos municípios de Minas Gerais, tendo a Plataforma Integrada do Turismo (PIT), ferramenta criada pela Secult, como ponto de partida para diversas ações.

O encontro com o público foi transmitido ao vivo pelo canal de Youtube da Secult e contou com a presença da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, do professor adjunto do curso de Turismo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Guilherme Varajão, da graduada em turismo pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Laís Murta, do Secretário Municipal de Turismo de São Luís (MA), Saulo Santos, da superintendente de Turismo do Estado do Tocantins, Maria Antônia Valadares, e de representantes da Superintendência de Políticas do Turismo da Secult. Acesse a íntegra da aula inaugural AQUI.

Para a subsecretária Milena Pedrosa, dedicar um curso específico para a Plataforma Integrada do Turismo é uma grande oportunidade de alinhar ações e políticas destinadas à constante melhoria das atividades turísticas. “A Plataforma da Secult é uma referência nacional utilizada por vários estados e municípios para a gestão assertiva do turismo. Compartilhar nossa experiência representa um trabalho coletivo que tem uma série de objetivos comuns, como o planejamento e a gestão do inventário, uma melhor oferta dos atrativos turísticos e tantas outras ações ligadas às atividades do turismo”, destaca Milena.

O curso “Operacionalização da Plataforma Integrada do Turismo” utiliza a Plataforma digital como principal ferramenta para o gerenciamento eletrônico de informações, turísticas ou não, que contribuem para a organização do turismo nos municípios por meio da adaptação da metodologia do Inventário da Oferta Turística. Por meio dessa capacitação, os participantes podem entender os benefícios e as possibilidades de gerenciamento do banco de dados digital, de modo dinâmico, simplificado e inteligente.

Voltado àqueles que têm o interesse em trabalhar o Inventário Turístico como ferramenta de planejamento, gestão e promoção para o desenvolvimento do turismo em âmbito municipal e regional, o curso está com inscrições abertas até 8 de outubro, e o participante pode se inscrever na Plataforma EaD Cultura e Turismo da Secult, disponível AQUI. O material didático é composto por textos, documentos acadêmicos, vídeos de animação, apresentações, exercícios para fixação do conteúdo, hiperlinks e infográficos. A carga horária é de 30 horas e, ao fim do curso, será emitido um certificado aos participantes.

Plataforma Integrada de Turismo

A Plataforma Integrada do Turismo (PIT) é uma importante ferramenta desenvolvida pela Secult com objetivo de promover, de forma eficiente, o gerenciamento eletrônico de informações que contribuem para a organização do turismo nos municípios. Essa solução sistêmica reduz a tramitação de papel, fornece uma base de informações para o planejamento, gestão e promoção da atividade turística na localidade, além de possibilitar e facilitar a criação de websites promocionais ao órgão, empreendedores e demais agentes que utilizam a ferramenta. A Plataforma é a principal base de informações do Portal de Turismo do Estado, o portal www.minasgerais.com.br, e disponibiliza informações atualizadas a turistas e visitantes que acessam o site.

Atualmente, todos os municípios mineiros participantes da Política de Regionalização do Turismo possuem informações na PIT e têm acesso à Plataforma, bem como outros doze estados e outros três municípios brasileiros estão em processo de adesão e/ou implantação da plataforma em seus destinos turísticos. Minas Gerais é, hoje, referência em gerenciamento e disponibilização de informações que auxiliam planejamento territorial do turismo.

 

27 8 2021 miniead

Lançamento de Rede Integrada de Proteção ao Turismo também marcou a data

 

Minas Gerais comemorou o Dia Internacional do Turismo de forma especial em 2021. O estado registra o dobro da média nacional em crescimento no turismo, segundo dados do IBGE, e vem se tornando o principal destino turístico do Brasil. Para comemorar a data e agradecer pelas conquistas recentes, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), em parceria com a Prefeitura de Ouro Preto, promoveram uma Missa em Ação de Graças, nesta segunda-feira (27/9), com a presença de grupos culturais ligados ao setor.

A missa, celebrada pelo Padre Adilson Luiz Umbelino Couto, aconteceu na Basílica de Nossa Senhora do Pilar, reconhecida por sua importância cultural, artística e religiosa, e considerada a mais rica em adornos de ouro dentre as igrejas ouro-pretanas e a segunda do Brasil. A cerimônia eucarística contou com a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, do subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu Pereira, da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, do comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), coronel Rodrigo Sousa Rodrigues; do prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo; da vice-prefeita de Ouro Preto, Regina Braga; a deputada federal Greyce Elias, e do deputado estadual Mauro Tramonte.

Segundo o secretário Leônidas Oliveira, a posição que Minas Gerais ocupa hoje, no cenário turístico brasileiro, é resultado de um trabalho extenso e sério, sem perder a mineiridade. “Tínhamos a meta de colocar Minas Gerais entre os três principais destinos do país até 2022, mas, apenas em dois meses, conseguimos bater essa meta e chegar em primeiro lugar, superando todas as praias e outros destinos conhecidos. Por isso celebramos o Dia do Turismo com uma missa, também é sinal de gratidão”, pontuou.

O Dia Mundial do Turismo é celebrado todo dia 27 de setembro, desde 1980. A data foi estabelecida pela Organização Mundial do Turismo (OMT), em comemoração ao aniversário de uma década do Estatuto da Organização, e tem como principal objetivo ressaltar a importância econômica, social e cultural dessa atividade.

Rede Integrada de Proteção ao Turismo é lançada em Ouro Preto

Dentro da agenda do Dia Mundial do Turismo, houve também, em Ouro Preto, a implantação da Rede Integrada de Proteção ao Turismo, parceria entre Secult e PMMG. O objetivo da iniciativa é promover a segurança pública, a cultura e o turismo junto aos municípios mineiros. A primeira Rede foi inaugurada em Monte Verde, distrito de Camanducaia, no Sul do estado.

A Rede é mais uma ação do Programa Reviva Turismo. Dentre as atividades do projeto estão a capacitação dos atores envolvidos, identificação de pontos frágeis pela PM, em conjunto com a comunidade, instalação de placas de sinalização, além de outras condutas. Para solicitar a implantação de uma Rede, a localidade deve cumprir alguns critérios: ser um destino turístico; integrar a Política de Regionalização da Secult; possuir Conselho Municipal de Turismo ativo; estar cadastrada na Plataforma Integrada do Turismo (PIT).

A PMMG também estabelece algumas ações que precisam ser seguidas pelos municípios e comunidades para que participem da Rede: mobilização social local; cadastro dos integrantes da Rede junto à PMMG; participação ativa nas reuniões periódicas da Rede; adesão ao projeto “Cidade Limpa, Comunidade Ativa”.

“Temos no momento questões muito importantes no turismo, como a segurança sanitária e a segurança pública. Os destinos com mais segurança tendem, segundo estudos, a ter mais visitantes. Então a nossa parceria com a Polícia Militar visa isso: estabelecer um projeto de segurança física para além da segurança sanitária que se tornou imperativa em tempos de pandemia. Essa união é estratégica no sentindo de promover um destino seguro. Unir cultura, turismo e PM, para proteger os cidadãos, os eventos, os visitantes. Isso é de extrema importância para a imagem global de Minas como um destino seguro”, afirmou o secretário Leônidas Oliveira.

O comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, afirmou que a iniciativa é um pontapé para a retomada da economia no pós-pandemia. “Nossa gratidão é por participar desse projeto, junto com empresários, população, os poderes executivos municipal e estadual, para atrair investimentos e turistas, tornando Minas Gerais um lugar ainda melhor para se viver, empreender, trabalhar e se visitar. Somos o estado mais seguro do Brasil, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública”, enfatizou.

As localidades interessadas em fazer parte da Rede Integrada de Proteção ao Turismo podem se inscrever até o dia 8/10. Todas as instruções sobre o processo de inscrição estão contidas em uma cartilha, que pode ser obtida AQUI. Para melhor avaliar a necessidade de criação de uma rede, além das estratégias mais adequadas a serem adotadas em determinado local, a Secult e a PMMG utilizarão informações presentes na Plataforma Integrada do Turismo (PIT).

 

28 9 2021 miniouropreto

 

A rádio Inconfidência completa 85 anos no próximo dia 03 de setembro e o programa Brasil das Gerais, da Rede Minas, resgata um pouco da história da emissora pública que acompanhou gerações. A jornalista Daniela Vargas, que apresenta a atração, recebe o jornalista e professor especialista em rádio, Ricardo Nogueira, e o radialista Everton Gontijo, que há três décadas presenteia os ouvintes em programas. Na atração, Daniela ainda conversa com Ricardo Parreiras, radialista que entrou no time da Inconfidência como calouro, em 1948, e ainda é uma das vozes da emissora.

O programa Brasil das Gerais sobre os 85 anos da rádio Inconfidência vai ao ar na próxima segunda (30), às 17h30, pela Rede Minas. O público ainda pode conferir a atração, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
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27 8 2021 minibg

Evento terá a participação de especialistas internacionais

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realiza, nos próximos dias 29 e 30 de setembro, o Seminário Internacional Marketing de Destinos Turísticos. O evento, gratuito, será transmitido no canal da Secult do Youtube, entre 10h e 12h, e trará referências internacionais para discutir as tendências do mercado, tanto para apoio à comercialização como para promoção de destinos. A abertura será feita pelo secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

O objetivo do evento, que integra as ações do Programa Reviva Turismo, é debater e apresentar cases de sucesso de marketing e apoio à comercialização de destinos turísticos, através da exemplificação e apresentação de iniciativas exitosas que contribuíram efetivamente para o aumento da promoção e comercialização. A intenção, a partir das experiências apresentadas, é também inspirar e motivar os participantes a se inscreverem no Edital Reviva Turismo, que prevê o investimento de R$ 10 milhões em 60 projetos.

No primeiro dia de evento, ocorre debate com o tema “Marketing Digital no Turismo - Ferramentas e ações inovadoras para a promoção do destino turístico”. Com a mediação do palestrante e consultor de Marketing Digital para o Turismo Thiago Akira, a mesa terá a participação da jornalista especializada em turismo sustentável Ana Duek; da criadora, curadora, consultora em conteúdo digital e diretora de Treinamento na ABBV (Associação Brasileira de Blogs de Viagem), Manuela Hollós; e do representante da entidade Procolombia (Colômbia), Nicolas Cassafrano Gimenez.

Já no dia 30, o painel terá o tema “Apoio à comercialização no setor de turismo - Desenvolvimento de novos produtos e serviços como incremento à comercialização do destino”. A participação será da fundadora do Taste of Lisboa (Portugal), Felipa Valente; da diretora de inovação, educação e investimentos da Organização Internacional de Turismo (UNWTO), Nathalia Bayona (Espanha); da especialista em turismo criativo e fundadora e diretora da  Creative Tourism Network, Caroline Couret; com a mediação da palestrante internacional e consultora especializada em tendências, marketing digital, destinos inteligentes e transformação digital no turismo, Marta Poggi.

Não há necessidade de inscrição prévia e para assistir é só acessar o canal da Secult no Youtube, pelo link: www.youtube.com/c/SecretariadeCulturaeTurismodeMinasGerais.

Edital Reviva Turismo
O Edital Reviva Turismo, que acaba de ser lançado pela Secult, terá inscrições entre 25 de outubro e 8 de novembro, e está orçado em R$ 10 milhões. O objetivo é realizar investimentos de marketing para divulgar e promover o potencial turístico de Minas Gerais, o aumento do número de visitantes ao estado e gerar, assim, mais empregos, renda e desenvolvimento socioeconômico.

O edital prevê o investimento em 60 projetos, sendo 20 de apoio à comercialização (R$ 80 mil para cada) e outros 40 projetos de promoção (R$ 210 mil para cada).

Dentre as ações de apoio à comercialização, a expectativa é sejam criadas ações como famtours; encontros de negócios; treinamentos e elaboração de roteiros turísticos em conjunto para operadores e agentes de viagens; além da criação, produção e divulgação online, seguindo a tendência de compra do turista.

Já dentre as ações de promoção de destinos e produtos turísticos as ações são: criação, produção e divulgação online de materiais digitais, conteúdos promocionais para redes sociais, sites ou blogs, press trips, ações de publicidade ou propaganda exclusivamente online; produção e aquisição de fotos e vídeos, de alta qualidade, para fins de promoção do destino ou produto turístico.

Os proponentes deverão ser organizações sociais que trabalham com turismo e possuam produtos turísticos já estruturados. Todos os projetos devem atuar com produtos turísticos mineiros com foco no turismo cultural, turismo de natureza, turismo de aventura, turismo gastronômico, turismo rural, turismo de negócios e eventos e cicloturismo.

 

Realizada em Caxambu, “Vivência Circuito das Águas” promove parcerias público-privadas para reaquecer o setor em Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais participa, nesta semana, da ação “Vivência Circuito das Águas”, iniciativa que acontece em Caxambu, no Sul de Minas, e tem a proposta de potencializar o desenvolvimento de parcerias público-privadas em ações conjuntas de captação, comercialização e profissionalização de todo o trade turístico do estado. A iniciativa é da startup hoteleira VOA, em parceria com a Instância de Governança Regional (IGR) Circuito das Águas.

A vivência foi promovida em conjunto com a Prefeitura de Caxambu e, além do apoio da Secult, tem participação da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), de representantes das 13 cidades que integram o Circuito das Águas e outras associações, entidades e secretarias dos municípios, dos principais parceiros e players da cadeia produtiva do turismo e com presença da iniciativa privada, por meio de empresas que comercializam os principais destinos nacionais, como Azul Viagens, CVC Corp, FRT Operadora, Localiza, Bancorbrás e Hurb.

O ponto de partida da Secult é o Reviva Turismo, programa de retomada gradual e segura das atividades turísticas, com base em quatro eixos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais. Todos esses eixos são trabalhados de forma integrada para que o estado alcance a meta de geração de 100 mil empregos no turismo até 2022, garantindo lugar entre os principais destinos turísticos do país.

De acordo com a superintendente de Marketing Turístico da Secult, Fernanda Fonseca, a participação da Secretaria nessa iniciativa representa uma ótima oportunidade para que gestores, profissionais e todos aqueles ligados às atividades turísticas na região possam refletir e trocar experiências sobre ações de retomada propostas. Para Fernanda, o Reviva Turismo pode auxiliar iniciativas que promovam os destinos, bem como as diferentes necessidades e a estruturação de cada município.

“O Reviva Turismo está baseado em eixos que demonstram a preocupação com a retomada segura das atividades turísticas no estado. Planejar e executar essas ações, tendo como guia o programa da Secult, é uma garantia para gestores e profissionais do setor possam promover seus produtos, destinos e outros atrativos de maneira eficiente. Para além de apresentar as vantagens dessa iniciativa, estamos ampliando o diálogo com o trade para fortalecer toda a cadeia turística de Minas Gerais”, destaca. 

A presença da Secult na ação também reforça as potencialidades IGR Circuito das Águas, como o turismo de experiência, que destaca atrativos que potencializam a oferta turística da IGR. A equipe técnica da Secult tem visitado, ao lado dos participantes da ação, diferentes locais com o intuito de auxiliar operadores a estruturar seus produtos, além de fomentar o mercado e as possíveis ações de marketing de destino.

 

27 8 2021 minivivencia

Seguindo orientações da PBH, Sala Minas Gerais terá capacidade de público aumentada de 26% para 50% 

Nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sob regência do maestro Fabio Mechetti, realiza um concerto dedicado a Mozart e a Kalinnikov. Do gênio austríaco, será interpretada a sua Serenata nº 9 em Ré maior, “Posthorn”, obra que valoriza os instrumentos de sopro. Do russo Kalinnikov a Orquestra interpretará sua Sinfonia nº 1 em sol menor, obra que reúne as características da música russa do final do século XIX.

As apresentações terão presença de público, sendo que a venda de ingressos estará disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais a partir de quarta-feira, dia 29 de setembro. O concerto de quinta-feira terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube.

Em decorrência do novo decreto da Prefeitura de Belo Horizonte, publicado no dia 17/09, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, a Sala Minas Gerais passa a trabalhar com ocupação de 50% da sua capacidade, podendo receber até 749 pessoas em suas apresentações. A capacidade total da Sala é de 1.493 lugares. O acesso à sala de concertos será encerrado cinco minutos antes do horário da apresentação; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo das apresentações serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é do percussionista da Filarmônica, Werner Silveira, e o convidado é o músico Rodrigo Bustamante, violinista da Orquestra.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, CBMM, Itaú e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Repertório

Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Serenata nº 9 em Ré maior, K. 320, “Posthorn” (1779)
Encomendada para a cerimônia de encerramento do ano letivo da Universidade de Salzburgo, a Serenata K. 320 foi composta e estreada em 1779, quando o compositor ainda residia em sua cidade natal. Na instrumentação, que valoriza particularmente os instrumentos de sopro, Mozart elabora trechos relevantes para a flauta e o oboé (como no terceiro e quarto movimentos) e inclui de maneira inusitada partes para o flautim no segundo minueto e um solo para a trompa de posta. Em uma época em que o e-mail sequer era concebido e na qual a eletricidade era curiosidade de circo, a chegada e saída dos correios, único meio de comunicação a distância, era um evento importante. Ele era anunciado, dentre outras coisas, por um toque de trompa. Da mesma forma que, em nossas cidades históricas, cada tipo de badalada dos sinos das igrejas tem um significado específico, o toque da trompa de posta era imediatamente reconhecível e distinto do toque da trompa de caça, usado obviamente para as caçadas. Ouve-se esse solo de trompa no segundo trio do segundo minueto, o que conferiu o subtítulo à obra.

Vasily Sergeyevich Kalinnikov (Voina, Distrito de Orel, Rússia, 1866 – Ialta, Crimeia, Ucrânia, 1901) e a obra Sinfonia nº 1 em sol menor (1895)
Dedicada a Semyon Kruglikov, Kalinnikov escreveu sua Primeira Sinfonia em Ialta, no ano de 1895. Kruglikov, crítico musical importante de Moscou, amigo e ex-professor do compositor, caiu de amores pela obra e enviou uma cópia a Rimsky-Korsakov, na época a personalidade musical mais importante da Rússia. O nacionalista Korsakov recusou-se a regê-la, curiosamente, por conter, no primeiro movimento, “uma melodia excessivamente russa”. Ao que tudo indica, a recusa se deveu não à obra propriamente dita, mas ao fato de Korsakov e seus antigos amigos de São Petersburgo, o chamado Grupo dos Cinco, cultivarem há muito o hábito de rejeitar qualquer música vinda de Moscou. A Sinfonia nº 1 de Kallinikov, no entanto, parece produzir a fusão perfeita entre as duas principais correntes musicais russas do final do século XIX: de Moscou, lança mão do lirismo e de um certo refinamento orquestral inspirados em Tchaikovsky; de São Petersburgo, resgata a estruturação musical e o uso de material folclórico à moda dos compositores do Grupo dos Cinco, especialmente Borodin. A obra foi estreada em Kiev, em 1897, pela Sociedade de Música Russa, e foi um sucesso. Seguiram-se concertos em Moscou, Viena, Berlim, Paris e Londres, para logo depois, inexplicavelmente, cair no esquecimento. Injustamente negligenciada no ocidente, a obra de Vasily Sergeyevich Kallinikov (1866–1901), compositor cujos 150 anos celebramos em 2016, guarda ainda um intocado frescor da vida musical russa do final do século XIX.

PROGRAMA 

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS 

Série Presto

30 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais 

Série Veloce

1º de outubro – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

MOZART                      Serenata nº 9 em Ré maior, K. 320, “Posthorn”

KALINNIKOV                Sinfonia nº 1 em sol menor

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

A bilheteria funcionará em horário reduzido.
— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

 

 

27 9 2021 minifilarmonica

Imagem: Alexandre Rezende

Evento ocorreu em Araxá, que passará a ter Polo Gastronômico da Cozinha Mineira

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e o diretor-presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Otávio Maia, assinaram, nesta quinta-feira (26/8), Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para estimular a atividade turística em Minas, com destaque para o turismo rural. O evento foi realizado em Araxá, no Triângulo Mineiro, durante visita da Secult ao município.

Na ocasião, foi oficializada a adesão de Araxá ao Circuito Turístico Nascentes das Gerais e Canastra, e foi também assinado decreto para a criação do Polo Gastronômico da Cozinha Mineira no âmbito do município de Araxá.

O objetivo do ACT é criar condições para o desenvolvimento do turismo rural no Estado, com capacitação de agricultores familiares, no sentido de ampliar a geração de emprego e renda no meio rural. Entre as ações previstas estão a identificação de potencialidades regionais e o apoio à comercialização de produtos locais junto aos visitantes, além da elaboração de roteiros em segmentos específicos como turismo rural, de base comunitária, de experiência, de aventura e ecoturismo.

O secretário Leônidas Oliveira destacou que o acordo de cooperação entre Secult e Emater-MG prevê, por meio das ações desenvolvidas, vai oferecer cenários para a diversificação da oferta turística em Minas Gerais, garantindo também a ampliação da geração de emprego e renda nas regiões do estado.

“O fomento ao turismo rural e ao turismo de experiência é de extrema importância para a alavancagem de uma tendência que desponta nos próximos anos, que é o turismo de liberação, ou seja, em áreas abertas, lembrando que Minas Gerais já está na dianteira desse crescimento nacional, com mais de 10% de crescimento acima da média. Vamos investir em capacitação, marketing turístico, roteirização e, sobretudo, na união de todo o estado, identificando os polos regionais específicos como, por exemplo, a culinário do Cerrado, da Zona da Mata, do Norte de Minas, Noroeste, Sul de Minas e da Zona Central. O turismo rural funcionará como um elo que permeia todo o território de Minas Gerais e nos liga enquanto mineiros em torno de uma identidade comum. Ao atrair turistas a uma localidade, os benefícios se estendem à cadeia do comércio, podem fomentar também a ampliação da rede hoteleira e outros setores. Estamos em fase de elaboração de um estudo com o BDMG para que seja criado um programa específico para o desenvolvimento do turismo rural com investimento no setor”, pontuou o secretário de Cultura e Turismo.

A garantia de oportunidades para os produtores rurais e para as comunidades que vivem no campo foi enfatizada pelo diretor-presidente da Emater-MG. “Vamos promover iniciativas conjuntas em prol do desenvolvimento do turismo rural em Minas Gerais. Temos muitos atrativos voltados para a cozinha mineira, os produtos tipicamente mineiros, cachaça, café, queijos, vinhos e muitos outros que podem contribuir para o turismo rural ser explorado, conhecido e que vire um mecanismo de promoção do desenvolvimento rural, de melhoria da qualidade de vida no campo, e com novas fontes de renda para os produtores rurais, para que eles possam continuar vivendo onde amam”, disse Otávio Maia.

O acordo de cooperação vai também promover ações de apoio para a retomada do turismo doméstico em Minas Gerais; para a geração de renda e oportunidades de trabalho no meio rural; apoio às atividades de sucessão familiar e inclusão econômica de jovens e mulheres; e valorização dos produtos da agricultura familiar junto à cadeia produtiva do turismo. Para isso, estão previstas capacitações entre técnicos da Secult e da Emater; a produção de um catálogo de produtos da agricultura familiar; a criação de novos roteiros e produtos turísticos para inclusão na Plataforma Integrada do Turismo, da Secult; entre outras ações.

Serão contemplados pelo ACT os municípios participantes da política de regionalização do turismo, desenvolvida pela Secult-MG, e que possuam convênio firmado, com exceção da modalidade satélite, com a Emater-MG, bem como demais associações e cooperativas que possuam iniciativas e ações de estímulo ao desenvolvimento da agricultura familiar e da atividade turística em Minas Gerais.

Circuito Turístico
A inclusão de Araxá no Circuito Turístico Nascentes das Gerais e Canastra permitirá que o município receba recursos estaduais e federais para aplicação no turismo, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Turístico. Uma parcela de recursos arrecadados no Estado é destinada aos municípios participantes dos circuitos turísticos, para investimentos em gestão de atividades no setor e preservação do patrimônio cultural. Agora, são 19 os municípios associados: Além de Araxá, já participam Alpinópolis, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Cássia, Claraval, Delfinópolis, Guapé, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis, São João Batista do Glória, São José da Barra, Piumhi, São Roque de Minas, Ilicínea,Tapira e Vargem Bonita.

Agenda
Em Araxá, a equipe da Secult esteve também na sede da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), para discutir linhas de fomento, tanto da cultura quando do turismo, não só para a região, mas para todo estado de Minas Gerais. A comitiva conheceu também o processo de produção do nióbio e as instalações da fábrica, além dos programas de educação ambiental e conservação da fauna e flora da empresa.

 

26 8 2021 miniaraxa

Imagem: Emater-MG

Concerto será com a presença do público. Ingressos à venda

No dia 28 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, será realizada mais uma apresentação da série Filarmônica em Câmara, com destaque para os músicos da Orquestra. A flautista Renata Xavier, a oboísta Maria Fernanda Gonçalves, o clarinetista Marcus Julius Lander e a pianista Ayumi Shigeta interpretam Capricho sobre árias dinamarquesas e russas, op.79, de Saint-Saëns. O violinista Rommel Fernandes, o violista Nathan Medina e o violoncelista Philip Hansen executam o Trio para cordas nº 1, op. 34, de Hindemith. A flautista Cássia Lima e o percussionista Rafael Alberto apresentam Azul, de Daughtrey; e o Quarteto de cordas em Fá maior, de Ravel, será interpretado pela violinista Joanna Bello, pelo violinista Rodrigo Bustamante, pelo violista Gerry Varona e pela violoncelista Camilla Ribeiro.  O público poderá assistir ao concerto presencialmente, na Sala Minas Gerais. Ingressos a R$ 30.

A venda de ingressos será feita pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br) e na bilheteria da Sala Minas Gerais. Em função das medidas de segurança, o acesso à Sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

 

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Usiminas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinador: Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores. Apoiador Cultural: Supermix. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

PROGRAMA

 

Filarmônica em Câmara

28 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

SAINT-SAËNS          Capricho sobre árias dinamarquesas e russas, op.79

Renata Xavier, flauta

Maria Fernanda Gonçalves, oboé

Marcus Julius Lander, clarinete

Ayumi Shigeta, piano

HINDEMITH            Trio para cordas nº 1, op. 34

Rommel Fernandes, violino

Nathan Medina, viola

Philip Hansen, violoncelo

DAUGHTREY           Azul

Cássia Lima, flauta

Rafael Alberto, percussão

RAVEL                     Quarteto de cordas em Fá maior

Joanna Bello, violino

Rodrigo Bustamante, violino

Gerry Varona, viola

Camilla Ribeiro, violoncelo

INGRESSOS:

R$ 30 (inteira)

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

A bilheteria funcionará em horário reduzido.
— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.

Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo

 

24 9 2021 minifilarmonica

Imagem: Rafael Motta

Em antecipação à chegada da primavera, o Regente Assistente da Filarmônica de Minas Gerais, José Soares, apresenta a famosa valsa de J. Strauss Jr., Vozes da Primavera, op. 410, e a Primeira Sinfonia de Schumann em concertos desta semana. No centenário da morte de Saint-Saëns, um dos mais talentosos pianistas da nova geração, Aleyson Scopel, traz sua leitura do singular Concerto Egípcio do compositor francês. As apresentações serão realizadas nos dias 26 e 27 de agosto, às 20h30, na Sala Minas Gerais.

As apresentações terão presença de público e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. O concerto de quinta-feira terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube. Em função das medidas de segurança, o acesso à Sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo da apresentação serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. O palestrante da noite é Werner Silveira, curador do projeto e percussionista da Filarmônica de Minas Gerais.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

José Soares, regente
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2020. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Aleyson Scopel, piano
Os primeiros acordes de Aleyson Scopel ao piano foram aos 14 anos, para pouco depois formar-se com a mais alta distinção no New England Conservatory of Music, em Boston. No Brasil, prosseguiu orientado por Myrian Dauelsberg e Celia Ottoni. Aclamado como um dos grandes talentos do piano no Brasil, Aleyson já percorreu diversas orquestras nacionais, como as Sinfônicas Brasileira, de São Paulo, Bahia, Porto Alegre, Espírito Santo, a Filarmônica de Minas Gerais e a do Amazonas. Vencedor dos prêmios Nelson Freire e Magda Tagliaferro, o pianista foi elogiado por Almeida Prado pela execução do ciclo de Cartas Celestes, de autoria do compositor paulista, em álbum pelo selo Naxos.

Repertório 

Johann Strauss Jr. (Viena, Áustria, 1825 – 1899) e a obra Vozes da Primavera, op. 410 (1883)
Vozes da primavera foi composta em 1883 para demonstração de coloratura da soprano Bianca Bianchi, uma estrela da Ópera de Viena. O poema, escrito pelo libretista Richard Genée, é, justamente, sobre o canto – especificamente o canto de uma cotovia e de um rouxinol. Enquanto a brisa desperta nos campos e o céu se manifesta ilimitadamente azul, as flores multicoloridas anunciam o despertar da primavera. O vertiginoso ritmo cruzado das vozes é uma das mais atraentes e rapidamente identificáveis melodias de J. Strauss Jr. Após uma bem-sucedida estreia em uma matinê em Viena, em 1883, Strauss rapidamente adaptou o trabalho para uma peça orquestral. Apenas dezessete dias depois da estreia da versão vocal, em 18 de março, a versão orquestral foi apresentada ao público pela Strauss Orchestra, conduzida pelo irmão de Johann, Eduard.

Camille Saint-Saëns (Paris, França, 1835 – Argel, Argélia, 1921) e a obra Concerto para piano nº 5 em Fá maior, op. 103, "Egípcio" (1896)
Camille Saint-Saëns começou a estudar piano antes dos três anos e, aos dez, já se apresentava em público tocando concertos de Beethoven e de Mozart. Sua primeira sinfonia, composta na adolescência, recebeu elogios de Liszt e suscitou o célebre comentário de Berlioz: “ele sabe tudo, só lhe falta inexperiência”. Em 1896, comemorando o Jubileu de Ouro como compositor, Saint-Saëns estreou, na sala Pleyel, seu quinto e último concerto para piano. Chamado de "Egípcio", foi motivado por uma viagem ao país do Nilo e contém alguns trechos que evocam o Oriente, embora de maneira apenas convencionalmente estilizada.

Robert Schumann (Zwickau, Alemanha, 1810 – Bonn, Alemanha, 1856) e a obra Sinfonia nº 1 em Si bemol maior, op. 38, "Primavera" (1841)
Com apenas trinta anos, Schumann vivia uma das fases mais felizes de sua vida: acabava de se casar com aquela a quem já amava desde muito jovem e experimentava uma explosão de criatividade sem precedentes. Compôs sua Primeira Sinfonia em apenas quatro dias, no mês de janeiro de 1841. Schumann trabalhava de noite e raramente conseguia algumas horas de sono. Pronta a orquestração no fim de fevereiro, em 6 de março ele decidiu levar a partitura para Felix Mendelssohn, então diretor musical da Orquestra Gewandhaus de Leipzig. Mendelssohn, a maior autoridade musical da cidade na época, ficou tão encantado com a sinfonia que decidiu logo programá-la. A estreia se deu no dia 31 de março. Em dois meses a sinfonia havia sido composta, orquestrada e estreada com sucesso. Esse concerto foi, segundo Schumann, um dos eventos mais importantes de sua vida. Até aquele momento, ele não se experimentara fora da composição para piano e do Lied. Com a Primeira Sinfonia, Schumann, beethoveniano convicto, tentava dar vida às suas ideias sobre música. Para ele, era imperativo que os compositores do presente não apenas buscassem apoio na música do passado, mas que revelassem novas belezas artísticas. Entretanto, para toda aquela geração de compositores, incluindo o próprio Schumann, colocava-se a questão de como ser capaz de compor sinfonias após as grandiosas conquistas de Beethoven. A proposta de Schumann foi aliar o ritmo obstinado, presente em algumas sinfonias de Beethoven, ao lirismo contemplativo de Schubert. Criou um estilo novo para si e pavimentou o caminho para seus próximos êxitos.

PROGRAMA
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

Série Allegro
26 de agosto – 20h30
Sala Minas Gerais

Serie Vivace
27 de agosto – 20h30
Sala Minas Gerais
José Soares, regente
Aleyson Scopel, piano

STRAUSS JR.        Vozes da Primavera, op. 410
SAINT-SAËNS          Concerto para piano nº 5 em Fá maior, op. 103, "Egípcio"
SCHUMANN           Sinfonia nº 1 em Si bemol maior, op. 38, "Primavera"

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote). Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores. Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:
A bilheteria funcionará em horário reduzido.

— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

A Sala Minas Gerais e os protocolos sanitários

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais reabriu as portas da Sala Minas Gerais. Para isso, o Instituto Cultural Filarmônica desenvolveu um protocolo sanitário que adequa o uso da Sala às medidas preventivas à transmissão da covid-19. A reabertura da Sala Minas Gerais tem respaldo em autorização emitida pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Para receber o público na Sala Minas Gerais, foi desenvolvido e implementado, junto à médica infectologista Dra. Silvana de Barros Ricardo, um rigoroso Protocolo de Segurança, que prevê diversas restrições, como a presença de, no máximo, 393 pessoas por apresentação, o que corresponde em torno de 26% da capacidade total da Sala (1.493 lugares).

MEDIDAS GERAIS

  • Aferição de temperatura corporal de todas as pessoas nas portas de acesso à Sala Minas Gerais. A entrada será permitida somente àqueles que apresentarem temperatura igual ou inferior a 37,5° C.
  • Uso obrigatório de máscara facial em todos os ambientes.
  • Disponibilização de álcool em gel a 70% para higienização das mãos nas áreas de circulação e nas portas de entrada da sala de concertos.
  • Intensificação da limpeza e desinfecção do ambiente com produtos aprovados pela Anvisa.
  • Sistema de ar-condicionado operante de acordo com as determinações da legislação vigente, bem como os padrões referenciais de qualidade do ar interior.
  • Redução da ocupação da Sala Minas Gerais para, aproximadamente, 30% da sua capacidade total.
  • Controle dos fluxos de entrada e saída para evitar aglomeração e garantir o distanciamento de 1,5m entre as pessoas.
  • Interdição de dois assentos entre as cadeiras disponibilizadas para o público na sala de concertos.
  • Pessoas do mesmo grupo familiar poderão ocupar, no máximo, duas cadeiras, lado a lado.

ACESSO À SALA MINAS GERAIS

A partir da área externa coberta, que dá acesso à bilheteria e antecede a porta principal da Sala Minas Gerais, serão instalados pedestais para organização da fila de entrada e demarcações no piso para garantir o distanciamento mínimo de 1,5m entre as pessoas. O uso de máscara é obrigatório para todos aqueles que ingressarem na fila.

Em frente às portas de acesso ao foyer principal, antes do ponto de controle de ingresso, será implantada uma barreira sanitária para medição de temperatura com termômetro digital sem contato. A entrada será permitida somente dos indivíduos que apresentarem temperatura igual ou inferior a 37,5° C e estiverem utilizando máscara de proteção facial adequadamente. O procedimento será realizado por funcionários utilizando equipamentos de proteção individual.

Serão afixados cartazes informativos no local detalhando as medidas sanitárias adotadas e que devem ser observadas por todos durante a permanência nas dependências da Sala Minas Gerais. O sistema de som também poderá ser utilizado para orientar o público.

BILHETERIA

Na bilheteria, a ocupação máxima será de 3 pessoas simultaneamente, distantes 1,5m entre si. Elas serão organizadas em filas, cumprindo rotas de entrada e saída. O uso de máscara é obrigatório.

LEITURA DO INGRESSO

O controle do ingresso será feito por leitura óptica, sem contato físico com o funcionário. Para realização do procedimento, o espectador deverá inserir seu ingresso de papel ou digital (celular) no leitor do equipamento, conforme indicação local, aguardar a validação e retirá-lo após a leitura. A verificação dos ingressos se encerrará cinco minutos antes do horário estipulado para o início da apresentação, possibilitando a acomodação do público de forma organizada na sala de concertos. Os funcionários da área de controle de ingressos utilizarão equipamentos de proteção individual.

FOYERS – TÉRREO, PRIMEIRO E SEGUNDO ANDARES

Nos foyers também será observado o distanciamento de 1,5m entre as pessoas. A sala de concertos estará liberada para o acesso do público meia hora antes do início da apresentação.

SALA DE CONCERTOS

O acesso do público à sala será permitido até cinco minutos antes do início do concerto, quando as portas serão fechadas. Os assentos disponíveis ao público serão reduzidos a, aproximadamente, 30% da capacidade total da sala. Eles serão sinalizados e separados por dois assentos interditados ao uso. Os assentos disponíveis serão apenas para uso individual ou em duplas, sendo estes últimos para pessoas do mesmo grupo familiar que cheguem juntos à Sala Minas Gerais.

Os fluxos para entrada e saída do público da sala de concertos serão definidos de tal maneira a evitar, ao máximo, a proximidade entre as pessoas, podendo ser alterados conforme a densidade de espectadores presentes. A ocupação das poltronas deverá ocorrer a partir do centro das fileiras em direção aos corredores, e das fileiras mais próximas ao palco em direção às portas de saída. Nossos recepcionistas estarão dispostos nos corredores para organizar esse fluxo e evitar o contato próximo entre os espectadores. O uso de máscara é obrigatório durante toda a permanência no interior da sala de concertos.

BANHEIROS

O uso dos banheiros destinados ao público da Sala Minas Gerais será limitado a 6 pessoas simultaneamente, de acordo com sinalização afixada nas portas de acessos. Em frente aos lavatórios será indicado, através de sinalização adesivada no piso, o local para posicionamento dos usuários, garantindo o distanciamento de 1,5m. Uma sinalização semelhante será adesivada no piso dos sanitários masculinos, em frente aos mictórios.

ELEVADORES

O público será incentivado a utilizar as escadas, reservando-se os elevadores para uso das pessoas com alguma dificuldade de locomoção. A ocupação dos elevadores será de, no máximo, cinco pessoas, conforme sinalização adesivada no piso de cada equipamento. Nas escadas também deverá ser observado o distanciamento de 1,5m entre os indivíduos.

ROTINAS DE DESINFECÇÃO DO AMBIENTE

A desinfecção de todos os ambientes da Sala Minas Gerais será intensificada, sendo empregados produtos com ação comprovada contra o coronavírus. Conforme recomendação da Nota Técnica Anvisa nº 26/2020, são utilizados o álcool a 70% e o hipoclorito de sódio 0,5%, além de detergente neutro. Os sanitários e as superfícies frequentemente tocados, como chamadas dos elevadores, corrimãos, maçanetas, bebedouros etc. serão higienizados de forma intensificada durante a presença do público. Os assentos liberados para o uso do público na sala de concertos serão desinfetados antes de cada apresentação.

PURIFICADORES DE ÁGUA

Serão disponibilizados copos descartáveis para utilização nos purificadores. Não será permitida ingestão direta de água por aproximação da boca.

ÁLCOOL EM GEL

Na barreira sanitária, nas áreas de circulação, foyers e acessos à sala de concertos haverá dispensadores com álcool em gel a 70%. Nos banheiros será reforçada, através de comunicação visual específica, a necessidade de higienização das mãos utilizando-se água e sabonete.

AR-CONDICIONADO

A Sala Minas Gerais mantém o Plano de Manutenção, Operação e Controle de sistemas de climatização (PMOC) rigorosamente atualizado, de acordo como determinações da Lei nº 13.589, de 4/01/2018. As análises microbiológicas, físicas e químicas atestam a conformidade com os padrões referenciais de qualidade do ar interior definidos pela Resolução-RE Anvisa nº 9/2003. Todas as informações técnicas pertinentes podem ser obtidas em nosso site.

ESTACIONAMENTO

O estacionamento da Sala Minas Gerais é terceirizado e não opera com cancela eletrônica. No entanto, os procedimentos adotados pelos funcionários da mpresa seguem os padrões de segurança recomendados pelas autoridades sanitárias e supressão do contato físico direto com os usuários.

 

26 8 2021 minifilarmonica

Imagem: Daryan Dornelles

                           

O dia 26 de setembro é marcado como o Dia Nacional dos Surdos, tendo o objetivo de celebrar as lutas e conquistas do grupo. É um dia de reflexão e respeito sobre a inclusão na sociedade. O Circuito Liberdade, principal complexo cultural e turístico de BH, compartilha a ideia de inclusão, por isso os espaços integrantes vêm buscando cada vez mais desenvolver e introduzir práticas voltadas para acessibilidade, com as adequações necessárias para oferecer aos surdos informação cultural e experiências turísticas, eliminando barreiras.

Entre os espaços do Complexo Cultural que apresentam atividades e recursos voltados para os surdos está a Casa Fiat de Cultura, que tem a acessibilidade como um dos grandes diferenciais de atendimento ao público. O Programa Educativo da instituição – que é permanente – conta com um Núcleo de Acessibilidade e Inclusão, que garante amplo acesso aos mais diversos públicos, tanto nas exposições, quanto nas ações educacionais e de formação.

Os vídeos e transmissões ao vivo contam sempre com legenda ou tradução em Libras. Além disso, o Núcleo desenvolve réplicas de obras em arte 3D, materiais em braille, audiodescrição das obras e atividades sinestésicas. A expografia é adaptada de forma a tornar o espaço das exposições mais acessíveis e são desenvolvidas, ainda, atividades em ateliê, pensando no atendimento aos diversos públicos.

Segundo Clarita Gonzaga, coordenadora do programa Educativo da Casa Fiat de Cultura, o Núcleo de Acessibilidade atua não apenas no sentido de desenvolver instrumentos e estratégias de acessibilidade, mas também na promoção de discussões sobre mediação e experiência estética acessíveis. “Assim, tendo como referência o conceito ampliado de acessibilidade, a Casa Fiat de Cultura trabalha na construção de um espaço acessível a todos os públicos”, destaca.

Para o mês de setembro, a Casa Fiat de Cultura preparou um material especial. No dia 21, foi lançado o kit "Portinari para apreciação tátil e auditiva”. A obra “Civilização Mineira” (1959), de Cândido Portinari, foi reproduzida em relevo para apreciação tátil numa parceria com o Stellantis Design Center South America — centro de design da marca, responsável pela criação de carros do grupo automobilístico. O material contempla, ainda, audiodescrição comentada, um caderno em braile e tradução sonora, elabora por meio de uma ferramenta sinestésica. O kit ficará disponível para apreciação do público geral a partir da reabertura da Casa Fiat de Cultura.

Outro espaço integrante que se destaca nesse sentido é o Circuito Cultural Banco do Brasil, um espaço dirigido a todos os segmentos da sociedade, com ações integradas e iniciativas de responsabilidade social.

Um exemplo das atividades do espaço é o CCBB Educativo Arte e Educação, que oferece cursos com profissionais de várias áreas do conhecimento para compartilhar seus saberes. Vários desses cursos contam com intérpretes de libras, como as visitas mediadas que acontecem todas as quintas e sábados às 18 horas. Outra ação é o "Com a Palavra", com intérpretes de libras e legendas, e o "Transversalidades", uma atividade que acontece no formato online que também tem intérpretes de Libras.

“Quando há alguma demanda de visita agendada de um grupo específico que necessita da presença de intérprete, o CCBB Educativo toma a providência. Antes da pandemia, nós tínhamos uma equipe maior, com a presença de estagiários fluentes em Libras, e tinha a atividade "Lugar de Criação" aos finais de semana. Com a pandemia, a equipe foi reduzida e, consequentemente, algumas ações também foram reduzidas”, comenta Milton Lira, um dos responsáveis pelo programa.

Já o MM Gerdau é um museu de ciências e tecnologia que apresenta de forma lúdica e interativa a história da mineração e da metalurgia. Todas as belezas do local podem ser aproveitadas pelo público surdo, afinal eles disponibilizam conteúdo acessível na internet, Instagram, Facebook, YouTube e visitas virtuais mediadas bilíngues (português e Libras), em tempo real. Elas contam com conteúdo em Braille, áudio, Libras e educadores capacitados para a mediação de pessoas com deficiências nos ambientes expositivos.

Atualmente, na impossibilidade de encontros presenciais, são oferecidas visitas virtuais mediadas em Libras para grupos acima de cinco integrantes, com agendamento prévio pelo site https://mmgerdau.org.br/, além de visitas mediadas individuais, presenciais, nos horários de funcionamento do museu.

Com o compromisso de promover a democratização e divulgação científica de forma inclusiva, a série o MM Gerdau tem o "Minuto Libras”, que apresenta ao público pessoas surdas com atuação relevante na educação, produção científica e artística. Com temáticas mensais e periodicidade semanal, pretende-se dar visibilidade ao protagonismo de pessoas surdas e às suas contribuições para as ciências.

Para Luciana Miglio, coordenadora de Inclusão e Acessibilidade do MM Gerdau, o espaço vem trabalhando continuamente, desde o ano de 2015, na ampliação de exposições e programações inclusivas para todos os públicos, tanto de forma física e presencial, quanto através de sua programação digital. “Nossa busca pela acessibilidade e inclusão tem motivação contínua e permanente”.

Espaço do Conhecimento UFMG
O Espaço do Conhecimento UFMG é um local diferenciado, que conjuga cultura, ciência e arte. Em abril de 2015, o espaço deu início ao projeto Quinta com Libras, a fim de ser uma oportunidade para pessoas que estudam ou são fluentes na Língua Brasileira de Sinais (Libras) reconhecerem e usarem o Espaço do Conhecimento UFMG como local de encontros e de trocas. Nas primeiras sessões, aconteceram visitas mediadas à exposição de longa duração Demasiado Humano e na atividade Jogos do Conhecimento. Desde novembro de 2015, o museu realiza oficinas mensais em Libras, com os temas teatro, astronomia, desenho e música, entre outros.

Desde março de 2020, com a pandemia, os encontros presenciais foram temporariamente suspensos. Para evitar a interrupção do projeto, o Espaço do Conhecimento UFMG está realizando o Sábado com Libras em formato virtual, nas redes sociais do museu.

Além do Sábado com Libras, o lugar possui uma sessão de astronomia acessível em Libras, exibida no planetário do museu. Agora em formato virtual, são oferecidas todas as quintas-feiras, às 17 horas, sessões de astronomia acessíveis em Libras, que podem ser assistidas pelo Youtube, com a participação do público pelo chat.

No dia 7 de setembro foi divulgado no blog do Espaço o texto “A história do Setembro Azul ou Setembro Surdo”. No dia 11, foi divulgado, na programação do Sábado com Libras, um vídeo produzido por Bárbara Vitor, bolsista no Núcleo de Ações Educativas e Acessibilidade do Espaço, contando sobre a sua experiência como aluna do curso Letras-Libras da UFMG. No dia 15/09, foi divulgado um Quiz com o tema “Setembro Azul” no instagram do Espaço.

Além disso, a oficina deste mês do Sábado com Libras virtual, a ser realizada no dia 25 de setembro, às 10 horas, vai discutir “A comunicação com surdos nos museus”. A atividade vai abordar a importância da acessibilidade nos espaços culturais e como devemos promovê-la, além de apresentar ao público alguns termos e expressões típicos do universo museal na Língua Brasileira de Sinais. Podem participar crianças a partir de 8 anos, além de jovens e adultos, e não é exigido conhecimento prévio da Língua Brasileira de Sinais.

Museu Mineiro
A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e a startup SIGNUMWEB, que tem como propósito resolver a barreira comunicativa entre as empresas e seus clientes ou colaboradores surdos, estão desenvolvendo um projeto de acessibilidade em libras para o Museu Mineiro, espaço cultural sob gestão do Governo de Minas, com o objetivo de dar autonomia e independência aos visitantes para que eles possam ter acesso às informações no local de forma a transformar a sua experiência no equipamento turístico/cultural. O projeto tem lançamento previsto para novembro de 2021

De acordo com o subsecretário de Cultura de Minas Gerais, Maurício Canguçu, os portadores de deficiência, incluindo os surdos, devem ser prioridade nas ações de acessibilidade dentro dos espaços culturais. E o Circuito Liberdade tem atuado para que isso aconteça. “Os equipamentos do Circuito têm debatido o tema acessibilidade em seus comitês e atuado para incluir as pessoas com deficiência em suas atividades, além de melhorar a estrutura dos espaços. Esse é o caminho para que elas possam vivenciar experiências tão ricas e concretas como qualquer outro visitante”, ressaltou.

Circuito Liberdade
 O Circuito Liberdade é um complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

24 9 2021 minicircuito

Bate-papo será transmitido pelo Instagram da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais na sexta-feira, 27 de agosto

A edição de agosto do projeto Novos Talentos recebe um convidado que saiu de Aracatu, no Sertão da Bahia, e que tem fortes laços com o Norte de Minas Gerais. Jota Neris, autor de 19 obras literárias, entre coletâneas e publicações independentes, vai bater um papo ao vivo pelo Instagram da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (@bibliotecaestadualmg) sobre sua trajetória na literatura, os desafios da carreira de escritor e as inspirações na vida de quem se dedica ao universo da Literatura. Com mediação de Eliani Gladyr, a transmissão acontece na sexta-feira (27/8), às 15h.

O autor, que se inspira em cenas do cotidiano para compor seus trabalhos, iniciou sua trajetória literária ainda criança. Para ele, escrever é uma instância da via que evoca diferentes sensações. “Literatura mexe com sentimentos, emoção, pensamento. Sempre gostei muito de livros, filmes, históricas épicas. Sempre tive um contato muito bom com a literatura e escrita de uma forma geral, desde menino já comecei a fazer meus rabiscos e, de lá pra cá, não parei mais”, conta.

Membro do Coletivo dos Poetas e Escritores do Vale do Jequitinhonha, projeto que evidencia o trabalho de escritores já conhecidos e de novos talentos, Jota Neris acredita que, por meio do projeto Novos Talentos, o público tem a oportunidade de se aproximar dos autores. O escritor explica que a região de onde vem é um celeiro de artistas e que deve ter cada vez mais espaço no cenário da produção cultural mineira.

Acho esse projeto uma iniciativa muito boa, porque é uma forma de incentivar leitores, é um espaço que é dado também para o escritor e uma maneira de aproximar a gente do público. Participar desse bate-papo ajuda a diminuir as distâncias. Meu trabalho é voltado para o homem da roça, do sertão, então fico muito satisfeito com esse olhar cuidadoso da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais em valorizar a arte e a cultura que vêm do Vale do Jequitinhonha”, finaliza.

 

26 8 2021 minibiblio

Durante o bate-papo com o público, Neris também vai dar mais detalhes sobre seus próximos projetos literários, o que inclui a possível publicação de um romance que ele começou a escrever durante o período de pandemia.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais integra o Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Iniciativa vai contemplar 60 projetos em Minas Gerais

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), publica no Diário Oficial do Estado, na edição desta sexta-feira (24), um edital inédito no estado e pioneiro no Brasil para fomentar o setor turístico mineiro. A iniciativa está inclusa no Programa Reviva Turismo e está orçada em R$ 10 milhões.

O objetivo é realizar investimentos de marketing para divulgar e promover o potencial turístico de Minas Gerais, o aumento do número de visitantes ao estado e gerar, assim, mais empregos, renda e desenvolvimento socioeconômico.

O edital, que terá o período de inscrições entre 25 de outubro e 8 de novembro deste ano, prevê o investimento em 60 projetos, sendo 20 de apoio à comercialização (R$ 80 mil para cada) e outros 40 projetos de promoção (R$ 210 mil para cada).

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destaca que o Edital Reviva Turismo significa o fortalecimento das parcerias do setor privado na estruturação e promoção conjunta da marca Minas, como destino turístico, com o Governo do Estado.

“Minas Gerais é tendência, o estado vem registrando o dobro da média nacional em crescimento no turismo. Recentemente, nosso aeroporto internacional foi eleito o melhor do país, em pesquisa com o público consumidor; aqui estão os destinos mais acolhedores do mundo e uma das três vilas turísticas melhores do mundo para se visitar, o distrito de São Bartolomeu, em Ouro Preto, como indicado pelo Brasil para a Organização Mundial do Turismo. A cozinha mineira é celebrada mundo afora, como os prêmios que 40 dos nossos queijos receberam entre os 57 brasileiros selecionados, em recente concurso na França. Ou seja, Minas Gerais é hoje o principal destino turístico do Brasil, e esse edital vem para potencializar ainda mais essa posição, vai injetar dinheiro na economia do turismo, para o mercado, que efetivamente comercializa nossos destinos e produtos. A ideia é que esse investimento gere mais renda, mais empregos e retorne de forma exponencial para o estado e para o mercado, em movimentos cíclicos de retomada econômica”, destacou o secretário.

Comercialização e promoção de destinos
Dentre as ações de apoio à comercialização, a expectativa é sejam criadas ações como famtours; encontros de negócios; treinamentos e elaboração de roteiros turísticos em conjunto para operadores e agentes de viagens; além da criação, produção e divulgação online, seguindo a tendência de compra do turista.

Já dentre as ações de promoção de destinos e produtos turísticos as ações são: criação, produção e divulgação online de materiais digitais, conteúdos promocionais para redes sociais, sites ou blogs, press trips, ações de publicidade ou propaganda exclusivamente online; produção e aquisição de fotos e vídeos, de alta qualidade, para fins de promoção do destino ou produto turístico.

Os proponentes deverão ser organizações sociais que trabalham com turismo e possuam produtos turísticos já estruturados. Todos os projetos devem atuar com produtos turísticos mineiros com foco no turismo cultural, turismo de natureza, turismo de aventura, turismo gastronômico, turismo rural, turismo de negócios e eventos e cicloturismo.

Capacitação
Com o objetivo de preparar o mercado para a participação no edital, a Secult realizará, nos dias 29 e 30 de setembro, dentro da Semana do Turismo, um webinário internacional, com a presença de referências internacionais para discutir as tendências do mercado, tanto para apoio à comercialização como para promoção de destinos. Também está prevista uma live preparatória para tirar dúvidas dos interessados.

Reviva Turismo
Criado em março deste ano, o Reviva Turismo possui duas metas principais: garantir 100 mil empregos no ramo de turismo até o fim de 2022 e tornar Minas Gerais em um dos três principais destinos do Brasil. Esse segundo objetivo já foi alcançando apenas dois meses após a criação da iniciativa, conforme dados do IBGE.

O Reviva Turismo é baseado em quatro eixos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais. O programa foi desenhado conforme as múltiplas potencialidades turísticas do estado – paisagens naturais e urbanas exuberantes; a singular cozinha mineira; concentração de patrimônios históricos, culturais e da humanidade; complexo de águas e estâncias hidrominerais e toda a mineiridade representada pelo povo acolhedor.

Acesse o Edital e seus anexos AQUI.

 

24 9 2021 minieditalreviva

A região do Triângulo Mineiro é destino da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) nesta semana. Nesta quarta-feira (25/8), a equipe da pasta participou de uma agenda intensa de atividades junto à comunidade e a gestores locais em Uberaba.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, o subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu, e o presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Rodrigo Reis, além de outros integrantes da equipe técnica da Secult, participaram de vários diálogos com foco no estímulo ao turismo e à cultura e a abordagem desses dois setores como vetores de desenvolvimento da economia e para a geração de emprego e renda.

No encontro com a prefeita de Uberaba, Elisa Araújo; Cássio Facure, da Fundação Cultural de Uberaba; e Rui Gomes Nogueira Ramos, secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação do município, foram tratados temas como transformação urbana, infraestrutura, sinalização e paisagismo para o estímulo ao turismo e à cultura da cidade e a Secult, por sua vez ações, apresentou as ações do Plano Descentra Cultura e do Programa Reviva Turismo.

Como explicou o secretário Leônidas Oliveira, o Descentra Cultura inclui 30 projetos-macro que estão sendo desenvolvidos em todo o estado, visando à descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros. O principal ponto é o Projeto de Lei (PL 2.976/2021), já entregue em análise na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

“Para a Cultura e o Turismo no Estado, descentralizar significa ganhar o território para além da Região Metropolitana, mas junto com ela também, que hoje concentra, sobretudo na área da cultura, mais de 95% dos recursos. Para essa descentralização se efetivar, precisamos de políticas públicas que forneçam subsídios para os trabalhadores e trabalhadoras da cultura, para os gestores e o empresariado, permitindo que o interior do estado também seja contemplado com os recursos oriundos do governo de Minas. No PL Descentra Cultura, por exemplo, Propomos uma contrapartida que diminui à medida que o projeto e o recurso são descentralizados e ampliam sua capilaridade, chegando ao interior. Outro ponto fundamental com as mudanças será facilitar os repasses de recursos às comunidades populares e tradicionais, que têm mais dificuldade de acesso aos mecanismos de incentivo. Com isso, conseguiremos cumprir meta importante do Plano Estadual de Cultura que é a descentralização e o fomento em todos os 853 municípios de Minas Gerais, concretizando a municipalização da cultura”.

“Em Uberaba, queremos trazer incentivo à cultura e desenvolvimento econômico em torno do turismo em benefício da população e vimos o Estado, por meio da Secult, está com políticas que poderão nos apoiar muito. A Secult trouxe uma perspectiva de resultados e sua equipe se colocou à disposição para caminharmos juntos em capacitações e outras ações. Uberaba, como cidade-sede de macrorregião, se coloca com a responsabilidade de levar também esse trabalho da cultura e do turismo para nossa região”, disse a prefeita Elisa Araújo.

A tradição como patrimônio
O secretário Leônidas Oliveira e a equipe da Secult visitaram também a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), onde conheceram a 36ª Mostra do Museu do Zebu (MuZe) e o estúdio da ABCZ TV, canal inaugurado recentemente e que busca se tornar referência na transmissão de conteúdo sobre o gado zebu. Um dos temas discutidos foi o registro da criação do gado zebu como Patrimônio Cultural Imaterial.

Outro destaque foi a apresentação do projeto Geopark Uberaba, que prevê a ampliação do Museu do Zebu, além de projetos de Geossítios e Sítios Históricos e Culturais, entre outros. A Secult irá apoiar a iniciativa, importante para a valorização da memória e para o fomenta à cultura e ao turismo da região.

Jairo Furtado, presidente do Conselho Curador do MuZE e superintendente geral da ABCZ, destacou a importância do auxílio da Secult nestes projetos que. “Estamos muito honrados com a visita da Secult. Esses projetos que podemos desenvolver em conjunto, como a ampliação do Museu do Zebu e o Geopark Uberaba, que a gente acalenta há muitos anos, fortalecem e difundem as tradições presentes em Uberaba”.

Leônidas Oliveira enfatizou a relevância da atuação da ABCZ no cuidado e na valorização da história da cidade e da região. “A ABCZ tem ações de destaque na cultura, buscando o desenvolvimento econômico, do agronegócio, do zebu, que é tão característico e marcante para a própria terra no Triângulo Mineiro e importante para o país. Para além do Museu e do assessoramento contínuo que a ABCZ faz a seus associados, as grandes atividades, como o Natal no Parque, a Feira da Cozinha Mineira, a atenção da Associação com o território de Uberaba posiciona o município em outra vertente também, a turística. Isso coloca a cidade como polo importante e fundamental para o desenvolvimento do turismo regional, sobretudo o turismo de negócios, de agropecuária, mas, principalmente, o turismo rural, que desponta cada dia mais”, apontou o secretário.

A equipe da Secult conheceu, ainda, a Casa de Chico Xavier, com a presença de seu filho, Eurípedes, e do presidente da Fundação Cultural de Uberaba, Cássio Facury, onde discutiram possibilidades de apoio da Secretaria no sentido de valorização do patrimônio que ela conserva. A Casa do Arcebispo de Uberaba, Dom Paulo Mendes Peixoto, também foi visitada pela comitiva. Manutenção e restauro de patrimônio estiveram em pauta, uma vez que a imagem de Nossa Senhora da Abadia, padroeira de Uberaba, deverá ser restaurada pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). A Festa em louvor à Nossa Senhora da Abadia atrai muitos romeiros e é importante evento relacionado ao turismo religioso na região.

Cultura e turismo como desenvolvimento
Na programação em Uberaba, representantes da Secult também participaram como convidados especiais da reunião da Comissão Especial de Cultura da Câmara Municipal. Lá, o subsecretário de Cultura da pasta, Maurício Canguçu, apresentou o Plano Descentra Cultura, reforçando a importância da descentralização e municipalização dos recursos e ações de fomento. Já Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secult, apresentou o Gerais+Minas, que programa de interiorização das grades da Rede Minas e Rádio Inconfidência.

Empreendedores culturais da cidade participaram de capacitação promovida pelo superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Igor Arci, que abordou o Sistema Estadual de Cultura e como as artes, a cultura e a economia criativa podem ser importantes vetores de geração de emprego e renda.

A próxima parada da equipe da Secult é Araxá, nesta quinta-feira (26), onde será assinado acordo de cooperação com a Emater-MG para o desenvolvimento do turismo rural em Minas Gerais.

 

26 8 2021 miniuberaba2

 

Imagem: Asscom /Secult

Colaboração é assinada em cerimônia com presença do vice-governador, Paulo Brant, e do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira

A Empresa Mineira de Comunicação (EMC), por meio da Rede Minas, dá mais um salto para interiorizar sua programação e levá-la a mais municípios do estado e a outras regiões do país. Foi celebrado, na tarde desta quinta-feira (23/9), um acordo de cooperação entre a EMC, que é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e a TV Diversa, de Juiz de Fora.

O termo foi assinado pelo vice-governador Paulo Brant; pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira; pelo presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis; pelo procurador e provedor da Fundação Minas Gerais, Vicente Machado; e pelo Pe. Carlos Vieira Lima, presidente da Associação Propagadora Esdeva. A solenidade ocorreu no tradicional Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte.

A TV Diversa tem em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, seu centro de produção. Hoje a emissora é transmitida em 68 cidades, contemplando a região central, sul, Zona da Mata e Campo das Vertentes, em Minas Gerais. A programação também é exibida em Barra Mansa, no Rio de Janeiro, o que totaliza mais de oito milhões de telespectadores. Além disso, continua em processo de expansão em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, e na cidade fluminense de Volta Redonda.

“Essa parceria entre duas instituições que têm a ética e os valores da mineiridade como lema já tem dado frutos. Hoje a TV Diversa já retransmite cinco programas da Rede Mina, ampliando o alcance para todo o estado. Ao colaborarem para a produção conjunta de conteúdos, as duas emissoras juntas podem ir a mais municípios, e temos a perspectiva de investimentos do governo para chegar, inclusive, fora de Minas Gerais, levando nossa cultura, nossa arte, nosso modo de ser e, sobretudo, unidos”, destacou o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Para o vice-governador, Paulo Brant, “a programação das TVs tem muita qualidade em seu conteúdo e essa interface entre as duas emissoras é muito importante no sentido de disseminarmos a cultura mineira por todo o território de Minas Gerais”.

A TV Diversa já passa a retransmitir os programas Coletânea, Brasil das Gerais, Agenda, Meio de Campo e o Jornal Minas 1ª e 2ª Edição. “A parceira com a TV Diversa é materialização do início do processo de expansão do sinal da Rede Minas. Essa sinergia é um importante passo para a interiorização e municipalização de nossas ações. Em breve, outras iniciativas serão anunciadas para ampliar o sinal da emissora nas várias regiões do estado”, afirmou o presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis.

A parceira vai multiplicar a visibilidade da Rede Minas, possibilitando que a programação educativa, cultural, de informação, arte e entretenimento alcance mais locais de Minas Gerais e do Brasil. Atualmente, a emissora pública mineira já alcança todas as regiões do estado, além de ter conteúdos próprios transmitidos, também, na TV Brasil, TV Cultura, TVE Bahia, TV Guarapari, Canal Saúde e TV Justiça.

Gerais+Minas
A Rede Minas, que integra junto com a Rádio Inconfidência a Empresa Mineira de Comunicação, vinculada à Secult, já desenvolve o projeto Gerais+Minas. O objetivo é promover a municipalização das grades de programação da Rede Minas e da Rádio Inconfidência. Nesta primeira etapa, cerca de 300 municípios mineiros estão sendo visitados pelas equipes da emissora, que produzem programas e reportagens sobre a diversidade do território e do povo de Minas Gerais.

Com a parceria entre Rede Minas e TV Diversa esse horizonte se amplia, possibilitando a criação de coproduções entre as duas emissoras. “A meta é fazer com que os sotaques de Minas se reconheçam na maior emissora pública do estado”, disse Sérgio Rodrigo Reis.


O evento foi transmitido ao vivo pelo Youtube da Secult. Assista: https://www.youtube.com/watch?v=ESsA-G2ykwU

Programa do Governo Estadual oferece mais de 40 mil vagas gratuitas em toda Minas Gerais, com ajuda de custo para transporte e alimentação.

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, por meio do projeto Trilhas de Futuro,  abriu inscrições para cursos técnicos gratuitos em todo o estado, até o dia 30 de agosto. A Fundação de Arte de Ouro Preto foi uma das instituições aprovadas no credenciamento, para oferta do Curso Técnico em Conservação Restauro. O cadastro dos interessados deve ser feito no site www.trilhasdefuturo.mg.gov.br

O Programa Trilhas de Futuro tem como objetivo expandir a oferta gratuita da educação profissional em toda Minas Gerais, aproveitando-se da infraestrutura já existente e da expertise das instituições. Podem se inscrever para as vagas estudantes de escolas públicas e privadas matriculados no 2º e 3º anos do ensino médio ou em qualquer período da Educação de Jovens e Adultos (EJA) - Ensino Médio e também quem já concluiu essa etapa de ensino. 

Estão previstas, a princípio, 40 mil vagas, seguindo as prioridades estabelecidas do público-alvo e a listagem de cursos e localizações. Todos os alunos selecionados para participar, receberão uma ajuda de custo para vale-transporte e alimentação.

Sobre as inscrições
A inscrição no Projeto Trilhas de Futuro para os candidatos será realizada, exclusivamente, através de formulário eletrônico, disponível no site do projeto. Aqueles candidatos que não tiverem acesso aos recursos digitais para se inscreverem, podem procurar ajuda na escola estadual mais próxima em seu município.

Cada candidato pode indicar até três cursos de interesse, mas a matrícula só pode ser realizada em um curso. Só podem ser feitas inscrições para cursos e instituições listadas no Catálogo de Cursos, como a FAOP. A previsão é de que as aulas tenham início no mês de outubro. No momento da inscrição, é preciso fornecer informações como nome completo, data de nascimento, endereço, CPF, nome da mãe/pai ou responsável legal, entre outras, todas já disponibilizadas no site www.trilhasdefuturo.mg.gov.br.

Ordem de prioridade
Após as inscrições, a seleção para as matrículas será realizada de acordo com a disponibilidade de cursos, vagas nas instituições e nas localidade, e cursos prioritários indicados, respeitando os critérios elencados na seguinte ordem de prioridade:

I - Estudantes que estejam cursando o terceiro ano do ensino médio na rede pública estadual;
II - Estudantes que estejam cursando o segundo ano do ensino médio na rede pública estadual;
III - Estudantes que estejam cursando a Educação de Jovens e Adultos (EJA) - ensino médio na rede pública estadual;
IV - Estudantes que estejam cursando o 2º ou 3º ano do ensino médio na rede pública federal ou municipal;
V - Estudantes que estejam cursando a Educação de Jovens e Adultos (EJA) - ensino médio na rede pública federal ou municipal;
VI - Estudantes que estejam cursando o 2º ou 3º ano do ensino médio na rede particular;
VII - Estudantes que estejam cursando a Educação de Jovens e Adultos (EJA) - ensino médio na rede particular;
VIII - Egressos do ensino médio, oriundos de qualquer rede.

Sobre os alunos aprovados no último Processo Seletivo da FAOP
A Fundação de Arte de Ouro Preto, por meio da nossa Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, realizou, nas últimas semanas, o processo seletivo para ingresso no Curso Técnico em Conservação e Restauro. O Resultado Final já está disponível AQUI. Entretanto, com a aprovação do credenciamento dentre as instituições do Trilhas de Futuro, a realização da matrícula e início das aulas serão adiados momentaneamente, para que os interessados possam se inscrever e terem acesso aos benefícios do programa, ou seja, o curso gratuito e ajuda de custo para vale-transporte e alimentação.

Mais informações foram disponibilizadas por email aos aprovados no processo seletivo e, quaisquer dúvidas podem ser esclarecidas pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

25 8 2021 minifaop

Como parte integrante da programação da 15ª Primavera dos Museus, o Museu dos Militares Mineiros lança o Catálogo Virtual MMM, que reúne informações a respeito do acervo de objetos do espaço. O intuito da criação do Catálogo Virtual MMM é preservação do acervo em exposição do museu, bem como o conceito expográfico e curatorial, pensando em futuras mudanças que podem ocorrer no museu.

A publicação auxilia na divulgação do acervo em ambiente digital, viabilizando o acesso para diversos públicos que, com esse conteúdo, podem construir novas interpretações e pontes com as corporações militares de Minas Gerais.

O catálogo é resultado do Projeto de Vivência Profissional Supervisionada em Museologia B, realizado pela estudante Bruna Ferreira, do 8º período de Museologia da UFMG, e também estagiária do Museu dos Militares Mineiros. A disciplina é ministrada pela profª. dra. Letícia Julião e o trabalho foi orientado pela prof.ª. dra. Ana Cecília Rocha Veiga, entre os meses de junho a setembro de 2021.

Acesse AQUI o Catálogo Virtual MMM

Museu dos Militares Mineiros
Inaugurado em 19 de março de 2014, o Museu dos Militares Mineiros está instalado em um edifício datado do início do século XX, anteriormente ocupado pelo Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais. O edifício está localizado no cruzamento entre as ruas Aimorés e Rio Grande do Norte, em Belo Horizonte, e compõe o Conjunto Urbano Praça Tiradentes e Adjacências, tombado pela Prefeitura Municipal desde 1994.

O Museu tem como principal objetivo conservar e apresentar ao público a memória e a cultura das duas corporações militares do estado de Minas Gerais: o Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Militar.

O acervo da instituição é composto por itens das coleções pertencentes às duas corporações. O conjunto ilustra a história do Corpo de Bombeiros e da Polícia desde o século XVIII, com as primeiras atividades militares do estado, e bens de diferentes tipologias, como equipamentos de trabalho, vestuário, insígnias, instrumentos musicais, livros, documentos, fotografias etc.

Entre os itens atualmente em exposição no Museu estão: uniformes, patentes, equipamentos de combate a incêndio, medalhas e condecorações, armamentos e munições, instrumentos musicais, fotografias e documentos importantes sobre as corporações que retratam um pouco sobre a história do estado de Minas Gerais.

O Museu dos Militares Mineiros é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Museu dos Militares Mineiros

Endereço: Rua Aimorés, 698 – Funcionários – BH/MG. CEP: 30130-180

Contato: (31) 3058-1587 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museudosmilitaresmineiros/

Instagram: https://www.instagram.com/museudosmilitaresmineiros/

 

23 9 2021 minimuseudosmilitares

Antonio Pitanga é um dos atores que atuam nas obras dirigidas por cineastas negros que são exibidas na emissora pública mineira na atração dedicada à sétima arte

Filmes que retratam a história, o universo cultural, os estigmas sociais e o preconceito são retratados em cinco curtas produzidos por cineastas negros, na Rede Minas. O especial “Realizadores Negros”, da Faixa de Cinema, exibe obras que compartilham as memórias e perspectivas da população negra. As obras “Di cumê, trabalhar e rezar: cantos de trabalhos e pregões na quarentena”, de Fabinho Santinho, “O velho rei”, de Ceci Alves, “Pele de monstro”, de Barbara Maria, “Caixa d’água”, de Everlane Moraes, e “Outras”, de Ana Julia Travia, vão ser exibidas nesta sexta (27), às 23h.

Filme “Di cumê, trabalhar e rezar: cantos de trabalhos e pregões na quarentena”, do educador Fabinho Santinho, é uma grande obra musical. O diretor, garoto negro da periferia de Embu das Artes, em São Paulo, narra sua própria visão da pandemia por meio do canto dos trabalhadores urbanos e rezas de sua família. Já o curta “O velho rei”, da cineasta Ceci Alves, traz como protagonista o ator Antonio Pitanga, interpretando Climério. O personagem, com uma câmera sempre nas mãos, grava tudo o que está à sua volta a pedido da filha Cleonice, que mora fora do país. A figura paterna busca contar histórias que vêm através das memórias do passado e o encantamento com o presente, no qual encontra sua feliz liberdade na frente dos olhos da filha.

O documentário “Pele de monstro”, de Barbara Maria, faz uma analogia entre o racismo e os filmes de terror da década de 60. A obra traz depoimentos de estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora, que relatam como encaravam os estereótipos pelos quais eram tratados, revelando o universo perverso do preconceito. O curta “Caixa d'água: qui-lombo é esse?”, de Everlane Moraes, apresenta relatos de antigos moradores e acervos fotográficos de um quilombo sergipano que se mantém em meio à urbanização, além de mostrar as iniciativas da comunidade para preservar a cultura negra. Já o filme “Outras”, de Ana Julia Travia, mostra o cotidiano de famílias brasileiras inter-raciais, em geral com mães brancas e pais negros, e os traumas que foram submetidas as filhas vítimas do racismo.

A Faixa de Cinema especial “Realizadores negros” vai ao ar nesta sexta (27), às 23h, pela Rede Minas. A atração mostra os filmes “Di cumê, trabalhar e rezar: cantos de trabalhos e pregões na quarentena”, de Fabinho Santinho; “O velho rei”, de Ceci Alves; “Pele de monstro”, de Barbara Maria; “Caixa d'água: qui-lombo é esse?”, de Everlane Moraes; e “Outras”, de Ana Julia Travia. O público também pode conferir os curtas, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
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A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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25 8 2021 miniredeminas

Imagem: O velho rei © Pedro Semanovschi

Ação faz parte de acordo de cooperação técnica entre a Secult e a Emater-MG

Gestores estaduais e municipais ligados ao turismo de todo estado de Minas Gerais, além de técnicos, consultores e representantes do trade turístico participaram do Webinário “Turismo Rural - Oportunidades para desenvolvimento de produtos e roteiros turísticos”, promovido nesta quarta-feira (22/9) pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).  

A ação está prevista no Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre a Secult e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), assinado em agosto deste ano.

Com a organização do webinário, a proposta foi apresentar aos participantes as principais propostas do ACT para fomento ao turismo rural, de base comunitária, criativo e de experiência, além de valorizar a agricultura familiar e a geração de empregos e renda, no meio rural.

A superintendente de Marketing Turístico da Secult, Fernanda Fonseca, enfatizou que o DNA de Minas Gerais está no turismo rural e por isso a ação de capacitação é tão importante. Ela explicou que essa atividade turística busca agregar valor aos produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural das comunidades.

Fernanda ainda detalhou o Programa Reviva Turismo, focado na retomada para a atividade econômica do turismo em Minas. A superintende ainda destacou a importância da parceria com a Emater-MG. “É um esforço coletivo com os municípios, produtores e Emater, para estruturar um ‘católogo’ de produtos de turismo Rural. Precisamos nos posicionar, cada vez mais, como destino de turismo rural no Brasil”, afirmou.

A coordenadora Técnica Regional de Turismo Rural da Emater-MG, Claudete Maria Souza e Costa,  falou sobre as potencialidades mineiras para a atividade. Claudete também detalhou as estratégias conjuntas com a Secult para o desenvolvimento do turismo em áreas rurais.

“Temos que fazer diagnósticos locais, identificar os diversos produtores e produtos que podem ser associados ao turismo, desenvolver um plano estratégico, trabalhar as questões ambientais, sinalizações, qualificações dos diversos atores envolvidos, constituir uma rede de parceiros, além de várias outras ações para conseguir viabilizar os roteiros rurais”, explicou Claudete.

Acordo de cooperação
Além de capacitações, outras ações estão previstas no acordo de cooperação com a Emater. O objetivo do ACT é criar condições para o desenvolvimento do turismo rural no Estado, com capacitação também de agricultores familiares, no sentido de ampliar a geração de emprego e renda no meio rural.

Dentre as ações previstas estão a identificação de potencialidades regionais e o apoio à comercialização de produtos locais junto aos visitantes, além da elaboração de roteiros em segmentos específicos como turismo rural, de base comunitária, de experiência, de aventura e ecoturismo.

Confira a íntegra do Webinário “Turismo Rural - Oportunidades para desenvolvimento de produtos e roteiros turísticos” AQUI.

 

22 9 2021 miniwebnario

Lançados no último domingo, 22 de agosto, dentro da programação do Dia do Patrimônio Cultural 2021, estão disponíveis no site do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, a Exposição Iepha-MG 50 anos em 50 imagens e o Mapa afetivo de Belo Vale. O ano de 2021 é marco comemorativo do cinquentenário do Iepha e com isso, foi elaborada uma exposição de registros fotográficos que dialoga com a história institucional. 

As imagens, encontradas no expressivo acervo iconográfico do IEPHA, revelam fragmentos do trabalho cotidiano de 50 anos, constituindo um ensaio sobre “os saberes” e “os fazeres” que pautaram a caminhada plural do Instituto em favor da proteção, salvaguarda e promoção do patrimônio cultural mineiro até os nossos dias. O resultado representa um exercício de interpretação da cultura material do IEPHA e, principalmente,

uma oportunidade de celebrar a sua atuação como lugar de memória e de construção cinquentenária da história da preservação em Minas Gerais, integrando passado, presente e perspectivas de futuro.

Mapa Afetivo de Belo Vale
O patrimônio cultural do município de Belo Vale reúne histórias que agora podem ser conhecidas através de um “Mapa Afetivo”, realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Iepha-MG, em parceria com a Appa – Arte e Cultura e com o apoio da Prefeitura de Belo Vale. O projeto audiovisual coletou relatos de histórias para diversos lugares de memória da cidade de Belo

Vale. São registros das lembranças, experiências e relações sociais vivenciadas por seus moradores, em que se conectam com os bens culturais materiais e imateriais, no território do município, em áreas urbanas e rurais. Em seus emocionantes depoimentos, narram experiências vivenciadas e histórias surpreendentes sobre o município. 

As igrejas de Santana, da Boa Morte e a Matriz de São Gonçalo se juntam a outros patrimônios da cidade nesta imersão cultural, bem como a Cachoeira Boa Esperança, a Banda Santa Cecília, o Hotel Paraíso, o Complexo de Estação Ferroviária de Belo Vale, à Escola Municipal Maria da Conceição de Castro Soares, as Ruínas de Chacrinha dos Pretos e a Fazenda Boa Esperança.

Entre os relatos, as memórias afetivas sobre a Fazenda Boa Esperança, exemplo da arquitetura rural mineira do final do século 18, são contadas sob o olhar de Expedito Marques de Oliveira. Nascido e criado no local, ele relembra a sua trajetória na fazenda que é marcada por amor e dedicação. O Mapa Afetivo de Belo Vale está disponível gratuitamente para todas as pessoas e faz parte de uma série de ações de promoção do patrimônio cultural desenvolvidas através da parceria entre IEPHA e APPA – Arte e Cultura.

Iepha-MG 50 anos
O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, Iepha-MG, que celebra em 2021 seu cinquentenário, é uma fundação vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo que atua no campo das políticas públicas de patrimônio cultural. Cabe ao Instituto pesquisar, proteger e promover os bens culturais de natureza material e imaterial de Minas Gerais, em parceria com os órgãos municipais e federal. O Iepha-MG, em sua trajetória, vem ampliando o diálogo junto aos coletivos de cultura e às comunidades locais fortalecendo a participação no reconhecimento do patrimônio cultural do Estado.  Na trajetória do Iepha-MG, dois pontos ainda merecem destaque. Primeiro, a busca por instrumentos de proteção que acompanhem a dinâmica da institucionalização desses “novos patrimônios”, com todas as especificidades acumuladas nos processos internos de discussão e nas próprias experiências de proteção. Segundo, a articulação com os grupos sociais no reconhecimento de suas práticas culturais relacionadas, tanto à imaterialidade, quanto à materialidade, ou seja, a busca da ligação destas dimensões em relação ao lugar, ao território da produção cultural.

Fazenda Boa Esperança

A Fazenda Boa Esperança é um exemplar da arquitetura rural mineira de finais do século XVIII que, segundo a tradição histórica, teria sido erguida por trabalhadores escravizados entre 1760 e 1822. Pertenceu a Romualdo Monteiro de Barros, figura mineira influente nos cenários político e econômico, conhecido como Barão de Paraopeba. A fazenda encabeçava um complexo sistema produtivo agrícola que chegou a abastecer, inclusive, a então capital Ouro Preto. 

A sede da Fazenda Boa Esperança foi construída sobre fundação de pedras, com estrutura de madeira e vedações em pau a pique. Remetendo ao modelo ibérico rural, que revela práticas sociais da época e o prestígio familiar, possui varanda entalada frontal, com um quarto de hóspedes com entrada independente à direita e, no lado oposto, uma capela com rica ornamentação. Internamente, a sede possui tabuado largo e forro de madeira em gamela. A capela, contrastando com a singeleza construtiva do ambiente familiar, ostenta retábulo com rico trabalho em talha dourada, com altar dedicado ao Senhor dos Passos, além de painéis com pinturas, nas paredes e no forro. Os trabalhos, de filiação ao Rococó, são atribuídos a João Nepomuceno, artista de relevo na história da arte mineira. Dentre outras estruturas, além do paiol de pedra, ainda há alicerces de pedras do que poderiam ter sido as senzalas e também ruínas de possíveis engenhos. O Iepha-MG, em parceria com a APPA – Arte e Cultura, desenvolve na Fazenda Boa Esperança ações de promoção, educação e visitação pública.

Serviço:
Exposição Iepha-MG 50 anos em 50 imagens e Mapa afetivo de Belo Vale/MG
Onde: www.iepha.mg.gov.br

25 8 2021 miniiepha

Imagem: Acervo Iepha-MG

Live com o escritor Márcio Meirelles Gouvêa Júnior será transmitida pelo Instagram na sexta-feira (24/9)

O pensamento filosófico de Agostinho de Hipona é o tema da edição de setembro do projeto Talentos Literários, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Na sexta-feira (24/9), a partir das 15h, o equipamento cultural promove uma live pelo Instagram (@bibliotecaestadualmg), com participação do escritor Márcio Meirelles Gouvêa Júnior, que vai conversar com o público a respeito de seu último trabalho: a versão traduzida de “As Confissões”, de Agostinho Hipona. A medição é de Eliani Gladyr.

A edição traduzida para o português das “Confissões de Agostinho de Hipona” é o resultado de dois anos de pesquisa, e de desenvolvimento da técnica tradutória, cuja teoria faz parte da introdução do livro. A tradução resultou em um grande poema, com feição não apenas salmódica, referente aos salmos bíblicos, mas também clássica, como os poemas latinos dos séculos 1 a.C. a 2 d.C.

De acordo com o escritor, Agostinho usou mais de 2500 referências bíblicas e clássicas para a elaboração dessa sua autobiografia, e cada uma dessas citações guarda o sentido literal, o contexto original, e, muitas vezes, a musicalidade. “Por isso, a proposta desta nova edição é encontrar e transcriar a poesia do texto agostiniano, de modo a fazer uma grande estrutura melódico-poética, em tudo diferente das edições anteriores em todas as línguas”, destaca Márcio.

Mesmo já tendo traduções para o português, a proposta do trabalho é apresentar apenas sua estrutura literária, sem nenhuma aproximação teológica. É o estudo específico da poesia do texto, não de sua literalidade ou de sua dimensão filosófica, mas a percepção e transmissão de toda sua musicalidade e potencialidade lírica.

Aurélio Agostinho de Hipona, mais conhecido como Santo Agostinho, teve papel importante nos estudos teológicos e filosóficos no início do Cristianismo. Suas obras tiveram grande influência no desenvolvimento da religião e da própria filosofia ocidental. Santo Agostinho também era bispo da cidade de Hipona, uma província romana localizada Argélia. Atualmente, a cidade é tem o nome de Annaba.

O projeto “Talentos Literários” é uma iniciativa da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais para dar mais espaço e divulgação a diferentes produções da literatura e das artes em geral. Sempre na última sexta-feira de cada mês, um escritor ou artista é convidado para conversar com o público a respeito de seu trabalho, em transmissões ao vivo pelo Instagram da Biblioteca Estadual.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é um equipamento cultural vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

 

22 9 2021 minibiblio

*Acessível em libras

Criada em 2020, a Rede de Gestores de Cultura e Turismo tem o objetivo de fortalecer as políticas culturais e de turismo em Minas Gerais. A rede propõe um trabalho conjunto, mas que seja específico e estratégico quando necessário, considerando as diferentes características socioculturais e turísticas de cada região de Minas Gerais. A proposta é que os gestores integrantes do movimento pensem, sempre, nas potencialidades regionais e em quais políticas públicas podem contribuir para o desenvolvimento das áreas.

A adesão ao movimento também está atrelada ao desenvolvimento local sustentável e à melhoria da qualidade de vida nas cidades. Os municípios devem planejar uma atuação conjunta em gastronomia, equipamentos culturais, valorização do patrimônio e em ações como mostras, festivais e festas populares, levando em conta o fortalecimento de aspectos culturais, criativos e econômicos.

Gestores municipais e regionais de cultura interessados em integrar a rede podem fazer o cadastro por meio do formulário disponível AQUI. Já os gestores de Turismo que ainda não têm acesso à Plataforma Integrada de Turismo da Secult devem fazer o cadastro por meio do envio de ofício do prefeito municipal com indicação do gestor para o endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Clique

e confira a relação de municípios que já aderiram à Rede de Gestores de Cultura e Turismo

Medida vai proteger áreas, garantir as atividades turísticas e estimular geração de empregos e renda

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), anunciou, nesta quarta-feira (22/9), o início da instrução do processo administrativo de tombamento do Lago de Furnas e do Lago do Peixoto. O anúncio foi feito durante a 9ª reunião do Grupo de Trabalho de Furnas, promovida em Capitólio, que contou com a participação do governador Romeu Zema e do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. A medida vai proteger áreas, garantir as atividades turísticas e estimular geração de empregos e renda.

Em dezembro de 2020, a Assembleia Legislativa de Minas, por meio de emenda constitucional, acrescentou ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado o tombamento dos dois Lagos para fins de conservação.  Agora, o Iepha-MG irá instaurar o processo administrativo com os estudos necessários para a definição técnica das áreas e diretrizes de preservação.

A proposta aprovada pela Assembleia no ano passado, e adicionada à Constituição mineira, fixa limites mínimos para os níveis dos lagos de Furnas e Peixoto, utilizados como fonte de energia hidrelétrica. O intuito da proposta é “assegurar o uso múltiplo das águas para o desenvolvimento do turismo, da agricultura e da piscicultura, a par da geração de energia”. O limite do reservatório de Furnas ficou estabelecido em 762 metros acima do nível do mar, enquanto que em Peixoto é de 663 metros. O Governo de Minas apoia integralmente o estabelecimento deste limite mínimo. No entanto, o governo federal entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a norma.

O governador enfatizou que já foi a Brasília várias vezes para tratar do tema. “Este tombamento é um marco para Minas Gerais. Desde o início do meu governo assumi o compromisso de que a cota 762 seria respeitada. Infelizmente, recebemos a notícia de que o nível do lago foi reduzido. O problema é complexo, dentro do contexto do Brasil, que tem pecado, infelizmente, pela falta de planejamento. Vivemos um momento de escassez de chuvas e de consequente crise hídrica, que está se desdobrando para se tornar uma crise energética, um problema que deveria ter sido resolvido há 10, 15 anos”, afirmou.

Desenvolvimento sustentável do turismo e da economia
O lago de Furnas é a maior extensão de água do estado, com 1.440 km² - quatro vezes a Baía de Guanabara. Ele banha 39 municípios, formando lagos, cachoeiras, balneários e piscinas naturais. Para que atividades como navegação, turismo, piscicultura e produção agrícola possam ser desenvolvidas sem prejuízos pelos municípios, é necessário que se mantenha o nível do lago com o mínimo de 762 metros de profundidade.

“A abertura do processo de tombamento já significa proteção preliminar e administrativa do lago. É o primeiro passo para o tombamento integral pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, órgão responsável pela memória cultural material e imaterial do Estado. Com essa medida, balizada pela Constituição Federal do Brasil, os lagos se juntam aos bens de relevância para o estado, como Ouro Preto, Pampulha, Sabará e os mais de 4 mil bens tutelados pelo Iepha. A proteção administrativa é a garantia legal de que o Mar de Minas, suas paisagens, modos de uso e história devem ser protegidos e cuidados. Essa medida, somada à PEC 106, acredito que dificilmente poderá ser contestada em instâncias legais, visto que é dever do Estado de Minas Gerais, pela Constituição Federal do Brasil, inventariar, proteger e tombar seus bens”, afirmou o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

No evento, o presidente do Iepha assinou o termo de início da instrução do processo administrativo de tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto. “O tombamento administrativo de Furnas e Peixoto traz uma nova força para um tombamento constitucional que já havia sido estabelecido. Com isso, regularizamos o processo, iniciamos a construção de critérios, a delimitação de áreas, o entendimento maior de como essa paisagem cultural estrturada por volta da década de 1960 tem sido afetada pela redução dos níveis dos lagos. Com isso, o Iepha passa a ser um dos agentes prioritários na proteção dessa área, e na formulação de um entendimento de como aproveitar as águas de maneira mais sustentável, tanto para a produção de energia como para a vida, envolvendo processos econômicos e culturais”, ressaltou Felipe Pires.

Durante os estudos serão promovidos diálogos com outras instituições federais, municipais e estaduais e com a população no intuito de buscar informações que possam auxiliar na construção do documento. O dossiê de tombamento, que será coordenado pelo Iepha-MG, irá estabelecer perímetros e diretrizes de proteção, para permitir a preservação e o monitoramento da área dos lagos. Questões importantes devem ser levadas em consideração para elaboração das diretrizes de ocupação e fruição do local. São temas que estão relacionados às áreas mais demandadas pelo turismo no entorno dos lagos, a ocupação de bares, restaurantes e à paisagem natural na área.

Atualmente, Minas Gerais possui doze bens protegidos por tombamento por meio do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado.

O dossiê, assim que definido, será encaminhado ao Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais (Conep), para deliberação e prosseguimento das demais etapas.

A 9ª Reunião do GT de Furnas foi transmitida ao vivo pelo canal da Secult no Youtube. Assista AQUI.

GT em Prol dos Lagos de Furnas e Peixoto
Formado em dezembro de 2020, o Grupo de Trabalho (GT) em Prol dos Lagos de Furnas e Peixoto foi criado a partir da Resolução Conjunta Nº 18 entre as Secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), de Desenvolvimento Econômico (SEDE), e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). O GT destina-se a promover estudos referentes à manutenção, preservação e promoção do Lago de Furnas e do uso múltiplo de suas águas, para a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico e turístico de Minas Gerais.

O coletivo propõe a participação de representante de cada um dos seguintes órgãos do poder público: Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult); Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico (Sede); Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam); Secretaria de Estado de Governo (Segov); Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); Marinha do Brasil; Ministério do Turismo; Furnas Centrais Elétricas; Ministério do Desenvolvimento Regional; Ministério de Minas e Energia; e Universidade Federal de Alfenas (UFAL).

Da sociedade civil, o GT sugere que participem um representante de cada uma das seguintes entidades: Instâncias de Governança Regionais Lago de Furnas, Grutas e Mar de Minas, Nascentes das Gerais e Canastra, Montanhas Cafeeiras, Vale Verde e Quedas D’água e Caminhos das Gerais; Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago); Movimento Pró Furnas 762; Movimento Pró Peixoto 663 e Grupo Todos por Furnas.

O GT é coordenado por um representante da Secult e, em caso de sua ausência, pelo representante da Semad. O coordenador poderá convidar representantes de órgãos e entidades públicas e privadas, além de pesquisadores e especialistas, quando necessário, para subsidiar tecnicamente os trabalhos do grupo.

 

22 9 2021 minifurnasepeixoto

                                   

Com a proposta de tornar mais dinâmicas as análises de projetos culturais no Estado, haverá mudanças no fluxo de avaliação de projetos inscritos em editais de fomento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e no âmbito da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Copefic).

Todos os projetos inscritos na modalidade Incentivo Fiscal à Cultura passarão, inicialmente, por uma análise quanto à documentação, que será feita pela própria equipe técnica da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult.

A análise preliminar será feita pela equipe na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult para conferência da documentação e, ao ser encontrado algum erro ou pendência relativa à documentação enviada pelos proponentes dos projetos, será emitida pelo próprio sistema uma notificação de diligência ao e-mail cadastrado pelo proponente, solicitando os ajustes na documentação apresentada. O prazo para correção dos eventuais erros será de sete dias corridos, contados a partir da data do comunicado feito pela equipe. Cada projeto poderá ser diligenciado até duas vezes.

Processo
O objetivo é que nenhum projeto seja inabilitado por falta de documentação, evitando, assim o retrabalho dos produtores. O status de diligência foi inspirado no do Sistema Salicweb.

Segundo o superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Igor Arci, as mudanças serão essenciais para que as avaliações e validações de propostas sejam mais assertivas.

“Quando observamos os últimos resultados das análises da Copefic, percebemos que mais de 60% das propostas indeferidas foram justamente por falta ou incoerência de documentação. Essa mudança no fluxograma vai auxiliar muito no trabalho da Comissão, que não mais ficará responsável por validar, também, os documentos exigidos para inscrição em projetos. Essa reestruturação tornará o trabalho mais dinâmico para todos”, destaca Igor Arci.

Outra mudança importante ocorrerá diretamente na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura, que vai contar com campos obrigatórios separados por documentos para a inserção da documentação necessária. Na interface anterior havia um campo único para documentação obrigatória. Com essa alteração, a expectativa é que haja diminuição considerável na quantidade de projetos inabilitados por falta de documentação exigida na inscrição dos projetos.

As novidades entrarão em vigor após reunião colegiada da Copefic, agendada para o início de setembro. Todas as alterações foram apresentadas e explicadas ao público durante live realizada nesta terça-feira (24/8), com participação do diretor de Fomento da Secult, Luiz Gustavo Guimarães, e da diretora de Monitoramento e Prestação de Contas da Secretaria, Janaína Amaral. Acesse a íntegra da transmissão AQUI.

 

No próximo dia 27 de setembro de 2021, segunda-feira, o Museu Casa Guimarães Rosa realiza, em seu canal do Youtube, mais uma edição do Museu Convida, um programa de lives que traz sempre discussões a respeito da obra e do universo literário do escritor João Guimarães Rosa.

Ronaldo Alves, coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa, irá mediar a conversa com Willi de Carvalho e o bate-papo será sobre sua produção artística. A obra de Willi de Carvalho tem como tema central as festas populares (religiosas e profanas), catopés, caboclinhos, marujadas, reinado e congada. Também são presenças marcantes em seu trabalho os estandartes, peças fundamentais nas festas populares, e os espirais, representando a lembrança barroca das cidades históricas de Minas.

Willi de Carvalho nasceu em Montes Claros, vive e trabalha em Belo Horizonte. Participou de mais de 35 exposições individuais, e mais de 300 coletivas pelo Brasil e pelo mundo, dentre elas: “Willi de Carvalho Grandes Miniaturas”, “Brasil dos Gerais: Les Grandes miniatures de Willi de Carvalho” (Bélgica/ 2014) e “Grandes Maestros Del Arte Popular de Íbero-América” (México/ 2012). Atuou como cenógrafo, figurinista, maquiador e criador de adereços. Ganhou alguns prêmios em concursos nacionais de presépios em Ouro Preto e Curitiba. Possui obras em coleções particulares e espaços culturais por todo o Brasil, México, Bélgica e Suíça.

No ano de 2015, durante a 27ª Semana Rosiana, Willi de Carvalho realizou no Museu Casa Guimarães Rosa a exposição “Filigrana” que teve como inspiração a obra de Guimarães Rosa e o universo do sertão mineiro.

Serviço:
Museu Guimarães Rosa Convida Willi de Carvalho
Tema: “A arte de Willi de Carvalho”
Data: 27 de setembro de 2021 (segunda-feira)
Horário: 20h
Local: Canal do Youtube do Museu Casa Guimarães Rosa

Museu Casa Guimarães Rosa
Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG. CEP: 35780-000
Contato: (31) 3058-1587| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguimaraesrosa.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museuguimaraesrosa/?hl=pt-br

 

22 9 2021 miniguimaraes

São ofertadas 185 vagas na modalidade híbrida de ensino (remota e presencial) distribuídas em cursos de Artes Visuais, Dança, Música e Teatro

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, anuncia a abertura de inscrições para alguns de seus Cursos Regulares com início no segundo semestre de 2021, com aulas on-line pela plataforma CEFART VIRTUAL e atividades presenciais pontuais nas unidades do Cefart no Palácio das Artes e no Cefart Liberdade. Todo o processo seletivo será feito virtualmente e de forma gratuita, e as inscrições podem ser realizadas de 23 de agosto de 2021 (segunda-feira) até o dia 31 de agosto de 2021 (terça-feira). O calendário completo, os formulários de inscrição e os Editais referentes a cada área de atuação se encontram na página do Processo Seletivo 2021/2 no site da Fundação Clóvis Salgado.

Serão oferecidas 185 vagas no Processo Seletivo para o segundo semestre de 2021, distribuídas entre 8 cursos gratuitos das Escolas de Artes Visuais (Arte e Educação, Curadoria, Expografia e Assistente de Produção Cultural), Música (Regência de Bandas, Musicalização para Adultos) Dança (Preparatório Técnico em Dança) e Teatro (Laboratório de Investigação Cênica). As atividades serão ministradas na modalidade híbrida, com atividades presenciais pontuais, e tão logo os órgãos competentes sinalizem novas orientações para as instituições de ensino, as aulas serão gradativamente ampliadas em encontros presenciais com segurança.

A Gerente de Ensino do Cefart, Piedra Magnani, destaca que as vagas abertas neste processo seletivo estão concentradas em novos cursos livres criados no primeiro semestre de 2021. As atividades têm foco na atualização da formação dos estudantes e na diversificação dos públicos a serem atendidos pelo Cefart. “São 4 novos cursos regulares de menor duração. O curso Laboratório de Investigação Cênica abre espaço para que atores profissionais ampliem seus repertórios cênicos. Os cursos da Escola de Música trazem novas oportunidades para adultos ou idosos na iniciação musical, além de ampliar o conhecimento de regentes e maestros de bandas de todo o estado de Minas Gerais através de ferramentas teóricas e práticas para a condução e a gestão cultural de seus grupos musicais”, cita Magnani. “Há ainda o curso Preparatório Técnico em Dança, que foi criado a partir de uma lacuna entre a formação básica e técnica de bailarinos, permitindo a continuidade dos alunos na Escola de Dança e otimizando a preparação dos estudantes”, conclui.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o Processo Seletivo 2021/2 para os Cursos Regulares do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart. As atividades da Fundação Clóvis Salgado tem correalização da APPA – Arte e Cultura e patrocínio master da CemigAngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

24 8 2021 minicefart

Imagem: Paulo Lacerda

Peça para apreciação tátil, caderno em braille com descrição comentada e link para os conteúdos audiovisuais são desenvolvidos pelo
Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura e marcam o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

Desde a sua fundação, a Casa Fiat de Cultura possui um Programa Educativo que é peça fundamental no trabalho de valorização e expansão do conhecimento proporcionado a todos os públicos. Para cada ação educativa, conceitos e temáticas são desenvolvidas com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva e inclusiva, o imaginário dos visitantes. No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro, a grande novidade apresentada pelo Programa Educativo, por meio do seu Núcleo de Acessibilidade e Inclusão, é o lançamento do kit acessibilidade “Portinari para apreciação tátil e auditiva" para ampliar o acesso de pessoas deficientes à obra “Civilização Mineira” (1959), de Candido Portinari, maior painel do artista em Minas Gerais – em exposição permanente no hall de entrada da instituição. O kit será entregue a instituições educacionais e também ficará disponível para apreciação do público da Casa Fiat de Cultura.

O conteúdo do kit foi desenvolvido pelo Núcleo de Acessibilidade e Inclusão a partir de diálogos e vivências experimentais realizadas com o público deficiente. A obra de Candido Portinari foi reproduzida em relevo, em tamanho reduzido, para apreciação tátil, numa parceria com o Stellantis Design Center South America — centro de design da marca, responsável pela criação de carros do grupo automobilístico. Para a produção das peças em resina foi realizado o mapeamento digital da imagem e uma projeção da topografia da obra, sendo possível, assim, explorar as figuras, as formas e a volumetria representadas no painel.

A peça tátil será acompanhada por um caderno educativo, impresso em braille e texto ampliado, com a descrição comentada da obra, e um link para acesso aos conteúdos digitais: audiodescrição comentada da obra com tradução em Libras e legendas, versão sonora da obra para experimentação sinestésica e gráfico da versão sonora da obra para complementação visual da experimentação sinestésica. Também será disponibilizada uma playlist de vídeos selecionados no YouTube da Casa Fiat de Cultura com - tradução simultânea em Libras.

Segundo a coordenadora do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura, Clarita Gonzaga, o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão do Programa Educativo atua não apenas no sentido de desenvolver instrumentos e estratégias de acessibilidade, mas também na promoção de discussões sobre mediação e experiência estética acessíveis. “Elaboramos uma ferramenta de inclusão que fomenta a inserção e o desenvolvimento de temáticas relacionadas à arte, cultura e patrimônio. É mais que uma peça facilitadora para a pessoa deficiente, mas para todos os públicos. O que o olhar não capta, as mãos percebem”, ressalta.

O kit acessibilidade “Portinari para apreciação tátil e auditiva" é uma realização da Casa Fiat de Cultura com apoio do Stellantis Design Center South America e do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Gerdau, copatrocínio da Expresso Nepomuceno, da Sada, do Banco Fidis e do Mart Minas. O projeto tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e da Brembo.

O painel Civilização Mineira
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), “Civilização Mineira” (1959) é o maior painel de Candido Portinari em Minas Gerais, medindo 2,34 X 8,14 metros. Em exposição permanente, o painel retrata a mudança da capital mineira, da cidade de Ouro Preto para Belo Horizonte, em 12 de dezembro de 1897. Em meio à paisagem, a presença de Tiradentes e outras personalidades retoma outro marco da história do Estado: a Inconfidência Mineira (1789). Com técnica mista, têmpera e óleo, a obra é caracteristicamente modernista, sem abrir mão de fundamentos da pintura clássica. Portinari (1903 - 1962) é considerado um dos maiores artistas brasileiros do século XX, tanto por sua produção estética quanto pela atuação consciente nos âmbitos cultural e político.

A Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar as mais prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braille e atendimento em libras

Mais de 60 mostras de consagrados artistas brasileiros e internacionais já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 15 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico.

A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. Mais de 3 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 560 mil participaram de suas atividades educativas. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

21 9 2021 minicasafiat

Imagem: Tatiana Costa 

Mostra retrata as pessoas e as histórias do Vale do Jequitinhonha

O Centro de Arte Popular, no Circuito Liberdade, recebe a partir de 26 de agosto, a exposição “Desde o chão do Jequitinhonha”. A mostra reúne imagens e objetos do fotógrafo e colecionador Lori Figueiró, que retratam o Vale do Jequitinhonha e seu bem mais precioso: as pessoas e suas histórias. A exposição tem entrada gratuita e pode ser visitada até 7 de novembro, de terça a sexta, das 12h às 19h, e aos sábados e domingos, das 11h, às 17h, na Sala de Exposições Temporárias do CAP. A curadoria é de Rafael Perpétuo.

Fala-se muito na seca do Jequitinhonha, em sua ancestralidade que leva a conhecimentos imemoriais, da importância do rio para o desenvolvimento e sobrevivência da região. Além, é claro, de seu artesanato como o substrato de uma vivência dura, sem muitos recursos, mas de poética pura e simples.

O Vale, nas imagens apresentadas na exposição, é muito mais que isso: são as pessoas e suas histórias. Cada imagem não é somente a fotografia do retratado, é sua própria história, que Figueiró conta, dando nome às pessoas, aos povoados e às suas origens. Não há imagens em vão. O interesse do fotógrafo não é somente a visualidade de suas fotografias. Ele tem por intenção preservar a imagem das pessoas como a micro história do Vale do Jequitinhonha, a memória da região por meio da vida de cada um.

No conjunto das imagens que compõem a exposição é possível destacar a atração que Figueiró tem por retratar as mulheres do Vale. Símbolos da resistência, elas são as matriarcas e filhas que preservam as tradições da região, que sustentam as famílias enquanto os homens estão na lavoura ou na cidade grande; que levam o conhecimento aos mais novos e tentam, bravamente, perpetuar o fazer da arte popular local, seja nas cerâmicas, nos bordados, nas pinturas, enfim, em sua relação com o que têm à mão para produzir. As mulheres são personagens de suas próprias vidas e símbolos da preservação da memória coletiva.

As fotografias apresentadas são produzidas em composições finamente construídas por Lori Figueiró, onde o plano de fundo contrasta com as figuras em primeiro plano, quase sempre em uma postura ereta ou em labor. Através de cenas triviais, o fotógrafo capta, de forma exemplar, a grandeza das pessoas da região. Elas são a essência do Vale do Jequitinhonha. E a missão de vida de Lori é levá-las, desde o chão do Jequitinhonha, até os espectadores para que não se esqueçam nunca: o Jequitinhonha é vida.

Lori Figueiró nasceu em Diamantina e passou parte da vida trabalhando em uma distribuidora de bebidas, o que lhe valeu um conhecimento ímpar sobre o Vale do Jequitinhonha. O serviço ordinário de transportar bebidas, não derrubou um sentimento que parece entranhado na persona do artista, que percebia a cultura como um lastro importante de sua existência. Desde pequeno era ávido leitor, bibliófilo e "comedor de páginas" como diria Umberto Eco. Mas os livros não bastaram, Figueiró queria também poder fazer. E assim prosseguiu, após abandonar o ofício anterior e se dedicar à fotografia e à sua ONG, "Memorial do Vale", que hoje ajuda na permanência da memória dos artistas da região. Lori sonha, ainda, em um dia construir um museu.

A exposição temporária “Desde o chão do Jequitinhonha” conta com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e com patrocínio da CEMIG.

Centro de Arte Popular
Localizado nas adjacências da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Centro de Arte Popular exibe ao público a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. A instituição tem por objetivo divulgar a pluralidade e a diversidade cultural mineira, dinamizando a produção, o consumo e a fruição artística, além de atuar como poderoso agente de inclusão social.

Inaugurado em 19 de março de 2012, o CAP integra o Circuito Liberdade e seu acervo é composto por objetos confeccionados em madeira, cerâmica, tecido, fibras naturais, pedras, além de outros suportes e linguagens. A originalidade e a criatividade do artista popular mineiro estão ao alcance dos olhos dos visitantes, assim como o domínio do fazer artístico sobre as matérias-primas proporcionadas pela natureza.

Produzida de forma espontânea, sem determinação direta dos circuitos acadêmicos de transmissão de saberes e geralmente oriunda dos estratos populares da sociedade, a arte popular revela autonomia e capacidade de subversão em relação aos cânones ditados pelo saber erudito, a despeito do constante fluxo e das trocas que permeiam essas instâncias.

A instituição conta com um programa de ação educativa permanente e produz exposições temporárias, oficinas e eventos diversos relacionados às diversas expressões da arte criadas pelo homem ao longo dos tempos no território que corresponde ao Estado de Minas Gerais.

O Centro de Arte Popular é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

Serviço:
Exposição Temporária “Desde o chão do Jequitinhonha”
Período expositivo: 26 de agosto a 7 de novembro de 2021
Local: Sala de exposições temporárias do CAP
Horário: terça a sexta, das 12h às 19h; sábados e domingos, das 11h, às 17h
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes - BH/MG
Entrada gratuita
Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCFQdK9LRHApuhDfTYtENLwg

 

23 8 2021 MINICAP

Secretário Leônidas Oliveira encontrou-se, neste sábado (18/9), com prefeitos e secretários de Cultura e Turismo em Poços de Caldas; Agenda de eventos envolveu também as cidades de Cambuquira, Caxambu e Monte Verde

Na cidade de Poços de Caldas, neste sábado (18/9), reuniões executivas com prefeitos, secretários de Cultura e Turismo do Sul de Minas, com trabalhadores e trabalhadoras da Cultura, com o trade turístico da região e representantes do Circuito Turístico Caminhos Gerais marcaram o último dia da agenda intensa no Sul do estado com o projeto “Secult no Município”. Na programação, foram apresentados os programas Reviva Turismo e Descentra Cultura, criados e desenvolvidos pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, ao lado de sua equipe, destacou as principais ações da Secult para o crescimento das atividades turísticas em todo o estado, além de abordar as estratégias de municipalização de recursos da cultura, para ampliar a capilaridade dos incentivos, alcançando todo o território mineiro.

“Para nós, do Sistema Estadual de Cultura e Turismo, este é o momento de conhecer de perto e estar próximo das pessoas e da realidade local. No turismo, quando vamos construir e promover um projeto estratégico de marketing, se a equipe está imersa no destino, muito melhor fica a promoção. E na cultura, quando estamos próximos dos artistas, conhecendo as tradições, as festas locais, isso enriquece muito a elaboração das políticas públicas para as áreas, para maior acerto delas junto às comunidades. O ‘Secult no Município’ também não deixa de ser o momento de nos reencontrarmos com nossas raízes e reforçar nossa vontade de trabalhar”, comentou Leônidas Oliveira.

Reviva Turismo

Para Leônidas Oliveira, o interior de Minas Gerais “é a bola da vez”. “A nossa campanha Minas para Minas mostrou isso, uma redescoberta dos mineiros dentro do próprio estado de Minas Gerais. E a fase Minas para o Brasil, que iniciamos há dois meses, é sucesso absoluto com a atração de turistas de todo o país, tanto é que estamos crescendo hoje, segundo dados do IBGE, 10% acima da média nacional no volume de atividades turísticas. Com o Reviva Turismo, tínhamos a meta de estar entre os três principais destinos do país e, apenas em dois meses, conseguimos chegar em primeiro lugar, batendo todas as praias e outros destinos conhecidos”, destacou o secretário.

Na agenda do Sul de Minas, inclusive, foram anunciados mais R$ 25 milhões em investimentos do Reviva Turismo, em diferentes ações estratégicas, para gerar 100 mil empregos no setor do Turismo até 2022. O montante será destinado à elaboração de edital de promoção e marketing, que deverá disponibilizar R$ 10 milhões a 60 projetos em apoio à comercialização e à promoção de destinos e produtos turísticos mineiros; além de outros R$ 5 milhões a projetos ligados à competitividade no mercado de turismo, com iniciativas ligadas à comercialização, ao destino inteligente, diagnósticos e planos de marketing e apoio à participação em feiras e eventos do trade, entre outras.

O Reviva Turismo se baseia em quatro eixos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais, e foi desenhado de acordo com as múltiplas potencialidades turísticas do estado – paisagens naturais e urbanas exuberantes; a singular cozinha mineira; concentração de patrimônios históricos, culturais e da humanidade; complexo de águas e estâncias hidrominerais e toda a mineiridade representada pelo povo acolhedor. A estruturação do programa se deu em consonância com o plano Minas Consciente e com as tendências mundiais para o Turismo no atual cenário, que envolvem a busca por atividades ao ar livre e turismo de natureza, de aventura, rural, cultural e de experiências.

Descentra Cultura

Já no setor cultural, os esforços da Secult concentram-se no Plano Descentra Cultura Minas Gerais, cujo objetivo é democratizar o acesso aos bens e serviços da cadeia produtiva da cultura, com 30 projetos voltados a todo o estado.

O principal ponto é o Projeto de Lei (PL 2.976/2021),  que propõe mudanças estruturais na Lei Lei Nº 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva. “O Descentra Cultura tem um olhar descentralizador no que diz respeito aos mecanismos de financiamento à cultura em Minas Gerais. Nossa proposta é tornar o acesso a esses instrumentos cada vez mais democrático e possibilitar que as políticas públicas para o fomento cultural se estendam a todo o território mineiro, diminuindo as contrapartidas e pontuando projetos no interior do estado, além de diminuir as imensas diferenças que concentram 95% dos recursos na região metropolitana de BH, para atendimento mais justo e igualitário aos 853 municípios de Minas Gerais”, enfatizou Leônidas Oliveira.

Entre as outras ações previstas no Plano Descentra Cultura Minas Gerais estão a formação e capacitação em projetos culturais ofertados aos municípios; a implantação de um observatório para gerar indicadores, priorizando o monitoramento do emprego e renda na Cultura e seus consequentes impactos no PIB mineiro; o estímulo à estruturação dos sistemas de cultura dos municípios; e a proposição de marcos legais para integrar o estado, especialmente quanto à revisão de leis e normativas de fomento, garantindo mais possibilidades de trabalho aos profissionais da cultura.

Agenda em Poços de Caldas

Também participaram de toda a pauta na cidade o secretário adjunto de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bernardo Silviano Brandão, a subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, o presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Rodrigo Reis, o superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Igor Arci, e o deputado estadual Mauro Tramonte. Como representantes do município, estiveram presentes o prefeito, Sérgio Azevedo; o vice-prefeito, Júlio César de Freitas; o secretário municipal de Turismo, Ricardo Oliveira; e o secretário municipal de Cultura, Gustavo Dutra.

“A Secult traz mais boas notícias para Poços de Caldas, vindo aonde o povo está. Primeiro foi a inauguração do Programa Gerais+Minas em nossa cidade, com esta ação fundamental para a visibilidade das localidades e destinos de Minas promovida pela Empresa Mineira de Comunicação. Essa união e o trabalho coletivo é que farão as coisas acontecerem, é um momento muito favorável tanto para a cultura como para o turismo em nosso estado”, afirmou o prefeito Sérgio Azevedo.

O deputado estadual Mauro Tramonte, que é natural de Poços de Caldas, falou sobre a atuação da Comissão Extraordinária de Turismo e Gastronomia da ALMG e da importância da atividade turística. “Defendemos que esta Comissão se torne permanente. A boa relação que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais tem com a Secult só tem trazido bons frutos e com as ações coletivas conseguimos oferecer condições e segurança para que mais pessoas visitem e conheçam Minas Gerais”.

Pautas diversificadas

Nesta semana, no Sul de Minas, a Secult esteve ainda em outros três municípios. Na terça-feira (14/9), em Cambuquira, houve o repasse de recursos a dois conjuntos musicais da cidade: o Coral Cambuquira e a Banda de Música Doze de Maio. Os grupos foram contemplados com R$ 10 mil cada, via programa ICMS Patrimônio Cultural, iniciativa do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) de incentivo à preservação do patrimônio cultural do Estado.

Na quarta-feira (15/9), em Caxambu, foi anunciado o investimento de mais R$ 25 milhões do Programa Reviva Turismo para ações em todo o estado. Em Monte Verde, na sexta-feira (17/09), foi dado o pontapé inicial para a implantação da Rede Integrada de Proteção ao Turismo.

As agendas da Secult no Sul de minas podem ser conferidas no canal do Youtube da Secretaria: https://www.youtube.com/c/SecretariadeCulturaeTurismodeMinasGerais/featured

“Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz” vai promover diferentes segmentos da cultura e impulsionar a economia criativa do estado

As tradicionais feiras de livros estão de volta. Dessa vez, em formato reduzido e cumprindo os protocolos de distanciamento social, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais recebe a “Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz”. No sábado (28/8), das 9h às 18h, acontece a primeira edição gratuita e ao ar livre do evento, no Teatro de Arena da Biblioteca Estadual. O acesso ao espaço se dará pela Rua da Bahia.

Nessa primeira edição, que é realizada pela Da Terra Gestão Cultural e tem o apoio institucional da Biblioteca Estadual de Minas Gerais, do Circuito Liberdade e da Câmara Mineira do Livro, serão mais de 20 expositores, fazedores de arte, cultura e gastronomia. Durante o evento, também serão lançados títulos publicados pelo Grupo Editorial Caravana, como “Angie”, de Leonardo Costaneto, e “O rei dos imóveis”, de France Gripp. Outras publicações da editora também estarão disponíveis para comercialização. Acesse AQUI a relação completa dos livros.

A programação da mostra conta, ainda, com um café literário organizado pelo empório Arreda pra Cá, trazendo um pouco do que há de melhor na Cozinha Mineira. E haverá, também, atrações musicais com presença da DJ Fê Linz, que vai ambientar o espaço com ritmos característicos das décadas de 1960 a 1990.

A “Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz” foi idealizada para promover a diversidade cultural de nosso estado e, nos próximos meses, vai evidenciar diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura. As edições ocorrerão sempre aos sábados, até o mês de dezembro. A proposta é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no estado.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

Serviço
Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz
Data: 28/8 (sábado)
Horário: das 9h às 18h
Local: Teatro de Arena da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
Endereço: Entrada pela Rua da Bahia, sem nº.
Entrada gratuita

 

23 8 2021 minimostro

 
 
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