Foi realizado na tarde desta quinta-feira (17/12), em formato virtual, o primeiro Fórum Circuito Liberdade, que teve como principal objetivo apresentar o novo formato da iniciativa e os pré-requisitos para as instituições que desejam fazer parte do complexo cultural e turístico.
Entre as perspectivas para 2021 discutidas no Fórum, estão a integração de novos espaços e instituições ao Circuito, funcionamento efetivo dos comitês temáticos da gestão, formatação de novas rotas turísticas, promoção de ações em rede, incremento da programação conjunta, capacitação do trade turístico, pitching entre equipamentos e o programa Minas Recebe, além de ações de apoio à comercialização dos roteiros.
Desde 30 de outubro a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) passou a ser gestora do Circuito Liberdade, com a publicação de Decreto do Governo de Minas que também prevê a ampliação do Circuito para além do entorno da Praça da Liberdade, abrangendo espaços culturais presentes na área definida pelo projeto original de 1895 da cidade de Belo Horizonte, delimitada pela Avenida do Contorno.
De acordo com a superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, Milena Pedrosa, esse é um momento importante para o turismo e a cultura de Minas Gerais, pois, com a ampliação do Circuito, em dimensão e número de participantes, as áreas poderão ser trabalhadas de maneira mais fluida. “O poder público e as cadeias produtivas dos dois setores irão atuar juntos para, juntos, construirmos um Circuito mais eficiente, com criação de novos públicos e geração de negócios para todos os envolvidos”, ressalta. Vale dizer que, em 2019, cerca de 2,5 milhões de pessoas visitaram o Circuito Liberdade.
O evento também contou com palestra da diretora científico-cultural do Espaço do Conhecimento da UFMG, professora Diomira Maria Cici Pinto Faria, que falou sobre a cultura e o turismo como vetores para o desenvolvimento.
O novo Circuito Liberdade tem, entre suas principais propostas, a de permitir a redescoberta da capital mineira a partir da Praça da Liberdade, expandindo limites nas diversas rotas turísticas que serão criadas. Essas rotas narrativas serão articuladas em rede, unindo cultura popular, cultura urbana, patrimônio, tradições e educação. O objetivo central é incrementar a experiência do visitante, estimulando a interatividade, transversalidade de temas, afetividade e o conhecimento.
Imagem: Lúcia Sebe