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Espetáculo narra anunciação e nascimento de Jesus no Palácio das Artes

 

Para encerrar a temporada 2016 dos seus Corpos Artísticos, a Fundação Clóvis Salgado preparou uma atração especial. Trata-se de Messias, coreografia baseada no oratório do compositor alemão Haendel, com libretos de Charles Jennens, que é uma rara oportunidade de assistir à Cia. de Dança Palácio das Artes, à Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais juntos, em uma mesma montagem. Para a criação da coreografia, foram escolhidas as duas primeiras partes da composição – a Anunciação e o Nascimento de Jesus. O espetáculo é também uma comemoração aos 45 anos da Cia. de Dança Palácio das Artes.

Messias, que tem direção musical e regência de Silvio Viegas, e concepção e direção cênica de Rui Moreira, combina a dança contemporânea com a beleza e atemporalidade da música de Haendel. Participam ainda da montagem os solistas convidados Rosana Lamosa (soprano), Carolina Faria (mezzosoprano), Anibal Mancini (tenor) e Lício Bruno (baixo).

A equipe técnica de Messias é composta por artistas que têm forte relação com a arte mineira. É o caso de Pedro Pederneiras, um dos fundadores do Grupo Corpo, responsável pela iluminação do espetáculo; a renomada arquiteta Jô Vasconcellos assina sua primeira cenografia; e Luana Jardim, estreia na composição de figurinos.

Considerando o final do ano como um período em que a humanidade está envolvida nas celebrações do Natal e do Ano Novo, a diretora de Produção Artística da FCS, Claudia Malta, aponta que a escolha desse oratório, de Haendel, foi natural. “Essa montagem abrange toda a potencialidade da Fundação Clóvis Salgado, evidenciando a expertise de seus Corpos Artísticos. Estamos oferecendo um espetáculo de dança contemporânea, com uma música belíssima, ao vivo, e abordando um tema que sensibiliza a todos”, revela.

Messias contemporâneo – No processo de elaboração da coreografia, Rui Moreira buscou inspiração no significado original de Messias. Segundo ele, a palavra tem origem hebraica e quer dizer ‘o ungido – aquele que se tornou sagrado e está mais perto do divino’. “Cristo, palavra de origem grega, tem o mesmo significado”, completa.

Retornar à origem etimológica de Messias permitiu que Rui se concentrasse em um conceito mais universal da obra, desvinculado de crenças religiosas específicas. O objetivo, segundo ele, é se aproximar mais da sociedade atual, com toda a sua diversidade e multiplicidade. “O termo ungido – aquele que promove a transformação e traz a esperança, pode ser aplicado em vários contextos, até mesmo se referindo ao Exu. Em sua mitologia, ele também é um ungido. Isso quer dizer que as interpretações da Bíblia podem ser encontradas em outros livros sagrados, é uma mensagem filosófica que transcende”, destaca Rui que aposta na pluralidade para compor o espetáculo, diluindo, assim, o aspecto dogmático.

Ao lado do assistente de direção, Renato Augusto, Rui Moreira roteirizou as 29 músicas. A partir da cronologia e do roteiro presentes no libreto, foram criadas as cenas. Para o diretor, o resultado deste processo é uma coreografia que se baseia em contrastes. “Como resultado, teremos essa música erudita, clássica e europeia e, em cena, vamos identificar algumas relações de gesto que não são tão habituais, que advém desse outro território, que é a dança”, explica.

Para o diretor coreográfico, a especialização dos bailarinos como interpretes criadores contribuiu muito para o resultado final do trabalho. “Muitas vezes, buscamos adjetivar a dança como clássica, folclórica ou contemporânea, mas ela é muito mais abrangente do que esses adjetivos. Quando falamos de dança contemporânea, falamos dessa possibilidade do EU estar presente, se colocando como protagonista. Então, a especialização que essa Cia de Dança conseguiu ao longo dos anos é algo único. E é muito bom ter profissionais com essa qualidade técnica para desenvolver espetáculos”, ressalta.

Para Cristiano Reis, regente da Cia. de Dança Palácio das Artes, durante todo o processo de construção do espetáculo, Rui Moreira foi muito generoso, abrindo espaço para que os bailarinos continuassem exercendo o papel de interpretes criadores. “Esse espetáculo despertou nos bailarinos a vontade de se reinventarem. Eles terão a oportunidade de provocar o diálogo entre o pensamento contemporâneo e a obra erudita. Isso só reforça a flexibilidade de atuação que é característica desse grupo”, comemora.

Já Rui Moreira aponta que o espetáculo despertou nele a esperança e a necessidade de recuperar a dimensão do humano. “Pensar em esperança renova a esperança”, celebra. 

O Renascer de Haendel – Haendel foi um dos principais compositores barrocos da Europa no século XVII. Iniciou sua carreira na Alemanha, mas se mudou para a Inglaterra onde se estabeleceu compondo óperas nos moldes italianos como Almira, Rodrigo e Agrippina.

Entretanto, com o passar dos anos, o modelo operístico caiu no ostracismo e Haendel se reinventou passando a compor muitos oratórios, belas peças que poderiam ser interpretadas fora da temporada de óperas com uma logística mais simples, sem figurinos ou cenários. “Messias vem desse momento, em que as óperas de Haendel não faziam tanto sucesso mais. Tanto é que o oratório estreia em um teatro menor, não nos principais de Londres”, explica o maestro Silvio Viegas.

Com o passar dos anos, a força da composição de Haendel tornou Messias uma das obras de maior destaque em todo o mundo, sendo o Hallelujah uma das peças mais famosas. A beleza da composição fez também com que o oratório inspirasse coreografias e balés. “Com esse novo elemento, a obra ganha outro significado, tornando-se mais interessante para o público. Isso faz com que a mensagem de Messias alcance novos lugares”, destaca o maestro.

Para a montagem da Fundação Clóvis Salgado, Silvio Viegas adaptou as duas primeiras partes da montagem – a Anunciação e o Nascimento de Jesus.  “Fizemos um trabalho de edição, buscando dar mais vivacidade e adequação para a dança”, explica.  

Para o maestro, a união presente na música de Haendel será visível no palco a partir da apresentação conjunta dos corpos artísticos. “Acho que essa apresentação é emblemática e expressa bem essa comunhão. A Orquestra é fundamental para a peça; o Coro é uma das estrelas, assim como os solistas; e a Cia de Dança encantará o público com a coreografia que vai ajudar a contar essa história. Particularmente, fico muito feliz que esse encontro esteja acontecendo desta forma, com os três corpos artísticos tendo a noção que são parte fundamental da estrutura da FCS”, conclui.

Figurinos e cenário – Para a figurinista Luana Jardim, a principal diretriz de criação das peças foi a concepção da mensagem de Messias. Sendo assim, uma das peculiaridades do figurino são os elementos que refletem a luz e que expressam o translúcido.

Já o cenário de Jô Vasconcellos é minimalista e possui dois planos, o primeiro em EVA preto será rasgado em formas horizontais irregulares. Já no segundo, será utilizado um plano branco, com rasgos regulares na vertical. A ideia, segundo a cenógrafa, é que esse cenário ilustre o momento de caminhos mais definidos.

 

 

O Corpos Artísticos

A Cia. de Dança Palácio das Artes é reconhecida como importante companhia do Brasil sendo referência para a história da dança em Minas Gerais. Foi institucionalizada pela Fundação Clóvis Salgado, pela fusão dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite. O Grupo desenvolve, atualmente, repertório de dança contemporânea, atuando também nas produções operísticas da Fundação. Tendo a cocriação e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção, a Cia desenvolve pesquisas quanto à diversidade do intérprete na cena artística contemporânea, estabelecendo frutífero diálogo entre tradição e inovação. Seu atual regente é Cristiano Reis. Em sua trajetória, já se apresentou em várias cidades de Minas, capitais do Brasil e países como Cuba, França, Itália, Palestina, Jordânia, Líbano e Portugal.

- Coral Lírico de Minas Gerais

Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Além das temporadas de ópera da Fundação Clóvis Salgado, participa das Séries Lírico ao Meio-Dia, Lírico em Concerto e Lírico Sacro. Em sua trajetória, o Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade.

- Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é uma das mais ativas orquestras do país, tendo sido declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em constante aprimoramento, cumpre o papel de difusora da música erudita, na diversidade de sua atuação em óperas, concertos e apresentações na capital e interior do Estado. Além dos Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, merece destaque o reconhecido programa Sinfônica Pop, que convida artistas da música popular brasileira para se apresentarem com a orquestra. Seu atual regente titular é o maestro Silvio Viegas, que foi antecedido por nomes como os de Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Solistas convidados

Rosana Lamosa (Soprano) - É reconhecida como uma das mais importantes sopranos brasileiras sendo artista frequente nos principais palcos do Brasil como protagonista em famosos títulos e estreias mundiais. São especialmente reconhecidas suas performances como Melisande, Mimi, Violetta, Marie, Gilda, Micaela e Lucy. Interpretou Cecy (Il Guarany) no Teatro São Carlos (Lisboa), Armide (Gluck) no Festival de Buxton e Gilda (Rigoletto) na Michigan Opera House. Apresentou-se também no Carnegie Hall e Concert Hall de Seoul. Recebeu o Prêmio APCA de melhor cantora, o Prêmio Carlos Gomes por sua carreira de destaque e a Ordem do Ipiranga por serviços prestados à arte e à cultura. Gravou "Canções de Amor" de C. Santoro (Quartz/Clássicos), Jupyra de F. Braga com a Osesp (BIS), as Bachianas Brasileiras nº5 (Villa–Lobos) com a Nashville Symphony Orchestra (Naxos), Canções de G. Mendes e a Missa de N. Sra. Conçeição do Pe. J.M. Nunes Garcia com a OSB (Biscoito Fino).

Carolina Faria (Mezzosoprano) - Reconhecida por seu timbre quente e escuro, expressividade e domínio cênico, tem construído uma carreira de serviços à arte e à educação brasileiras nos últimos doze anos. Possui vasto repertório em ópera, oratório, canção sinfônica, música de câmera e vanguarda. Ganham destaque suas interpretações como Herodias em Salomé, de Strauss; Baba the Turk em The Rake’s Progress, de Stravinsky; Hermia em A Midsummer Night’s Dream, de Britten; Gymnasiast em Lulu, de Berg; Corrado em Griselda, de Vivaldi; e Grimgerde em A Valquíria, de Wagner.  É professora de canto e publica o blog Boa Chance, canal de informação e formação de jovens artistas.  Bacharel em Canto pela UFRJ, prossegue em seu aperfeiçoamento sob a orientação do tenor Eduardo Álvares.

Anibal Mancini (Tenor) - É um tenor lírico leggero, conhecido pela agilidade de suas coloraturas, beleza de timbre, rico fraseado e interpretações precisas. Atualmente é membro do elenco estável do Theatro São Pedro de São Paulo. Dentre suas performances recentes destacam-se os concertos de gala no Theatro São Pedro de São Paulo nos quais interpretou "Cessa di più resistere" (conte Almaviva - Il Barbiere di Siviglia), "A te o cara" (Arturo - I Puritani), trechos de Die Zauberflöte, de Mozart (Tamino) e de La Belle Hélène de Offenbach e recital com canções de Puccini e Zandonai. Anibal foi um dos vencedores do 11º Concurso Maria Callas em 2011 e, em 2013, foi nomeado Revelação Lírica pelo Blog Ópera e Ballet. Estudou Canto na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro com Mirna Rubim e Carol McDavit.

Licio Bruno (Baixo/Barítono) – Vencedor doPrêmio Carlos Gomes 2004recebeu a Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes e a Medalha Cinquentenário das Forças Brasileiras Internacionais de Paz da ONU, pelos préstimos à cultura e música brasileiras. Com 10 primeiros prêmios em concursos nacionais e estrangeiros e mais de 70 personagens, é o único brasileiro a ter interpretado o Wotan da tetralogia wagneriana. Cantou na Europa, América Latina e Indonésia. Foi Membro e Artista convidado da Ópera Húngara (2001/2008). Professor e diretor cênico, é Bacharel pelo CBM-RJ (docente entre 2009/2014) com aperfeiçoamento pela Franz Liszt Academy of Music, Budapeste (1995-1998) e Mestre em Performance pela UNIRIO (2016). Em 2015 lançou o CD “Ê vida, ê voz! - Canções de Edmundo Villani-Côrtes” em duo com a pianista Cláudia Marques.

Equipe de criação

Silvio Viegas – Direção Musical e Regência - Silvio Viegas é Mestre em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Esteve à frente das orquestras: Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, por 8 anos; Sinfônica Brasileira; Sinfônica de Minas Gerais; Filarmônica do Amazonas; Orquestra Sinfônica de Roma e Orquestra da Arena de Verona (Itália); Sinfônica do Teatro Argentino de La Plata e Sinfônica do Sodre (Argentina), entre outras. É o regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Rui Moreira – Concepção e Direção Coreográfica - Bailarino, coreógrafo/intérprete criador e investigador de culturas, é original de São Paulo e está radicado em Belo Horizonte. Sua carreira é fortemente marcada pela participação no Grupo Corpo (MG), companhia que integrou durante 14 anos. A formação artística de Rui Moreira mescla a formação em danças acadêmicas (dança clássica e moderna) com o interesse por diversas manifestações populares de diversas culturas. Criou a Cia. SeráQuê? e a Rui Moreira Cia de Danças e desenvolve criações para outros elencos. Assinou coreografias para: Cia SeráQuê?, Cisne Negro Cia. de Dança, Balé Teatro Guaíra, Cia. de Dança do Amazonas, Cie. Azanie (França), São Paulo Cia. de Dança, e também para cinema, televisão e coletivos multi-artísticos.

Jô Vasconcellos – Formada pela Escola de Arquitetura da UFMG, possui curso de Especialização em Restauração e Conservação de Monumentos e Conjuntos Históricos - convênio Seplan-PR/Sphan/Fundep/UFMG. Participou de exposições no Brasil e exterior. Tem vários projetos e obras publicadas em livros e revistas nacionais e internacionais. Foi uma das fundadoras da revista Pampulha-arquitetura, design e meio ambiente e publicou vários livros sobre sua obra. Possui vasto acervo de projetos e obras. Assessora de arquitetura, urbanismo e paisagismo para o Circuito Cultural Praça da Liberdade. Arquiteta autora do projeto Estação da Cultura Presidente Itamar Franco/Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Autora do projeto do Museu da Cachaça, de Salinas, considerado um dos dez melhores museus mundiais pela revista Archdaily -Londres.

Luana Jardim – Formada em Design de Moda, um de seus trabalhos de grande destaque foi a coleção Specular, ainda durante a faculdade, no qual o minério de ferro foi utilizado como matéria-prima. Devido ao destaque dessa coleção, a estilista foi convidada a participar do Fashion Rio e apresentar suas criações, atraindo a atenção do público e da mídia. Buscando mais conhecimento, Luana se radicou em Londres onde fez cursos de figurino, styling e design de calçados. Em 2009, cursou uma pós-graduação em Milão, fortalecendo seu interesse por acessórios de luxo. Desde então, a estilista e empresária se dedica a sua própria marca, e assina projetos especiais de arte e figurino.  

Pedro Pederneiras –Engenheiro civil e um dos fundadores do Grupo Corpo, onde dançou, foi diretor da Escola de Dança e é o diretor técnico desde 1989. Trabalha como iluminador de espetáculos e consultor para construção e reformas de teatros. Dentre os inúmeros trabalhos de iluminação estão: Orlando, direção de Bia Lessa e A Idade da Ameixa, direção de Guilherme Leme (Prêmio Sinparc 2004). Destacam-se também Se Eu Pudesse Entrar na sua Vida e Tudo que se Torna Um, coreografias de Sônia Mota, da Cia de Dança do Palácio das Artes, sendo que esta recebeu o Prêmio Sinparc 2012. Iluminou as óperas A Menina das Nuvens, direção de William Pereira e Prêmio Carlos Gomes 2010; La Bohème, direção de Luiz Aguiar; Madame Butterfly, direção de Henrique Passini; Tosca, direção de Carla Camurati, Um Baile de Máscaras, direção de Fernando Bicudo e Romeu e Julieta, direção de Pablo Maritano.

 
 
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